terça-feira, 24 de março de 2020

TOQUE DE RECOLHER

Esta imagem do Nitisch tocando o tambor na hora do "toque de recolher" ficou muito linda. Só espero, que se Deus quiser e com a nossa ajuda tudo isso passe depressa deixando muito aprendizado pra todos nós. Que essa onda de solidariedade e compaixão penetre, entre, e se instale realmente em nossos corações pra todo o sempre.
Amém.

Por estas e por todas as crianças que são a razão do nosso viver, sejamos mais responsáveis.

VAMOS FICAR EM CASA

Por favor continuem a nos ajudar.
Nossa escola está fechada, nossa Pousada sem hóspedes mas as contas continuam chegando. Como por exemplo, pagar nossos professores é uma questão de honra e responsabilidade social.

Prema Metta School

Toda ajuda é muito bem vinda.
Deposite em minha conta do

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domingo, 22 de março de 2020

FICAR EM CASA É A ORDEM

Nos quatro cantos do planeta todos em casa.


https://www.youtube.com/watch?v=csD7qR3oqlM
https://www.youtube.com/watch?v=INbZw9V3y_A
Pra sentir como tá a situação, até lá nos confins da Índia, em Bodhgaya, tem um tuc-tuc com alto falante informando a população sobre o vírus e anunciando a quarentena .
Foi proibido o tráfico de carros e motos. Só em caso de urgência podem transitar.
Toque de recolher a partir de 6 da tarde.
Mas nem só de notícias tristes a gente vive.
Enquanto isso, a natureza continua a se exibir linda e exuberante.







Por estas e por todas as crianças que são a razão do nosso viver, sejamos mais responsáveis.
VAMOS FICAR EM CASA

Por favor continuem  a nos ajudar.
Nossa escola está fechada, nossa Pousada sem hóspedes mas as contas continuam chegando. Como por exemplo, pagar nossos professores é uma questão de honra e responsabilidade social.

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sábado, 21 de março de 2020

NÃO DEIXANDO NOSSOS TIUKINHOS COM FOME

Muito orgulho da minha turma lá em Bodhgaya.
Como nossas crianças almoçam na escola e agora estão em casa de quarentena, o Anup e os professores resolveram ensacar lentinha e arroz que é a base do alimento do indiano e entregar pros tiukinhos em casa e na escola. Assim não vai faltar alimento pra ninguem nesse período.
Vamos entregar semanalmente até tudo voltar a normalidade.
E continuemos na medida do possível em casa.
Não dá pra brincar com este virus.
Eu que o diga!

TUDO PASSA!












Por favor continuem  a nos ajudar.
Nossa escola está fechada, nossa Pousada sem hóspedes mas as contas continuam chegando. Como por exemplo, pagar nossos professores é uma questão de honra e responsabilidade social.

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quarta-feira, 18 de março de 2020

CORONA VIRUS, EU TIVE.

Oi gente.
Quem me lê  sabe que não sou de fazer drama. Sou leve e gosto de ser assim. Acho que quanto mais drama a gente faz das coisas, mais acreditamos no drama e tudo piora.
O que estou escrevendo agora , até minha família só ficou sabendo hoje.
Por que?
Porque estava longe demais e não iria adiantar nada falar. Só iria dar uma preocupação desnecessária.
Nesta última viagem que fiz, saí do norte da Índia com uma temperatura de 2 graus e poucas horas depois cheguei no sul com a temperatura de 32 graus.
Isso me fez a princípio pensar que tinha pego uma baita gripe.
Cheguei no Ashram da Amma.
Cheguei no final da tarde de 28 de janeiro e no dia 01 de fevereiro senti que estava ficando gripada. No dia 1º mesmo fui ao Hospital do Ashram e pedi algum remédio pra cortar minha gripe, porque queria ficar bem e aproveitar os 12 dias que passaria lá.
Fui medicada com remédios normais pra gripe.
Dia 2 apesar dos remédios, ainda fiquei pior. Tossindo muito, nariz escorrendo e dor no peito.
Na madrugada de 2 pra 3/02, acordei as 3 da manhã já com muita dor no peito e muita dificuldade pra respirar. A dor era insuportável quando respirava.
Com um calor de 32 graus, sem roupa e com o ventilador de teto ligado, comecei a sentir frio. Muito frio. Comecei a tremer de frio. Achei esquisito, mas coloquei uma blusa. Primeiro um moletom, depois calça de moletom, meias  de lã, depois uma blusa de frio pesada que tava usando no frio do norte e fiquei espantada porque não tava suando. Echarpe de lá enrolada na cabeça. Continuava com frio.
Com muito esforço, esperei dar 5 e meia da manhã pra procurar ajuda no Hospital.
Eu devia estar com uma cara tão ruim, que as poucas pessoas que cruzei no caminho, se afastavam de mim. Pela cara, o mundo de agasalho e pela tosse que não passava.
Cheguei no Hospital e fui atendida por 1 médico e 2 enfermeiros. Eles não chegaram perto de mim.  O médico fez umas perguntas, juro que não me lembro muito bem dos detalhes porque tava muito mal.
O enfermeiro veio com um tubo, colocou uns dois vidros de medicamento e coloquei no nariz. Não sei quanto tempo fiquei lá. Acho que apaguei. Não totalmente, mas devo ter adormecido. Tava exausta.
O enfermeiro me acordou pra retirar o tubo e colocar mais remédio. De vez em quando abria os olhos e os 3 três estavam olhando pra mim. De longe. Em pé. 
Colocou o tubo de novo e a dor no peito deu um boa diminuída. Me lembro de perguntar o que ele colocou pra eu respirar, mas não me lembro o que ele respondeu.
Fiquei parte da manhã nesse hospital . Voltei pro meu quarto com um monte de remédios.
Acho que dormi o resto do dia.
Não me lembro se sai pra jantar. Almoçar sei que não fui.
Eu tinha comprado frutas e água no dia anterior e foi o que comi.
No outro dia voltei ao Hospital, me deram mais medicamento e respirei de novo no tubo mais medicamento. 
Quando voltei pro quarto, liguei pro meu agente em Delhi e disse que queria ir pra um hotel bom, com boa cama, água quente ( no Ashram era gelada) e alguem que pudesse me levar o que precisasse no quarto. 
Ele me arrumou um hotel e foi lá que pude ficar com mais conforto e repouso. Na ida pra este lugar no dia seguinte, tive que parar em uma farmácia pra comprar remédio pra conjuntivite. Meus dois olhos estavam em brasa.
Imagino que a minha imunidade deva ter baixado então a coisa ficou pior ainda.
Acho que 2 coisas ajudaram pra que eu me recuperasse. O atendimento médico super rápido, e o fato deu não ter ideia de que estava com o Corona 19.  Se soubesse talvez tivesse  apavorado.
Por hábito e intuição, desde a primeira vez que fui ao Hospital  além de lenço de papel, passei a andar com um saco plástico pra colocar meu lixo, álcool gel o tempo todo e uma echarpe de algodão enrolada no rosto e tapando a boca o tempo todo, pra não tossir em alguem eventualmente.
Estes cuidados eu sempre tenho quando estou doente, e lá o cuidado foi aumentado porque não queria que ninguem passasse o que eu tava passando.
Foi muito ruim, muita dor e tossi por muitos dias ainda.
Estou esperando a situação se acalmar um pouco pra poder fazer uma radio do pulmão, ir ao meu médico ver se ficou alguma sequela ou o que seja.
Não quero agora tomar lugar de quem tá precisando mais que eu.
Não contei muitos detalhes pra não ficar uma narrativa muito longa.
O estado onde eu estava, Kerala foi onde surgiram os primeiros casos na Índia . Felizmente é um estado rico e estão todos sendo tratados nos ótimos Hospitais de lá. 
Por que estou dizendo isso só agora?
Porque só agora, depois de tanta informação me dei conta do que tive e ao mesmo tempo da sorte que tive.

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