FELIZ DIA DAS CRIANÇAS TIUTIUKINHOS QUERIDOS!

Na Namíbia, a data de nascimento de uma criança é decidida, não no momento de sua chegada ao mundo, nem na concepção, mas muito antes: desde o dia em que a criança é pensada por sua mãe, na mente.
Quando uma mulher decide que vai ter um filho, ela se acomoda e descansa embaixo de uma árvore e fica até ouvir o canto da criança que quer nascer. E depois de ouvir a música dessa criança, ela volta ao homem que será o pai da criança para ensiná-lo a música. E então, quando fazem amor para projetar fisicamente a criança, cantam a canção da criança, para convidá-la.
Quando a mãe está grávida, ela ensina o canto dessa criança às parteiras e mulheres mais velhas da vila. Assim, quando a criança nasce, todas as pessoas ao seu redor cantam sua música. À medida que a criança cresce, os outros moradores aprendem sua música. Se a criança cai ou se machuca, ela sempre encontra alguém para buscá-la e cantar sua música.
Da mesma forma, se a criança faz algo maravilhoso, ou passa com êxito pelos ritos de passagem, as pessoas da vila cantam sua canção para homenageá-la.
Na tribo, há outra oportunidade em que os moradores cantam para a criança. Se, a qualquer momento de sua vida, a pessoa comete um crime ou ato social aberrante, ela é chamada ao centro da vila e as pessoas da comunidade formam um círculo ao seu redor. Aí, elas cantam sua música.
Para a tribo, a correção do comportamento anti-social não passa pelo castigo, mas pelo amor e pela lembrança da identidade. Quando você reconhece sua própria música, não quer ou precisa fazer nada que possa prejudicar os outros.
E da mesma maneira, em todos as passagens da vidas. No casamento, as músicas são cantadas juntas. E quando você vai ficando velho, deitado em sua cama, pronto para morrer, todos os moradores conhecem sua música e cantam, pela última vez, sua música.
Via Robby Bellastoria, Descubra a África e Caroline Barrionuevo
#felizdiadascrianças

Copiei do Facebook do Ricardo Amorim 

 

 

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CUIDA DO MEU CORAÇÃO, DA MINHA VIDA, DO MEU DESTINO, CUIDA DE MIM...

 Quando eu tinha 11 anos de idade, uma querida amiga da minha mãe me deu essa pequena imagem de 

 Nossa Senhora Aparecida

Desde então não me lembro de ter ficado longe dela nenhum dia. Mesmo que seja uma viagem de uma semana levo ela garrada em mim. Ou melhor, eu garrada nela.

Olhe o estado em que ela se encontra. O que eu já abraçei com ela, o tanto que a cabeça já insistiu em se separar do corpo tal como ela foi encontrada... É muito remendo ao longo destes 61 anos de convívio diário.

É muito abraço e muito aperto de todas as formas. Seja agradecendo, seja pedindo conforto, seja no desespero de pedir ajuda. E ela nunca me abandonou.

Nunca!

Obrigada minha mãe querida por ser minha amiga e nunca me abandonar.

 Amo essa música. Ela diz tudo.

 

Nossa Senhora

Roberto Carlos
 

Cubra-me com seu manto de amor
Guarda-me na paz desse olhar
Cura-me as feridas e a dor me faz suportar
Que as pedras do meu caminho
Meus pés suportem pisar
Mesmo ferido de espinhos me ajude a passar
Se ficaram mágoas em mim
Mãe tira do meu coração
E aqueles que eu fiz sofrer peço perdão
Se eu curvar meu corpo na dor
Me alivia o peso da cruz
Interceda por mim minha mãe junto a Jesus

Nossa Senhora me dê a mão
Cuida do meu coração
Da minha vida, do meu destino
Nossa Senhora me dê a mão
Cuida do meu coração
Da minha vida, do meu destino
Do meu caminho
Cuida de mim

Sempre que o meu pranto rolar
Ponha sobre mim suas mãos
Aumenta minha fé e acalma o meu coração
Grande é a procissão a pedir
A misericórdia o perdão
A cura do corpo e pra alma a salvação
Pobres pecadores oh mãe
Tão necessitados de vós
Santa Mãe de Deus tem piedade de nós
De joelhos aos vossos pés
Estendei a nós vossas mãos
Rogai por todos nós vossos filhos meus irmãos

Nossa Senhora me dê a mão
Cuida do meu coração
Da minha vida, do meu destino
Nossa Senhora me dê a mão
Cuida do meu coração
Da minha vida, do meu destino
Do meu caminho
Cuida de mim

Nossa Senhora me dê a mão
Cuida do meu coração
Da minha vida, do meu destino
Nossa Senhora me dê a mão
Cuida do meu coração
Da minha vida, do meu destino
Do meu caminho
Cuida de mim

 

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MULHERES INDIANAS VISTAS PELOS OLHOS DO RAJA

Lembra do Raja, nosso ex-aluno que tô dando uma força pro talento dele?

Olha só. Recebi agora estas fotos. Ficaram muito lindas.

Estas mulheres estão carregando em suas cestas o combustível pra fazer fogo e cozinhar. Já mostrei aqui algumas vez todo o processo.

Elas picam  bem pequeninos os galhos secos do arroz e misturam bom bosta de vaca fazendo estas "pizzas". Deixam secar e tá pronto. Colocam em seus fogões de barro e cozinham.

O gás na Índia além de ser caro tem mais um problema. A concessão pra ter um botijão e começar a usar é absurdamente cara.

Nos vilarejos quase ninguem tem.

Dei um zoom nas imagens abaixo pra vocês sentirem bem as expressões destas mulheres.

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O QUE TENHO ASSISTIDO

 Séries e filmes que vi e recomendo...ou não

Pra começar, apaixonei apaixonadamente por 

Seção de Terapia na Gobloplay

Direção sem falha alguma do Selton Mello

Muito boa a série. Vi toda de uma enfiada.

Acho que cada pessoa se identifica ou simpatiza com cada paciente. 

E acaba sendo uma terapia por tabela.

O Zé Carlos Machado que faz o primeiro terapeuta é bom demais. E gostei mais dos pacientes dele do que os do Selton Mello que faz o segundo terapeuta. 

O caso é que o Selton é tão bom de serviço, que não tem paciente que supere ele. 

Todos os atores dão um banho de interpretação.

Não perca!

No Netflix vi ontem 

Professor Polvo

 Este é o tipo do título que jamais iria me interessar se o filme não fosse indicado pela Cora Rónai, como um dos melhores filmes que ela viu esse ano.

E é bom mesmo!

É lindo, apaixonante, uma história de amor, respeito, muito respeito, carinho, persistência, aprendizado, paciência.

Um documentário feito com uma fotografia maravilhosa.

Amo polvo e tô pensando seriamente em não comer mais...rs

Daqui a pouco não me sobra nada, porque pelos meus últimos exames, tenho que repor vitamina B12. Faltando proteina no sangue do povo aqui. Não gosto de peixe mas amo frutos dos mar.

E vendo esse documentário volto a pensar no tanto absurdo de coisa que vou morrer sem saber ou sem ver. Acho que vou começar a pensar em acreditar em reencarnação, assim não fico tão triste. Fica pra próxima...rs

O que não gostei

Bom dia, Verônica no Globoplay

 Não gosto nunca de dizer que é ruim. 

Digo sempre, eu não gostei.

Pra mim esta série é como se filandeses resolvessem fazer filme de farowest. 

Os atores seguram a onda porque são muito bons. Muito mesmo.

Mas o roteirista (s) parece ter assistido como eu, muitas séries, filmes e pegou um pedaço de cada e fez seu roteiro. Consegui ver direitinho muitas falas cenas e cenários de várias séries que já vi.

As delegacias de polícia do mundo não são iguais e muito menos iguais as mostradas nos filmes americanos. Roteiro mal costurado. Muito ruim . Pro meu gosto. Minha sobrinha amou e tá esperando a segunda temporada. Eu tô fora...rs

Tem mais dica que fica pra próxima. 

 

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LUTANDO PRA NÃO USAR UM LUTO ETERNO

 https://nationalgeographic.sapo.pt/historia/grandes-reportagens/1293-a-vida-das-viuvas

 Não sei dizer se aqui no Brasil as pessoas ainda usam o preto como luto quando morre alguem da família. 

Já foi normal este hábito há muitos anos atrás.

Em muitos países no luto se veste branco. Na Índia por exemplo.

A diferença entre eles e nós, é que aqui, se uma mulher perde o marido ela é rodeada pela família e pelo amigos que a cobre de carinho, atenção e amor, tentando amenizar a dor da perda.

Na Índia é o contrário. A mulher é tão zero à esquerda, que quando fica viúva vira um párea da sociedade. Um encosto, um ser visto como de mau agouro.

Este link que coloquei acima mostra bem isso. A reportagem é muito legal.

Coloquei algumas frases tiradas do link pra ilustrar o que quero mostrar pra você. 

No início do ano conheci Vrindavan, a cidade de Krishna e que virou uma espécie de cidade que acolhe mulheres viúvas. Lá elas podem ter uma vida de ajuda mútua. 

A luta atual de um grupo de mulheres é para poder voltar a usar as cores que elas tanto amam. Voltar a se misturar na multidão sem a "marca, o estigma" de serem viúvas. Como se a culpa fosse delas.

Perdem o marido e junto com ele perdem o resto. Apoio da família, casa onde moram e dependendo da ignorância do povo da região, até os filhos.

Ai meu Jesus!

Nós mulheres que estamos alguns passos à frente de tudo isso, precisamos lutar pra que isso mude.

Precisamos ajudar estas mulheres. Quanto mais informarmos a todo mundo, mais pessoas vão se solidarizar e se juntar pra que isso chegue ao fim algum dia.

 "Em algumas culturas, a viuvez significa exílio, vulnerabilidade e abuso. As mulheres enlutadas começam agora a lutar por um novo estatuto".

 "Não existe lei  em nenhum lugar do mundo que criminalize o ato de tratar uma viúva como se a sua vida nada valesse".

 

 "A sua família de nascimento pode não a acolher de volta, porque não a pode sustentar ou porque já não a vê como parte da família".

 "Vamos às reuniões comunitárias para explicar que a intimidação de uma nova viúva para a forçar a abdicar da sua propriedade é proibida".

 "Informaram-na que os filhos pertenciam aos familiares. Ordenaram-lhe que não tocasse nas colheitas da família, uma vez que já não lhe pertenciam".

Mulheres Croatas que sofrem o mesmo estigma.

 "É preciso energia para cantar durante três horas sem parar, para ficar acocorado no solo duro do templo, para andar rapidamente através de ruas enlameadas em busca da próxima refeição e de chá quente".

 “A verdadeira mudança tem de ser originada na sociedade que as produziu”, diz Laxmi Gautam. Laxmi abriga regularmente algumas viúvas que não conseguem encontrar alojamento e, quando lhe perguntei qual seria a forma mais correta de rotular essas mulheres, tornou-se óbvio que já ponderara a questão. “Mãe”, respondeu. “Se não é mãe, é filha, talvez irmã. Também é esposa. Só que o marido já não está vivo".

 "Uma viúva não deve vestir-se de cores ou embelezar-se porque isso seria impróprio para o novo papel de enlutada que durará para sempre".

 "ÍNDIA - Comunidades de viúvas nos templos das cidades atraem mulheres hindus do Nepal e do Bangladesh. A viúva bengali Bhakti Dashi, de 75 anos, viveu 25 anos na parte de trás de um templo no centro espiritual de Navadwip, em Bengala Ocidental. Juntamente com outras mulheres que saíram de casa ou foram afastadas pelas suas famílias, canta orações durante horas em troca de hospedagem e comida".

 "UGANDA - Christine Namatovu e o filho Andrew confortam-se na casa de família de onde os sogros de Christine a tentaram despejar quando o marido morreu. O despejo das viúvas é prática comum nesta região. Com a ajuda de advogados, Christine reivindicou".

 "Na Índia, rapar o cabelo a uma viúva foi em tempos uma prática comum, uma forma de mostrar o fim da sua feminilidade".

 

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