terça-feira, 25 de maio de 2021

Abra o armário e pegue por favor aquela pasta. Você sabe qual.

Há muitos anos eu trabalhei com um grande amigo que tinha uma fábrica de jóias. Foi uma época muito boa. Cheia de aprendizado. Fiquei muito sabidinha em matéria de pedras, ouro e afins. Eu dei muita sorte na vida por ter feito tantos trabalhos, cada um completamente diferente do outro. É muito legal porque, em cada trabalho que eu fiz, precisei apurar de acordo com a necessidade algum dos cinco sentidos. Neste ramo precisei ter olhos muito ativos, senso de tamanho, peso. Enfim, precisão é a palavra.
Me lembro que às vêzes tava contando e pesando pedras, pedrinhas miudinhas, fossem diamantes ou outra qualquer. Se caía alguma no chão em poucos segundos eu encontrava. Até hoje sou craque pra encontrar miudezas que caem no chão. Fiquei também boa em sentir um peso e dizer quantos gramas. Apurei mais ainda este sentido com a viajação sem fim. Sou capaz de falar peso de malas quase na pinta.
O causu que me lembrei pra te contar é um bom.
A gente trabalhava em um casarão antigo no centro da cidade, que infelizmente demoliram há pouco tempo. E ele foi dividido em dois escritórios. Metade era do meu amigo e a outra metade do pai dele, que trabalhava no mesmo ramo. Já contei alguns causus do livro dele aqui. Uma peça raríssima (veja os causus de Soter Pádua).
Essa família já tá na quarta geração no ramo de joias e pedras preciosas.
O meu amigo, rapaz novo, cheio de ideias e ideais, afoito como todos que estão no começo da vida, com pressa de alcançar seus objetivos, no começo de casamento, todas essas coisas que fazem a gente perder de vez em quando o prumo e ficar no maior aperto. De grana principalmente. E o pai dele, já mais na paz, na calma e na tranquilidade dos muitos anos já vividos, dos sábios, sempre era a vítima escolhida pra quebrar nosso galho. Resolver nosso problema do momento. O problema da sempre falta de grana.
Era um tal de "vai lá no papai e pede pra ele tanto emprestado, assine um recibo que depois eu pago". E lá ia eu. Saía de uma porta e entrava na outra.
No que eu entrava, parecia estar escrito na minha cara a causa da visita. Ele já me olhava e perguntava:
- Quanto?
Eu rindo dizia. Ele me dava a grana, eu mesma fazia o recibo e assinava; se fosse hoje não faria pra contribuir com o meio ambiente. Jogar papel fora é um pecado! Aí, chegava o momento que eu mais gostava. Ele me pedia solene apontando uma porta do armário:
- Iêda, abra e pegue por favor a pasta de "CANO".
Eu pegava a pasta e mais solenemente ainda, abria os ganchos de metal, furava com o furador o meu recibo, arquivava e recolocava a pasta no armário. Antes porém, só dava uma olhadinha pra ver se a pilha tinha crescido muito desde a minha última visita, conferindo os nomes dos amigos e rindo.
E ele ria comigo dizendo:
- Essa é a pasta que tem mais movimento neste escritório. 
 
Publicada em
19/01/2012 00:00
 
 
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segunda-feira, 24 de maio de 2021

E foi assim que eu escolhi o meu Deus no hinduismo

Eu sempre fui curiosa quanto a imagem de Ganesha. Por que aquela cara de elefante num corpo de criança?
E quando escutei a sua história me apaixonei. E ele passou a ser meu Deus dentro do hinduísmo. Ganesha é lindo, fôfo e cheio de amor pra dar.

Lá vai a história que eu ouvi. Porque tem outras versões.

Shiva e Parvati eram casados. Então um belo dia, Shiva saiu pra guerrear e conquistar territórios...e foi e nunca mais voltava. Parvati estava grávida quando ele se foi. E  nasceu Ganesha e Shiva  guerreando e conquistando.
Ganesha já tava ficando um homenzinho, quando um belo dia sua mãe foi se banhar e pediu a ele pra ficar na ante-sala da sala de banho e tomar conta pra não deixar ninguem entrar. Ganesha era apaixonado pela mãe e totalmente obediente.
Neste ínterim (até q que enfim consegui usar essa expressão...rs) chega Shiva de sua longa jornada.
Ele pergunta por Parmati e o garoto diz que ela está tomando banho. Mas Shiva foi entrando pra se encontrar com sua esposa. O garoto pula na sua frente e impede dizendo que naquele lugar de total intimidade ninguem podia entrar. Shiva fica irritado com a arrogância do garoto enfrentando logo ele, o grande Shiva. Mas o garoto fica relutante e não deixa que ele entre. Shiva fica furioso e luta com Ganesha. Na luta ele corta fora a cabeça do menino. Neste hora chegam empregados da família e ficam atordoados. Reconhecendo Shiva eles gritam com o pai:
- Você matou seu filho. Seu filho!
Aí é o pai que desorienta:
- Como pude matar meu próprio filho! Mas eu não sabia!
Quem mandou ficar anos fora de casa! ( eu falei! )
Então ele consulta seus sacerdotes, que dizem que tudo não está perdido. Se você encontrar uma outra cabeça de um ser vivo e recolocar no corpo do seu filho nós faremos com que ele retome a vida.
Shiva manda seus empregados saírem a procura de uma cabeça. Eles encontram elefantes no caminho e cortam a cabeça de um filhote e levam pro palácio. Ela é colocada em Ganesha e ele retorna à vida.
Ganesha era muito popular e muito querido em sua aldeia. Então, quando ele saía à rua e falava com as pessoas, as pessoas não o reconhecendo não falavam com ele e ele ficava muito triste.
Contou pro pai, que não entendia porque ninguem mais falava com ele, brincava com ele. O pai disse que é por conta de sua nova imagem, mas que daquele dia em diante as pessoas não só iriam falar com ele, mas iriam também endeusa-lo reverencia-lo. E fez com que o filho se tornasse um Deus.
E assim aconteceu.
Ganesha virou mais um Deus.

Shiva

Parvati

O casal

Ganesha

Pra quem se interessa por este assunto, vale a pena ler no link abaixo todos os simbolismos da imagem de Ganesha. Muito interessante!

 
 
Publicada em
25/07/2012 00:00

 

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domingo, 23 de maio de 2021

REGISTROS DA MINHA VIDINHA EM TEMPOS DE PANDEMIA

 

Sábado no sítio aglomerada só com a família e ainda assim cheios de cuidados.


Vovô babando e passando pro netinhos a paixão pela pescaria


Amo ver estes tiutiukinhos interagirem com qualquer animal que apareça pela frente. Minhoca virou bichinho de estimação. Pra mim não tem coisa melhor do que ver eles cumprimentando todos. Falam pras galinhas:

- Oi pessoal! ?Tudo bem?


E chupando cana!

Quando a cana se acaba voltam pra "rechupar" os bagaços que não foram sugados com o aproveitamento total,  devido a ânsia de pegar um novo, gordinho.

Muito lindo de ver.


E o prazer de exibir o peixão de 3 kilos pescado pelo vovô. 

Não tem preço!

 

Tomando fôlego pra soprar o dente de leão. Descobertas e prazeres que só a roça pode oferecer.

 


Na passarela o Chico.

E na cerquinha de proteção as cores da bandeira da Itália.



E a pataiada se reproduzindo na velocidade da luz.




Concentração total pra não perder a minhoca


Apelidei essa rampa de vão do MASP...rsrssrs....

 


E o Face me relembrou que há três anos o Anup veio ao Brasil nos visitar.

Saudade destes três aí.

Minha querida amiga Adelaíde e seu filhote Noã. Ela foi à Bodhgaya conhecer a nossa escola. 

Se apaixonou por ela e o Anup se apaixonou pela escola que ela trabalha em Caxias no Estado do Rio. 

Pobrezas diferentes mas no fundo sempre iguais.

 

E minha querida Nossa Senhora Aparecida que há meses não tem trégua. Tá difícil dar um dia de folga pra ela.


Esta semana também recebi de uma querida amiga que mora no Kibbutz Yad Mordechai,  onde morei em Israel, esta foto de uma manifestação pela trégua entre árabes e israelenses.

Árabes e judeus juntos.

Eles estão em um entrocamento pertinho do Kibbutz, que faz divisa, literalmente, com Gaza.

Mais uma prova de que a briga em sua quase totalidade é pelo poder, entre poderes. 


@mc.drumond

E adquiri este tamborete maravilhoso feito pelo sr Drumond

Amo tamboretes.

Acima o Instagram dele que faz milagre com a madeira. Veja que maravilha seus trabalhos. E ele aceita encomenda.

Trouxe pessoalmente meu tamborete junto com o filho Pablo, garramos numa prosa boa e assim que puder compro outro tamborete. Pensei em cada um pra cada tiukinho/sobrinho.

 

@vasossaturno

E o Pablo, uma gentileza só de rapaz me deu essa suculenta de presente, e pediu pra eu fazer uma pub da turma que faz os vasinhos em cimento.

Instagram aí acima.

Lindo! 

 

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sexta-feira, 21 de maio de 2021

Assistir tv faz parte do livro da vida

Quando pensei em escrever este post a idéia primeira era só compartilhar com você tudo que assisti durante anos da minha infância e adolescência. Mas a medida que foram vindo à minha memória todas as séries, pensei noutra coisa. 
Hoje em dia existe uma grande discussão a respeito do tanto que as crianças vêem televisão, jogam games, e ficam apertando botões o dia inteiro se deixarem.
Olhe só; há relativamente muito pouco tempo temos tanta opção de lazer, principalmente na telinha. Na minha infância os canais eram 3 ou 4, e durante quase toda minha vida foi assim. Não me lembro de quando comecei a assinar a tv aberta, mas foi ontem, em relação ao tempo que fiquei vendo só os canais convencionais.
Estes são apenas alguns programas que assisti até o final de cada série. Sei de cor ainda hoje um monte de falas, me lembro dos nomes de quase todos os meus ídolos e tem mais.
Durante estes anos, fui a festas, dancei até virar o calcanhar pra trás, namorei, pulei carnaval os quatro dias sem parar,  namorei, fui à praia, estudei, vi mil filmes e mil peças de teatro, namorei, escutei não me lembro quantas músicas em compania de amigos e fui a centenas de shows. 
Pra encurtar a conversa, cheguei a conclusão que é uma besteira ficar preocupado e podando a garotada do que a vida tá oferecendo pra eles agora. Tudo isso vai virar aprendizado, tudo vai virar uma memória gloriosa, um livro, que como o meu tá agora  na página  22.995  ( tente adivinhar de onde tirei esse número) e espero ainda chegar pelo menos até a página 32.850 porque sei que quanto mais eu ler/viver, mais feliz e melhor pessoa poderei ser.

O Vigilante Rodoviário. Com Carlos e seu cão Lobo. Os cachorros na década de 60 se chamavam, Lobo, Rex , Peri ou Bob. 
Tempos em que um cão e um sujeito numa moto davam conta de tomar conta dos problemas de uma estrada.

Delicia de toda uma geração. Rin-tin-tin, cabo Rusty e tenente Rip Masters. O menino era órfão de pai e mãe e isso nunca preocupou a gente nem fez a gente ficar com pena dele.
A minha grande decepção foi saber que o Rin tin tin  já tinha morrido há muitos anos e quem  atuava eram  seus filhos. Cão policial é tudo igual...hehehe...

Adorava a forma que O Homem do Rifle,  Lucas McCain (Chuck Connors) girava o rifle na mão como se fosse um bastão de baliza

Gene Barry era o Bat Masterson...ainda canto a música tema todinha de cor. Outro xerife

Dr. Kildare  foi um médico representado pelo Richard Chamberlain e fazia todas as garotas gemer sem sentir dor...

Adoro até hoje. I love Lucy. Bom demais Lucille Ball, seu marido Desi Arnaz. e pra melhorar, ainda tinha a Ethel e seu marido Fred, Vivian Vance e William Frawley, que eram os vizinhos.



Vince Edwards fazia o Dr. Ben Casey .
Eu preferia esse aí. Meu faro desde cedo já começou a funcionar. Era meio House. Mais largado, barba por fazer, não tão arrumadinho quanto o Kildare.

Estes também eram uns arrasa coração. Todas nós morríamos pelo moreno e mais safadinho em Rota 66, George Maharis, que interpretava Buz Murdock. O ruivo era o  
Tod, Martin Milner.  Fazia o tímido (há quem goste) 

Sonho americano dos anos 60. Papai Sabe Tudo. Meus primeiros contatos com a vida americana, casa, utensílios domésticos, inverno, verão, hábitos, família.
 Muito bom.

Combate. Adorava os personagens do Tenente Hanley (Rick Jason) e do Sargento Saunders (Vic Morrow).

Tan tararan taran taran......bonannnnzaaaaaaaaa!!!! Tantararan tararan tan tan!!!!
Quatro filhos, cada um de uma mãe. E dai? A gente questionava bem menos....rs

Amava o Tunel do Tempo. Cada semana os rapazes caim em um tempo diferente. Era muito bom!

O Agente da Uncle. Também não perdia. Depois o louro fez o Homem Invisível. Alguem se lembra? Ele começava a ficar invisível, retirando a cabeça. Altos efeitos especiais...hehehe...

Agente 86. O rei das atrapalhadas e a paciente 79 que era apaixonada por ele. Só mesmo uma paixão pra aguentar tanta burrice.

Mary Tyler Moore. Era muito bom também. 
O chefe dela era o máximo. E eu sonhava em trabalhar naquela redação e morar sozinha quiném ela.

Minha paixão até hoje, James Garner. Que nariz, meu Deus! Ele era o Maverick, jogador de poquer profissional. 

Daniel Boone. Vi todos também.

Sallie Field...A Noviça Voadora. Era um riso só. Uma atrapalhada atrás da outra. Mas depois ela arrasou como a mãe do Forrest Gump.

Quem já não morreu de raiva do Dr Smith?  Detalhe das roupichas de todos Perdidos no Espaço.

Denis ,o travesso ou O Pimentinha.  Adorava as atrapalhadas dele e o carinho da vizinha Marta, esposa do  Sr. Wilson . Ela tinha a maior paciência do mundo com o pestinha.
 
 post de 23-02-2012

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