terça-feira, 8 de março de 2022

FELIZ NOSSO DIA!

 

Agradeço à minha querida mamãe. 

Mulher muito à frente do seu tempo.

Devo a ela muito. 

Ou tudo. 

Ou quase tudo.

Obrigada minha querida.

Parabéns a todas nós mulheres.

Merecemos por demais da conta, sô!


Vamos ajudar às meninas e meninos da 

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sexta-feira, 4 de março de 2022

VOCÊ SABE COM QUEM TÁ FALANDO?

Gosto muito da  jornalista Cora Ronai.

Amo os textos que ela escreve e a forma como conta os causus.

Este causo tem algum tempo mas é bom demais e pensei em dividir com você.

Vai que você ainda não leu e passa pelo mesmo constrangimento que a Cora.

Hora de sentir um alívio...rs



"Era um daqueles fins de tarde gloriosos que a gente acha que só existem no Rio, e eu estava na praia com as crianças, que ainda eram pequenas. Veio uma amiga, e conversamos um bocado antes que ela seguisse em frente.
-- Quem é ela? -- perguntou a Bia.
Tive que confessar que não fazia ideia. Bia voltou a brincar com o baldinho. Um amigo veio fazer um cafuné nela e no Paulinho e dar um alô. Conversamos, e a cena se repetiu:
-- E esse, quem é?
-- Não sei, meu bem. Eu sei que conheço, mas não lembro quem é.
E assim foi com mais algumas pessoas, até que a Bia interrompeu o novo interlocutor:
-- Quem é ela? -- perguntou, apontando para mim.
Ele achou a pergunta engraçada, e caprichou na resposta:
-- É a minha amiga Cora Rónai. Você ainda nem existia e eu já conhecia ela há muito tempo!
-- E ele quem é, mãe?
-- Ora, mas eu sou... -- começou o rapaz.
-- Não, você fica quieto! Eu quero que ela responda.
-- Ele é o meu amigo.
-- Mas como é o nome dele?
E eu, que quis cavar um buraco do tamanho do mundo na areia e sumir dentro dele, fui obrigada a dizer, mais uma vez, que não me lembrava. A praia acabou. O amigo foi embora acabrunhado, e a Bia veio ouvindo bronca durante todo o caminho para casa.
::::::
Conheci o meu primeiro marido na orquestra juvenil do Teatro Municipal. Achei bonito o moço que sentava lá nos primeiros violinos, e fiquei torcendo para que, no próximo ensaio, ele viesse com a mesma camisa laranja, para que eu me lembrasse de quem era. A nossa vida talvez tivesse sido diferente se ele não tivesse repetido a camisa.
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Essas duas histórias resumem a aflição da minha vida: sou o que, antigamente, se chamava "péssima fisionomista", ou seja, um desastre social sempre prestes a acontecer. Foi preciso esbarrar acidentalmente num programa de TV para descobrir que essa minha característica não é uma espécie de falha de caráter, como eu imaginava, mas sim uma desordem neurológica.
Eu sabia há tempos que existe uma condição chamada prosopagnosia, palavra que, em grego, significa "incapacidade de reconhecer feições". Como a maioria das pessoas que sabem disso, porém, eu também achava que essa condição só dizia respeito a casos extremos, em que pessoas deixam de reconhecer até os parentes mais chegados, em geral devido a traumas ou cirurgias. É que só muito recentemente a medicina passou a identificar o problema também em pessoas que nasceram assim, e isso ainda não foi muito divulgado.
Vou morrer me sentindo um pouco menos culpada em relação à humanidade graças ao "60 minutes" que, no domingo passado, se dedicou ao assunto. Foi um momento de revelação. Fiquei sabendo que a prosopagnosia afeta, em diversos graus, cerca de 2% da população mundial, e que não foi identificada antes porque, afinal, ninguém se queixa ao médico de que não reconhece as pessoas. Nascemos assim e vamos vivendo, pronto. Oliver Sacks não tinha certeza de que era a si mesmo que se via no espelho; Jane Goodall, que sabe distinguir cada chimpanzé da Tanzânia, tem a maior dificuldade com gente.
Achei o programa incrivelmente reconfortante. Pela primeira vez vi a história da minha vida sendo contada por outras pessoas, da angústia de não reconhecer amigos, colegas de trabalho e vizinhos à dificuldade de acompanhar o enredo de alguns filmes ou novelas por não conseguir identificar as personagens. Percebi ainda que as duas histórias com que abri essa coluna, longe de serem as anedotas particulares que eu imaginava, são verdadeiros clássicos da prosopagnosia: os amigos na praia, que não reconheci porque estavam fora dos ambientes em que costumava encontrá-los, o moço associado à camisa.
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Não estou entre os casos mais severos; há gente que tem dificuldade em reconhecer pais, filhos, irmãos. Depois de assistir ao programa corri para a internet, onde li uma quantidade de artigos e acabei fazendo alguns testes. Um deles, criado com rostos de celebridades pelos centros de pesquisa sobre prosopagnosia do Dartmouth College, da Universidade de Harvard e do University College de Londres (faceblind.org), situa a margem de acerto de quem o faz em relação ao resto das pessoas. Dos 30 rostos que me foram apresentados, acertei 11, ou seja, 37%; o resultado normal está em 85%.
Reconheci Gandhi, Kennedy e Cher; não reconheci Brad Pitt, Madonna, Tom Cruise e, imaginem, Paul McCartney.
Não sei o que me faz reconhecer algumas pessoas e outras não; só sei que o reconhecimento não tem nenhuma ligação com os meus sentimentos. Reconheço pessoas por quem não sinto nada, e frequentemente não reconheço gente de quem gosto muito. Acho George Clooney uma maravilha da natureza, mas só consigo identificá-lo nas propagandas de café, e ainda assim por causa das xícaras e do logotipo da empresa.
Sobrevivo a uma vida social mais ou menos ativa porque criei uma série de mecanismos de defesa. Cumprimento amigos e desconhecidos com a mesma afabilidade, o que já me causou a amargura de saudar uma ou duas pessoas a quem, em pleno juízo, jamais daria bom dia; e, nas festas, me oriento pelas conversas, pela linguagem corporal e pelas roupas para saber com quem estou falando. Mesmo assim tenho certeza de que, para muita gente, sou a antipatia em pessoa, uma criatura de lua que ou passa batido ou diz "Muito prazer!" a amigos de décadas.
Ainda não há cura para a prosopagnosia. E, muitas vezes, nem para os mal entendidos que ela causa".
(O Globo, Segundo Caderno, 4.3.2016)


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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

TÁ DIFÍCIL. OU MELHOR DIZENDO, NUNCA ESTEVE FÁCIL

 

Hoje acordei animadinha pra escrever aqui no blog.

Estamos tocando e dando conta da nossa vida, vai covid na minha família e amigos, volta covid, mas graças à vacina ninguem ficou mal ou precisou ser hospitalizado, a escola segue seu rumo, finalmente estão cascalhando a estradinha que passa em frente da escola, a reforma continua direitinho dentro das nossas possibilidades, enfim, o tsunami parecia estar se acalmando. No meu mundo.

Parecia.

Mas no mundo de todos o bicho não para de pegar.

A gente não vai se acostumar a não se surpreender com as merdas que o ser humano é capaz de fazer.

Acabei de ler um comentário no twitter de uma pessoa dizendo " como ainda pode haver guerra"! e eu respondi, que ela nunca deixou de existir. Enquanto houver ser humano, ganância, amor ao poder, dinheiro em jogo, falta de amor ao próximo, falta de compaixão, as guerras continuarão. Guerra não é só com bombas, mísseis e armas em geral. 

Como existem diferentes tipos de guerra!

Enquanto houver ser humano haverá guerra.

E cada vez mais a gente quando pensa que não tem por onde piorar, descobre que tem sim.

E como!

Eu tenho fé e acredito em muitos Deuses.

Que eles nos protejam.


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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

O QUE ME DEIXA MUITO FELIZ E REALIZADA

Quando peço a vocês queridos amigos que me ajudem a fazer alguma coisa, vocês ajudam e logo poder mostrar pra onde foi sua doação.
Há pouco tempo pedi dinheiro pra reformar nossa escola.
Recebi ajuda de amigos queridos. Amigos que sempre estão comigo quando eu preciso.
Mandei logo o dimdim pro Anup e olha aí a obra sendo feita.



Enquanto a escola é reformada nossos tiukus estão tendo aula no pátio. Como ainda está bem frio até fica gostoso tomar um solzinho.

E dentro da escola o pessoal desce o cacete pra dar uma carinha nova a tudo que está muito deteriorado.
A minha ideia é poder um dia fazer uma reforma de melhor qualidade. Colocar em todos os degraus aquela cantoneira de metal pra durar mais, pintar com tinta de boa qualidade, colocar ladrilho em toda a escola meia parede.
Quando falei pro Anup sobre a proteção de alumínio pras escadas, em troca ganhei um discurso de 15 minutos.
Impossível no momento.
E finalizou dizendo:
"Temos que colocar as mãos pro céu e agradecer por poder fazer o que estamos fazendo. Pare de sonhar"! 
E foi me dizendo preços de materiais. Um absurdo. Como no Brasil é muito difícil pobre ter alguma coisa que preste. Alguma coisa de boa qualidade.
Impossível pensar em comprar o melhor pra durar mais tempo. O melhor é completamente fora de nossas posses.
Tá bom. Tá bom. 
Faça o que podemos no momento e tá ótimo.




Esta porta entra em todos os orçamentos de reforma. Vamu ver se desta vez conseguimos trocar ela.




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terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

QUAL APITO VOCÊ TOCA?

Uma observação quanto ao que estou pedindo a você.
Peço uma ajuda voluntária. Não é um compromisso pra sempre nem com dia e hora marcados.
Por exemplo, se você vai poder dar meia hora do seu tempo amanhã é só dizer. Se rolar de ter tempo daqui há 1 mes, ok não tem problema. 
Nossas crianças estão lá e não tem outro lugar para ir a não ser a escola. A qualquer momento que aparece uma novidade, um trabalho, uma ação eles estão prontos. 
Entende?




ACREDITE EM MIM.

ESTOU HÁ 10 ANOS NESTE PROJETO!

E não teve um só dia que me arrependesse de estar ajudando meus tiutiukinhos.

               Estou atrás de pessoas que gostam de música.  Que tocam algum instrumento musical. Que tenham habilidade para ensinar pras minhas crianças. Que possam ensinar a fazer instrumentos caseiros. Que ensinem música brasileira. Qualquer música legal. 

E que tenham disponibilidade de 1 ou 2 horas por semana para trabalhar online com eles.

A diferença de horário do Brasil pra Índia é de mais ou menos 9 horas. 

Eles estão 9 horas na nossa frente

Nossos tiukus vão à escola de segunda a sábado pela manhã até depois do almoço. Ou seja. 

No horário da Índia  seria de 

7 às 14 horas.

Horário do Brasil de

22  às 7 da manhã


Os únicos instrumentos que temos são estes.


No
ssos tiukus amam música, amam dançar, cantar e aprendem com a velocidade da luz. 

Você vai ficar impressionado.

Como as possibilidades lá são mínimas, tudo que cai na mão deles é sugado em segundos.

Você vai se assustar.

E  a recompensa vai ser imediata. 

Sou muito honesta e já vou avisando.

Se você entrar nessa tá ferrado.

Você terá pouca chance de abandonar algum dia.

Pense bem e me dê um alô.



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COLARES - CADA UM MAIS LINDO PRA MAMÃE OU PRA VOCÊ - DIA DAS MÃES 2024

PREÇOS DOS COLARES 31 - 30,00 14 - 40,00 - VENDIDO 27 - 35,00 33 - 30,00 89 - 75,00 116 - 65,00 75 - 75,00 79 - 65,00 - VENDIDO 111 - 65,00 ...