Então lá fomos nós passar a Páscoa na casa de campo dela em Avignon.
Ela de carro novo, tacou o pé no acelerador sem nem conhecer o carro direito. Um susto atrás do outro. Teve um momento que eu disse:
- Você não acha que tá com o pé meio pesado?
Ela respondeu na maior cara de pau:
Ela respondeu na maior cara de pau:
- Não estou nem sentindo.
No que eu disse:
- Mais um motivo pra maneirar.
Eu mereço!
Mas não é este o caso.
Um belo dia, ela foi tomar banho. O quarto dela ficava no segundo andar da casa.
Eu tava fazendo não sei o que embaixo e de repente ouvi os gritos dela:
- Socoooooorro! Socoooooorro! Iêeeeeda! Iêeeeeeeeda!
Nem me lembro no que pensei que poderia estar acontecendo. Corri pela casa que era enorme, subi as escadas num pé só e fui seguindo o som dos gritos.
Já fui entrando no quarto dela e sentindo o drama. A água vinha do banheiro quiném uma cascata.
Ela em pânico gritava:
- Faça alguma coisa, por favor!
Quem tá no meio da confusão não tem condição de pensar. A primeira coisa que fiz foi fechar a torneira e puxar a tampa do ralo. E, logo em seguida, fui jogando no chão as toalhas de banho que estavam no banheiro. Todas... todas enormes, felpudas e lindas toalhas Hermés.
A coisa foi se acalmando aos poucos, menos a Princesa, que continuava esbravejando agora com ela mesma.
E acreditem se quiser; ela gritava de ódio dela mesma. E dizia:
- O pior de tudo é que não tenho ninguém com quem brigar, colocar a culpa. Eu fui a culpada. Coloquei a banheira pra encher e me esqueci.
- O pior de tudo é que não tenho ninguém com quem brigar, colocar a culpa. Eu fui a culpada. Coloquei a banheira pra encher e me esqueci.
E ficou mais espumando ainda quando eu concordei dizendo:
- É verdade. Dessa eu me safei...hehehe.
A raiva dela era não poder ficar brava comigo ou qualquer outro plebeu. Queria arrancar meu coro se pudesse...rs.
Mas estar em panico pela água que escorria ela tinha razão. A casa, uma antiga fazenda maravilhosa com assoalho de madeira cheio de grandes frestas, deixaria cair lá em baixo a água molhando tapetes persas, sofás que pertenceram ao rei de sei lá onde, fora os Picasso e os Monet.
Um drama só.
Coisa de princesa,kkkk,nem pra fechar a torneira...vou ler os outros.
ResponderExcluirhhheeeee...isso mesmo amiga...nasceu pra ser servida.
ResponderExcluirbjos bjos
Ieda li todos e adorei também o da "panshimina", sabe que essa idéia foi boa, às vezes quero sair arrumadinha e de ônibus e fico com medo de assalto, nesse caso me enrolar num pano, até que não é má idéia, ainda dou uma de louca,kkkk
ResponderExcluirPois é, no inverso aí dá pra se enrolar tranquila...mas, o frances rico anda mais de metro do q o americano rico....eu acho
ResponderExcluirbjos meu bem