Quando estive no Myanmar, o gerente do meu hotel me arranjou um motorista de táxi que andou comigo o tempo todo. Foi um sucesso. Maior economia de tempo e dei a sorte de pegar um cara super bem humorado e cheio de sabedoria.
Batíamos altos papos.
Não sei se já contei aqui, mas teve um dia que ele riu até engasgar, quando chegamos em um determinado lugar, eu não saí do carro e disse pra ele:
- Tô morta! Não saio daqui nem fudendo. Você já me conhece, e dando meu celular pra ele falei: Vai e faz fotos bem legais. Fico aqui te esperando. Hoje vou ficar dormindo no carro. Você será o turista que sofre.
Ele riu muito dessa bobagem.
Com esta polêmica sobre as patinetes, me lembrei dele.
Não sei se todos sabem, mas o Myanmar tem relativamente pouco tempo que foi aberto pro turismo e pro mundo.
Conversando com ele sobre o trânsito de motos que é enorme, perguntei se não tinha muito acidente.
Ele disse:
- Olhe, quando foi permitida a importação em nosso país, uma das primeiras coisas que começamos a comprar da China foram as motos.
Antes todos andavam de bicicleta. Tranquilo. As motos chegaram e foi um desastre. O povo subia nelas e ia andando desembestado, trombando, caindo, se machucando e até morrendo. Foi um desastre. Não existia regra alguma e "a velocidade da moto" nem se comparava com a da bicicleta. Com o tempo, fomos nos acostumando, criamos nossas próprias regras (me lembrei dos códigos de buzina na Índia) e hoje raramente tem um acidente. Todos sabem se comportar, respeitam uns aos outros.
Antes todos andavam de bicicleta. Tranquilo. As motos chegaram e foi um desastre. O povo subia nelas e ia andando desembestado, trombando, caindo, se machucando e até morrendo. Foi um desastre. Não existia regra alguma e "a velocidade da moto" nem se comparava com a da bicicleta. Com o tempo, fomos nos acostumando, criamos nossas próprias regras (me lembrei dos códigos de buzina na Índia) e hoje raramente tem um acidente. Todos sabem se comportar, respeitam uns aos outros.
O que falta pra nós brasileiros em primeiríssimo lugar, chama respeitar o outro. Na rua ou na calçada. Se rolar respeito, com o tempo tudo fica bem.
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