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quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Paixão pela foto e perdidamente apaixonada pelo "ao vivo"

A primeira vez que vi uma foto da Catedral de Colônia, na Alemanha, pensei : "quero conhecer". Fiquei encantada com a suntuosidade dela.

E fui !

Tava passeando pela Europa e, não me lembro de onde vinha, mas me lembro como se fosse hoje : desci do trem na estação e, andando poucos passos fora dela, o que vejo? A Catedral. Levei o maior susto ! Dava pra ver de lado, porque a estação de trem fica atrás, mais pra baixo dela.

Foi muito engraçado porque, no mesmo segundo, virei de costas.

Não era assim que tinha sonhado em vê-la.

Como ela é enorme, imponente, pensei em chegar pela frente, pro impacto ser como sonhei. Quase corri na direção contrária. Tava cansada, queria me livrar da mochila, me instalar no albergue que tinha o endereço, um bom banho, depois sair pra conhecer o objetivo da minha estada naquela cidade.

Fui andando, com o mapa na mão, procurando um ônibus ou trem que me levasse ao albergue.

Me lembro que tava embaixo de uma ponte, ou viaduto, e parou um carro do meu lado com uma senhora.

Mochileiro, com mapa na mão, tá perdido. Ela perguntou se eu procurava albergue, eu disse que sim e mostrei o endereço pra que ela me ajudasse. Até hoje, não sei como nos entendemos porque ela só falava alemão e, eu um inglês fraquinho de dar dó. Até hoje, dá dó. Bom! Entendi que o albergue que eu procurava tava fechado, reformando, mas "entre aqui que te levo em outro".

Uma das vantagens de viajar sozinho, que adoro, é numa hora dessa. Você resolve e dá certo ou se ferra sozinho e fim. Com mais alguém, já vem o tal do" será que vamos, podemos confiar, não acha perigoso?" e a carona já cascou fora.

Eu pulei dentro do carro e lá fomos nós.

E ela foi me mostrando a cidade, não parava de falar e não adiantava eu falar, em inglês, que não entendia o que ela dizia. Imagino que nem ela, o que eu dizia, porque continuava no mesmo ritmo. Falei em português, em francês e, por fim, deixei rolar.

O mais interessante é que, como o inglês e o alemão têm muita palavra igual ou muito semelhante, às vezes eu entendia alguma coisa, fazia ligação com o gesto do dedo apontando, tentava entender alguma placa, realmente entendia e, aí, ela se entusiasmava mais ainda, porque achava que eu tava entendendo tudo.

Peleja!

E rodamos e rodamos e de, repente, ela entra num caminho pequeno, estaciona num pátio, sai do carro já carregando a minha mochila, eu na maior falta de graça mas, com aquele jeito alemão despachado dela, nem deu tempo deu pegar primeiro. Foi comigo até a recepção, me apresentou pra moça e juro que, no minuto que me virei pra abrir a bolsa da mochila pra pegar meu passaporte e entregar pra moça, ela desapareceu.

Quiném fumaça. Sumiu! Ainda fui até a porta, olhei no estacionamento e nem sinal.

Às vezes, penso que muitas das pessoas que me ajudaram nos "caminhos por onde andei" eram anjos disfarçados de gente.
Esse albergue, que não me lembro mais o nome, foi um dos melhores que já fiquei na minha vida. E tava vazio, então fiquei sozinha em um quarto, chiquérrimo. Pena não me lembrar do nome.

E depois saí, fui conhecer a Catedral e me apaixonei, mais perdidamente ainda, por ela, ao vivo. Ela é tão linda por dentro quanto por fora. Assisti uma missa de domingo. Foi lindo! Nem insisti em tirar foto, porque ela fica em uma praça pequena e minha câmera, na época, não captava além da altura da porta principal. Se você não tem uma câmera maravilhosa, compre o postal. Vale muito mais !

Eu dou sorte com igrejas. Depois conto o que aconteceu em Luzern, na Suíça.

Quando forem conhecer essa maravilha, prestem atenção as marcas deixadas pela Segunda Grande Guerra Mundial, nas paredes externas. Não foram restauradas de propósito.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Beth e eu em Berlim

Quando eu digo que prá sentar no meio fio e começar a chorar, você tem que já ter feito absolutamente tudo...

Aí, chego eu em Berlim (há muitos anos atrás) de trem, à noite. Pior hora. Quase nenhum passageiro na estação, mas em compensação muita, mas muita gente mesmo dormindo no chão. A maior parte num porre só, drogados, apagados. Tentei encontrar o balcão de Informação. Fechado. Mas tem um Escritório de Turismo na praça em frente. OK. Fechado também. Volto prá estação. Tinha o endereço de um albergue e queria saber como chegar lá. Um filho de Deus me deu o caminho.

Peguei o metro desci na estação certa, andei um pouco, e lá estava o albergue. Lindo, enorme, prédio imponente que nem parecia albergue. Fechado prá reforma. Tudo escuro.

Bão. O local bem deserto calmo e eu lá olhando pro prédio pensando, o que faço agora? Não sei de onde saiu, porque não escutei barulho, mas parou um carro e um cara sai todo gentil me perguntando se precisava de ajuda. Como boa brasileira já fui logo pensando: aí tem. Como tava de mochila e cara de turista, ele imaginou que tava procurando albergue. Disse que sabia que por ali tinha um outro albergue, não tinha muita certeza de onde mas podia procurar comigo. Pensei. Que posso perder? Vamos lá. Todo gentil colocou minha tralha dentro de carro e lá fomos nós. Rodou, rodou, virou, e uns 15 minutos depois parou em frente a um albergue. Desta vez todo iluminado, mó movimento, meninada entrando e saindo. Nem acreditei. Mais uma vez todo gentil ele me perguntou se queria que esperasse ver se tava tudo ok. A otimista aqui, disse que não precisava, tá tudo ótimo, muito obrigada mesmo, pode ir e bye.

Entrei, fui direto pra recepção logo achando que ia pegar um quarto legal, bainho e cair na cama, quando o rapaz falou. Não tem vaga. Certo. Não tem vaga. Mas não é possivel? Tem que ter um lugar. Um só. Nem meio. Brinquei que ia dormir no sofá da entrada e ele muito simpático disse que não podia. Não to acreditando. Ele sentindo meu início de desespero, resolveu ligar prá alguns albergues e ver se encontrava uma vaga. Ligou prá vários. Nada. Derrepente entendo só Deus sabe como o alemão dele dizendo; ok, uma só pessoa, anotando o endereço e desligou. Ufa!

Aí vem uma parte engraçada. Ele me disse que estava tudo lotado. Albergues , Pensões, Hoteis de 0 a 5 estrelas, porque Berlim estava comemorando acho que 750 anos, e até a Rainha Elisabeth estava lá prá festa. No que eu pensei: será que ela tá tendo dificuldade também prá encontrar albergue, coitada! Ele pega um mapa prá me mostrar como chegar lá. Lembrem-se que já tá tarde e o metro quase parando. Ele: você vai até não sei onde, pega o metro, desce não sei onde, troca, pega outro na direção tal, no final pega o onibus....quando ele falou o onibus, eu disse: popará, podexá. Vou de táxi. Nem sonhando, que ia acertar o caminho naquela hora e muito menos arrastar mochila, etc e tal. Agradeci, fui pra porta olhando qual a direção tinha mais movimento de carro pra eu ir prá lá.

Nenhuma. Um paradeiro só. Há uns 3 quarteirões vi carro passando de vez em quando. Fui prá lá.
Esperei um tempo e pára um táxi.
Obs.: só prá voces entenderem , ainda não tinha moeda unificada na Europa e eu viajando com pouca grana claro, de mochila.

Mostrei o endereço pro motorista, ele pega um mapa fala, fala, devia de estar se informando com a central em que porra de lugar ficava o albergue. Enfim localizou. Perguntei em quanto ele achava que ficava. Ele disse X e eu disse. Minha grana deve dar. Se não der faço o resto à pé. Antes porém perguntei prá ele se não conhecia um hotel barato. Não. Um albergue mais próximo. Não. Na sua casa não tem um quartim? No que ele riu, não sei se não entendeu a pergunta ou entendeu e pensando na patroa decidiu por melhor, não. Ok. Vambora.

Lá vamos nós. E andamos, e andamos, e andamos, e parecia estar saindo da cidade, entrou numa floresta, menos luz, árvore dos dois lados e eu pensando. Só falta ainda ter que dar prá esse cara a essa altura do campeonato. Perigo alguém querer te comer na Alemanha. Ainda mais com a rainha lá... Péssima impressão.

E não é que derrepente, não mais que derrepente ele pára na porta de um albergue lindo, tudo iluminado, meu dinheiro deu, quarto delícia, banho quente e caminha. Dieu merci.

No dia seguinte entendi a confusão prá chegar lá. O albergue ficava em um lugar maravilhoso, dentro de uma espécie de reserva florestal (o que explicava as árvores mata a dentro e o escuro) e tinha o onibus (o tal) que pegava na porta do albergue, ia até o final de uma estação de metro e daí pra frente ia pra onde queria. Só alegria.

E quem quiser que conte outra.

A foto é da ópera de Berlim que coincidentemente (prá mim, claro!) estava reabrindo naquela semana, depois de anos de reforma causa dos danos sofridos na segunda guerra.

domingo, 23 de agosto de 2009

Lugares que fui, amei, pirei e voltei.

França, Paris é claro. Sempre volto. Todo ano.

Argentina, Buenos Aires...muito linda.

Itália. Um viagem de trem pelo país é de pirar a cabeça com tanta beleza e diversidade de povo e cenário.

Jordânia. Quem disse que não vale a pena ir e voltar, não sabe o que tá dizendo.

Israel. Quando me perguntam de onde mais gostei, e onde voltaria, sempre respondo. Israel e Nepal.

Nepal . Fui pela terceira vez esse ano e voltaria mais mil vezes. Aliás não sei se terei tempo de vida mas ainda penso em viver uns meses por lá. O amor da minha vida. Esse mereçe "sentar com um café" pra falar sobre.

Grécia. Sonho de muita gente. Não morra sem realizar esse sonho. Andei de onibus pelo país. São vários países dentro de um só. Uma geografia diferente a cada momento. E o povo então? Levam a gente prá dentro de casa como se nos conhecesse há anos.

Alemanha. Um dos lugares onde fui melhor recebida e acolhida. Linda.

Holanda. Prá quem quer brincar de boneca. E visitar o Museu do Van Gogh já vale o passeio.

EUA. A coisa se inverteu prá mim. Hoje os EUA são o quintal do Brasil. Vamos passear no quintal?

Tailandia. Já fui duas vezes e voltaria mais duas. Ou mais. Linda. Povo gentilíssimo.

Suiça. País lindo, pequeno, acolhedor. Sempre que posso tô passando por lá.

Índia. Pela terceira vez visitei essa linda loucura de país esse ano. Tenho dicas ótimas e super quentes sobre tudo. Inclusive a Cia. de Turismo (local) que nos levou pra passear. Doce ilusão voce achar que pode desbravar a Índia sozinho e principalmente dirigindo.

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