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quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Levando a criançada ao cinema. Uma deliciosa maratona!


Ontem, fui com uma sobrinha querida assistir,  Comer, rezar, amar. Fã de carteirinha da Júlia, amei o filme. Já tinha lido o livro, e, como quero ir no final do ano que vem , passar uns tempos num ashan, gostei mais ainda.
Mas, não é sobre este filme, que quero falar.
A gente chegou um tico atrasadas, e ficamos esperando a próxima seção pra ver o principinho do filme, e, por conta disso me lembrei de um caso ótimo.

Quando as sobrinhas eram pequenas, eu tava sempre levando ao teatro, cinema, parque, aniversários, qualquer lugar. Levava as 4 e mais os agregados. Vizinhos, amigos, filhos de não sei quem.
Boravamo.
Quando a gente é mais nova, tem menos medo, a responsa é grande mas não somos tão encucados. Não sei se hoje sairia com um bando de embondos como já saí outrora! Se bem, que muita coisa mudou neste período. Pra pior, no quesito segurança. Enfim. Não é nada disso também. Eitia eu que falo demais!

Numa dessas seções de ida ao cinema, saindo de casa com o bando, esbaforida, atrasadas pra variar, chegamos e Os Trapalhões já tavam a pleno vapor, fazendo a negada rir. Nos acomodamos, todo mundo naquele frenesi danado, e, imediatamente já se enfiaram na história e se juntaram a turma da sala no mesmo riso solto e alegre, que os 4 proporcionaram a meninada e aos adultos, por muitos e muitos anos seguidos.

Terminando o filme, nem bem acenderam-se as luzes e todo mundo já tava de pé se preparando pra sair e pro próximo evento, que era comer. Alguns assistiam ao filme de pé, tamanha a exitação, sendo motivo de gritos e pipocadas na cabeça, pela turma de trás.

Eu, muito ingenuamente, viro pro povo e pergunto:
- Vocês não querem ficar pra ver o princípio do filme?
No que escuto em uníssono:
- Que princípio?
Foi a primeira e última vez que fiz essa pergunta, sem sentido algum pra uma criança.

Bom demais, né não? Quem convive ou já conviveu com os pequenos, sabe do que tô falando. Seja na TV ou  no cinema, pra criança, o filme começou, na hora que ele chegou. Ou ligou o aparelho.
Simples assim.
Ô inveja!!!

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quinta-feira, 8 de julho de 2010

Parteiras em tempos de células-tronco

Existe, no Brasil de hoje, um lugar onde nove, em cada dez bebês, vêm ao mundo pelas mãos de parteiras; sem hospital, médico-anestesista ou cesariana, apenas experiência e sabedoria, transmitidas de geração pra geração.

Eu nasci com parteira e lamento muito não ter tido, antes, a curiosidade em saber quem era ela porque, agora, é tarde; quem poderia me informar, já se foi, inclusive ela, imagino.
Continuando...

Isso acontece no Amapá, na região amazônica : mulheres entre 20 e poucos e 80 e tantos anos usam remédios caseiros, ervas e rituais, para "pegar meninos".

Censo recente registrou mais de mil parteiras na região; é o estado campeão em partos normais e com um dos menores índices de mortalidade infantil do país.
Até pouco tempo, as parteiras eram obrigadas a agir marginalmente, com a coibição das autoridades mas, felizmente, em 1995, o Governo Estadual criou o Projeto Parteiras Tradicionais do Amapá, que oferece treinamento em medidas preventivas, noções de saúde da mulher e cultivo e uso de ervas amazônicas e distribui, também, gratuitamente, um kit com luvas, gaze, tesoura, estetoscópio, mercuro cromo. Incumbe as parteiras de cadastrar os recém-nascidos e manter registro dos novos moradores dos povoados - uma maneira de manter a tradição viva, ao mesmo tempo que se ajuda uma comunidade onde os hospitais e medicamentos são poucos para 600 mil habitantes.

Adoro ler e, quando leio alguma coisa interessante, como esse artigo, fico louca pra contar pros amigos e conversar a respeito, quiném quando saio de um filme que amei : adoro sentar e falar a respeito. Filme que me faz sair do cinema e, já na porta nem estar me lembrando mais, foi filme que não bateu. Às vezes, nem chega a ser uma perda de tempo, mas poderia ter passado sem.
E é muito bom mostrar pras pessoas o quanto tem gente fazendo trabalhos legais. As mulheres que "puxam barriga" (adoro esse termo) são um exemplo; bom mostrar pros amigos que em dias de falta de esperança no ser humano, falta de esperança em políticos, dias de mentiras, desonestidade, falta de escrúpulos e de amor, enxergar que o ser humano tem um lado muito legal e, que esse lado legal, é tão forte, tão esperançoso e é por isso que esta raça ainda existe. Ainda sobrevive.

Viva nós, os humanos cheios de boa vontade!

Entre no link abaixo e você vai ficar sabendo um pouco sobre o documentário feito com as Mensageiras da Luz. Você vai querer pegar o DVD e assistir (se ainda não viu).


http://www.spfilmes.com.br/curtas.aspx?Node=23
E o artigo eu li no Brasil Almanaque de Cultura Popular, nº 73

"Mas se um dia
Esta porta bater
E você for no vento ou, sei lá,
Não precisa dizer
Coração me aperta feliz e me diz
Vou dormir com você."
Vento Forte - Fagner/Fausto Nilo

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Os filhos que eu não tive...

O livro ‘A vida do Bebê’ (Ediouro) é de autoria do Dr. Rinaldo De Lamare, médico pediatra brasileiro,( * 02/01/1910 + 28/04/2002), com mais de 5 milhões de exemplares vendidos e já na 41ª edição. O livro é uma verdadeira Bíblia para as mães brasileiras.


Quem não conhece esse bebê fôfo? Quem já não viu essa foto? Eu responderia que "todos aqueles que têm menos de 20 anos". Esse livro foi realmente uma bíblia pra várias gerações de mães. Era presente certo, quando alguma amiga ficava grávida.

Lembrei dele, conversando e relembrando causus das crianças da minha vida.

Minha cunhada ganhou o livro na primeira gravidez e, como eram pais de primeira viagem, super inexperientes, tavam sempre preocupados, acordando a noite toda pra ver se tava tudo bem, se o embondo tava respirando, se não tinha saído pra dar um rolé, vai lá saber. Pais pensam tudo, né? Numa dessas noites, meu irmão descobriu a pólvora. A filha dormia do lado da cama, no carrinho de bebê e, da cama, não dava pra ver a carinha dela, então ele pensou, pensou, olhou prum lado e pro outro, viu o livro e não pensou duas vezes : colocou no chão, com as rodas traseiras em cima dele. Vale lembrar que ele é grosso pra danar, tipo uns dez centímetros de altura. Foi na mosquita ! Deitado na cama deles, dava pra ver a carinha do filhote lindo e loiro ( os três fios) roncando.
Pensam que é mentira? Tem foto. Vou pedir uma cópia e coloco aqui depois.

Tem uma outra ótima ! Outra sobrinha, como toda criança, louca com aniversário, Natal, dia da criança e tudo que possa ser transformado em presente, virou pra mim um dia e disse: "Tia, tá chegando meu aniversário; vê se não esquece, hein? E não me venha com lembrancinha... eu quero pre-sen-te...." Então tá !
Será que eu dava presente muito mixuruca?

Outro : Esse um afilhado querido que, já acostumado com minhas idas e vindas pelo mundo, chegando o aniversário dele, deve ter ouvido algum disse-me-disse, que eu tava pra viajar, sei lá. Muito preocupado com a minha ausência ( pensei eu) veio conversar comigo, já prevendo que eu não estaria no dia do aniversário.
Eu disse que iria sim, meu bem, mas.... e antes que terminasse a frase ele disse seríssimo: "Tudo bem tia,você vai viajar, mas o presente você vai deixar, né?"

Outra : Passando férias de verão no norte da França-Bretanha, com o meu pequetito, que fui babá por longos anos, saímos um dia pra almoçar fora, junto com a bisavó dele (ver Causus da Polonesa).
Ela, toda orgulhosa do bisnetinho, escolheu um restaurante simpático e lá fomos nós três. Francês já é contra criança por natureza, em restaurante então, um cachorro é mil vezes mais bem-vindo do que criança. Cachorro fica embaixo da mesa, se fazendo de morto e nem pia. Já criança, tem vida própria. E vontades. Fala alto, ou chora, ou dá um grito, tudo isso coisas inconcebíveis pra se vivenciar na hora das refeições (segundo eles, claro!).
E, estamos nós, mó gracinha, começando o almoço quando ele diz num tom acima da média pro meu gosto, num lugar silencioso demais : "cocô, cocô, cocô...." Sabem, né? Eles, quando querem uma coisa, não dizem uma vez só. Como já devia estar na portinha, quanto mais repetia, mais rápida era minha saída procurando o banheiro. Nem olhei pra cara dos presentes. Nessa hora é melhor ignorar.
Sentou no trono, começou o serviço e ficou lá, fazendo hora, contando história. Quem já lidou com a raça, sabe muito bem do que tô falando. Olha pra uma coisa e inventa uma história, pega o papel-higiênico e inventa outra e vai enrrolando. E eu: "Acabou? Vambora? Tô com fome. Anda!" Consegui tirar o bichinho do trono, organizei o que tinha que organizar e voltamos pra mesa.

Recomeçamos a comer, tudo ia muito bem, quando, poucos minutos depois, ele fala, agora mais alto e em tom de desespero: "Tem mais um pedaço, tem mais um pedaço...." Sangue de Jesus tem poder! Essa foi dura porque, quem já tinha meio que perdido o apetite com o primeiro alarme, com esse, desistiu de vez. Catei ele num peido só e levei de volta pro banheiro e ele findou a operação.
Voltei, com aquela cara de cachorro que caiu do caminhão de mudança, sentei, tratei de dar fim naquele almoço e caímos fora dali.

Nem precisa dizer que evitei passar em frente ao restaurante, pelo resto do verão. Não por nós, mas pra poupar o proprietário do desconforto e receio que entrássemos.

Finalizando por hoje, tem um causu da mesma sobrinha do livro, que todo dia sentava na cadeirinha dela na cozinha pra comer. Era uma fôfa! Maior apetite, comia tudo direitinho, nunca encheu o saco pra comer. Mas, como toda criança, quando terminava a sessão, tinha comida pra todo lado, na mesinha, no babador, no colo, que dava pra encher outro pratinho.
Então, a gente tirava ela da cadeirinha e levava direto pra área e sacudia ela na lata de lixo. Íamos batendo a mão no babador, colo, onde tivesse restos, pra retirar o "excesso".
Sabem condicionamento? Pois é. Um dia, não sei por que cargas d'água, a mãe tirou ela da cadeirinha e não levou direto pra lixeira. Colocou no chão e se virou pra fazer alguma coisa. No que ela volta, não viu a pequena que já tava na área, batendo as mãozinhas no peito e na barriga em cima da lata de lixo.Sozinha!
Ô dó!

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Pessoinhas pelo mundo afora






























Domingo combina com fazer nada, espreguiçar, comer, dormir, rir, tomar sol, nadar, encontrar amigos, ver fotos. Dei uma selecionada em algumas que garimpei pelos googles da vida, e que acho lindas e me fazem lembrar aquela música do Caetano, Gente. Vale a pena ouvir vendo as fotos.




































































sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Visitas ! Dois prazeres, duas alegrias : quando chegam e quando se vão.














Não é maldade, é a pura verdade!
Não existe coisa mais gratificante do que abrir a porta da minha casa pra receber um amigo, uma pessoa querida. Sentar, conversar fiado, colocar a prosa em dia, tomar um café, comer alguma coisa gostosa e rir. Rir muito, que sempre é o que mais acontece.

Moro sozinha e não consigo também pensar em uma melhor forma de morar. Então tô acostumada com minha casa por minha conta. Por isso, todos que frequentam o recinto, conhecem esse meu pensamento. Abrir a porta pra despedir é também muito bom. Tanto posso logo retomar meu dia, como também posso digerir com calma aqueles momentos ou horas ou dias que passamos juntos.

Aqui na roça francesa, onde me encontro, com um frio danado lá fora, o que mais fazemos é conversar o dia todo, comer e rir. E costurar também. Tenho feito coisas lindas. Quando o sol sai, lindo, minha amiga me empurra. "Não quer dar uma volta, tomar um sol?" E eu digo: "Tenho crédito de vitamina D pra tempo de vida que não vou viver ou mais! Carece não."

Hoje, o papo rolou sobre quando éramos crianças, coisas de criança, micos que nossos pais passaram conosco, e me lembrei de vários causus ótimos. Vou contar dois.

Primeiro eu, pra logo liquidar com o mico-mór.

Não sei porque cargas d'água, quando eu era criança, minha mãe não deixava comer mais que um ovo por dia. Mesmo que tivessemos dúzias em casa. Afinal, tinhamos galinheiro e galinhas poedeiras. Mas acho que devia ser uma idéia nutricional da época. Essas coisas que entram e saem de moda. Um dia pode, no outro mata.
Então, claro que meu sonho era me empanturrar de ovo. Bons tempos aqueles em que meu sonho se resumia em encher o meu pandeiro de ovo.... rs.
Fui convidada pra almoçar em casa de uma amiga de minha mãe. Só eu. Porque só eu, não me lembro. Devia de ter uns 7 anos.
E não é que na mesa tinha uma travessa cheia de ovos fritos, diferente da minha casa, que o ovo era colocado direto no prato de cada um...
Olhem, devo ter comido uma boa meia dúzia, por baixo. Me fartei, sem nenhuma repressão. Eita céu! Imaginem o que ela não deve ter pensado...
Muitos anos depois, já adulta, contei pra minha mãe, junto com a amiga, que não se lembrava, nem de minha pessoa almoçando com ela e muito menos dos ovos que comi, pra alívio da mamãe, que mesmo assim morreu de vergonha da cria mal criada.

O outro causu é de um grande amigo. Bom demais! O causu. . rs. Brincadeiriiiinha!

Ele era doido com broa. Adorava e sua madrinha fazia uma que era uma delícia. Criança não vai visitar madrinha porque é educado. Perigo! Ele ia por conta da broa.
E sua mãe, como toda mãe que se preze, morria de vergonha, porque ele já chegava pedindo broa. "Pode um menino mais mal-educado que esse?" Ela dizia e a madrinha ficava até orgulhosa do sucesso de seu produto.
Um dia, a mãe levando o meu amigo pra mais uma visita, deu um ultimato: "Nem sonhe em falar a palavra broa, senão te quebro de cascudo". Adotou a velha psicologia da ditadura, já que a conversa democrática não tava dando resultado. Preste atenção no que te digo: "Se abrir a boca e falar broa vai ter comigo".
O pobre foi, caminho a fora, repetindo o mantra: "Não broa, não broa, não broa".
Chegaram na casa da madrinha, bateram na porta, no que ela abriu, ele estendeu a mãozinha e disse compenetrado: "Bença broa!"

COLARES - CADA UM MAIS LINDO PRA MAMÃE OU PRA VOCÊ - DIA DAS MÃES 2024

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