domingo, 14 de fevereiro de 2010
O cajado do pastor de ovelhas - curiosidades d'além-mar
Você sabia que o uso do cajado, pelo povo que mora nas montanhas ou que faz grandes caminhadas ou que sobe morro e desce morro, não é somente pra servir como um ponto de apoio?
Pois, se não sabia, seus pobremas se acabaram. Vou contar porque todos se apóiam nele.
Existe um ponto, justo na palma da mão, bem no centro, que emite sinais pro cérebro que te impulsiona a continuar. Dá força, ânimo, energia pra prosseguir a jornada. Ponto de Do-in que vai diretinho pros pulmões.
Desde sempre, as pessoas usaram o apoio de um cajado, simplesmente por instinto. Eu, pelo menos, tô sabendo disso agora.
Chic, né?
sábado, 13 de fevereiro de 2010
Curiosidades - As diferenças culturais
No Brasil, desde que uma mulher fica sabendo que está grávida, assim que recebe o resultado do exame, já compra ou já ganha um presente pro neném. Existe mesmo uma competição entre os amigos e parentes pra ver quem dá o primeiro presente. A festa começa logo aí.
Aqui na França e, soube que também na Bélgica, existe uma superstição, que com o passar do tempo, vai se diluindo a partir de cada geração, mas que é ainda muito comum.
Antes do sétimo mês de gravidez, o embondinho não recebe presente nem a futura mamãe compra nada.
E tem mais : a grande maioria só compra, tudo que o bebê vai precisar, depois do nascimento, quando ele já tá em casa.
Aquele prazer que nós temos de ir curtindo aos poucos cada roupinha, ir comprando as coisas pro quarto, folhear mil revistas pra descobrir qual ninho vai ficar mais lindo pra receber a cria, do lado de cá do Atlântico, não rola.
Me lembro da pequetita que fui babá durante alguns anos. A mãe chegou em casa com a trouxinha embrulhada com as roupinhas do hospital e saiu logo depois de apresentar a casa pra nova moradora, pra comprar fraldas e as primeiras roupas.
Nem berço elas compram, nesse caso ela já tinha um porque era a segunda.
Doido, né? Pra nós, sim, pra elas, mais que normal.
Sempre digo pro povo que anda comigo : prestem bastante atenção aos costumes e à cultura de cada povo e, a partir daí, vão perceber, cada dia mais e mais, o quanto fica difícil julgar, censurar, dizer que é feio, anormal, ridículo. Mau-gosto é uma palavra que não existe pra mim; penso que existem gostos diferentes.
Eu, depois de muito percorrer caminhos, descobri que a palavra ridícula, fica cada dia mais e mais ridícula.
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