Marlize, Utong eu e Carmen. Conhecemos o Utong em um campus universitário há umas duas horas de Bangkok. Entramos no banheiro falando alto como boas brasileiras. Quando saimos, tava lá ele falando quiném um maluco: farinha, arroz, feijão, com um sotaque fortíssimo que a gente quase não entendia.
Foi preciso um tempinho prá compreender que ele estava tentando falar portugues. Ficou tão emocionado de ver brasileiras naquele final de mundo, que até gaguejava. Uma graçinha de pessoa. Já tinha voltado prá Tailandia há anos e nunca mais havia falado portugues. Incrível como em pouco tempo tudo foi voltando, ele se lembrando da língua, e ainda mais com a gente cravando o pobre de perguntas. Contou de sua experiência em terra tão distante e diferente. Ama o Brasil.
Depois que se acalmou disse que havia estudado em Viçosa-MG na escola de Agronomia , e atualmente era professor ou reitor. Não entendi bem.
Foi muito bom esse encontro. São causos assim que me faz querer cada vez mais e mais ir e ir.
Ainda guardo esse chapéu comprado no Mercado Flutuante.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Nem tudo são flores.
Eu desci prá ver o estrago.
Por sorte estava no oitavo vagão. Foi o que amorteceu. Mas caí do assento no chão, quando bateu.
Como nem tudo dá certo em viagem, a gente precisa estar preparada prá contratempos. Quer dizer, um acidente de trem claro que nos pega de surpresa. Estava indo da Áustria prá Alemanha e nosso trem bateu de frente com outro chegando em Linz, cidade na fronteira.
Felizmente não tive absolutamente nada. Algumas pessoas se feriram. Nada grave, só Deus sabe porque. Acho que foi porque o trem não estava em alta velocidade chegando na cidade. Mas o estrago material foi grande.
O que me deixou surpresa foi a velocidade com que todos foram socorridos. Em pouco tempo já tinha um responsável pelo Corpo de Bombeiros perguntando a cada pessoa se precisava de alguma coisa, se tinha sofrido algum machucado, se precisava de algum atendimento, e prá meu espanto se queria acionar seguro, ou processar por perdas e danos, indenização essas coisas.
Eita povim esquisito esse do primeiro mundo...rsrs...
Tailandia - O país da delicadesa.
Passeando em Jericó - Israel
Viver em um Kibbutz - Israel
Kibbutz Yad Mordechai - Quando fui morar no Kibbutz estava vindo de um país extremamente árido. Tava louca de saudades de verde. Escolhendo num álbum de fotos prá qual iria, logo vi uma com árvores, um lago, tamareiras. Linda. Sem nem querer olhar o restante das fotos fui falando: é esse. E não poderia escolher melhor.
Se você se aventurar a ir, ( o que recomendo muito ) pode escolher entre vários que tem em Israel.
O meu fica em Askelon, do ladinho de Gaza. Perto também de Jerusalém. Como o Estado de Israel é pequeno, não precisava esperar final de semana prá conhecer vários lugares. Em qualquer folguinha fugia prá Telaviv também. Como em qualquer viagem, sempre fica muita coisa prá trás que não deu tempo de ver, ou não tivemos curiosidade ou informação na época. Por isso quero muito voltar lá prá fazer muita coisa de novo , e ver o que ficou prá trás.
Minha idéia era trabalhar com crianças e foi o que fiz na maior parte do tempo. Mas num Kibbutz socialista como o meu, a gente faz o que precisa. Tá precisando de ir colher laranja? Somos convocados. Cuidar das vacas também, faltou gente na cozinha? Lá vamos nós. Na creche apertou? Tamo lá. O que nos faz aprender a trabalhar com tudo e não existe discriminação de trabalho. Me lembro do médico tirando leite das vacas, e eu: mas você não é médico? E ele: mas não tão precisando de mim agora. Não tem lógica ficar no consultório esperando paciente.
No Kibbutz existe um Museu super interessante, com objetos doados pelos próprios moradores.
Ele foi fundado em 1948. Haja história. Ainda tive oportunidade de conversar e aprender, sempre aprender, com pessoas que viveram em campos de concentração na segunda guerra. Hoje já nem tantos, mas restam os filhos, netos.
Poderia ficar aqui falando horas sobre Kibbutz, mas vou esperar pela curiosidade de cada um. Querendo saber é só me perguntar.
Minhas crianças lindas, que hoje já estão com 20 aninhos...
Se você se aventurar a ir, ( o que recomendo muito ) pode escolher entre vários que tem em Israel.
O meu fica em Askelon, do ladinho de Gaza. Perto também de Jerusalém. Como o Estado de Israel é pequeno, não precisava esperar final de semana prá conhecer vários lugares. Em qualquer folguinha fugia prá Telaviv também. Como em qualquer viagem, sempre fica muita coisa prá trás que não deu tempo de ver, ou não tivemos curiosidade ou informação na época. Por isso quero muito voltar lá prá fazer muita coisa de novo , e ver o que ficou prá trás.
Minha idéia era trabalhar com crianças e foi o que fiz na maior parte do tempo. Mas num Kibbutz socialista como o meu, a gente faz o que precisa. Tá precisando de ir colher laranja? Somos convocados. Cuidar das vacas também, faltou gente na cozinha? Lá vamos nós. Na creche apertou? Tamo lá. O que nos faz aprender a trabalhar com tudo e não existe discriminação de trabalho. Me lembro do médico tirando leite das vacas, e eu: mas você não é médico? E ele: mas não tão precisando de mim agora. Não tem lógica ficar no consultório esperando paciente.
No Kibbutz existe um Museu super interessante, com objetos doados pelos próprios moradores.
Ele foi fundado em 1948. Haja história. Ainda tive oportunidade de conversar e aprender, sempre aprender, com pessoas que viveram em campos de concentração na segunda guerra. Hoje já nem tantos, mas restam os filhos, netos.
Poderia ficar aqui falando horas sobre Kibbutz, mas vou esperar pela curiosidade de cada um. Querendo saber é só me perguntar.
Minhas crianças lindas, que hoje já estão com 20 aninhos...
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