Nos "caminhos por onde andei", encontrei gente boa demais! Digo, repito e agradeço aos céus, sempre. Proporcionalmente ao número de pessoas que encontrei por esse mundo a fora, não tive o azar de encontrar gente do mal.
Entre os muitos amigos, tive um que, além de muito especial como ser humano, foi das pessoas mais engraçadas e espirituosas que convivi. Não tinha um só caso, por mais banal que fosse, que contado por ele não virasse uma maravilha.
Vou contar um que eu amo.
Povo de Diamantina. Nem precisa falar mais.
Ele contava que, um belo dia, um diamantinense dos mais ilustres e dos mais prestativos, chegou perto do irmão dele, dizendo que tava vindo pra Belo Horizonte, e perguntou se ele não queria nada pro irmão (meu amigo) pra aproveitar o portador.
O irmão dele, mais sacana ainda que ele, tirou um bolo de dinheiro do bolso, mostrou pro moço e disse: "você diz por favor pro fulano que tô com este dinheiro pra ele, diz que você até viu a grana e, assim que tiver um portador de confiança, eu mando.
O moço, diante do impacto, não teve muito tempo pra raciocinar, virou e já ia saindo, quando atinou, voltou e soltou furioso, na lata do gozador:
- "Vai pra puta que o pariu."
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Este causu está no livro Causus e Causus, de Soter Antônio de Oliveira Pádua - Editora Vôo Livre Ltda - são 50 causus no total e cada um melhor que outro. De vez em quando, vou contar um pra vocês.
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Quanto à Diamantina, as fotos foram só pra adoçar a boca. Volto com dicas da cidade e da região.