Conheça Diamantina e aproveite o portador de confiança !

Nos "caminhos por onde andei", encontrei gente boa demais! Digo, repito e agradeço aos céus, sempre. Proporcionalmente ao número de pessoas que encontrei por esse mundo a fora, não tive o azar de encontrar gente do mal.

Entre os muitos amigos, tive um que, além de muito especial como ser humano, foi das pessoas mais engraçadas e espirituosas que convivi. Não tinha um só caso, por mais banal que fosse, que contado por ele não virasse uma maravilha.

Vou contar um que eu amo.

Povo de Diamantina. Nem precisa falar mais.

Ele contava que, um belo dia, um diamantinense dos mais ilustres e dos mais prestativos, chegou perto do irmão dele, dizendo que tava vindo pra Belo Horizonte, e perguntou se ele não queria nada pro irmão (meu amigo) pra aproveitar o portador.

O irmão dele, mais sacana ainda que ele, tirou um bolo de dinheiro do bolso, mostrou pro moço e disse: "você diz por favor pro fulano que tô com este dinheiro pra ele, diz que você até viu a grana e, assim que tiver um portador de confiança, eu mando.

O moço, diante do impacto, não teve muito tempo pra raciocinar, virou e já ia saindo, quando atinou, voltou e soltou furioso, na lata do gozador:

- "Vai pra puta que o pariu."

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Este causu está no livro Causus e Causus, de Soter Antônio de Oliveira Pádua - Editora Vôo Livre Ltda - são 50 causus no total e cada um melhor que outro. De vez em quando, vou contar um pra vocês.

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Quanto à Diamantina, as fotos foram só pra adoçar a boca. Volto com dicas da cidade e da região.

http://www.diamantina.mg.gov.br/

Mafalda - ainda faz sentido o riso dela. Infelizmente !

Indicando o blog do próximo ...

Hoje é dia de Gabeira. Como sempre, ele escreve bonito e eu acredito.

http://gabeira.com.br/blog/

A luta é antiga e Carmen da Silva abriu caminhos !

Hoje foi dia de faxina e me fez lembrar que a luta é bem mais antiga do que imaginamos. Luta? Que luta?

Quem anda por aí, hoje em dia, toda saltitante e feliz, usufruindo de uma liberdade feminina de ir e vir, podendo trabalhar, sair, se divertir, fazer faculdade, ter filho solteira, morar sozinha sem que sua reputação seja julgada, nem sonha o caminho que várias mulheres percorreram pra que vocês pudessem ter este prazer.

Pensam como criança, que acha que sempre existiu telefone, computador, cinema, videogame.

Mulheres já trabalharam, já se foram e deixaram outras trabalhando nesta jornada sem fim, que é abrir caminho pra todas nós.

Dando uma arrumada em papéis e revistas antigas, encontrei um artigo de Carmen da Silva. Quem? Uma jornalista que trabalhou muito durante os anos 60, 70 e 80. Parece tão distante não é mesmo?

Escreveu e ajudou a nós mulheres. Muito!

Ela foi introduzindo devagarinho novas idéias na cabeça das mulheres, que até então eram quase em sua totalidade "rainhas do lar". Com muito jeitinho, escrevendo de uma forma delicada e sutil, abriu grande parte do caminho que percorremos hoje.

Legal conhecer o trabalho dela.

http://www.overmundo.com.br/overblog/memorias-revisitadas-de-uma-senhora-jornalista

http://pt.wikipedia.org/wiki/Carmen_da_Silva

A Torre Eiffel totalmente desmontada. Um amontoado de ferro às margens do Sena.

Não me lembro de quantas vezes já fui levar pessoas pra conhecer a Torre Eiffel. E tem a turma que tenho que levar de dia e à noite. As vezes bem cedinho também, pras fotos ficarem mais iluminadas. Coisas de turistas.

Então inventei uma história, que agora contando aqui vai perder a graça.

Adoro falar pra assustar amigo meu turista recém-chegado:

"Você deu um azar dos diabos. Porque não me avisou que vinha agora??? Logo você que é louco pra conhecer a torre!!! Pois é.... que dia mesmo você vai embora??? Dia 12??? Ô azar!!! Dia 16 a montagem fica pronta."

E o coitado com os olhos arregalados: "que montagem???"

E eu séria: "A torre foi toda desmontada e tá aquele amontoado de ferragens à beira do rio. Uma confusão dos diabos."

Manutenção!

A história deu tão certo e fica tão engraçado, que já foi adaptada pra: Pão de Açúcar, Cristo Redentor, Cataratas do Iguaçu (desligaram pra lavar a Garganta do Diabo) Pelourinho, e por aí vai.

Cultura inútil que as vezes pode ser útil !

Indo e voltando a Paris, tô sempre informando coisas super interessantes e, ao mesmo tempo, o que não faz muita diferença saber mas que, quando digo pros meus clientes, eles me acham o máximo em matéria de sabedoria...hehe.

Falando sobre a Torre Eiffel por exemplo, vejam se não impressiono bem.

Foram necessários, entre desenhistas e engenheiros, 50 pessoas que executaram 5.300 desenhos para que ficasse pronto o projeto da Torre.

100 ferreiros trabalharam pra construir 18.038 barras de ferro e outros 121 pra colocá-las no lugar.

Foram retirados 30.973 metros cúbicos de terra pra fazer a fundação.

A construção que começou em 1889, durou 2 anos, 2 meses e 5 dias pra ficar pronta. Pensam que tô brincando? Tô não. Tem mais.

Ela é repintada a cada 7 anos e são usadas 60 toneladas de tinta pra cobrir os 200.000 metros quadrados de ferro.

Na última pintura ( estes dados já tem uns 10 anos, preciso me atualizar ) foram gastas 1.500 escovas, 5.000 lixas de disco, 1.500 uniformes e 2.000 pares de luvas.

Então, prezado amigo turista, quando passar por ela, quando for admirar, subir pelos elevadores ou pelas escadas, descansar à sua sombra, tirar fotos, se maravilhar com a vista, seja do primeiro, segundo ou terceiro estágio da Torre, mais respeito com esta velha senhora.

Ela não foi achada no ferro velho, não!!!

O seu Gustavo e sua turma trabalharam quiném gente grande.

http://www.tour-eiffel.fr/

Papagaio de pirata no blog do próximo

Tem um blog muito interessante, da Saran, uma francesa que tá no Brasil morando na favela do Vidigal, no Rio. Se você não lê em francês, é só clicar em "tradução". Bem legal a forma que ela descreve nossa terra.

E tem o blog da Yoani, cubana que tá botando pra quebrar.Ela sofreu uma agressão semana passada, e coincidentemente escreveu: "a vítima aqui tem que provar sua inocência". Qualquer semelhança com o Caso Geisy...

Sempre que pode ela posta, porque a perseguição a ela tá muito grande.

Vão lá também !

http://bresil.blogs.liberation.fr/saran/

http://www.desdecuba.com/generaciony

Millôr e o otimismo

" No Brasil o otimista dorme com medo de acordar pessimista."

Tateando e aprendendo a ler e a escrever

Estava ajudando a filhinha de uma amiga com os deveres da escola. Entre mil tarefas, tinha que ler um livro.

A gente só quer saber do que não é obrigação, né mesmo? Desde criança.

Ela na maior preguiça e eu devorei o livrinho em poucas horas.

Desde sempre, ouvi falar sobre o método Braille, leitura em Braille, Braille pra lá e pra cá, mas nunca havia lido sobre. Saber realmente como tudo começou.

Como este ano comemoramos os 200 anos do nascimento do Sr. Louis Braille, achei legal prestar uma pequena homenagem. Ele batalhou a vida toda pra uma qualidade melhor de vida pros deficientes visuais como ele, e morreu no ano que foi oficialmente adotado o seu método na Europa e nas Américas.

Vale a pena saber mais sobre quem foi ele ! Eu amei.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Louis_Braille

Toma, que o filho é teu !

A foto é de uma africana com seu bebê. Não dá vontade de pegar no colo o pequenino?
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Passeando pelas ruas de Kathmandu, entrei em uma lojinha e tava me deliciando com tanta coisa linda, quando entra uma mãe com o neném amarrado nas costas, daquela forma interessante que elas carregam seus filhos.

Eu que falo pouco e sou muito tímida ( rsrs..) já fui logo brincando com o pequetito. Coisa mais fôfa do mundo. As bochechas ficavam amassadas contra as costas da mãe, fazendo com que ficassem vermelhinhas e mais gordinhas ainda. Um amor!

A mãe, me vendo naquele entusiasmo, começou a dizer em nepalês um monte de coisas, que claro não entendi uma palavra. Não me importei muito e o bebê já ria pra mim na maior intimidade.

Foi aí que ela desamarrou o tecido e me deu o embomdim pra pegar no colo. Eu sou louca com crianças, mais ainda bebês. Achei a coisa mais natural do mundo. Peguei, beijei, brinquei com ele, a mãe com uma cara feliz mas, quando fui devolver, ela não pegou.

Eu entregava o bebê e ela não segurava. Essa parte eu entendi muito bem, pelos gestos e sinais que ela me fazia. Seria algo como : " se você gostou tanto dele, e ele de você, pode levar. É seu".

Até aí pensei que era brincadeira, mas a coisa foi ficando tensa, porque percebi que ela falava sério, e não achava graça nenhuma de eu ter feito a maior festa com o "produto" e agora na hora da "compra" cair fora.
O dono da loja dando o maior apoio pra mãe e eu em pânico, sem saber como sair daquela saia justa.
Que situação!
Depois de uns minutos, que pareceram horas, ela pegou o pequeno meio de arrancão das minhas mãos, jogou nas costas, no que ele já caiu na posição de encaixe devido ao costume, amarrou o pano e saiu da loja cuspindo marimbondo.

Agora me digam uma coisa : só comigo, né não ?