quarta-feira, 7 de abril de 2010

Pense bem antes de dizer "Não, obrigado!" a um francês.


Pense bem, porque francês não é quiném brasileiro não !
Não, é Não ! Não quer dizer nem "Talvez!" nem "Pode ser!". Quer dizer, Não !

A gente vive falando Não! querendo dizer Sim! - "Aceita almoçar? Chegou na horinha!" - "Não obrigada. Já almocei". Eita mentira! Morrendo de fome e diz Não! Esperando a dona da casa insistir, insistir. De onde será que vem esse hábito nosso? Falo muito do jeito mineiro de ser. Não sei se, em outros estados, funciona desta forma.

Mineiro - quando vai receber uma visita - se esmera, arruma a casa, faz faxina a fundo, como se precisasse, como se a visita fosse fazer uma inspeção, compra tudo do bom e do melhor, coloca os lencóis novos, perfumados, compra a fruta ou carne preferida do visitante. Não sabe mais o que fazer pra agradar.
E, quando a visita tá indo embora, ainda diz: "Desculpe qualquer coisa". Pode uma coisa dessa?

Se bem que, tô falando, me baseando em lembranças.

Será que ainda somos assim até hoje? Vou pensar em mim. Faço sim! Faço quase tudo isso aí que disse, só que tem uma diferença do tempo de minha mãe, minha avó. Hoje, eu ajeito pra visita, quiném no futebol. Vou tocando a bola, ajeito daqui e dali e deixo a visita fazer o gol. Minha mãe fazia o gol e até comemorava pra visita se sentir bem. Hoje, pra visita se sentir "em casa" não se sentir um estorvo, o dono da casa tem que fingir ou tem que não se incomodar mesmo com a visita.

Arrumo a casa e deixo a visita se servir; geladeira, banheiro o que for. Tá tudo lá! Não ofereço nada. Minhas visitas sabem que aquilo diferente do dia-à-dia, foi feito pra elas. Aliás, visita minha é tão à vontade, que reclama: "Essa casa já viu tempos melhores" quando não encontra o que quer. Normalmente tá falando alguma coisa pra mastigar.

(como sempre, eu falo muito, até me esquecer ao que vim ...)

Outro dia, comentei sobre esse assunto, com minha amiga francesa, da casa onde estava. Ela estava me servindo alguma coisa à mesa e, na segunda colherada, eu disse: "Tá bom". Tava bom, com a segunda colherada incluída mas ela interrompeu e fiquei com uma colher e meia. Comecei a rir sozinha e expliquei porquê.

Essa mania do francês fazer exatamente o que você pede, pode te deixar na mão.
A não ser que você tenha a intimidade, que tenho nessa casa, não vai dar pra voltar atrás.

O francês gosta de rir, é alegre, mas é sério; leva as coisas a sério. O contrário da gente ( eu principalmente) que leva a vida mais na farra.

Então, preste atenção quando te fizerem a pergunta. E o mesmo, vale pro Sim!. E aprenda também a não dizer Sim, querendo dizer Não.

O primeiro Não! que disse, com todo prazer, assim que cheguei lá, foi numa manhã linda de sol, depois de uma semana em casa e um frio de -16º graus pela manhã, quando ela me convidou a dar uma volta pra tomar sol. Tinha deixado o Brasil no final de janeiro, com um sol de rachar mamona, um incomodo de suadeira e tava adorando sentir frio. Respondi, no mesmo minuto: "Quero não, obrigada, tenho crédito de sol mesmo que viva até 100 anos" - no que ela riu muito - e não saí.
Continuei curtindo o aconchego da casa.

Aliás, isso vale pra qualquer lugar. Qualquer país. Qualquer povo.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Completando a dica sobre a mala...


Me esqueci de dizer que, ao embalar a mala com o plástico, nos aeroportos, você tem direito a um seguro. Muito legal ! Nesse site, tem todas as informações.


Se a bagagem sofrer avarias, pagam até 2.500 euros - tipo perda total.
Se for perda parcial, em torno de 800 euros.

Recebi recibo de caixa e folder da empresa com as informações.

Mesmo se não for "a sacola", vale a pena embalar nossas bagagens, porque sempre podemos ter uma surpresa saindo daquele buraco sinistro da esteira.

A mala ideal. Podem copiar minha idéia - se tiverem coragem.



A primeira vez que voltei de Paris com essa "mala improvisada", minha sobrinha foi vendo e disse: "Tia, você tá ficando cada vez pior..." rrsss

Quando liguei ontem de São Paulo, dizendo que já tava pegando o voo pra BH, a outra sobrinha perguntou se tava trazendo "a mala" e quando eu disse que sim, falou: "Te espero no carro, no estacionamento, tá ?"....hehe...

É assim, o povo não aguenta e não segura essa onda mesmo. Só eu! Mas, como a idéia é sensacional (pra mim - rs) me sinto na obrigação de passar pra vocês. Quem sabe não tem mais maluco no mundo, além de mim, e topa a idéia?

Ontem, quando pedi ao meu amigo em Paris, pra segurar a sacola enquanto eu passava a fita adesiva, ele me disse seríssimo: "Você tem uma facilidade pra resolver problemas, que eu invejo". Vou explicar porque ele disse isso, vocês entenderão e podem até concordar comigo.

Sempre que viajamos e vamos juntando tralha, comprando ou ganhando, acaba que, no final da linha, temos que comprar outra mala ou outra bolsa de mão, não é? Pois é. Ano passado, estava com muita coisa pra trazer e, não querendo investir em mais uma mala, vendo o preço absurdo da mais simples (cerca de 30 euros), olhei pro lado e vi aquela sacola xadrez - famosa por transportar mudança de árabes na Europa - e aqui é muito usada pelo turma que faz compras no Paraguai.
Essa mesmo aí da foto !

Adquiri uma, pela estrondosa quantia de Euro 1,90 : primeira vantagem. Segunda vantagem: não pesa nem 100 gramas. Até aí, já ganhei uns 2 kgs, que é o peso de mala vagabunda (no mínimo). Tem umas que só as rodas pesam 1 kg.

Arrumei tudo bem arrumadinho nela, fiz sanduíche do que quebrava e passei bastante fita daquelas marrons, largas. Verdade que bonito não fica, mas tem conserto. Chegando ao aeroporto, plastifiquei a danada e ela ficou arrumadinha, quadradinha, e dura quiném, quiném, quiném, de tarado. Por nada nesse mundo, o que tá dentro, quebra. Um sucesso! Mais Euros 8,00.

Aí vem a preocupação de todos : "Mas você não fica com vergonha? Não tem vergonha de tirar da esteira?" - "Eu? Nem um tico". Tô pouco ligando, aliás, ligando absolutamente nada.
E tem mais ! Me respondam : Vocês, por acaso, já viram, alguma vez na vida, uma mala Louis Vuitton rodando na esteira? Já virão uma mala YSL na esteira? Uma mala Ralph Lauren? Nem eu. Só vêem malas pretas horrorosas, cheias de fitas e laços - pra serem identificadas - rasgadas, imundas, alças arrebentadas, ziper abrindo e uma perna de calça saindo. Aquela pobreza! As malas chiquérrimas, a gente só vê em propaganda de revista de avião ou na Vogue. Nunca na esteira.
E, rico que é rico, não carrega mala, pois, já tem tudo que precisa nas casas que têm em cada lugar que vão, e, na bolsa de mão, só tem um batom e um espelhinho pra retocar antes da chegada, porque não vão estar amassados e amarrotados quiném a turma do bandejão; deitaram e dormiram em berço esplêndido e chegam lindos e loiros, como se tivessem acabado de sair.

Me lembro de ter lido que, a Jacqueline Onassis, na primeira classe, sempre comprava 3 poltronas. Não gostava de vizinho!

Portanto, meu povo, deixem a vergonha de lado e vamos ser práticos e aproveitar bem o suado realzinho nosso de cada dia, porque não estamos aqui pra dar grana à toa pra ninguém.

Aqueles que têm malas das marcas acima, bom pra eles! E aproveitem pra me dizer: "Quando vocês viajam com suas lindas malas, pra onde elas vão? Pra esteira eu sei que não é".
E me veio agora uma dúvida e bom assunto pra pesquisa : "O povo da primeira classe sai do avião primeiro e vai pra onde? No bolo, esperando mala, escorado no carrinho com cara de morto, eles não estão". Vou pesquisar e conto pra vocês.

Alguém já viu Madonna esperando as malas dela? Angelina Jolie? E o Leonardo di Caprio, já?
Nem eu !

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Comendo muito bem e muito barato, em Paris























Não é exatamente em Paris, mas em Issy le Moulineaux, que é colado e, breve, deverá fazer parte da Grande Paris (se houver a junção dos subúrbios com a cidade de Paris).

Você pega o metrô linha 12 - que liga Marie d'Issy à Porte de la Chapelle - na direção de Mairie d'Issy e desce na última estação. Então, escuto você dizendo: "Lá na última estação ? Deve ser no fim do mundo" e eu respondo : "Se você mora em cidades grandes como São Paulo, Rio, Salvador, BH, vai demorar muito menos tempo do que demora pra ir pro seu trabalho".
A não ser que trabalhe em casa.

Quando você pega metrô em Paris, pode contar 2 minutos entre uma estação e outra - em média. Então, se vai andar 9 estações, andará, no máximo, de 15 a 18 minutos. Alguém aí demora menos que 18 minutos pra chegar ao trabalho? Du-vi-de-ó-dó !! E, vai descer do metrô, e atravessar a rua - pelo mapa parece longe, mas são alguns metros - e ainda vou mastigar mais a dica : saia pela "sortie" de escada-rolante.

Vai conhecer um restaurante pequeno e super simpático, com uma comida deliciosa e o mais importante: muito bom preço, em se tratando de França (que tá caro pra caramba). E pode falar em português com o proprietário e cozinheiro-chefe - Charles Madeira - moço muito simpático.
E vai cozinhar bem assim, lá em Issy.
O sistema é muito legal. A gente come uns 10 tipos de entradas - quem vêm em tijelonas lindas. Come à vontade e, quando não aguenta mais, pede pra vir o prato quente. Comi um bacalhau sem ser salgado - ao natural - que lá se chama "cabillaud" (quando é salgado, chama-se "morue" ) com um purê, que tava de comer de joelhos de tão bom. Depois vem a sobremesa - nas tijelas do mesmo tamanho, várias delas - e come-se à vontade. Umas 10 também. Nunca vi isso na Europa. E tem mesa, que você come com outros clientes. A idéia é essa. Comida farta como se tivesse comendo na casa da vó. E ainda rola papo se você quiser. Pena, que só descobri agora mas, antes tarde...
Os preços estão no site. Você escolhe se quer entrada e sobremesa, ou prato quente e sobremesa. Ou cai matando em tudo como eu.
Não vou ficar falando demais, porque segue o endereço do site e já vejo o povo dizendo: "precisa ficar explicando muito não, sabemos ler". Tá bom, parei !

Como não bebo, esqueço sempre de uma parte - que interessa à grande maioria - bebida. O Charles tem uma adega ( "cave" ) de fazer qualquer amante de vinho querer cortar os pulsos.

Então, aproveitem e "bona'p".
(Conversei tanto com o Charles, que quase perco meu vôo. Puxem conversa com ele se tiverem com tempo...rs)

E as duas garçonetes são uns amores. Lugar astral !

sexta-feira, 2 de abril de 2010

A canseira me pegou total !


Amanhã prometo contar como foi o dia de hoje, que foi bem legal.... mas agora, tá duro na queda.... tô murtinha da silva ortiz.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Pezinhos pedindo repouso depois de um dia de andação


Como o que tinha planejado de fazer ontem não foi possível por conta da peleja da troca do bilhete de avião, hoje andei mais que notícia ruim.

Cruzei Paris de cabo a rabo. Os pezinhos estão pedindo horizontal desde às 4 da tarde e já são 11 da noite. Eita cidade que faz a gente caminhar ! (uma das vantagens de cidade plana). Só que a gente só descobre que tá morto, quando jogam a primeira pá de terra, ou seja, quando sentamos prum café e, quando vamos levantar, descobrimos que os pés não querem mais. Estão cansados.

Mas, como só tenho mais amanhã, continuei e fiz praticamente tudo que queria.

Já dei aqui dica de umas lojas de ponta de estoque que são muito legais. Consegui comprar coisas boas e muito baratas, em se tratando de Paris.

A GAP - que adoro - ainda tá liquidando, só Deus ou a crise podem explicar, porque as liquidações já terminaram há muito tempo. Com isso, me dei bem e também achei umas roupas legais por um preço ótimo.

Brasileiro aqui brota em todo lugar. Ouvi um sujeito falando pra turma dele: "Tamo tomando chuva, mas pelo menos estamos em Paris"... rs Outro, brigando com a mulher numa loja da Nike: "Deixa de ser besta, no Brasil isso custa a metade do preço"... e a mulher atrás dele: "Mas no Brasil não tem esse modelo, benhêê"...

Me lembrei de uma mulher falando pro marido super alto, em plena avenida: "Quando chegar no hotel você me paga!"... rrsss

Ouvi uma outra - falando num inglês horroroso pra uma garçonete - que queria duas Cocas mas queria as cocas e a conta junto. E a garçonete virou, olhou pra mim e fez aquela cara de : "Eu mereço!"...rs

Eita brasileirada engraçada !

Italiano aqui tá saindo pelo ladrão. Deve ser periodo de férias deles. Falando alto e não querem nem saber se estão incomodando os outros. Parece um povo que eu conheço.

Pra quem gosta de McDonald´s, anotei uns preços pra vocês compararem.

McChicken, salada e Coca = 6,40
Sundae = 2,00

Passei na Marionnaud - que é uma perfumaria muito boa e tem vários endereços em Paris - e vi que os preços estão bem mais em conta do que na Sephora. Vale a pena conferir !

Passei na minha loja de sapatos que amo - já dei a dica aqui também - a Madox, e tinha sapatos de babar. Como não tinha nada em promoção, só olhei. Mais barato tá em torno de 130 euros. Tô fora!
Amanhã eu conto mais, porque agora os oinho fexô. Ai inhôinhô.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Comigo não violão...nem vem que não tem.


Dica pra não desistir e não cair em qualquer prosa.

A história é a seguinte: uma amiga francesa já estava de passagem comprada pra ir pro Brasil, pra minha casa, em fevereiro deste ano de 2010, quando surgiu a necessidade de eu vir pra cá pra Franca.

Falei com ela que disse "Tudo bem!" Liguei pra cia. aérea pra saber o que precisava fazer e me foi informado e certificado, que o bilhete tinha um ano de validade e que, assim que o passageiro tivesse uma nova data, era só ir até a agência onde tinha comprado o bilhete e remarcar. Pra isso, tem uma taxa x e, se o preço da passagem não fosse o mesmo, pagaria a diferença. Tudo bem ! Tudo confirmado! Ficamos tranquilas.

Semana passada, antes de eu vir pra Paris, ela ligou pra agência e foi informada que o bilhete não valia mais. Não viajou, dançou! Perdeu e compre outro. Ela falou ok e desligou. Já que não tinha jeito.... me deu essa boa nova e me senti na obrigação de tentar resolver esse caso.

Como o bilhete tinha sido comprado pela internet, liguei ontem e a moça me deu a mesma notícia. Eu disse: "Tá bem! Vocês têm algum lugar onde eu possa falar pessoalmente com alguém?" Aquela vozinha que dá vontade de ir lá e dar só uma matadinha, disse: "Temos senhora, mas o que a senhora ouviu de mim ouvirá ao vivo."Tá bom, santa, mas me passe o endereço por favor."

Passou e fui lá hoje. Passei a tarde na agência.

Enquanto esperava uma fila quilométrica, só ficava com um mantra na minha cabeça: "Calma, muita calma, não perca a calma, não tente colocar fogo na agência, calma."

Chegou minha vez, a moça toda gentil, contei o caso, pegou o número do dossiê e clap clap clap clap no teclado. Toda feliz, depois de uns minutos me disse: "Encontrei uma ótima opção de passagem na cia. Y por X euros. "Eu, garrada no mantra, disse: "Eu não quero comprar outra passagem, quero usar esta e só remarcar a data como já te disse." "Mas isso não é possível senhora, porque...." e falou a mesma coisa da canseira do telefone.

Eu disse: "Falei hoje pela manhã com a cia. aérea e eles me disseram pra vir aqui, falar com vocês, vocês ligam pra eles e eles darão o ok autorizando a mudança." Ela já me olhou meio de banda, porque viu que eu não era quitanda, não era nenhuma idiota que vai saindo e dizendo "Merci madame, bonjour e au revoir".
Pegou o telefone e ligou pra cia aérea. Patati patatá, falou por uns bons 5 minutos, toda gentil e vi que a coisa não tava boa pro meu lado. Percebi muito risinho irônico na conversa, meio cúmplice.
Desligou e me disse: "A cia. informa que o preço que a senhora vai pagar pra fazer a remarcação vai ficar mais alto do que comprar um outro bilhete".
Eu disse: "Ok, então veja o que você acha mais próximo do que foi pago. Pode alterar pra frente ou pra trás as datas que te passei " (já adiantando, pra ela não vir dizer que não tinha preço bom pros dias que eu queria).
Clap clap clap clap de novo, agora por uns bons dez minutos. E eu nem tium.... sereeena, só no mantra.
Depois de muito clap clap, ela me disse: "Consegui a mesma tarifa que a senhora pagou" e com a maior cara-de-pau do planeta, como se tivesse acabando de ter uma idéia luminosa, continuou... "e pensei que, talvez, se a senhora pedisse o reembolso da passagem e comprasse outra, só cobraríamos o "preço do serviço" se posso assim dizer."
Me deu vontade de bater nela, mas o mantra não deixou.
Disse calmamente : "O que preciso fazer agora pra pedir o reembolso e como faço pra já comprar o novo bilhete?" Ela, vendo que eu tava disposta a fazer esse negócio, disse o que precisava fazer.
Já estou com o novo bilhete em mãos, o pedido já autorizado da cia aérea pra reembolsar o bilhete anterior e vão reembolsar, inclusive, a taxa de aeroporto e taxa de embarque. E os 50 Euros pelo serviço prestado, vão ser descontados do reembolso, que será depositado na conta do cartão de crédito.
Por que as pessoas já não são mais diretas e honestas e dizem logo : "Olha, minha nega, pra ninguém sair perdendo e nós não perdermos o cliente, compre outro bilhete que a cia. aérea te reembolsa o antigo e ficamos conversados. Vai sair elas por elas, já que fica mais complicado remarcar a data. Topa?"
Mas não! Antes querem ganhar tudo. Depois (esqueci de dizer) que eu disse, também, que não queria que eles saíssem no prejuízo, mas que, também, gostaria de não sair, a coisa foi mudando de figura.
Então, queridos amigos viajantes, sempre se informem muito sobre tudo e adquiram o máximo de munição possível, porque o adversário vem com tudo. Você só não pode é entregar o jogo no primeiro tempo.
Darei nomes aos bois, se necessário for, cia aérea e agência de viagem.

terça-feira, 30 de março de 2010

Um dia em Paris comendo mal e pagando muito caro


Cheguei ontem à noite aqui em Paris e, pra quem lê o Blog e tá vindo pra cá, dou algumas dicas.

Primeira : há um tempo, dei uma dica de um lugar que sempre como sanduíches quando estou em Paris - deliciosos, crocantes, feitos com paezinhos feitos na hora, uma delícia.

Apague essa notícia até segunda ordem.

Fui hoje toda feliz matar as saudades. Pão massudo, não tava crocante, pedi um Oriental e tava frio; as batatas que eram uma delícia - fritas, cortadas grossas - estavam frias e a Coca não tava gelada.

Enfim, tava com fome, tinha andado pra caramba e só percebi que tava comendo uma merda no meio dela. Pensei em ir na loja reclamar, mas achei melhor dizer aqui. Preguiça de discutir com francês.

"Composto'" (esqueci como se chama isso) de 1 Coca lata, 1 sanduíche e batatas, 8,40 euros.
Nome da casa : Pomme de Pain. Podem passar longe.

Fui à Sephora dar uma olhada nos perfumes e tralhas em geral. Continua muito legal, o atendimento ótimo e os preços caros pra caramba, como sempre. Aliás, tudo aqui tá muuuuuiiito caro pra quem troca os pobres Reais. Não tem perfume legal por menos de 70 euros (das linhas mais conhecidas).

Comprei um único Gloss da MAC por 16 euros.

Fui matar as saudades do Haagen Dazs, que pra mim era (eu disse era) o melhor sorvete do mundo. Não achei mais aquela Brastemp. O atendimento ruim, a colega desvairada que me atendeu, antes de tudo, derrubou um copo de água em mim e na mesa. Correu pra pegar guardanapos e começou a secar a mesa. No que eu disse: "Amiga, acho que você deve me secar primeiro, acha não?" E ela toda atordoada: "desolé, desolé"... Me poupe!

1 bola de sorvete = 5,20 euros
2 bolas = 8,00 euros

Hagen Danz da Av. Champs-Elysées.

Pra findar a noite, jantei com um amigo no Leon de Bruxeles e fui matar saudades de comer mexilhão. Continuam deliciosos, batatas quentes e torradinhas, atendimento ótimo. Tudo em cima.

Essa dica, que já passei antes, podem guardar.


2 mexilhões à Provencale = 34,60
1 coca 330 ml = 3,70
250 ml de vinho rouge = 5,20
Taxa = 5,20

Total = 43,50 euros

Façam as contas e vejam o que acham em relação à nossa terra.
Amanhã tem mais. Vamos ver se dou mais sorte.

Ou eu tô ficando velha e chata pra cacete ou Paris já não é mais a mesma. Quem mudou?

E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...