segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Horta da Luzia de segunda-feira
- Vou fazer uma festa com comida japonesa para o meu marido. Para combinar com a festa vou me vestir de quenga... ( queria dizer gueixa ) - E a autora da pérola, bastante distraída, tem curso superior completo...eita!
- ..... Lá vai outra da mesma.... Ela estava reclamando comigo, indignada mesmo, pois sempre que é convidada para um jantar, leva, gentilmente, uma garrafa de vinho mas, quando é na casa dela os convidados chegam sempre de mão banana!!!!!
- Você é orgulhista. Só pensa em você! - ouvi de uma senhora sendo entrevistada no Fantástico
- A geladeira é um trambone. Quase não passa pela porta.
- To exausta. Vou sair pra dar uma espairada - amiga em NY inventado palavras novas em português.
- Encontrei com o fulano. E êle? Tudo bem? Continua naquela calmidade... ( imagino que pensou em tranquilidade ) - amiga em NY inventado também.
- Ta coçando muito...acho que é anergia.
- Quero muito ir pra Fróida...lá é mais quente. A Flórida é bem quente mesmo!
- Vai pro aeroporto bem cedo. Tem muita interrogação pra ir pra Israel. Conselho recebido antes da minha viagem.
domingo, 9 de janeiro de 2011
sábado, 8 de janeiro de 2011
Façam suas apostas senhoras e senhores. O senhor não, retire-se por favor.
A França é realmente um país interessante. Sempre digo que eles estão lá na frente ou lá atrás em muitas situações.
Não sei se você sabe, mas o jogo é permitido por aqui e tem cassinos espalhados pelo país inteiro.
Aí, é que entra o lado particular do francês.
Quando você sente que tá jogando além da conta, que não tá conseguindo se controlar, tá a ponto de perder até
o último centavo, você pode ir até uma delegacia de polícia e se denunciar.
- Ãhn? Como assim? Me denunciar?
- Sim. Você mesmo se denuncia e uma ficha sua é feita, e, a partir daí, você está proibido de jogar em um cassino.
- Em um? Como assim?
Bom, depende de qual área sua denúncia pode abranger. Essa é boa. Muito boa mesmo.
Suponhamos que você more no Rio de Janeiro. OK. Você se denuncia pra nâo deixarem que você jogue nos cassinos do Rio. Mas tem um cassino em Petrópolis e, quando o comichão aumenta, você pode pegar seu carrinho e escapulir pra Petrópolis. Petropólis ficou perto, então a coisa tá ficando braba pro seu lado, você agora joga a cartada ( êpa! ) quase final, e se denuncia pra uma área x ao redor do Rio; até se denunciar pro Estado inteiro e até pro Brasil inteiro se a compulsão estiver além do seu controle.
E então, sabe o que a negada faz? Se disfarça. Vai com barba postiça, peruca, bigode, mulheres com perucas de cor e tamanho diferentes dos próprios cabelos, óculos, e todo tipo de disfarce.
- E aí consegue entrar e pode jogar?
Pode. Mas, se ganhar, não leva e, se o cassino descobre que você é o danado, ele te põe pra fora, porque ele vai pagar uma multa enorme se te encontrarem lá dentro.
Deu pra entender?
Liberar o jogo no nosso país é um assunto que não ata nem desata. Não sei se as autoridades sabem, mas você não é dono do seu controle quando sente aquele "calorão" dentro de si. Não vai ser proibindo que a pessoa deixa de jogar. A turma aí não vai pro Uruguai, Paraguai ou Las Vegas pra jogar e deixam a grana deles lá fora ? Melhor seria deixar aí mesmo. Ou não? Eu não tenho opinião formada sobre este assunto.
E você?
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Já com saudades da viagem. Vamo ver fotos?
Meu primeiro pratinho do café da manhã em TelAviv
Café da manhã da Patrícia. Juro!
Almoçando em Petra.
Mulheres egípcias tomando assento na traseira da camionete. Cada um no seu quadrado.
Aqui Dadá, uma grande conhecedora de fios, nuances e qualidade, dando o seu parecer sobre o algodão egípcio. Acho que aprovou. Sem louvor.
Como trabalhar o papiro e fazer folhas, em três tempos. Pegar o caule, cortar em pedaços, deixar de molho na água. Descascar a parte verde, cortar em lâminas finas o miolo, e passar na prensa. Deixe secar e pode começar a desenhar.
Coisa mais bonitinha do mundo, sentadinha comportada, enquanto espera o povo fazer xixi.
E não é que o Hotel de Eilat tinha o nome da Dadá nas xícaras? Advinhe se tem uma fazendo compania as xícaras dela em NYC?
Rei Hussein da Jordânia, ( que Alá o tenha! ) El Dodora e Abdallah II herdeiro do trono. Pela ordem de importância na Jordânia. Não no Brasil.
Em NYC tanto em uma birosca no fim do mundo, como num restaurante chiquérrimo, procure este sêlo na porta. Se não tiver, ou se a letra for B ou C., se você quiser entrar, a partir daí a responsabilidade é sua....rs.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Povo disfusado inventa moda
A diferença de hora entre os EUA e a França hoje, é de 6 horas. Não é fácil entrar no fuso. Agora, por exemplo, são 4.30 da madruga, -4 graus lá fora, e eu acesona. Acordei como se fosse meio-dia. Me esforçei e dormi à meia-noite. Mas, foi como se tivesse passado por uma boa siesta. São 10 da noite lá, agora. Eitia peleja! E meu corpitcho ainda não se deu conta desta mudança. Ontem, não parei o dia todo. Inventei moda pra ver se me cansava. Dormi à meia-noite pensando em acordar umas 7, 8 horas depois, que é meu sono normal. Ainda não foi esta noite. Veremos na próxima!
Pensei então em fotografar o nascer do sol na montanha linda bem em frente ao meu quarto. Toda coberta de pinheiros, mas a neve não tá ajudando muito o pessoal que veio pras estações de esqui. Normalmente nesta época, estes pinheiros tão branquinhos.
O céu agora, tá lindo. Cheinho de estrelas. Sem poluição, redescubro que elas continuam lá, não sumiram. Só desapareceram pros olhos de quem mora nas grandes cidades. Aqui na roça tudo continua tal e qual.
Como estamos em um vale, cá embaixo, quase na estrada, somos os últimos a receber a luz do sol. Ele apareceu depois de 10 horas, depois de ter clareado as montanhas e o vales vizinhos.
Um espetáculo diário de beleza.
Pensei então em fotografar o nascer do sol na montanha linda bem em frente ao meu quarto. Toda coberta de pinheiros, mas a neve não tá ajudando muito o pessoal que veio pras estações de esqui. Normalmente nesta época, estes pinheiros tão branquinhos.
O céu agora, tá lindo. Cheinho de estrelas. Sem poluição, redescubro que elas continuam lá, não sumiram. Só desapareceram pros olhos de quem mora nas grandes cidades. Aqui na roça tudo continua tal e qual.
Como estamos em um vale, cá embaixo, quase na estrada, somos os últimos a receber a luz do sol. Ele apareceu depois de 10 horas, depois de ter clareado as montanhas e o vales vizinhos.
Um espetáculo diário de beleza.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Millor...afiando a ponta do punhal
Olhaí, leitor, preste bem atenção: além de incompetentes, prepotentes e corruptos, pelas explicações que dão quando acuados, eles ainda acham que você é débil mental
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
A moda agora é essa. Texto num dia, fotos no outro!
Tô agradando de voar com a Delta. Pode não parecer, mas os aviões são espaçosos e o pessoal é muito simpático, solícito e gentil. Impossível estas três palavras não virem juntas...rs.rs.rs. Só uma reclamação. A tarifa pra trocar a data de um bilhete é muito alta. Bem maior do que a média.
Não precisou de pedir a pose. Já tava pronta.
Quem tá embaixo deste mundo de nuvens, custa a crer, que acima delas brilha um sol maravilhoso e existe um céu azulzim.
Já de manhãnzinha, os primeiros sinais de terra à vista. Europa velha de guerra!
Montanhas cobertas de neve dos Alpes suiços, segundo o piloto. Acho que ele tava no primeiro vôo sob seu comando. Não parava de dar notícias, e nem sempre eram novas. O que pode ficar acontecendo numa noite escura sobre o Atlântico? Ele repetia o tempo de vôo, horário de chegada, temperatura em Nice, minha escala pra seguir pra Paris. Não fui só eu que notou. No final o pessoal já se entreolhava, quando ouvia o sinal de que lá vem um aviso, pensando:
- O que será que ele vai repetir agora? Qual será a velha nova?
Primeiras águas azuis mediterrâneas na costa da França.
A neve vai sumindo quando o mar se aproxima.
Não é à toa, que muita gente escolhe esta costa pra vir passar suas férias, ou mesmo morar. É uma beleza só.
Os iates da negada esperando pra navegar. E amanhã, todos estarão nas Caras da vida!
Acho este Hotel uma marmota só. Detonou com a beleza da praia. Quem tem casa atrás dele, deve ter ficado numa alegria .... Derrepente o mar sumiu!
Já seguros, em terra firme. Será que ainda podemos continuar usando estes termos?
Sei não!
E o buraco do tatu com seu túnel do tempo, se prepara pra nos recuperar.
Esta fofura foi com seu papai me buscar no aeroporto de Paris. Como eu disse no texto abaixo, minha mala não apareceu na primeira hora.
Muito amor. Amor de criança. Buscar pessoas em aeroporto não é o sonho de uma criança de 7 anos. A não ser pela possibilidade de ganhar mais um presente que o Papai Noel mandou...rs.rs.rs.
Quando ele viu que a mala não aparecia, foi bom demais. Me rodeou, rodeou e lascou a pergunta feita depois de muito bem articular dentro da sua cabeçinha:
- Tinha alguma coisa importante dentro da mala?
E eu, só pra sacanear.
- Minhas roupas. Como vou poder tomar banho e me trocar. Cê tem alguma coisa pra me emprestar?
Ele riu um risinho amarelo. E vi que nova tentativa seria feita.
- Tem alguma coisa pra Julie ? (amiguinha dele )
Sacaneando de novo.
- Pra Julie? Acho que não. Só uma roupas minhas mesmo.
O coitadinho murchou. Amuou na cadeira e não queria mais prosa. Devia de estar pensando.
- Que tiro n'água! Perdi meu tempo!
E o mais engraçado, foi quando a recepcionista nos pediu pra segui-la e identificar a mala que ia ser explodida, aí ele criou alma nova. Saiu quiném um foguete atrás dela. Pela ordem, ela, ele, o pai e eu.
Outra decepção. A mala não era a minha.
E nem quando ela apareceu eu disse nada. Voltou pra casa caladinho, foi chegando e procurando um brinquedo pra nele afogar as mágoas.
Abri a mala, embrulhei o que tinha trazido, e fui lá no quarto dele levar. Ele me olhou com uma cara de:
- Como é que eu não me acostumo com esssa sacana!
E adorou as bobaginhas. Qualquer coisa alegra criança. Acho, que o que eles mais amam é ver o papel de presente.
E o bom humor e a alegria voltaram pro rostinho do danadinho.
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Voando rumo a 2.011...
E lá fui eu rumo à Velha Europa. Já no aeroporto de NY, tava engraçado, porque as pessoas começaram a festejar o Ano Novo... de acordo com a hora de seu país de origem. Os franceses que viajavam no meu voo, às 6 horas da tarde começaram a se abraçar, porque já era meia-noite na Franca.
Nosso voo foi às 7 da noite; às nove, peguei minha Coca-Cola, levantei um brinde a todos nós e pensei em coisas boas pro ano que tava começando. Não houve nenhuma comemoração a bordo - exatamente pela diferença de horário de comemoração de todos os passageiros - mas, os comissários e as aeromoças estavam todos de chapéus coloridos e óculos de 2011, todos super animados e numa alegria só. O voo não tava cheio e, assim que fecharam as portas, uma voz anunciou:
- Cada um pode se sentar onde quiser. Esparramem-se.
Foi muito engraçado. Parecia a dança das cadeiras, cada um querendo ficar sozinho pra se espichar na madrugada. Se alguém não entendeu o que foi dito, deve ter se assustado com a correria e gritaria de todos. Uma farra só! Todos já em ritmo de Ano Novo.
Viajar dos EUA pra França é uma peleja, por causa das 6 horas de fuso. Veja só o que rolou : saímos às 7 da noite e quando deu 1 da manha - que é normalmente a hora que tô dormindo - já tínhamos 6 horas de voo, faltavam 2 horas pra chegar e começou o movimento de café da manha. Resultado : não dormi e, nas poucas vezes que tentei relaxar e buscar o sono, a turbulência não deixou (o vento acima do Atlântico, comemorou em grande estilo a noite de reveillon).
Cheguei em Paris, amigos me esperando no aeroporto, vamos pegar minha mala e ... nadinha. Como fiz uma conexão veloz em Nice, pensei : "a mala não foi tão rápida quanto eu e não conseguiu pegar o voo". Vai na reclamação, telefona daqui, pergunta de lá ... parece que não some muita mala porraqui, porque ficaram dois se ocupando da minha e dando muita atenção (pura falta de servico).
De repente, a moça atendeu um telefone e disse: "vamos correr pra Porta A, porque tem uma mala que foi abandonada e vai ser explodida. Pode ser a sua". Ai Jesuis!
Corremos lá, mas não era, era de um tal Matias sei lá o quê e tava cheio de policiais ao lado da pobre bagagem abandonada (eles explodem mesmo! Eu hein !).
Enquanto isso, minha mala apareceu. Acharam e tiveram tempo de "achar" e retirar todas as várias fitinhas do Bonfim que coloquei pra identificar a danada (eles adoram essas fitinhas) .
E fomos pra casa.
Inverno parisiense. Céu nublado, tempo muito úmido e chuvinha fininha. Tempo ruim, hein ! Como dizem os franceses: C'est la saison!
É a estação. Não adianta reclamar.
PS.: Se minha revisora não tivesse voltado ao silviço, depois de longos dias de "férias" e corrigido esse post antes de publicar, ia dar pra perceber que não tô no meu computador : sem acento, sem cedilha, sem til e sem fotos. Todas que tirei na viagem, colocarei depois. Amanhã tudo volta ao normal. Nota da revisora : Graças a Deus !!! rsrsrs
Nosso voo foi às 7 da noite; às nove, peguei minha Coca-Cola, levantei um brinde a todos nós e pensei em coisas boas pro ano que tava começando. Não houve nenhuma comemoração a bordo - exatamente pela diferença de horário de comemoração de todos os passageiros - mas, os comissários e as aeromoças estavam todos de chapéus coloridos e óculos de 2011, todos super animados e numa alegria só. O voo não tava cheio e, assim que fecharam as portas, uma voz anunciou:
- Cada um pode se sentar onde quiser. Esparramem-se.
Foi muito engraçado. Parecia a dança das cadeiras, cada um querendo ficar sozinho pra se espichar na madrugada. Se alguém não entendeu o que foi dito, deve ter se assustado com a correria e gritaria de todos. Uma farra só! Todos já em ritmo de Ano Novo.
Viajar dos EUA pra França é uma peleja, por causa das 6 horas de fuso. Veja só o que rolou : saímos às 7 da noite e quando deu 1 da manha - que é normalmente a hora que tô dormindo - já tínhamos 6 horas de voo, faltavam 2 horas pra chegar e começou o movimento de café da manha. Resultado : não dormi e, nas poucas vezes que tentei relaxar e buscar o sono, a turbulência não deixou (o vento acima do Atlântico, comemorou em grande estilo a noite de reveillon).
Cheguei em Paris, amigos me esperando no aeroporto, vamos pegar minha mala e ... nadinha. Como fiz uma conexão veloz em Nice, pensei : "a mala não foi tão rápida quanto eu e não conseguiu pegar o voo". Vai na reclamação, telefona daqui, pergunta de lá ... parece que não some muita mala porraqui, porque ficaram dois se ocupando da minha e dando muita atenção (pura falta de servico).
De repente, a moça atendeu um telefone e disse: "vamos correr pra Porta A, porque tem uma mala que foi abandonada e vai ser explodida. Pode ser a sua". Ai Jesuis!
Corremos lá, mas não era, era de um tal Matias sei lá o quê e tava cheio de policiais ao lado da pobre bagagem abandonada (eles explodem mesmo! Eu hein !).
Enquanto isso, minha mala apareceu. Acharam e tiveram tempo de "achar" e retirar todas as várias fitinhas do Bonfim que coloquei pra identificar a danada (eles adoram essas fitinhas) .
E fomos pra casa.
Inverno parisiense. Céu nublado, tempo muito úmido e chuvinha fininha. Tempo ruim, hein ! Como dizem os franceses: C'est la saison!
É a estação. Não adianta reclamar.
PS.: Se minha revisora não tivesse voltado ao silviço, depois de longos dias de "férias" e corrigido esse post antes de publicar, ia dar pra perceber que não tô no meu computador : sem acento, sem cedilha, sem til e sem fotos. Todas que tirei na viagem, colocarei depois. Amanhã tudo volta ao normal. Nota da revisora : Graças a Deus !!! rsrsrs
sábado, 1 de janeiro de 2011
FELIZ ANO NOVO!!!!
À meia-noite estarei voando, atravessando o Atlântico. Vou levantar um brinde e fazer um pensamento bem positivo pra que 2011 entre com muita alegria, muita saúde e muitos amigos.
Pra todos nós.
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