quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Olhaí! Fiz fotos do triciclo proce entender

Tenho recebido vários imeios de quem não entende como é a geringonça.
Lá vai aí pra você.

Coisa mais simples de pilotar impossível!
Girando a manivela pra frente, anda pra frente, girando pra trás, vai pra trás,  e este cano aí na frente marca a direção.  Simples assim.
Do jeito que o povo aqui não pesa nada, já vejo uns 10 meninos junto com a Puja fazendo a festa.


Vou ver se já dá pra comprar neste final de semana...falta pouco dinheiro. Quer me ajudar não?







Me ajude a realizar os sonhos de muitas crianças. Próxima batalha: comprar uniformes e blusas de frio. 
O inverno tá chegando.

Iêda Dias
HSBC
Agencia 1561
Conta 0831621 sem dígito, tudo junto
CPF 156643506 44

Enquanto o moço do picolé não chegava...

Fui fazendo fotos do vai-e-vem na porta da escola. E lá dentro o pau quebrando na aula de japonês...rs


















E lá vem ele

Quantos anos deve ter?

Parece aquela imagem que você só já viu no cinema, né não? Ou na National Geografic. Pois não é. Esta figura linda passa por aqui todos os dias, já me conhece,  e eu sempre abraço ele porque ele tem pra mim a melhor cara do mundo, de boa sorte...rs 
Saca Midas? 
Ele é meu Midas de boa sorte.





quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Aniversário do Rahul...uma doce criatura!

E lá fomos nós cantar o Parabéns pra você pro Rahul, filhinho do professor da htpp://www.premametta.org

A casa muito apertadinha, a luz acabou e demorou um pouco pra voltar, então as fotos não ficaram lá grandes coisas. Mas o intuito é mostrar o imenso carinho e amor que este casal dedica ao seu filhote que nasceu com problema cerebral. A coordenação motora é fraquinha, fez dois aninhos e não fala ainda. Adora sorrir. E muito. Qualquer palavra de carinho ou qualquer cutucadinha faz ele rir. Sem som. Fico toda feliz porque ele já identifica a minha voz. Falo com ele em portugues e ele nem aí, ri até...rs
Achei muito legal porque o professor fez junto com as mãozinhas dele, tudo que ele já poderia estar fazendo sozinho. Bateu palmas, cortou o bolo, comeu, deu um pedaço pro papai, outro pra mamãe. Muito carinho!
A criançada da vizinhança fez a festa junto e nós comemos uma comidinha deliciosa feita pela dona da casa. 
E desejo muito Rahul, que apesar de suas limitações, você possa viver uma vida feliz e alegre.
Amor e carinho não faltarão pra você. 

 Nós, chegando pra festa


 Tiutiuco e papai

 Carinho pra dar e vender



 Eu fico imaginando, que se o Rahul morasse em um país que desse mais atenção pra saude do seu povo, ia conseguir melhorar muito. Muita fisioterapia, muito exercício localizado, trataria dos olhinhos, fonaudiologia, o cacete.... Pelo que tenho visto, os pais fazem tudo o que fazem pro bem dele, por puro instinto e amor demais. Nada direcionado, nenhum aconselhamento médico.
Peleja de vida!!!

 Qualquer movimento que expresse seu sentimento, faz o pai ficar morrendo de felicidade. Olhe a carinha dos dois!

 Criança e festa de aniversário...uma história de amor.



 E o Rahul ganhou muito biscoito e muitos outros presentes...

Nos terraços das casas (melhor lugar, menos quente) é onde tudo acontece. Dormem no verão, cozinham, sentam pra conversar, descansam.




O cardápio foi o mesmo do pic-nic. Tava muito gostoso. E dá-lhe pimenta!!!!

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Vai ser um sucesso este triciclo!

Caso Princesa Puja....cont.

Já que a família da Puja não quer fazer o tratamento e eu entendo porque vai ser muito sofrimento pra ela, temos outras formas de ajudá-la em sua vida nada fácil. Carregar aquela perna pesada pra lá e pra cá com aquele corpinho magrinho é uma peleja.
No dia do pic-nic, ela estava na escola.
 Falei mais de uma vez:
- A Puja também vai. Levem ela de moto, tuc-tuc, riquixá, não importa, mas ela também precisa ir.
E cada um saiu cumprindo sua obrigação. Eu fiz parte da turma que foi à pé com as crianças. Tinha o povo de moto levando as tralhas todas, e a bicicleta que puxava uma espécie de carroça levando as coisas mais pesadas.
Tudo bem.
Chegamos, muita solicitação por parte das crianças, e quando já íamos comer, me lembrei da Puja e perguntei pro Anup. 
- Cadê ela?
- Ela não quis vir.
- Como assim, não quis? Já viu criança não querer brincar, se divertir?
-Seria muito difícil pra ela...
- Mas eu avisei...blá blá blá...
- Eu vou fazer uma marmita com tudo e o irmão dela leva pra ela comer. Disse ele tentando dar uma arrumada no erro.
- Ela tá cagando pra comer, ela tinha é que estar aqui se divertindo junto com seus colegas! Falei já irritada.
Enfim, naquela movimentação toda, não teve ninguém pra colocar ela em um carro e trazer. Ela diz que não quer e ninguém se preocupa. Já faz parte da paisagem o problema dela e já é normal ela não participar de muita coisa.
Me deu uma tristeza tão grande, que comecei a chorar, mas logo tratei de parar antes que alguem visse e quisesse saber o porque. Perdi o apetite. Fui a única que não comeu.
Na volta falei sério com o Anup.
Olhe, vocês já se acostumaram com a menina, mas ela precisa de muito amor, muito carinho, muita atenção.
Na viagem pra Varanasi, como a avó dela passou muito mal vomitando, quando a gente ia comer ela não queria e a Puja ficava do lado dela e dizia que também não queria. Eu pegava ela pelo braço e dizia:
- Você não tá passando mal e tá com fome. Vem comigo. Vamos comer sim.
Ela vinha e comia tudinho. No maior apetite.
-Você quer maçã?
A cabecinha fazia não. 
Eu dava duas maçãs de cada vez e ela comia. Acho que nunca comeu tanta maçã. Não sei se foi a primeira vez, ou porque gosta mesmo!
No Hotel, mostrei o controle pra ligar a TV. Onde mudava de canal e onde controlava o som. Ficou doidinha. Deve ter visto TV a noite toda.
Criança pobre, sem recurso algum, com pais que não tiveram acesso à educação não tá acostumada a ser tratada como um ser que precisa de carinho, que gosta de carinho, que precisa de atenção, que gosta de atenção.
Aí foi a vez do Anup chorar.
Eu disse:
- Temos que tomar muito cuidado daqui pra frente. Vamos prestar atenção e não deixar ela de lado.
É o mínimo que temos que fazer.
Então me lembrei de uma espécie de triciclo, que as pessoas com deficiência física usam muito aqui na Índia. São duas rodas atrás, uma na frente, tem assento legal e na frente do assento uma manivela, que a pessoa vai rodando e faz movimentar a engenhoca. É um sucesso!
Falei pro Anup. Vamos ver quanto custa essa coisa e vamos comprar uma pra Puja.
Agora ele ficou esperto. Ontem mesmo já foi a Gaya e apressou, viu direitinho um modelo que ela dá conta de conduzir e ainda pode levar um colega. Imagino que vão subir na coisa quantos couberem. Mas, elas são resistentes. Falei pra ele escolher um modelo menor, que desse pra passar entre os becos e ruelas dos vilarejos.

Agora entra você meu querido leitor. Agora entra você nessa história.
A bicicleta custa 300 dólares. Mais ou menos 16.000 rupias. Não é muito, pensando na grande ajuda e alegria que ela vai trazer pra essa menina fôfa.

Quer me ajudar?
Deposite em minha conta do HSBC
Iêda Dias
Agencia:1561
Conta : 0831621 sem dígito, tudo junto
CPF : 156643506 44

Breve, se Deus quiser estarei postando fotos da Puja toda feliz em seu meio de transporte.




segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Maricota punha os 11 pra correr!

Com a correria e o pensamento voltado só pra Índia há alguns meses, não tenho tido tempo de contar os causus que tanto adoro. Lembrei de um ótimo, da família Borges.

      Da esquerda pra direita: Telo, Dodote, Lô, Sônia, Yé, Sandra, Sheila,
Solange, Marilton, Salim, Maricota, Marcinho, Nico....ufa!

Maricota, a mãe de todos, passava o dia na peleja da lida da vida entre a sua escola querida, a casa, marido e filharada. À noite tinha aquele momento de relaxamento nem que fosso só por uma horinha, pra ver sua novela.
Sentava-se tranquila no seu sofá e a novela começava. E junto com o começo da novela, também começava o vai-e-vem da filharada. E bota vai-e-vem nisso, porque eram onze, fora os agregados quiném eu. Imagine cada filho com seu amigo e amigo do amigo. Zona total.
Aí é que entra o bom do causu.
O pessoal passava, parava, olhava pra tv e a pergunta infalível vinha junto:
- Por que ela tá chorando?
E Maricota explicava:
- Porque pa ta ti pa tá tá....
Vinha outro, passava, parava olhava pra tv e perguntava:
- Quem é esse aí?
E Maricota explicava:
- Esse aí é o pa ta ti pa tá tá...
Lá pela sexta ou sétima passada e parada e pergunta, ela se dava conta que não tava conseguindo ver a novela com tanta interrupção, e, que as perguntas eram só pra encher o saco, porque a única que iria acompanhar o folhetim até o final seria ela.
Então ela dava uma supitada, punha todo mundo pra correr avisando:
- Se vocês quiserem saber que assistam ou então vão pro raio que os partam e parem de me amolar.
Bando de povo chato!!!!



Se você puder colaborar com o projeto da  
deposite sua doação na minha conta do

                                                       HSBC
                                                    Iêda Dias
                                                    Ag.: 1561
                                              Conta.: 0831621
                                            CPF.: 156643506 44



Muito obrigada               

domingo, 14 de outubro de 2012

Pesca na lama em Bodhgaya

A água virou uma lama e o cheiro não era dos melhores. 
Fomos ver a obra do Ambulatório e em frente essa turma mais parecia o nosso pessoal catando caranguejo no mangue. 
Quando falei pro Anup:
- Olhaí os nossos futuros clientes. Vamos ter muito trabalho pela frente...
Ele disse:
- Quando eu era criança também adorava fazer essa pescaria!
É.
Muitos sobrevivem....rs.











Se você puder colaborar com o  projeto da
   http://www.premametta.org/   
deposite sua doação na minha conta do

HSBC
Iêda Dias
Ag.: 1561
Conta.: 0831621
CPF.: 156643506 44


Estamos programando de iniciar os trabalhos no Ambulatório este mês ainda. Precisamos muito  da sua ajuda financeira.
Muito obrigada

E COMEÇOU O XORÔRÔ.....NUNCA VOU ME ACOSTUMAR!

https://youtube.com/shorts/bM0tqk28xXs?si=qTpqi_0X-IRVitMi Assistam aos dois filminhos. Isso me dá alegria demais!  Vocês não tem ideia! Com...