Começando com a finalização da nossa cozinha na laje da escola.
Há muito tempo estamos querendo levar a cozinha lá pra cima, porque cozinhar naqueles panelões e com a criançada circulando ao redor me apavora.
A Michelle junto com seus amigos conseguiu ajudar com parte do dinheiro. Devemos terminar esta semana.
Onde estiver precisando de ajuda pode procurar que você vai encontrar papi de Anup e Nagdev, seu filho.
Toda a familia participa muito, mas estes dois são verdadeiros anjos da guarda.
Agora já pula pruma foto que fiz de dentro do trem vindo de Delhi pra Bodhgaya.
Olhe a altura desta ponte.
De assustar.
Os pontinhos brancos são patos nadando.
Parada em uma das muitas estações. Vantagem de viajar de trem.
Desci, papeei com o povo, comprei goiaba, rimos muito e voltei pro trem.
Veja que as goiabas são do tamanho das maçãs.
Todas sem nenhum bicho
Viagem longa.
Acredite se quiser.
Estava pronta esperando o taxi no Hotel em Delhi às 3.30 da tarde.
O trem sairia às 5 horas
Fomos pra estação e lá chegando soubemos que ele tava atrasado. Inverno tem muito nevoeiro e o bicho não anda.
OK. Vai sair às 8:20
Voltamos pro Hotel e fiquei inventando o que fazer pra passar o tempo.
De novo voltamos pra estação.
Mudou de novo. Previsão de saída às 10:20
Não vou mais pro Hotel.
Sentei na plataforma e esperei.
E ele saiu às 11 da noite.
Jantamos lá pra meia noite, todo mundo cansado, dormir.
Acordei lá pelas 7 pro chá e previsão de chegada em Bodhgaya era entre 11 e meio dia.
Chegamos as 2 da tarde.
Várias vêzes na noite acordei com tudo muito calmo e em silêncio. Era porque estávamos parados...rs...
E cruzamos com dois trens indo pra Delhi pra revesar com o nosso, que faz Delhi-Kolkata todo santo dia.
Colocar o bicho no horário.
Viajei com um senhor e uma senhora muito interessantes.
Vale um post.
Mais espera de irmão do Anup me buscando na estação de Gaya, estrada, transito e etc e tal, 3 da tarde tava no Hotel.
Tonta quinem um perú de véspera de Natal.
Sem fazer nada este tempo todo, mas exausta...rsss
Antes mesmo do nosso trem partir o moço ja tava indo procurar outra freguesia.
E as goiabas, melhores da Índia nesta região, estavam uma delícia.
Brancas e doces, suculentas.
100 rupias (+ou- 3,30 reais) o kilo...não sei que kilo foi aquele mas vieram umas 9 goiabas.
Vacas passeando solenes pela plataforma da estação
Incrédible Índia
É assim.
E o balanço e o escorregador, presente de Natal da Andréa pros embondos, ficaram prontos.
Pilotos de prova na oficina...Se bem que prestando atenção, tão mais pra descansando do que aprovando o produto..r.s...
Desenhei neste chão aí pro moço como queria os balanços.
Seriam tres.
Ele fez dois em um.
Tá bom. Fazer o que?
Vão sentar umas 12 crianças por vez, escreve o que to dizendo...rsrs....
Olhe eles aí...Papai e Nagved.
E o pai testando se tá firme. Se bem conheco ele, deve ter inspecionado tudim antes de levar pra escola.
Muito ingenua que eu sou, achei que iríamos inaugurar tudo no dia do almoço de Natal, com muita pompa e banda de música....qual o que! Muito antes de pintar e fixar direito já tinha criança brincando.
Me lembro muito desta cena de quando eu era criança...nem bem batia a bunda no chão, já corria pra subir as escadas e escorregar de novo.
Energia sem fim esta das crianças.
O Anup disse que ja deu até briga no escorregador. Imagino. E olhe que eles não são de ficar brigando. Mas com uma novidade dessa pra grande maioria, se não todos, esta é a primeira vez que escorregam na vida e que balançam. Falei pra ele, deixa o pau quebrar, eles se entendem e daqui a pouco vai fazer parte da paisagem e vão brincar na boa sem este afã do medo de só ser hoje e amanhã não ter mais.
Nem precisa dizer que estamos gastando o que temos e o que não temos nestas obras.
O que não temos, tenho certeza que teremos porque você vai nos ajudar.
Precisamos muito da sua ajuda.
Estamos quase no final da nossa obra.
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