quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

O BARCO DO EU SOZINHA


Fui olhando pro barco e já achei estranho. Não parecia tão enorme como os que eu tinha visto em fotos.
Ok. 
Subi com a ajuda do PC Farias (você vai ver no outro filminho que ele não morreu e agora é piloto de barco aqui na Índia) e ele foi me instalar em meu quarto.
Passamos por uma sala de estar/jantar, um corredor (com a cozinha no final dele)  e meu quarto. Era grande, cama de casal, ar condicionado, banheiro legal, enfim tava tudo muito bom, mas e o resto do povo, perguntei.
O PC disse:
- Não tem resto, é só você?
- Como assim, só eu? Vou passar 1 dia e meio aqui sozinha, quer dizer com você e o cozinheiro, que ele já tinha me apresentado e que por sinal foi de uma gentileza enorme. Todos os dois.
Ele disse:
- Sim, o barco foi alugado pra você.
Este é um barco pra 1 pessoa. Ou um casal.
Então tá.
A essa altura do campeonato, já navegando, sem sinal de telefone, não tinha como ligar pro Hari pra saber se ele tinha pirado. Porque arrumar um barco só pra mim, isso não tem nada a ver comigo. Não que eu queira um transatlântico com a população de Belo Horizonte dentro, mas, sozinha?
Que graça pode ter?
Deixei minhas coisas no quarto e vim pro convés, não sei nada sobre barcos. Onde é proa? Atrás ou na frente. Só sei que tinham duas confortáveis cadeiras do lado do piloto e me acomodei em uma delas.
Já que vamos ser nós dois por esse tempo, então bora aproveitar pra perguntar bastante.
Ele era professor. Falamos muito sobre escola e crianças.
Perguntei muito sobre o estado de Kerala e a enorme diferença entre o desenvolvimento do sul em relação ao norte do país, que é abandonado e pobre
Conversar sobre este assunto aqui é como falar sobre o Brasil. Problemas muito parecidos.
Aí o cozinheiro avisou que o almoço tava servido.
Pelejei pro piloto almoçar comigo. Estávamos ancorados. Nada. Não tem jeito. Não aceitam mesmo!
Almocei sozinha uma comida que dava pra 5 pessoas comerem.
















 Ó o PC aí.
Tô mentindo?
A Índia lhe fez bem. Emagreceu, tá tranquilo. Numa boa.

 Nosso cozinheiro muito fofo










Detalhe das fechaduras da porta. Nem o Banco Central fica tão garantido.
Lenço de limpar nariz em cima da cama. Depois de consumir uns 4 rolos de papel higiênico passei pros lenços. Mais macios já que o nariz tava todo fudido.
Comprei no caminho. Disse pro vendedor. Quero 20. Ele. 20?
Sim.

 Onde passei grande parte do tempo. Sentada à esquerda do PC








 Rio democrático

Tem mais...cont.

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UM BOM DIA ESQUISITO

cont....
Eu ainda tava muito lesada da gripe ou seja lá o que tive, que no primeiro minuto não entendi o que o motorista disse.
Eu disse bom dia e ele perguntou se eu era brasileira e lascou um bunnndaaa...todo feliz, crente que tava falando bom dia.
Depois fiquei na dúvida se ele tinha se esquecido como falava ou se algum brasileiro sacana ensinou errado pra ele de propósito...rsrs...
Você pode ouvir direitinho no início do vídeo.
No próximo post, a chegada no barco.


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terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

RECUPERANDO AS FORÇAS

Varkala fica no estado de Kerala no sul da Índia.
Clima e paisagem mais tropicais impossível!
Muito verde, muita bananeira, muito coqueiro e um mar azul lindo!
Me fez lembrar muito a costa e o estado do Rio em geral.
E eu só queria saber de ficar deitada pra ver se recuperava minha energia nos próximos dias porque tinha uma semana de viagem programada (que teria sido sido depois do Ashram) antes de voltar pra Bodhgaya e queria estar boa pra poder aproveitar.
Me lembro que no segundo dia resolvi dar uma caminhada pra reconhecer o terreno. A região que fiquei é cheia de falésias. De onde eu estava via o mar lá embaixo. Não me animei a descer nem um dia. Nem pra molhar os pés. Tava recuperando bem devagar e não queria inventar moda. Abria a boca pra falar alguma coisa e tossia meia hora antes de conseguir.
Só uma caminhada devagar ao longo de um caminho me fazia voltar exausta!
Ô peleja!
Aproveitei quase nada. Mas em compensação aprumei bem. 

 Esta era uma hora que queria sair. Já tava mais fresco e a beleza do por do sol no mar não tem pra mais ninguem.
Só lindeza!

 A maioria do povo deste estado é católica. Tem tanta igreja católica quanto tem templos mais pro norte do país.
Não vi mais que uns dois templos por todos os caminhos por onde andei por lá.

 Comia-se muito bem no Ashram, mas aproveitei melhor foi a partir daqui.







 A praia laaaaa embaixo













 Fiquei livre da macacada em Trivandrum e caí nos corvos de Kerala...muitos, muitos mesmo!



 Esta senhorinha foi a única que vi pedindo durante todo o tempo que estive em Kerala.
Kerala não é um outro estado.
É uma outra Índia


A próxima aventura seria uma tarde, uma noite e uma manhã em um barco saindo da praia de Alleppey.
Não sou muito de sonhar nem de ficar imaginando coisas, mas pensava; como seria o barco, (tinha visto algumas fotos) quantas pessoas teriam, seriam pessoas legais? Iríamos entrar mar adentro ou só ficar  navegando pelos inúmeros canais e rios da região?
O motorista me pegou e já saímos proseando.
E já começou bem quando ele disse todo feliz:
- Bunda!!!
E repetiu
Bundaaaa!!!

domingo, 16 de fevereiro de 2020

E O SONHO DO ASHRAM...6 final

Conjuntivite? Mas só em um olho, né?

Não...nos dois  😂😂😂😂😂😂

E continuam as conversas no grupo:

"Esse Ashram tem o poder de te fuder total, fazer a limpeza geral e te arribar pra mais meio século. No mínimo"!

"Fala sério! Não diga: não tem mais nada pra acontecer!para dar errado....etc.
Esse lugar tá zicado".

"Prefiro pensar que tá sendo uma limpeza. Uma faxina geral".

"Por dentro e por fora com direito a pretinho no pneu".

"Bjo Amma. Adorei, viu? Foi ótimo. Vou ali rapidinho só tomar um banho quente pra não morrer de pneumonia e já volto pra gente prozear mais. Abração e água quente que habita em mim, sauda a água fria que habita no birkenstock house".

"Tia, se amanhã vc ainda não estiver melhor e depois de amanhã beeeem melhor, vamos realizar uma operação resgate".

Tinha comentado que pra vir ao Ashram era primordial usar Birkenstock (marca de calçado) e passar na lojinha e se fantasiar. Roupa branca, muitos andam descalço e comem com as mãos como indianos. O povo exagera!
Eu acho.
Enfim, passou mais um dia e a situação não melhorava então pedi ao meu amigo Hari pra arrumar um lugar pra eu ficar na próxima semana. Um lugar com cama mais macia e água quente por favor. Senão aí que o bicho vai pegar de vez.
Me despedi do Ashram com um misto de tristeza e alegria.
Tristeza porque não deu pra eu fazer muito do que sonhava há muitos anos e alegria porque sair era uma questão de sobrevivência.
Fui pra um lugar há umas duas horas dali.
Um lugar chamado Varkala.
E foi lá que conheci o Oceano Índico e pude ver essa que eu amo em seu esplendor de beleza.


Fiquei uns dois dias meio de molho, ainda tossindo muito, mas aproveitando a água quentinha nas costas na hora do banho e descansando o corpete em uma caminha boa.
Fim da peleja da doença.
Daqui pra frente retomo com os acontecimentos da viagem.
Tô escrevendo hoje já em Bodhgaya onde fico até dia 26 de fevereiro e depois volto pra minha outra casa no Brasil.
Quem mora no mundo é assim.


A GENTE NÃO APRENDE!

Só hoje as lágrimas brotaram com vontade. Vieram pra limpar a tristeza que tenho sentido desde que você se foi. Nossa escola vai sentir falta do carinho que você sentia por ela e da ajuda sempre. O filme e documentário sobre nós fica pra próxima vez. A gente não devia ter deixado pra mais depois, caralho da porra!!!!
Você vai fazer muita falta
Pepe querido!
Fizemos planos de você vir aqui conhecer meus tiutiukinhos e fazer um trabalho legal como só você sabia fazer.
Grande gênio da criação e publicidade.
E mais uma vez a gente não acreditou e/ou não se lembrou da efemeridade dessa porra de vida.
Então ficamos assim.
Perdemos sua alegria constante, mas os nossos amigos que também partiram antes do combinado, estão pulando de alegria com sua chegada.
Tenho certeza disso Pepe Quintero!


sexta-feira, 14 de fevereiro de 2020

SEMANA QUE VEM...

...eu coloco as postagens em dia. Muita correria nos últimos dias.
E termino a novela da minha estada no Ashram. 
Bjins

domingo, 9 de fevereiro de 2020

E O SONHO DO ASHRAM...5 continuando

e quando penso que não pode piorar...


Vou repassar frases soltas retiradas do grupo da família.

"Encontrei o médico na fila do restaurante. Perguntou e disse que mais uns 2 dias tô boa. Só de não estar doendo pra respirar já é um milagre!"

"É um milagre mesmo. Não se esqueça que  foi uma pneumonia que levou Dercy aos 94 anos, viu? E Rosália aos 85".

"Grande força, colega! Ainda bem que não tenho nem 94, nem 85".

"Nunca vi velho viajar sem uma caixa de remédios! Um remédio pra gripe, um própolis pra garganta ou um remédio pro nariz".

" Mar, mudou o slogan. Agora não é mais : fulano parou de fumar. Atualizando: fulano parou de assinar o livro".

"Caralho! Propolis eu trouxe, bephantol e só. Mas tá valendo. Na próxima trarei mais opções".

"Ainda bem que conseguiu caminhar até o hospital".

"Ainda bem que tem esse hospital aí".

"Lembro sim.Você é daquelas cheia de energia, animada, olha o tanto de estresse que passou lá em Bodhgaya, viajou por esse mundão indiano, quando resolve descansar o corpo, os virus tomam conta".

"Eidia você tem data fixa pra sair daí, ou pode ficar mais um pouco se quiser?"

"Voltando a ti, gata, pneumonia não dá sempre sinal claro. E tem muito médico que não identifica na auscuta. Então, se esse cansaço forte não passar, se não estiver bem melhor em 2 dias, bora dar um jeito de investigar".

"Bem observado".

"Alguem entendeu?"

"Eu não. Será delirio"?

"Coitaaaaaadaaaa"!

"Piorou".

"Febre deve estar no talo tadinha"!

"Apagou sem dizer boa noite".

"Os remédios com certeza a fizeram apagar".

"Tô bem melhor e vou correndo assinar as folhas. 
Quero pá de cal em cima de mim com eu ainda em vida, não"!

E o povo foi rezando, mandando Reiki, bons fluidos, cada um com sua fé.

"Cylenne, reiki clarei as ideia do povo?

"Clareia sim. É energia pura do universo".

Perguntei isso, porque apesar de muito devagar estar melhorando, sentia que ficando naquela falta de conforto, água gelada e sem assistência de alguem por perto a situação poderia piorar ou demorar muito pra melhorar.
Infelizmente ficar no Ashram já não era uma boa opção.
Do nada, pensei:
- Hoje ainda são 4. Só tenho programação pra um passeio que combinei ainda no Brasil pra dia 11 de fevereiro. A idéia era ficar no Ashram até dia 10. E se eu fosse pra um Hotel? Algum lugar mais confortável, com uma cozinha onde alguem pudesse fazer um chá, uma sopa ou o que eu precisasse?

Foi aí que liguei pro meu anjo da guarda aqui na Índia, o Hari Mangal, agente de viagens, e pedi pra ele arrumar um lugar pra eu ficar até dia 11.
Foi aí que começou a surgir um ardor, uma coceira nos olhos, remela brotando na velocidade da luz, e descobri que tava com conjuntivite.

Achou que tava exagerando?
Taquipariu, viu!

continua...

sábado, 8 de fevereiro de 2020

E O SONHO DO ASHRAM... 4 - continuando

Longa madrugada...

Não tinha muito o que fazer. Eu não tinha medicamento algum alem dos que o médico me receitou no primeiro dia. Bebia água, sentia o peito doer cada vez mais e esperava o dia clarear.
Quando comecei a ouvir os primeiros sons de gente, me vesti recolocando as duas blusas de frio e desci com muito cuidado a escada rumo ao hospital.
Logo que desci vi uma senhora e assim que ia abrir a boca pra pedir ajuda, comecei a tossir e juro...juro...ela deu uma acelerada pra longe de mim.
Aí, vi uma moça vindo da direção do refeitório, com alguma coisa na mão e disse pra ela:
- Por favor, você pode me ajudar a ir até o hospital. Acho que não consigo ir sozinha.
Ela continuou andando mais lentamente e dizendo. 
- Sinto muito, não sei onde fica o hospital. Sinto muito.
No que eu respondi com muita raiva:
- Tô vendo o tanto que você sente!
Continuei e encontrei um senhor varrendo o chão. Disse o mesmo pra ele, e muito delicadamente ele me deu o braço. Enfim, alguem ia me ajudar.
Andou comigo uns 10 metros e passou a bola pra uma outra senhora. Não entendi porque.
Esta, já ia me dar o braço então eu tossi. Ela acelerou e disse que era pra eu seguir ela, porque se eu caísse seríamos duas a cair, já que ela não aguentaria a me segurar. Sei!
Parênteses.
Nem por um minuto passou pela minha cabeça que tava rolando uma tal de Coronavirus. Acho que tinha lido alguma manchete a respeito, mas  no Brasil já sou por fora de notícias, aqui então...
Fecha o parênteses.
Ela foi andando acelerado e eu só ficando pra trás, porque sempre ia por onde tinha lugar pra me segurar. O Hospital é perto, mas mesmo assim me pareceu muito mais distante do que da primeira vez.
Chegando lá, tudo fechado, ainda meio escuro, ninguem à vista e ele me mandou sentar enquanto ela procurava socorro.
Acho que dei uma pequena apagada, porque acordei com alguem me cutucando e levei um susto de pular da cadeira. Ô peleja!
Era o mesmo médico que havia me atentido. Tipo de pijama, com mais dois sujeitos.
Me mandaram entrar e sentar numa sala.
Sentar era só o que eu queria fazer. Ou melhor. Deitar.
Ele me fez algumas perguntas e juro que não me lembro. Falou sobre remédios que tava tomando, cadê a receita, sei lá mais o que e não me lembro se falei coisa com coisa.
Só sei, que daí a pouco veio o ajudante com um aparelho de respirar, sei lá como se chama, e colocou no recipiente um vidrinho com um medicamento. O vidro todo. 
E me mandaram espirar.
Taquei aqui no nariz e comecei a fazer o esforço de respirar.
Parece piada, né?
E fui indo, fui fondo, não posso dizer por quantos minutos e aquela droga do vidrinho foi entrando pelos meus brônquios à fora e abrindo caminho tirando quase que por milagre a dor que eu tava sentindo.
Perecia milagre mesmo!
Isso não é delírio. Eu de olhos fechados respirando e toda vez que abria os olhos dava com os 6 olhos do médico e dos dois ajudantes olhando pra mim.
Que cena!
Aí ele retirou o apareio e me deu um negocio pra tomar, ruim, amargo, com gosto parecido com bicarbonato. Quase devolvi. Colocou mais um vidrinho do remédio milagroso no respirador, me devolveu e fiquei mais um bom tempo respirando aquilo.
Outra cochilada deve ter rolado, porque acordei com ele me cutucando com 5 pacotinhos de medicamentos na mão e me mandou ir pra cama e ficar lá até me sentir melhor.
Teve também um medidor de qualquer coisa que colocaram no meu dedo.
Lembro que me levantei, sentei ainda  mais um pouco do lado de fora da sala esperando criar coragem e fui pro quarto.
Não me lembro do caminho da volta, só sei que acordei suando com aquele monte de roupa, grudando no colchão e no travesseiro de plástico.

O salvador da lavoura lembra isso aí.

Longe de terminar a novela, sorry.
continua...

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

E O SONHO DO ASHRAM...3 continuando

Quando a gente pensa que não pode piorar...

Ai eu comecei a achar estranho. O calor continuava infernal mas eu "achava" que tava sentindo frio. Como assim? Procê ver que o raciocínio já tava ficando lento. Resolvi vestir um moletom. Tava dormindo pelada e fiquei pelada de moletom. Não é que daí há alguns minutos, sentada na cama e prestes a morrer, achei ter visto um vulto passando. Um vulto grande.
Pensei: bão, agora comecei a delirar. E o vulto voltou. Digo sempre que não entendo como aqui na Índia diante de tanta sujeira não vejo baratas. Era pra ser infestado, né? Pois não é.
Mas o vulto era uma barata muito grande. Grande e lerda.
Cena Kafkaniana.
Pego um chinelo e fico tentando acertar ela. Um morto  tentando matar um lerdo. Ela sumiu. Com o maior esforço do mundo, juro, ajoelhei no chão pra ver embaixo da cama  onde ela tinha se escondido. Tava subindo no lençol que tinha uma ponta caindo.
Puxei devagar o lençol, bem devagar, joguei o outro por cima e bati com força (achei) umas 3 vezes com o chinelo. Sem saber se tinha capturado e matado ela, enrolei tudo e joguei pra lá no chão. Tava exausta.
Com o movimento, um pouco do frio melhorou então vesti outra blusa mais pesada, abotoei até o pescoço e sentei na cama forrada de plástico esperando os próximos acontecimentos.
Agora tava ótimo!
Sem barata e menos frio.
Será?

amanhã...



COMO TEM GENTE PRECISANDO DA GENTE...

E QUE BOM QUE A GENTE PODE AJUDAR! https://www.cartacapital.com.br/mundo/enchentes-deixam-mais-de-100-mortos-na-republica-democratica-do-con...