Quando a gente pensa que não pode piorar...
Ai eu comecei a achar estranho. O calor continuava infernal mas eu "achava" que tava sentindo frio. Como assim? Procê ver que o raciocínio já tava ficando lento. Resolvi vestir um moletom. Tava dormindo pelada e fiquei pelada de moletom. Não é que daí há alguns minutos, sentada na cama e prestes a morrer, achei ter visto um vulto passando. Um vulto grande.
Pensei: bão, agora comecei a delirar. E o vulto voltou. Digo sempre que não entendo como aqui na Índia diante de tanta sujeira não vejo baratas. Era pra ser infestado, né? Pois não é.
Mas o vulto era uma barata muito grande. Grande e lerda.
Cena Kafkaniana.
Pego um chinelo e fico tentando acertar ela. Um morto tentando matar um lerdo. Ela sumiu. Com o maior esforço do mundo, juro, ajoelhei no chão pra ver embaixo da cama onde ela tinha se escondido. Tava subindo no lençol que tinha uma ponta caindo.
Puxei devagar o lençol, bem devagar, joguei o outro por cima e bati com força (achei) umas 3 vezes com o chinelo. Sem saber se tinha capturado e matado ela, enrolei tudo e joguei pra lá no chão. Tava exausta.
Com o movimento, um pouco do frio melhorou então vesti outra blusa mais pesada, abotoei até o pescoço e sentei na cama forrada de plástico esperando os próximos acontecimentos.
Agora tava ótimo!
Sem barata e menos frio.
Será?
amanhã...
Putz, baratas são terríveis...Vamos te acompanhando...bjs, chica
ResponderExcluirAs lerdas são melhores que as voadoras. Deus teve compaixão de mim...rsrsrs
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