quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

E O SONHO DO ASHRAM... 1

...QUASE VIRA PESADELO

Há muitos e muitos anos atrás, mesmo antes de conhecer a 
PREMAMETTASCHOOL
eu já sonhava em ir pra um  
ASHRAM 
(É um lugar cujas portas estão abertas a pessoas de todo o mundo que buscam viver temporária ou permanentemente uma vida yoguica, ou seja, um estilo de vida saudável, ético e estruturado nos cinco princípios que sintetizam a prática que nos transmitiram nossos Mestres:

- exercício adequado
- respiração adequada
- relaxamento adequado
- dieta adequada
- pensamento positivo e meditação)

Nem me lembro mais como cheguei até o Ashram da Amma
Talvez pela carinha dela muito parecida com a da minha mãe e queria ganhar o famoso abraço cheio de carinho que ela já deu em milhares de pessoas. 
Já foram mais de 34 milhões de abraços. Acredite se quiser!

Só sei que desde que venho pra Índia anualmente, penso em passar uns dias lá e nunca consigo. Sempre por falta  de dimdim. Meus tiukus precisam muito mais do que eu de qualquer coisa. São prioridade.
Desta vez me planejei, economizei há dois anos e deu certo.
Fiz os contatos necessários mesmo antes de sair do Brasil, fiquei o mês de dezembro por conta da escola e em janeiro viajei com uma amiga por algumas cidades da Índia que mostrei nos post anteriores.
E no final de janeiro finalmente tomo o caminho pra Kerala, estado onde fica o Ashram, no sul da Índia.
Foi emocionante tomar o pequeno caminho saindo da estrada principal, uns 100m e dar de frente com aquela casa tão linda que só conhecia por fotos.
Me registrei e fui pro quarto que me deram.
Esqueci de dizer que eles pedem pra não fazer fotos nem filmes. Não tenho registros de nada lá dentro.





Quem procura um lugar assim não procura luxo nem conforto. A vida é muito simples. Simplérrima.
O quarto é pequeno com um beliche, (pedi pra ficar sozinha e paguei dobrado por isso)
1 cadeira e mais nada.
No banheiro com água fria tem uma pia e um vaso sanitário. E fim.
O colchão e o travesseiro são quase de monges. Não sei porque penso que monges vivem assim. Alguma coisa muito fina, coberta com um plástico grosso o que no final  juntos, dão uns 5cm de altura. Eles dão 2 lençóis e 1 fronha.
OK.
Me ajeitei descansei um pouco e felizmente colchão o meu corpo não estranha. Contando que esteja na horizontal tô feliz.
No final da tardinha sai pra dar uma volta. Conhecer  e entender aquela mistura de caminhos, escadas e lugares parecidos. Me perdi o tempo todo até o último dia.
E fui pro refeitório.
Tem várias opções de refeições. Capa pessoa escolhe o que quer. A contribuição de 500 rupias diárias (+ ou - 30 reais) dá direito ao quarto e mais 3 refeições.
Comecei a comer e apareceu uma moça com um quadro pedindo ajuda pra lavar o vasilhame da padaria de 10 ao meio dia do dia seguinte. Levantei a mão e me inscrevi.
Adendo: tava chegando do norte da Índia, onde fazia muito frio chegando a 2 graus à noite e no máximo 14 graus  de dia.
Caí direto em 32 graus pau dentro. Jesus!
Tem ventilador de teto no quarto o que pra mim não funciona, porque só uso se tiver procurando adoecer.
Como tava muito calor, deixei no mais fraquinho pra conseguir dormir.
Fui pra padaria no dia seguinte, junto com mais 3 voluntárias demos conta da tralha toda em 1 hora e meia. Tipo do trabalho que eu gosto. Todos juntos trabalhando com o mesmo objetivo. Fazer bem, rápido e bem feito.
Almocei e fui conhecer mais um pouco das instalações.
Fui ao templo, tem um pequeno supermercado, lugar pra comprar frutas, farmácia, hospital, e alguma lojinhas. Pelo que pude perceber, tem lojinhas do próprio Ashram onde se compra o que podemos usar lá dentro, e de particulares também. Talvez sejam moradores fixos de lá. Muitas opções de cursos, yoga, meditação, ayurveda. De tudo um pouco. Eu tava muito interessada em tentar aprender a meditar.
E continuo amanhã pra não alongar muito.

2 comentários:

  1. Curiosa pra saber mais o que por lá aprontaste... beijos, chica

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    Respostas
    1. Ai amiga! Nem sonhe! Tem muito causu pra pouca estadia...rsrs...bjosbjos

      Excluir

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