quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

E O SONHO DO ASHRAM... 2 .continuando

Bom, depois do café da manhã no terceiro dia, de novo a função na  padaria, passei nas salas de costura pra ver se precisavam de ajuda. Mais uma coisa que gosto de fazer. Costurar.
A responsável falou que naquele dia não, mas que eu voltasse amanhã. Ok.
Não me lembro se almocei ou o que fiz depois do almoço.
Nessa altura do campeonato (lembram da história do ventilador?) eu já tava sentindo que ia rolar uma boa gripe. Daquelas que quando pego não tenho reclamação. Chega chegando.
Por dúvida das vias fui ao Hospital e falei com o médico se ele tinha algum medicamento pra mim. Expliquei como tava  me sentindo e ele me receitou 2. Um tipo paracetamol e o outro não tenho ideia. Paguei o referente a 1 real e 20 centavos e já mandei os dois pra dentro.
Já meio caidinha pensei. Vou jantar e tratar de repousar pra ficar boa.
Acordei no dia seguinte bem pior. Bem mesmo!
Ah! Tem um fato importante.
No Ashram a gente precisa toda manhã passar na recepção e assinar um livro de presença. Tipo. Tô viva. Imagino que já tenham tido algum problema e agora isso é obrigatório. Esqueci no segundo dia, e no terceiro devido a cabeça já não estar comandando o corpo esqueci de novo e quando cheguei no quarto tinha um aviso na porta. Se não assinar vai ter que ir prum quarto com outras pessoas. Tipo, corpo aqui dá muito trabalho pra dar fim dele...rsrs...
Fui pra recepção, assinei a folha dos vivos e fui pra padaria só pra avisar que não iria. Não tava me aguentando de pé.
Encontrei com a responsável quase chegando, que quando me viu, antes que eu dissesse alguma coisa me mandou pra cama e perguntou se tava medicada. Não sabia que minha cara tava tão ruim.
Fui  pro quarto e dai pra frente foi só ladeira abaixo.
Um calor da porra, não dava pra ligar o ventilador no forte, e eu sentindo que ia ter uma lacuna em branco na lista de presença do dia seguinte.
Tinha comprado laranja e banana e foi o que comi. Não tinha mais forças pra ir ao restaurante. Já bem tarde, tipo 9 da noite, suando muito e o mal estar só piorando, pensei. Vou tomar um banho, mesmo gelado, porque senão não consigo dormir.
Tomei o banho, coloquei uma toalha na cabeça, coloquei o ventilador mais forte um pouco pensando que pior do que tava não dava pra ficar e apaguei. Talvez também pelos remédios.
Acordei em pânico as 3 da madruga, sem conseguir respirar direito, o peito doía como se tivessem flechas cravadas nele, precisando tossir e não conseguia tanto pela dor que aumentava mais ainda se fizesse tamanho esforço,  quanto pela falta de ar.
O silêncio reinava na paz do Ashram.
Pensei.
Não consigo ir sozinha pro hospital e nem deve ter uma alma acordada lá pra me atender.
Vou tentar pelo menos esperar o dia clarear.
Pensei.
Dessa vez me fudi de vez!


Continua...

2 comentários:

  1. Nooooooooooooooooossa, vou acompanhando ,mas tranquila pois estás aqui escrevendo,vivinha!! rs bjs, chica

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  2. Nem eu acredito que sobrevivi ...rsrs...bjos querida

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