quinta-feira, 15 de março de 2012

Correndo atrás do carro

Outro capítulo interessante na organização da viagem é o aluguel de carro. E ele é cheio das manhas. Por exemplo, descobri que se são muitas pessoas, é preferível alugar dois ou mais carros. Fica mais em conta do que uma van que comporte a turma toda. 
Outra coisa.
Se vocês são 5 pessoas peguem um carro pra 7 no mínimo. Só assim ficarão os cinco sentadinhos, sem as bagagens no colo.
Me lembro que em nossa viagem a Índia  éramos 6 pessoas com o motorista, e ficamos folgadas na van pra 6 pessoas, porque as bagagens iam no teto. Dentro, só cabíamos nós. E os dois últimos bancos são desconfortáveis, duros, sem encosto de cabeça, enfim uma peleja só.

Olhe só os dois últimos bancos. Ideal pra quem não tem pernas nem tronco. Só cabeça. Na realidade aí é pra colocar bagagem. E pouca!

Tem mais.
Pegar o carro em um país e entregar em outro, também encarece no preço. Não é nenhum absurdo mas sobe um pouco.
Carteira de Habilitação Internacional.
Sou do tempo que a gente ia ao Touring Club do Brasil pegar e pagar por uma carteira fajuta. Pra mim era uma forma de surrupiar a grana da gente. Nunca em toda a minha vida de estrada vi alguem pedir esta carteira.
Por dúvida das vias, perguntei agora se ainda existe essa besteira. Consegui resposta? Não. Então uma amiga que tá indo junto perguntou a um nativo da Polônia. Ele mora lá e pesquisou até no Ministério dos Transportes. Precisa não. Só o passaporte. E pra tudo tem que ter o Cartão de Crédito. Pra alugar carro ele é mais importante que o passaporte.
Afinal, alugamos dois carros. Vamos ser 12 pessoas no pico da viagem, depois passam pra 10 e findamos com 6.

Afinal  (nós as 6 mulheres) decidimos por este 9 lugares, e alugamos na  http://www.budget.com
Melhor preço.

Neste aqui vai ter espaço legal. E como mulher compra mesmo, vamos poder arrumar e colocar as tralhas sem precisar amarrar em cima.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Escolhendo hoteis


Escolher hotel não é fácil. Não conhecemos os lugares, e mesmo vendo o mapa da cidade fica difícil saber se vamos estar bem situados ou se o que vemos nas fotos tem a ver com a realidade. Como dizia meu pai, o papel aceita tudo.
Eu gosto do http://www.booking.com e também encontrei hotel legal no site www.decolar.com
Quando você encontra um hotel que acha interessante é bom ler sobre "o que disseram pessoas que se hospedaram lá". O mais engraçado é que não basta ler e levar ao pé da letra. Precisa conhecer um pouquinho de cada povo, pra sentir se a observação dele tem a ver com você. 
Por exemplo. Leia se a pessoa tem idade compatível com a sua. Com quem foi. Sozinho? Com amigos? O francês por exemplo, sempre acha que o lugar é barulhento. Ele tá de férias mas quer sossego. Nós brasileiros já somos mais acostumados com barulho, pessoas falando alto até dentro do cinema, então isso não conta tanto. Tem a turma que acha tudo pequeno. Desde o banheiro até o elevador. Estes não sabem por exemplo, que a maioria dos prédios na Europa são muito antigos e não tinham elevador. Eles foram colocados pra facilitar a vida das pessoas nos dias de hoje. Normalmente ocupam um espaço roubado da escadaria, que sempre era larga pra caber a roupaiada do povo de antigamente. Então são pequenos mesmo. E dai? Melhor subir apertado 5 andares de elevador do que de escada carregando mala.
Observem que as anotações dos brasileiros falam sempre sobre limpeza. A geste realmente dá valor a isso.
Uma coisa temos que levar em consideração. Hotel, mesmo sendo um 5 estrelas não vai ser como sua casa. Você vai ficar pouco tempo. Não leve tão a sério o que não gostar.
Tracoisa. Enquanto não tiver certeza absoluta do que quer, reserve aqueles  quartos que tem cancelamento gratuito.
Os que não tem são mais baratos, mas se houver qualquer modificação de roteiro ou numero de pessoas, como tá sendo minha viagem, que entra e sai gente a toda hora, é melhor poder cancelar sem pagar.
Uma coisa aprendi nestes anos todos de andação. País muito pobre, escolho hotel no mínimo 4 estrelas, país mais rico pode ser 2 ou 3. Pra mim tá ótimo.
E fique muito atento, anote tudo. Nome do hotel, numero da reserva. Tudo no mesmo lugar. Depois de decidir com qual vai ficar cancele todas as outras reservas. Não esqueça nunca de cancelar senão vai ser cobrado em seu cartão.
Não vou ainda colocar os nomes do hotéis que vamos ficar. Antes de sair de cada um você vai ficar sabendo se demos uma dentro. Ou não.
Amanhã continuo.

terça-feira, 13 de março de 2012

Marcar uma data, comprar passagem. Foi dada a partida!



Esta viagem é um projeto antigo. Faz parte da  minha lista já há algum tempo. 
A primeira coisa que faço é marcar uma data. A princípio queria ir com o pessoal da Marcha da Vida.

http://www.oquevivipelomundo.blogspot.com/2012/01/minha-proxima-marcha-marcha-da-vida.html

Estudei muito a proposta deles e vi que pra mim não daria. Estava além da grana que eu podia gastar. Então resolvi ir na mesma época por minha conta mesmo. Vai ficar bem mais em conta. 
 Depois do inverno europeu, mas ainda com aquele friozinho gostoso que vai me fazer muito bem depois deste calorão sem fim do nosso verão deste ano.
Como a grana é contadinha, segundo passo, comprar a passagem. Além de ter tempo pra pagar, o compromisso fica firmado. Comigo mesma.
Comprei há uns seis meses atrás. Pesquisei e vi que ficaria mais barato comprar BH/Paris/BH, do que ir pra Praga direto. Comprei o resto da viagem a partir de Paris
E foram aparecendo os amigos querendo compartilhar da mesma emoção, que é conhecer e fazer o caminho dolorido dos judeus na segunda guerra mundial.  Além desta experiência, que não é das mais leves, vai ter o lado alegre e muito bom que é pisar em terras nunca dantes pisadas. Caminhos que ainda não andei.
Já que a Polônia seria o objetivo principal da viagem o que eu poderia conhecer pela redondeza.
Praga. Claro! Não conheço ninguém que  tenha ido a Praga sem ter voltado apaixonado.
Que mais?
Começamos por Praga, Cracóvia, Varsóvia e parando o tempo todo em qualquer placa que indique alguma coisa interessante pra conhecer. Vai e roda o mapa e então fechei com  Budapeste. 
Histórias lidas  me levaram a querer conhecer a capital da Hungria. Aliás,  o maior "culpado" de todos estes desejos, é sempre ele. O livro. Quando leio, viajo tanto na história contada, me transporto tanto, que chego a ficar alguns segundos meio fora do ar quando paro de ler. Parece loucura, e sinto que é mesmo, mas  se o livro é batuta, fico um tempinho tentando me recompor, me situar.
Voltando a Budapeste, com suas 10 pontes, suas praças, monumentos, arquitetura linda e rever o velho
 Danúbio, que ficou mais conhecido ainda por conta do seu  Strauss, e que não é azul,  mas é lindo.
Enquanto entra gente e sai gente do projeto que pra mim já tá certo, é hora de comprar um guia. Pra Polônia comprei o Routard. Já tá cheio de orelhas e páginas marcadas.
Tratei de comprar o Romam do Polanski, pra reler e relembrar a sua vida em Varsóvia, nos tempos da guerra. Ele tinha 12 anos.
E amanhã continuo.

5° vídeo #mesaposta

https://youtu.be/uE2S4Lcap8I?feature=shared   Espero que você goste!