sexta-feira, 16 de abril de 2010

Mania de colecionar frases, falas, provérbios e afins

Vivo anotando frases: o que um amigo disse, um provérbio, ditados... Adoro !
Fazendo uma limpeza em gavetas de papéis, dei com um bloco cheio de anotações delas.

Tem uma que acho um achado. Fico pensando : "quem poderia ter dito isso, onde, e quem foi que tava do lado, que anotou pra passar pra frente". Não preciso ir muito longe, porque eu mesma sou uma garimpeira.

"Ressaca de licor de ovos. Um dos poucos casos em que a lei brasileira permite a eutanásia."
Já leu coisa mais engraçada ? Fico imaginando a cara da vítima e os arrepios, só de pensar naquela maldita ressaca...

Tenho uma amiga que, depois que tomou um porre de Cointreau - o que vamos e venhamos, nunca ouvi falar na vida - nunca mais pôde ouvir a palavra Coin... que, antes de terminada, ela já tava no banheiro.

Outra ótima: "Idade crepuscular, onde o espírito está disposto, mas a carne já vacila".
Pronto, cheguei lá. Ou aqui. Você faz que vai, quer ir, ameaça, mas empaca....hehhe

Outra: "A vida, tirando algumas passagens de extremo mau gosto, vale a pena ser saboreada".
Essa me leva pra outra - acho que é do Millôr: "Viver, até que é muito bom, mas não precisava ser todo dia".
Pode uma definição melhor pro ato de viver, sobreviver?

Tem outra boa demais. Como vou anotando, em qualquer papel e em qualquer lugar que leio ou escuto, sinto muito mas não sei dizer quem falou. "Dizem que a única coisa melhor do que ovo frito, é sexo" (quem disse isso, precisa urgentemente conhecer o segundo).
Tem uma que eu digo tanto, que já me tornei posseira dela; abocanhei a autoria. "Sexo é ilusão do povo!" Com outra versão: "Essa bobagem de sexo, é ilusão do povo!"

Anoto, também, textos e frases dos livros que leio. Esse aqui não me lembro, nem o livro nem o autor, só me lembro que ele contava histórias de uma viagem à Europa. " O nosso garçom desaparecia por longos períodos. Desconfiava-se que fosse visitar a família ou jantar no restaurante ao lado. Quando reaparecia, era disputado aos gritos por diversas mesas e em vários idiomas."
Imaginem a cena! Rio até hoje quando leio. Se não me engano era um livro do Otto Lara Resende, que é um dos caras mais engraçados e espirituosos que já li.

E tem uma frase de um grande amigo meu, que acho o máximo. Quando perguntei como tava indo a terapia, se tava desenvolvendo bem, ajudando etc e tal, ele me disse: "Meia hora lá, não faz tanto estrago quanto à semana inteira entre as duas sessões. Fico martelando, me perguntando, relembrando".
Mas sobreviveu. E tá bem melhor!

Tinha um músico brasileiro da melhor qualidade, nos anos 60, Torquato Neto, que se matou e deixou essa frase escrita: "Tenho saudade, como os cariocas, do dia em que sentia e achava que era dia de cego. De modo que fico sossegado por aqui mesmo, enquanto durar. Pra mim, chega! Não sacudam demais o Thiago, que ele pode acordar". Thiago era o filho de dois anos de idade. E o Torquato tinha acabado de fazer 27 aninhos.
Ele compos, com vários dos grandes artistas daquela época, e você canta músicas dele até hoje. Vale a pena correr atrás, se você não o conhece. Brigou e sofreu muito, por conta da ditadura nesse país.

Pra aliviar essa, tem outra boa: "Páre o mundo que eu quero descer."
E mais essa:" Aquele ali, mente mais que dentista!"

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Um pé dentro e outro fora do avião.


Atenção pessoal que tá de viagem marcada pra Europa, nesse final de semana. Daqui pra lá e de lá pra cá.

O vulcão da Islândia poluiu o ar por aquelas bandas e muitos vôos foram cancelados.

Antes de sair de casa, se comunique com as companhias aéreas.

A sabedoria de Napoleão...que vale também pra nós.


Me lembrei de duas histórias ao mesmo tempo.

Quando trabalhei com a princesa em Paris, ela tinha uma estátua em bronze, na biblioteca; um mané a cavalo. Bonita !

Um dia, ela me perguntou se eu sabia onde ela havia colocado sei lá o quê, e eu disse: "Tá na biblioteca, ao lado da estátua do Napoleão". Ela me olhou com aquela cara de: "Quem?" e eu disse: "Do lado do Napoleão a cavalo". Ela disse: "Aquele não é o Napoleão é ... não me lembro quem." E eu: "Pra mim, tá com aquele chapéu e com a mão na barriga, é o próprio." Imagino que ela deve ter pensado: "Quanta ignorância ô meu Deus!". Mas acabou rindo muito, da minha ignorância.

E fuçando nos meus guardados, achei um artigo que arranquei de uma revista de bordo da TAM, que é muito legal. Vou transcrever.

"Dizem que Napoleão Bonaparte classificava seus soldados em quatro tipos:
1. Os inteligentes com iniciativa
2. Os inteligentes sem iniciativa
3. Os ignorantes com iniciativa
4. Os ignorantes sem iniciativa

Aos inteligentes com iniciativa, Napoleão dava as funções de comandantes gerais, estrategistas. Os inteligentes sem iniciativa ficavam como oficiais que recebiam ordens superiores e as cumpriam com diligência. Os ignorantes sem iniciativa eram colocados à frente da batalha - buchas de canhão, como dizemos. Os ignorantes com iniciativa, Napoleão odiava e não queria em seus exércitos.
Essa grande sabedoria de Napoleão serve também para a nossa empresa. Será que também não temos em nosso "exército napoleônico"- que é a empresa de hoje - esses três tipos de "soldados"? E não serão todos necessários?
Pense bem. Um exército só de generais estrategistas, por certo não vencerá batalha alguma. alguém tem que estar no front. Obedientes oficiais ( diretores, gerentes ) sem estratégia também não vencem uma guerra. Soldados ( funcionários ) dedicados, sem comando, sem chefia, sem direcionamento, também não trazem sucesso à batalha. Portanto, precisamos dos três tipos de soldados para vencer uma batalha, assim como dos três tipos de colaboradores para que possamos vencer os desafios do mercado competitivo em que vivemos.

Mas, assim como Napoleão, devemos nos livrar, o mais rapidamente possível, dos ignorantes com iniciativa. Um ignorante com iniciativa é capaz de fazer besteiras enormes. Um ignorante com iniciativa faz o que não deve, fala o que não deve e até ouve o que não deve. Um ignorante com iniciativa nos faz perder bons clientes, bons fornecedores. São os ignorantes com iniciativa que fazem produtos sem qualidade porque resolveram alterar processos definidos. Um ignorante com iniciativa é, portanto, um grande risco. Não precisamos dele. Nem Napoleão os queria.

E sua empresa? Você identifica em sua empresa os quatro tipos de soldados de Napoleão? E o que faz com cada tipo? Você tem sabido se livrar dos ignorantes com iniciativa?

Pense nisso. Sucesso!"

Texto escrito pelo Prof. Luiz Marins, que é antropólogo e consultor.

Fiquei com pena dos ignorantes com iniciativa, quando eu li, mas depois, comecei a me lembrar dos que conheço e de toda a raiva que me fazem passar, fora o prejuízo. Se não pudermos ajudar esse ser a crescer como profissional, ou, se é um ser que já não tem muito recurso, melhor mesmo nos livrarmos dele.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Traz a pessoa amada em um dia...se ela morar na grande Paris




Digam se tô mentindo.... levar alguém pra tomar um café, um brunch, almoçar ou jantar em um restaurante desse, meu nêgo, é gol na certa. É correr pro abraço!

Chiquérrimo, mas você não precisa ir de terno ou roupa de festa. Nada a ver! A não ser à noite, mas, aí, também, todo mundo já capricha no visual, nem precisa avisar.

O restaurante fica dentro da estação de trem Gare de Lyon, de onde saem os trens pro sul do país. Além da vista linda do lugar, você ainda vê o movimento da estação e a saída do TGV - Trens de Grande Velocidade. Um sucesso!

É muito caro? Barato não é, mas não é nenhum roubo, afinal, não é todo dia que você vai a Paris, e, muito menos, faz uma graça pra pessoa amada.

Mas, aceita-se, também, levar amigos, mamães, papais "pessoas que possuem Blog", enfim, pode levar quem quiser.
Entre no site e veja os detalhes desse lugar lindo.

5° vídeo #mesaposta

https://youtu.be/uE2S4Lcap8I?feature=shared   Espero que você goste!