quarta-feira, 23 de junho de 2010

Dois grandes juntos : Millôr e Oscar Wilde !






Olho, alarmado;
E se a vida
For do outro lado?
Millôr
Disfarce: no Planalto tem muita gente de quatro, fingindo que está apenas procurando a lente de contato - Millôr

O estômago tem razões que os já alimentados não compreendem - Millôr

Não deixe de perdoar os seus inimigos. Nada os aborrece tanto - Oscar Wilde

O número dos que nos invejam, confirma as nossas capacidades - Oscar Wilde

Os velhos acreditam em tudo, as pessoas de meia idade suspeitam de tudo, os jovens sabem tudo - Oscar Wilde

"Ela me abandonou sem aviso." - Antigamente era o grito de mágoa de amante traído. Hoje, é a queixa amarga de um patrão sem cozinheira - Millôr

terça-feira, 22 de junho de 2010

Reclamando e sendo atendido. Isso acontece sim

Já falei aqui ( Empaque na fila... 18/12/2009 ) e vou falar novamente sobre a minha indignação, ou porque não dizer, minha puteza, quanto ao desrespeito para com o consumidor. Questão? Falta de troco. É raro você receber o troco corretamente. E eu sou a canseira, a que não sai sem meus centavos. São meus ! É um absurdo !
Hoje, fui a duas lojas daquelas que tudo custa X e 99 : um assalto, um roubo legalizado.
Mas, o maior culpado dessa turma estar se dando tão bem, é o próprio consumidor. Quando o nosso povo vai aprender que ele tem direito a receber o troco certo?

Na primeira loja, a moça do caixa me deu faltando R$ 0,01 e eu disse: "Falta R$ 0,01". Ela abriu o caixa de novo, pegou o centavo e me deu. Fiquei fazendo um pouco de hora, fingindo que tava guardando as coisas na bolsa e, enquanto isso, duas pessoas foram atendidas : todas as duas receberam faltando o troco. Na terceira, também faltou o troco, fui saindo junto com o rapaz e perguntei : "Você não reclama quando falta o troco?" Ele disse, como se fosse a coisa mais normal do mundo e, como se o dinheiro dele fosse achado na rua : "Tem problema não!" Eu só disse: "Tem problema sim; cada pessoa que compra e não exige os centavos do troco, eles vão pro dono da loja. Já pensou o que dá isso no final do dia?" E fui andando, deixando ele pra trás com uma cara de interrogação. Espero que pense a respeito e não se deixe ser roubado da próxima vez.

Na segunda loja, ( Tupis Comércio Varejista, Rua Tupis, 145-BH ) a mesma coisa : a moça me deu o troco faltando R$ 0,01. Vejam o diálogo:
- Falta 1 centavo.
- Não tenho. Você não tem 4 centavos?
- Não, não tenho.
- Então fazemos como?
- Mas eu não tenho 1 centavo. E, se você não tem a quantia certa....
- O meu dever é te pagar e o seu de me dar o troco. Se não tem, chame o gerente.
- Fulana, chame a gerente
- Ela tá ocupada fazendo não sei o quê.
Como não me movi, ela deve ter me visto por câmeras, ou sei lá, e desceu lá do mezanino. Nem bom dia deu e já foi falando :
- Qual o problema?
- Ela tá querendo o troco, disse a caixa.
- Tô querendo não, o troco é meu, é meu direito.
- Nem existe mais moeda de R$ 0,01 - disse a gerente. Como se isso solucionasse o problema.
- Se não existe a moeda, não deveria existir nada a 99 centavos. Mudem os preços - eu disse.
Ela passou quiném um general, foi lá na porta da rua, sei lá onde, nem olhei, voltou com R$ 0,01 e me deu. Não disse nada pra mim e falou com a caixa.
- Fulana, ligue pra não sei quem e relate esse fato - e subiu de novo.
Enquanto guardava a moeda, a caixa disse : "É a pessoa que tem que me dar o troco". Super simpática e gentil a caixa e, nem por um momento, foi estressante a conversa. Enquanto a gerente não descia, eu perguntei se ninguém reclamava e ela disse que não. E eu disse : "Não vou perguntar pra não te constranger mas, o que sobra no seu caixa todo dia por conta destas moedas deve ser um absurdo".
Ela sorriu e consentiu com a cabeça.

Semana passada (18/06) fui ao Carrefour fazer compras e, um produto que compro sempre, tinha dobrado de preço. Achei estranho, porque aumentar o preço é uma coisa mas, dobrar, já é demais.

Cheguei em casa e falei com uma atendente deles pelo chat. Passei minha dúvida, ela anotou tudo e ficou de entrar em contato dentro de, no máximo, 3 dias. No final da tarde do mesmo dia, já me ligou uma funcionária de São Paulo, pra se certificar da minha dúvida. Anotou tudo, qual loja, endereço. OK.
Hoje (21/06) cedinho, me liga o gerente do Carrefour onde faço minhas compras (mais uma vez pra esclarecer a dúvida). Eu disse que ia sair e passaria por lá, pois é ao lado da minha casa. Passei e fui atendida por ele e a dúvida foi esclarecida. No dia que fui comprar o produto, tinha uma plaquinha de um produto similar, que é mais caro, no lugar do que eu compro. Eu tinha olhado bem, mas só tinha o meu produto. Hoje já tava certinho; cada produto com seu preço devido. Tá bom, muito obrigada pela atenção e adeus.

Cheguei em casa e passei imeio pro Atendimento pra agraceder a atenção da empresa. Da mesma forma que reclamo, eu agradeço. Daí a poucos minutos, me ligam de novo de São Paulo, pra saber se estava tudo resolvido, porque o gerente tinha falado que já tinha entrado em contato comigo, que eu já tinha passado na loja, etc. etc.

Por que tô contando isso? Porque toda vez que vejo alguém reclamando, de alguma coisa, nesse sentido e que eu digo "ligue pra empresa, mande imeio ou faça qualquer tipo de contato", sempre escuto a mesma ladainha : "Não adianta! Ninguém resolve nada!" Não é verdade! Todas as vezes e, felizmente, não foram muitas, que reclamei ou quis sanar dúvidas sobre qualquer coisa, fui muito bem atendida.
Até brinco que fiz uma reclamação sobre OB, uma certa vez, e quase me arrependo porque, achei que o povo da Johnson&Johnson ia se mudar aqui pra casa, de tanto que apareceu gente pra me ajudar.

Portanto, meu povo, vamos mudar esse conceito de que nada se resolve nessa terra, essa mania de não reclamar ou achar que não vai ser ouvido.
Você pode pensar: "Mais barraqueira impossível, você!" Sou mesmo.
Adoro comprar esse tipo de briga.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Gerações diversas, 400 anos ao todo e um sábado delicioso

E lá fomos nós passar o sábado no sítio. Já contei sobre esse sítio aqui no blog. Olhem lá as fotos - "Fazendo troca-troca..." - 18/10/2009 .

O dia tava lindo ! Céu azulzim e um calor gostoso, depois de mais de uma semana bem gelada, pros padrões do nosso inverno.

O grupo : dois membros na faixa de 30 anos, 3 na faixa de 60, 2 na faixa de 80, mais os 2 funcionários do sítio, faixa de 20 e de 40. Deu pra entender agora o título do post, né?

Bom demais! O sítio fica a mais ou menos 1h de Belo Horizonte - MG.

Acomodam-se todos em 2 carros e, com uns 15 a 20 minutos de "viagem", primeira parada. Não acredita? Ninguem crê. Mas é normal. E cada um ajuda o outro ...
- Cuidado com o degrau.
- Olha, que vai escorregar no jornal.
- Tira esse jornal do chão do carro. Isso é um perigo. Escorrega quiném quiabo (essas malditas propagandas que dão em sinal de trânsito. Vai tudo pro chão do carro).
Enfim... Fecha a porta do carro, mais uma escadinha, "cuidado". Senta a turma.
- Você quer de que? Queijo, carne, café, coca, capuccino não, café puro, café com leite
- Já tem açúcar?
- Pode trocar?
- O meu só com adoçante.

E sai o comandante da turma, pra missão quase impossível de fazer o pedido e pagar a ficha no caixa.
Uns 10 minutos depois, volta com aquela travessa linda cheia de pastéis fresquinhos, fritos na hora, gigantes (quase impossível comer dois). E a conversa principal é a seleção e o jogo de domingo. Claro!
- Sei não, esse ano, só porque é na África, só dá zebra!
- Você viu tal jogo?
- E aquele pênalti?
- E o ladrão do juiz, no jogo da Argentina?
E risos e todo mundo sentado e esparramado, como se já tivéssemos chegado ao destino.
- Tem uma pimentinha? Adoro pastel com molho de pimenta.
- Bão, terminaram? Alguém quer mais alguma coisa? Não. Então vambora.
E recomeçam as recomendações
- Cuidado com o degrau ! Olha a areia; escorrega pra cacete.
- Agora, eu vou no meio.
- Não, você tem problema nas pernas, vem na janela que é mais confortável.
- Não, eu gosto de ir no meio.
Meio, janela, meio, janela, chegaram a um acordo, coloquem cinto e prosseguimos.
- Eita caminho bonito esse !
- Viu como tá tendo trânsito? Impressionante, como há poucos anos atrás, era aquela tranquilidade pra ir pro sítio. É essa facilidade pra comprar carro. Agora qualquer zé mané pode ter carro. Até fulano comprou, cê viu?
- Quero ver quando esse povo começar a parár de pagar as prestações? Coisa do Lula. Cara filho da mãe!
E muda a prosa pra política. Eu aproveito pra descer o cacete nas duas antas : pai e filha.
- Viu a última da dilmanta?
- Tá tudo tão verdinho, né? Olhem como estas árvores da estrada tão grandes. Daqui a pouco vai dar um corredor tão bonito, como o bambuzal na entrada do aeroporto de Salvador - BA. Uma maravilha!
- Alguém sabe quanto ficou o jogo da Alemanha ? Tenho que colocar na minha tabela.
- Que tabela?
- A minha. Não desgrudo dela até terminar a Copa. Se a Alemanha ganha de não sei quem, e não sei quem empata com alguém, o outro do grupo B, vai....
- Nem adianta ficar me explicando isso. Jamais vou entender.
- Nem eu.
- Eu também vou assistindo os jogos e fim. Fico fazendo conta não, senão enlouqueço.
- Será que ainda tem mixirica?
- Semana passada tinha abacate caindo na cabeça da gente. Enchemos três caixas. Tinha abacate saindo pelo ladrão. Até o vizinho do segundo quarteirão lá da rua, ganhou.
- Tem cebolinha? A horta com esse frio fica de dar dó. Queimam as folhas das verduras.
- O Marquinhos é muito caprichoso, né? O sítio tá lindo !
- Gente, quando esses dois Ipês da entrada começarem a dar flor, vai virar ponto turístico da cidade! Estão lindos!
- Olha o tanto de maritaca.
- Curuz, você comprou mais pato? Toda semana parece que multiplicam. Cruz-credo, esse bicho cria mais que rato. Cadê aqueles pequeninos da semana retrasada? São aqueles grandões ali. Né possível!
- Vou ver se ainda tem acerola.
- Marquinhos, se tiver banana, corte um cacho pra gente levar, por favor.
- Até que enfim as galinhas resolveram botar. Tem semana que elas travam. Não tem um pra contar a história.
- Travam sim, eu sei na barriga de quem!
- O pé de amora tá lindo. Vai dar amora esse ano e vamos fazer geleia até.
- Dona Maria, pra começar prepare essa linguicinha e os torresmos pra gente ir tomando a cerveja. Ah! Pode passar uns bifes na chapa, também, pra gente ir beliscando. Não enche o freezer, porque, depois, estoura tudo. Tá muito frio. Faz favor.
- Ai, meu Deus! Vocês não vão acreditar. Tô voltando da lagoa. Tem peixe boiando. Tão morrendo por conta do frio.
- Não acredito! Tadinhos !
- Já morreram uns 15, disse o Marquinhos. A água gelou muito.
- Será que esses peixes vieram do nordeste e não tão acostumados com frio?
- Os lá de casa tão lindos e loiros, nadando serenos, só nos 28º.
- Turma folgada ! Com aquecedor até eu.
- Nunca tinha visto isso. Tinham umas manchas escuras no lago. Olhei bem e eram cardumes juntinhos, bem à flor da água. Você podia jogar ração em cima deles, que eles nem se mexiam. Os patos passavam nadando, na cabeça deles e eles quietinhos. Imagino que tavam tentando não gastar energia, pra ver se conservavam o calor. Ainda bem que o dia tava quente. Tomara que aqueça a água o suficiente pros bichinhos pararem de morrer.

-Cadê os corações de galinha pra isca?
- Aqui.
- Vamo tentar pescar.
Tentar mesmo. Passava peixe nadando, na maior lezeira do lado da isca, e nem olhava. Realmente não era dia pra pesca. E, além do mais, não dava vontade de pescar aqueles bichinhos, fazendo o maior esforço pra sobreviverem.

- Vocês viram as garças voando? Que coisa mais linda! Branquinhas!
- Gente do céu tá cheio de carambola. Docinha, docinha!

Enquanto um via o Japão jogar, outros chupavam mixirica, outra no computador trabalhando, outras duas na horta colhendo a salada pro almoço. Os pés de alface pareciam vitória-régia; um exagero de grandes e lindos! Salsa, cebolinha, abobrinha, rabanete, ervilha em vagem, cebola. Eita que deu uma salada de comer de joelhos. Delícia! Feijão roxinho, novinho, feito na hora. Arroz soltinho, branco, macarrão com molho de tomate da horta, também. E frango à passarinho, costelinha assada no forno, bife de boi. Deus me defenda! Família e amigos carnívoros. E trás outra cerveja e coloca outra no lugar dela no freezer. Tira uma, coloca outra.

- Vó, quer mais cerveja?
- Nesse copinho pequeno ? De jeito nenhum.Não sei quem teve idéia de comprar esses copinhos.
- Sem espuma.
- Cê gosta com espuma, né?
- É.
- Pra mim, mais guaraná.
- Fulano, cê tá cortando a costela errado. Tirando só a capa. Só a carne.
- Uai, não pode? E o dono da casa:
- Pode sim, aqui pode tudo. Pode o que a gente quiser.
- Cadê a pimenta?
- Tem farinha?
- Passe o azeite por favor.
- Vó, cuidado com o sal.

Quando conseguimos sair da mesa, o rumo que cada um tomou foi o da horizontal. Depois daquela começão sem fim, ninguém aguentava ficar de pé. Eu cochilei e, de vez em quando, ouvia :
- Quer um café? Passou agora.
- Alguém descobriu quanto ficou o jogo da Alemanha? Tenho que colocar na minha tabela.
Esqueci de contar que, depois do almoço, ainda teve a sessão pé-de-moleque. Delícia!

Lá pelas 5h da tarde, o chefe da caravana convidou a turma pra voltar pra casa. No que foi obedecido na hora, porque vinha aí uma das melhores partes do passeio, que era a parada em Pedro Leopoldo, terra do Chico Xavier, pra tomar sorvete.
E sai todo mundo dos carros e todas as recomendações de novo, e aí foi mais engraçado. A sorveteria é self-service, daquelas que, além de 4 freezers com todos os sabores possíveis, ainda tem aquela parafernália toda pra colocar por cima do sorvete, pra acabar de acabar de subir todo o colesterol, banhas, celulites e afins, se bem que, 50% da comitiva não tá mais se importando com banha e celulite. Se não subir a pressão, já tá de bom tamanho.
E começa a dúvida. E o grupo trança, num vai e vem em frente às delícias e pega pazinha e prova e por fim se decide. Todos se servem, cada um se senta com sua montanha de prazer e um silêncio sepulcral se instala. Cada um curtindo o seu sabor preferido. Só quase no final da jornada é que um primeiro dá o ar da graça e recomeça o falatório. Agora pra saber como estava o seu, qual o mais gostoso, pena que não cabe mais, por mim passava a noite aqui tomando sorvete, é um pecado jogar fora estas vasilhinhas de plástico, olha a qualidade do plástico, coitado do meio-ambiente, ainda bem que escolhi de casquinha e comi tudo, mas as casquinhas de hoje não são como as de antigamente, não são mais um biscoito crocante, tão duras, e mais isso e mais aquilo e voltamos pros carros, felizes, pancinha repleta de prazer, sonhando com a próxima volta ao sítio.
E sempre é convidado mais um amigo, mais um irmão, mais um pai, ou mãe, porque todos querem compartilhar com quem ama um dia feliz como esse. E num paraíso de paz e tranquilidade, tão perto da doideira da cidade grande.

Desta vez exagerei. Poderia ter dividido o causu em dois, mas, da última vez, a comida de rabo foi tão grande, que agora tô esperando o que vai rolar. Reclamação porque falei demais? Problema seu.

O dia foi tão gostoso, que não consegui parár de escrever. E olha que resumi, hein? Não acredita? Pode crer.

domingo, 20 de junho de 2010

Maaaaadddduuuuuuuuuuuuuuulllllllaaaaaaaa!!!!!

Todos juntos, vamos,
pra frente Brasil, Brasil.
Salve a seleção!
Não sabe o que é madula? Eu sei. É gooooooooollllll em zulu...hehehehehe.......

COLARES - CADA UM MAIS LINDO PRA MAMÃE OU PRA VOCÊ - DIA DAS MÃES 2024

PREÇOS DOS COLARES 31 - 30,00 14 - 40,00 - VENDIDO 27 - 35,00 33 - 30,00 89 - 75,00 116 - 65,00 75 - 75,00 79 - 65,00 - VENDIDO 111 - 65,00 ...