domingo, 27 de junho de 2010

Férias, férias...Programe-se pro próximo verão !

Vamos começar a pensar nas férias do final do ano? Aliás, já tá passando da hora. Mas leve a sério. Se organize. Se informe. Discuta com a família ou namorado ou namorada ou amigos ou sozinho mesmo, por que não? Eu adoro viajar sozinha. Reconheço que, poucos gostam. Mas não importa. O importante é ser feliz, ter uns dias só pra você, só na mordomia, comendo e bebendo tranquilamente tudo que você gosta. Afinal, são férias. E férias é sinal de liberar geral. Economizar na grana e nas calorias ? Isso você já fez o ano todo. Agora é partir pro abraço. Abaixo, segue uma ótima sugestão de lugar pra passar as férias, enviada por um leitor do blog. As fotos são dele. As indicações também. Todas! Nada de pacote comprado. Ele selecionou e passa pra você aproveitar tudo que ele e a família aproveitaram. Vamo lá. Destino? Aqui mesmo. No nosso lindo país. Lugar? Um país, dentro do Brasil, que se chama Bahia. Um sonho ! E eles foram pra Porto Seguro e Arraial d'Ajuda. Esse local se chama Ponta do Apaga Fogo e fica no sul da Bahia. A vegetação é uma maravilha, contrastando com o mar de um azul maravilhoso. E calor. Quente, gostoso. Afinal, ninguém vai pra praia pra procurar lugar fresquinho. E tem a brisa que vem do mar. Paraíso total! Os apartamentos dão de frente pro mar. Você acorda com o sol entrando pela janela e já convidando pra mais um dia de "dureza total".
Se você gosta de malhar, pode continuar tranquilo com seus hábitos. A única diferença é que vai ter o visual dos deuses enquanto malha. Seja ao ar livre ou mesmo na academia montada no resort.



Pra quem vai com criança, tem atividade pra dar com pau, fora uma das coisas que mais amo quando vou à praia : sair à caça de conchas lindas. É muito bom !



Tem até dica de táxi. Legal e confiável.
Quando estive em Arraial d'Ajuda, me apaixonei pela vila. É uma graça ! Alegre demais, lojinhas lindas, igreja, povo nas ruas o tempo todo. Muito bom !


Pra quem gosta de ler, deitar nessa cama, brisa fresquinha, de frente pro mar... ai Jesuis me abana!



Depois da praia, dar um mergulho na piscina, água doce......huuummm....

E curtir as bebidinhas no bar. Melhor que isso, só dois disso.




E dá-lhe jantar e café da manhã e almoço. É uma comilança pra ninguém botar defeito. Com a vantagem que, a andação sem fim, nadar, brincar, caminhar na areia, não deixa a gente com preguiça nem com o barrigão pesado.

E, pra findar o dia, que tal namorar na praia com um luão deste? Até eu que sou mais boba, ia amar.
Essa dica é desse resort, mas as opções de resorts, hotéis, pousadas e pensões, é enorme. Os pacotes voos/hotéis também.
Vamos lá ! Mãos à obra. Programe-se, se informe e vai ver que é possível. Você pode ir. E o pior : descobrir que já poderia ter ido há mais tempo. Mas o importante é ter uns dias de mordomia, porque todos nós merecemos.
Todos.
Mandei um imeio pro pessoal do resort avisando que iria postar no blog a dica, e eles acabaram de ganhar ponto comigo. Fizeram uma coisa, que não é muito comum aqui no Brasil. Não só responderam, como agradeceram e ainda mandaram mais dicas de tudo que eles oferecem. Parabéns pro Sergio Rabelo, que é do Depto. Comercial .

sábado, 26 de junho de 2010

Bloco começa com excluídos e acaba incluindo todo mundo



"Chega de demanda
Com esse time temos que ganhar
Somos a estação primeira
Salve o Morro da Mangueira"

Os versos de Cartola, do início do século 20, inspiraram os sambistas do Morro da Mangueira a transformar o Bloco dos Arengueiros em escola de samba. Arengueiros eram os compositores impedidos de desfilar nos outros blocos. O motivo? Desordem, como atesta Cartola ( na foto, sétimo da esquerda para a direita, em pé): " Fui expulso do Bloco de Tia Tomásia por querer namorar várias moças ao mesmo tempo. Passei para os Arengueiros. Lá valia tudo. Os outros blocos eram muito familiares. Quem não tivesse bom comportamento durava pouco."

O Bloco estreou em 1927 e, surpresa, logo ganhou prestígio. Decidiram transformá-lo em escola. Foi de Cartola a sugestão das cores verde e rosa - como na fachada do Rancho Arrepiados, onde passou os carnavais da infância.

Em 28 de abril de 1928, nasce o Grêmio Recreativo Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, fundado por Saturnino Gonçalves, Marcelinho José Claudino, Abelardo da Bolinha, Euclides Roberto dos Santos, Pedro Caim, Zé Espinguela e Cartola. Logo, reunia foliões dos blocos Arengueiros, tia Tomásia, tia Fé, Senhor Júlio, Mestre Candinho e Rancho Príncipe das Florestas.
Cartola: " A importância da Estação Primeira foi a de promover a união dos diversos blocos do morro. Passou a ser de todos. Antes, cada bloco tinha seu dono."


Hoje, dia de faxina aqui em casa, resolvi dar uma ajeitada numa estante de livros e achei um almanaque, que tinha guardado, pra contar pra você os causus e histórias que ele conta. Amo Almanaque. Pode ser o mais fuleiro. Adoro ler, ver as fotos.
Aproveitei, também, pra colocar em ordem, a fila de livros que tenho pra ler. Muitos. Difícil vai ser obedecer a ordem que eu mesma fiz. E quero começar a contar sobre os livros que li nos Caminhos por onde andei.

Começo repassando o caso do fôfo do Cartola e da sua Mangueira querida, em homenagem a minha mui querida e amada sobrinha, que morre pela verde e rosa.

Brasil - Almanaque de Cultura Popular, do Elifas Andreato, paixão desde a minha adolescência, quando descobri os seus desenhos maravilhosos.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Velório no Rio Grande

Em um início de noite, lá pelas bandas do Rio Grande, morre um garimpeiro, filho de família de pouquíssimas posses.
Começaram a chegar os amigos e curiosos e as perguntas não variavam. De que morrera, como fora sua morte, que idade tinha...
O rapaz estava sendo velado em um pequeno catre, colocado no meio de uma minúscula saleta, com chão de terra batida.
Já começava a escurecer. Foi acesa, na sala, uma lâmpada de, no máximo, 15 velas, uma verdadeira brasinha na esteira do teto.
Um dos presentes, que não tinha muita intimidade com os familiares do morto, levantou-se e, sorrateiramente, foi deslizando pela sala, chegando aonde pretendia, a cozinha. Lá, outra lâmpadazinha a iluminava e era melhor que a da sala, mesmo porque suas proporções eram mínimas. Notava-se que não havia nada para comer durante o velório. Em poucas palavras, borralho apagado.
O pretenso samaritano, receoso de passar a noite de velório sem nada para comer ou beber, chamou um companheiro, esse, amigo íntimo da casa, expondo-lhe a tragédia que se avizinhava.
O chegado da casa, desculpando-se por não ter condições para arcar com as despesas do "comes e bebes", teve então uma idéia: iriam todos ao dono da casa, para o alertarem e encontrarem uma solução.
Após quinze minutos de desculpas, o pai do falecido, aborrecido por não ter nada para oferecer, consentiu que o chapéu corresse.
Todos estavam cabisbaixos. Um deles aparece com o chapéu, solicitando um adjuntório. A cada hora, um era abordado.
Eis que, ao abordar um sujeito que se encontrava ao lado do defunto, foi logo dizendo:
- Amigo, nos dê uma ajuda para o velório.
Antes mesmo de receber a resposta, percebeu que se tratava do dono da casa e foi logo dizendo incontinente:
- O senhor não precisa colaborar, o senhor já entrou com o defunto.
Mais um causu tirado do livro "Causos e Causos", de Soter Antonio de Oliveira Pádua.

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