quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Quer começar um dia feliz? Passe um perfume gostoso.

Adoro perfume. Amo me sentir perfumada. Sinto a maior curiosidade em perguntar pra alguém que  tá com um perfume gostoso, qual o nome dele, onde a pessoa comprou. Já começei vários papos por conta de perfume. E ninguém fica com cara feia se você lhe pergunta:
- Que perfume você tá usando? É uma delícia!



Pode existir uma flor tão maravilhosamente colorida e linda como esta, e, que ainda por cima tenha um dos cheiros maios deliciosos de se sentir? Que pode, pode! Mas, Deus quando pensou na lavanda, tava realmente inspirado. Ou apaixonado! Deve ter sido uma de suas últimas criações. Tava apaixonado pelo total de sua obra e quis completar com uma planta linda e ainda por cima com um perfume único, que dura uma eternidade.

Tenho saches de lavanda de mais de dez anos. A cada vez que dou uma boa esfregada neles, o cheiro volta como se tivessem sido colhidas indagorinha as flores. Bom demais!



Esta região, que mais parece tirada de um quadro de pintura de Monet ou Van Gohg, se chama Gorges du Verdon e fica no sul da França. Região da lavanda. Aqui, ela se sente em casa e mostra todo o seu esplendor. "Gorge" em francês, quer dizer, - garganta, e em Verdon os desfiladeiras são entrecortados pelo Lac Saint-Croix, de deixar qualquer um de boca aberta. Bonito demais.


E, quando a gente chega nas planícies, a paisagem, que já era estonteante, fica melhor ainda, com a visão dos campos de lavanda.


Uma grande amiga, que mora em frente ao lago, ( mora mal...rs) me presenteou ano passado com um vidro de lavanda, feita em destilaria "à la ancienne" - quer dizer, à moda antiga. E eu usei o ano passado bastante, mas, economizando com medo que ele terminasse antes de eu conseguir um novo vidro.
Pedi a ela que me trouxesse desta vez, 1 litro. E ela trouxe. Acabei de receber. Imagine você o quanto eu tô feliz. Daqui a pokim já vou tomar meu banho, pra dormir já devidamente perfumada com meu novo presente.

Uma amiga trouxe e a outra querida me deu de presente. Ô sorte!!!!




Descendo a escada rumo ao meu quarto, com as mãos cheias de coisas, minha amiga me disse:
- Cuidado pra não cair e se machucar.
No que eu respondi:
- Machucar não é nada, só não posso é quebrar meu litro precioso de lavanda.


http://www.locations-moustiers.com/lavandes_hauteprovence/lavandes.htm
http://www.net-verdon.com/

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Vida de Princesa. Acha que tem graça? Tem não. Nenhuma!

Me impressiona como muitas pessoas conseguem ter uma vida tão regrada, tão cheia de horários e dias exatamente iguais durante anos e anos.

Quando trabalhei com a Princesa, em Paris - ( ver causus da princesa ) isso me deixou agoniada nos primeiros tempos. Depois, nem esquentava mais a cabeça. Cheguei a conclusão, que era a vida dela, não a minha. E que nada neste mundo iria fazer mudar uma pessoa de 70 anos.

Só pra você ter idéia, vou dar uma passeadinha em dia por lá.

Às 8 horas em ponto, nem 8 e 2 nem 2 pras 8 eu entrava no quarto dela, sem abrir a boca. Ia direto pra primeira janela, abria as cortinas, a janela, abria a janela de madeira de fora, que faz escurecer o quarto, grudava a porra da janela em um ferrinho senão o vento fechava ela e a Princesa tinha um troço. Ia pra segunda e pra terceira janela e fazia o mesmo. Saia do quarto, ia até o quarto de entrada que tinha uma mesinha e eu já havia colocado a bandeja com um bule cheio de chá, um pote de iogurte natural e uma cápsula de guaraná em pó. ( sim, o nosso) Entrava no quarto de novo e colocava a bandeja ao lado do travesseiro dela, e saia sem nem olhar na cara dela nem olhar pra trás. Jamais, em um ano que lá estive, foi dita uma única palavra nessa parte da  missão. Ah! Na bandeja tinha também o Jornal Figaro.
Saia do quarto e ia fazer o mesmo com todas as outras 11 janelas do apartamento. Chovendo ou fazendo sol.

Bão aí eu ia tomar meu café sossegada e cuidar da minha vida. Neste tempo, escutava a água da banheira e ela tomava seu banho exatamente na mesma temperatura. Tinha uma marca na torneira. Juro, que não tô inventadno nada. Tinha dia de lavar cabelo também. Me esqueci qual. Graças a Deus!
Às 9 horas ela saia do quarto linda e loira, já prontíssima pra ir até prum casamento caso houvesse algum às 10 da matina. Montada no salto e no YSL. Seu costureiro preferido e amigo do peito.

Normalmente ia até a bibliototeca, fazia alguma coisa, me dava a agenda pra eu ver dia dela. Quase nunca almoçava em casa. Muito menos jantar. Era raro.
E caia no mundo.

Se fosse almoçar em casa, o almoço era servido ao meio-dia em ponto. Nem 2 pra meio-dia nem meio-dia e 2. Sempre tomava 1 taça de vinho, e se eu fizesse alguma coisa em maior quantidade, ela reclamava, porque tinha que comer tudo. Não podia deixar. E se engordasse a culpa era minha. Se tivesse muito bom também. Reclamava, mas claro, que na brincadeira. Mas reclamava.
Depois do almoço se sentava na sala principal e eu levava um café pra ela com um quadradinho de uma barra de chocolate especial comprado em uma casa especial. Sempre. Nunca mudou. Se a barra tivesse 10 quadradinhos, dava pra exatos 10 dias. Evidentemente! Nada disso! Ela poderia comer duas barras num dia. Nunca comeu. Levava também um tablete de outro chocolate mais baratim pra cachorra dela.

Só eu mesma, pra ter vivido uma experiência assim!

Tô contando um dia como se ela tivesse almoçado e jantado em casa.

Depois do almoço caia no mundo. O que ela fazia já é outra história.

Assim que ela se levantava da poltrona na sala eu ia lá e fofava a poltrona. Jamais poderia entrar alguém na casa, e ver uma almofada com marca de bunda. Contra a realeza, imagino! Isso a qualquer hora do dia e se sentasse em qualquer almofada da casa. O que me dava ódio era a cachorra dela se esparramar na poltrona. Ocupava umas duas almofadas...rs. E eu tinha que fofar. Queira era fofar a mão na orelha dela. Do tanto que eu gosto de cachorro!

Bão, saracoteava a tarde toda e vamos à hora do jantar. Me esqueci de dizer, que toda segunda-feira de manhã a gente estudava a agenda dela e eu via se ela ia comer em casa algum dia e já fazíamos o cardápio da semana. Tudo absolutamente sem surpresa. Programou na segunda de jantar um peixe na sexta, poderia ter saido pra almoçar e ter comido peixe na sexta, que iria comer de novo à noite, sem reclamar.

Neste tempo eu fazia compras, saia pra qualquer coisa, ou ficava inventando moda.

O jantar era servido às 8:30 em ponto. Nem 8 e trinta e dois, nem 8 e vinte e oito. Antes, ela tomava uma boa dose de uísque só com gelo, e comia 10 azeitonas pretas, 4 rabanetes e 6 castanhas de caju.
Jantava em exatos X minutos, que não me lembro, e, não precisava me chamar pra levar a bandeja. Depois dos X minutos eu podia ir. Jantava vendo o Jornal na TV. Eu entrava e pegava a bandeja, que já tava exatamente todo santo dia no mesmo lugar, com tudo arrumadim, "exclusive" os caroços de azeitona na mesma posição e lugar.

Você não tá acreditando, né? Vou parar de contar então.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Horta da Luzia de segunda-feira


- Vou fazer uma festa com comida japonesa para o meu marido. Para combinar com a festa vou me vestir de quenga... ( queria dizer gueixa ) - E a autora da pérola, bastante distraída, tem curso superior completo...eita!

- ..... Lá vai outra da mesma.... Ela estava reclamando comigo, indignada mesmo, pois sempre que é convidada para um jantar, leva, gentilmente, uma garrafa de vinho mas, quando é na casa dela os convidados chegam sempre de mão banana!!!!!

- Você é orgulhista. Só pensa em você! - ouvi de uma senhora sendo entrevistada no Fantástico

- A geladeira é um trambone. Quase não passa pela porta.

- To exausta. Vou sair pra dar uma espairada - amiga em NY inventado palavras novas em português.

- Encontrei com o fulano. E êle? Tudo bem? Continua naquela calmidade... ( imagino que pensou em tranquilidade ) - amiga em NY inventado também.

- Ta coçando muito...acho que é anergia.

- Quero muito ir pra Fróida...lá é mais quente. A Flórida é bem quente mesmo!

- Vai pro aeroporto bem cedo. Tem muita interrogação pra ir pra Israel. Conselho recebido antes da minha viagem.

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