sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Dica de comilança feliz na França - minhas paixões


Madeleines....hummmm....no café da manhã, no lanche da tarde, ou aquela boquinha antes de dormir. Nada melhor.



                                                          Meu iogurte preferido. Natural, sem açúcar


Já falei sobre este pão aqui. Pode ser fresquinho saindo do forno, ou duro depois de uma semana, pra mim é a mesma delícia. Adoooro!


Rhubarbe é um legume, que tanto na compota, como refogadinho com azeite e alho, é uma delícia.



Sou capaz de  beber meio litro deste leite de uma só vez. Gulosa? Talvez! Mas, se você gosta de leite, vai ter problemas em beber outro, depois que provar este aí.
Como eu.

 Alô alô Supermercados de Belo Horizonte! Quebrem o meu galho e importem as geléias de sabores diferentes daqueles mais do que conhecidos no Brasil, tipo, morango, framboesa, uva. Esta de myrtilles é de comer de joelhos.

 Quem resiste a uma brioche quentinha com manteiga? Já deu pra perceber, que minha praia se chama café da manhã?



Este aí, sempre que volto pro Brasil levo uma meia dúzia e escondo de mim mesma no fundo do armário. Quando bate aquela saudade, vou lá e recupero o tesouro. Aqui se chama marron, aí, castanha portuguesa.
O conhecido camembert. Odiado por alguns e amado por muitos. Eu amo. Posso comer um inteirim de uma sentada. Gosto dele quase novo.


Este é o pão com nozes e ameixa. Bom dimais da conta, sô! Não precisa de nada pra acompanhar. Nada.

Dei só uma pequena amostra do que gosto, e quando você for a um supermercado aqui já vai identificando e comprando pra experimentar. Felizmente já temos muitos destes produtos no Brasil. Só falta ficarem mais acessíveis ao meu bolso. O pessoal empurra no preço. Nem se tiver morrendo de vontade, pago vinte e tantos reais por um Camembert, que custa aqui 1,89 euro. Como dizem os franceses:
- Vous exagérez quand même!

Se alguem quiser saber o preço de algum destes produtos ou qualquer outro, é só me perguntar.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Aqui, como aí, a vida de interior, dos séculos IXX e XX, era tal e qual - 2ª parte



Adorei esta foto. A família toda sentada comendo linda e loira e a mãe em pé, esperando todos terminarem pra poder comer. Conhecem aquela história de que mãe adora pé e pescoço de galinha? Vem daí. A negada se fartava com as carnes boas e só sobravam os pés e o pescoço pra mãe. Bem dizia a mãe de uns amigos meus;
- Eu, não quero nem saber. Me sento à mesa e já logo coloco o peito, que é a parte que mais gosto, no meu prato. Sem essa de primeiro o marido e os filhos....rs


Família burguesa do início
 do século XX.
Ainda não me acostumei com o século XXI. Sempre que vou me referir ao século XX, acho que não preciso escrever XX. Como agora. Início do século pra mim, continua a ser o século XX.
Detalhe das roupas pra ir à mesa. Deve ser por isso, que nas novelas de época, a gente houve uma pessoa totalmente bem vestida, arrumada, dizendo que vai subir pra se trocar pro jantar.Peleja! Ainda bem  que não vivi este tempo!



Quem conhece Paris, provavelmente já foi ao Halles. Hoje um enorme centro comercial, cheio de boutiques, cinemas, piscina. Antes de virar isso tudo, era este mercado aí da foto. Imagino que devia de ser uma lambança só. Muito sujo, cheio de ratos. A primeira vez que fui a Paris, ele estava sendo inaugurado. Estes prédios ao redor datados de 1.851 e  projetados pelo engenheiro Baltard, foram derrubados em 1.970 pra contrução do conjunto. Pensei que já tivesse escrito sobre o Halles, mas acho que não. Vou escrever. Vale um post.


Vendedor de feira de rua. Como no Brasil, tudo era pesado naquelas balanças com um prato, e embrulhados os produtos em jornal.


Aí já é uma mercearia mais mudirninha. Com tudo em seu devido lugar e já sendo usada uma câmera  pro que precisasse de ser conservado frio.


Eita eu que já comprei esse pão aí. Ele era uma delícia e lembra o pão italiano que comemos hoje. No Brasil, tinha de meio e de um kilo.


Em Paris foi proibido derrubar as vitrines e fachadas de loja e comércio antigo. Hoje você vê lojas lindas e chiquérrimas, e a fachada conserva o letreiro de por exemplo: Padaria X. Acougue Y.
Acho o máximo. E as fachadas dos cafés e padarias eram lindíssimas. Com muito espelho e muita pintura em estilo art-nouveau.


No mesmo Halles de outrora, uma vendedora de sopa. Hoje em dia, você acha que a Vigilância Sanitária passando por alí iria recolher a dona Maria aos costumes? Mas, imagino que a sopa que ela vendia, devia de ser uma delícia!


Estas foram umas das primeiras alunas do hoje famoso Cordon Bleu, na Paris de 1.936.


Esta foto de 1.900 é o máximo. Casamento na Bretanha.
A mesa era feita assim. Fazia-se um morro de terra, e depois eram colocadas umas tábuas ao longo do morro. Pra que cerimonial, buffet, convites, aluguel de salão, decoração, gorgeta e o escambau? Com um monte de terra, algumas tábuas, um bom pão, vinho feito em casa e queijo, tava pronta a festança.
Quantos aos convidados, todos da aldeia vinham e nem precisava chamar. E a fatiota pra ir à festa? O grande problema da mãe da noiva de hoje, madrinhas, damas e etc e tal. "Estes pobremas não existiam." Todos com o mesmo modelito. Nada de dizer que a roupa da outra não tava boa, ou muito justa ou muito larga, ou fora da moda. Tudo tal e qual. Nem precisava de olhar no espelho. Era só olhar pro lado. Este pão aí se chama hoje Poilâne, e é o meu preferido quando tô porraqui.

Hoje aqui na França na Páscoa, não se oferece ovo. Os chocolates são em forma de peixe, galinha ou galo em sua maioria. Ganhei uma galinha tão grande numa Páscoa, que quase chego com ela até o Natal.
Além de não ser muito chegada em chocolate, custei a entender porque ganhar uma colega na Páscoa. E são muito caros. Preferia a minha parte em grana.
Mas, presente dado!
E nesta época, pra conseguir os chocolates coloridos, usavam por exemplo folhas de espinafre pra conseguir o verde. Legal, né?


Esta delícia aí se chama "dragées". São umas balas com açúcar duro por fora e macia por dentro. O recheio normalmente é de amendoa moida. Adooro! São oferecidas em batizados, casamentos, festas em geral. Hoje são feitas em todas as cores. Lindas! Rosa bebê e azul clarinho são as mais lindas pro meu gosto.
O sistema usado pra fabricação das balas é o mesmo até hoje, só que ao invés de girarem a bacia manualmente, usam uma tal de energia elétrica.


Coitadinha dessa garota! Vestida pra sua primeira comunhão, parece que tá indo pra festa do seu casamento. Eu acho que essa indumentária fazia a criança envelhecer uns 10 anos no mínimo. Um marmota. Pro meu gosto, claro!

Esta turma tá preparando as azeitonas pra serem prensadas e virar azeite. Imagine o cheiro delicioso que devia exalar.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Aqui, como aí, a vida no interior, nos séculos IXX e XX, era tal e qual - 1ª parte

Minha amiga recebeu, de presente, este livro e eu tratei logo de copiar as fotos pra mostrar pra você. Adoro fotos em preto e branco; e, se são antigas, mais ainda.


Detalhe da cara de broinha da moça. Mais saudável, impossível. Bons tempos aqueles em que podíamos comer sem culpa!


Capa e contra-capa do livro, pro autor não brigar comigo.


Cardápios do início do século XX, escritos à mão. E cada letra mais linda que a outra.


Carro puxado a cachorro...e ela vende queijo de porta em porta.


A passagem do vendedor de carne, ambulante, era momento de saber as novidades da cidade e colocar a fofoca em dia.


O porco servia de alimento pro inverno inteiro. Esta foto é de 1900. Adorei os tamancos. Era uma lama só e eles deviam salvar a pátria. Nesta foto, o pobre tava a caminho do sacrifício.


A carne era conservada de várias maneiras; podia ser defumada, salgada ou seca no sol. Me lembro na minha infância, de minha mãe colocando carne em uma enorme lata cheia de gordura. Chamava carne na banha. Tudo isso é muito parecido com o nosso interior de antigamente, bem antes da chegada dos supermercados e da importação de toda espécie de alimento.


Este rapaz tá fazendo o queijo emental.


As gêmeas tão colocando o leite coalhado, nas vasilhas de alumínio, pra escorrer e virar queijo. A partir de 1900, estas vasilhas foram substituidas pelas de plástico.

A figura mais paciente da casa é que devia ser a premiada pra fazer este serviço: encher garafas com legumes pra serem consumidos também no inverno. Só depois da Segunda Guerra é que apareceram os vidros de boca larga, com tampas também de vidro, e aquela borracha pra vedar.

Amei esta foto da moça colhendo cenoura. Até hoje, apesar de toda a modernidade, as pessoas que moram no interior, plantam sua horta no verão, colhem e cozinham colocando em vidros pra comer no inverno. É uma maneira de saber exatamente a qualidade daquilo que estão comendo. E isso posso assegurar; como diariamente legumes deliciosos.


A tradicional forma de alimentação forçada - "goela abaixo" - do ganso, pra que o fígado cresça, fique enorme e com ele seja feito o famoso "foie gras". Não dou um tostão furado por ele - mas aqui todos adoram - nem tanto pelo ganso, mas porque acho ruim pra cacete. Um amigo daqui me afirmou que o ganso não sofre como muita gente imagina. Segundo ele, o bicho fica procurando comida. Imagino que, com o estômago dilatado, fica quiném a gente : quanto mais come mais quer. Saco sem fundo.
Curuz!



Nem toda região francesa é produtora de vinho. Esta foto de 1900, mostra a fabricação de cidra pra Bretanha e pra Normandia. E o tamanco de madeira lá firme!


Como no Brasil, as "Épiceries" (armazéns) vendiam de um tudo ; de linha a fumo de rolo, de café a vestimentas.  Ainda posso sentir o cheiro do Armazém do "Seu Zé", que tinha na esquina da Av. Brasil com Rua Pernambuco, em Belo Horizonte-MG. Eu devia fazer pelo menos umas quatro viagens por dia até ele. Na época, não entendia porque minha mãe já não fazia uma lista pra comprar tudo de uma vez. Hoje, imagino que era uma forma de me colocar pra circular e parar de, além de encher o saco dela,  brigar com meu irmão. Era um momento de sossego...rs.

Amanhã continuo com as fotos.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Me lembrando de coisas boas enquanto espero o tempo passar

Estava aqui pensando sobre o que escreveria hoje, com a cabeça ainda ôca e o pensamento sem muita capacidade de firmar em alguma coisa, quando olhei pro céu que tá lindo, clarinho e cheio de estrelas, e me lembrei de TelAviv. Me lembrei de uma tarde deliciosa que passamos à beira-mar, que começou com um almoço muito bom e terminou com caminhada pela praia vendo o por-do-sol.
Quando a dor é grande e não temos nada a fazer a não ser esperar o tempo passar pra que ela se dilua um pouco, é bom tentar se lembrar de coisas bonitas. Não resolve, mas alivia bastante.



                                                           Nil escolhendo seu pratinho....


                                                                    Agora as garotas


                                         Veja se não tá de dar água na boca! Amo cogumelo de Paris.



                           Não me lembro quem pediu o peixe. Só sei que tudo tava uma delícia.



Pizza não podia faltar. Em qualquer lugar do mundo quebra o maior galho. A gente sempre sabe o que tá vindo. Pode até não ser do agrado, mas o prato é praticamente o mesmo em todo lugar. Patrícia que escolheu.


    A apresentação da comida quando é feita na chapa ou panela de preparo, sempre fica mais bonita. Eu acho.    


                                                           E o sol começou a se por.


         A fotografia jamais vai mostrar realmente a beleza de um luar, de um nascer ou por-de-sol.


                                                  Mas eu me esforço pra fazer boas fotos.


          E o povo começa a caminhada pra fazer a digestão e aproveitar a praia linda de TelAviv.


              Este é o site do restaurante onde a gente comeu. Passei por ele e veja que legal que é.
              http://www.sofrishman.co.il/

Nota.: algumas fotos já foram postadas, mas ainda não havia falado sobre o restaurante.

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