terça-feira, 26 de julho de 2011

O anti-guia de lugares no Brasil e no mundo - parte 1



Peguei essa idéia de um blog que fala sobre o que não fazer em Paris. Achei super interessante e resolvi escrever pros amigos pedindo a opinião deles. Mas, ao invés de limitar a um só local, cada um fala sobre sua cidade, ou algum lugar que tenha visitado e se dado mal. Tá sendo muito legal e até engraçado, porque isso aqui vai virar uma seção "Botando a bota no Trombone"...rs. Quem quiser enviar alguma ideia e colaborar pra que nós todos não sejamos vítimas de uma grande cilada, pode mandar pro Blog um imeio, que já tô rebanhando uma outra leva pro próximo post. 
Devo lembrar a você que o que é ruim pra um, pode ser ótimo pro outro. Então, como este blog é absolutamente democrático, cada um diz o que pensa e todos aproveitam o que achar conveniente.
Brigadim pela ajuda.


Reynaldo Rocha Em BH: ir na feira da Afonso Pena. Restaurantes japoneses (99% péssimos). Usar o estacionamento do Aeroporto de Confins-MG (NUNCA há vagas decentes). Almoçar ou jantar em Sabará-MG. Usar transporte público (ônibus ou metrô) para se deslocar na cidade. Qualquer restaurante no entorno da Lagoa da Pampulha-BH. Depois tem mais...

Maria Dias Eidia: em Camaquã- RS: desaconselhável morar no entorno do Bobódromo

Eduardo Lazzerini Bastos andar pelas ruas do centro-BH, estão sempre super lotados

Reynaldo Rocha Ieda, sabe por que citei a Feira? Sou da época que na Praça da Liberdade quase só havia artesãos. Havia um peruá frito por uma capixaba que era o cão! Depois que foi para a Afonso Pena, vejo até sandálias havaianas, serviço de alto-falantes alertando contra roubos ou crianças perdidas na zorra! E as comidas? Só falta o MacDonnald!

José Luiz O Reynaldo sabe das coisas. Estou com ele, voto na inclusão da "feira" no tal de anti guia. Outra dica: Inhotim-MG em final de semana: insuportável!!!

Carlos Alberto Braga A acústica (?) do Chevrolet Hall - BH serve como sugestão? A feira da Afonso Pena tem meu voto tb. Não gosto nem de pensar qdo vem gente aki pra casa e me pede pra levar na feira... só falta eu ter um troço.

Maria Dias isso é uma idotia local; na falta de opções a gurizada fica de bobeira em qualquer lugar do centro

Maria Dias só para esclarecer: idiotia, no sentido de ser próprio, peculiar

Ieda, que tal uma seção restaurantes? Principalmente aqueles que cobram pelo local ou por ter sido indicado pelas "revistas" do PCe do Newton Cardoso? Cobram o olho da cara e misturam tripa de girafa com mel (com o Asterix!) e se acham a no...nouvelle cousine mineira! Aqui no Jardim Canadá-BH há uma penca deles. É um tal de linguado com molho de jabuticaba ao vapor de carambola com purê de cará com bacon ao molho de gorgonzola que é phoda! Vale este item?

PASSAR A MÃO NA CABEÇA DAS MOÇAS NA THAILANDIA É UMA GRAVE GAFE. A CABEÇA É O PONTO NOBRE DO CORPO, NÃO SE TOCA EM PÚBLICO.
BJIM
KK


Eu tenho pânico dos shoppings-BH no sábado à tarde são hiperlotados!

A minha experiência mais traumatizante foi uma vez que tive de ir ao Sam's Club (Contagem), ao lado do Itaú Power Shop. Para achar uma vaga foi um verdadeiro inferno. Depois, ainda tive a infeliz ideia de passar pelo shopping! Cruzes! Nunca mais! Nunca vi tanta gente! Saí de lá correndo e não fiz nada do que tinha para fazer - era impossível!
PS: A "educação" dos frequentadores é um capítulo à parte!
Bjão!
Carol :o)


Ieda,
acabei de chegar de Pernambuco. Gostei do passeio, praias bonitas, cidades históricas, clima excelente etc e tal.
No geral, é necessário que o povo trate melhor o turista, principalmente garçons, desde botecos a restaurantes mais finos. Não sabem pedir licença, dar informações e quando querem fechar o estabelecimento, simplesmente, dizem: "É a última rodada, estamos fechando". Meio que França.
Mas PORTO DE GALINHA-PE, VALHA-ME DEUS!!!!
Local caríssimo, preços de Nova York, Tóquio, Londres e estrutura de terceiro mundo. Além disso, você tem que suportar a ironia de garçons sem nenhum preparo para atender o público e que se acham o máximo. Tentei tirar uma foto de um cardápio, queria destacar os preços, mas não permitiram.
Mas, veja:
1 - porção de camarão = (+- 200 gr) 70,00 - Algo em torno de US 45,00.
2 - peixe para duas pessoas acompanhado de arroz, farofa, vinagrete. 100,00. US 65,00.
3 - cerveja = 5,00.
4 - refrigerante = 4,00.
5 - aluguel sombrinha com 3 cadeiras = 20,00
6 - vendedores ambulantes, (acho que eles têm o direito de trabalhar, mas é uma torrente...) pedintes. Por um momento achei que estava no Pátio dos Milagres em Paris.
O local é belíssimo, águas límpidas, visual sem igual. Mas, o que está sendo explorado é o TURISTA E NÃO O TURISMO.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Explorando os caminhos das Minas - Tiradentes

Feriado chegando, que tal dar um pulinho a Tiradentes pra conhecer esta cidade tão delicada, com uma cozinha de primeira e cheia de cantinhos acolhedores. Duas amigas queridas passaram alguns dias por lá e fizeram a gentileza de fazer estas fotos pra eu mostrar pra você.

Tudo aí mastigadinho, pra você curtir o interior das Minas Gerais.

Cristo feito com tampinhas de garrafas


Rua Direita

O moço que dá nome a cidade.

Chafariz construído em 1.749...o Brasil tava engatinhando


Todos os caminhos nos levam a lindos caminhos


E o imbé-gigante virou uma cortina, fazendo sombra pra quem chega em casa

Se eu tivesse uma casa que o comportasse, este seria o piso dela.

Maria Fumaça

As charretes esperando a criançada e os adultos também prum passeio pelas ruas da cidade

Entrada da Pousada Pé da Serra. Vamo chegando e seja bem vindo.

                         Há quanto tempo você não vê uma casinha de João-de-Barro? No morro de São Francisco tem.

Essa moleza vai acabar!


Matriz de Santo Antônio

Trilhos, pedras, pedrinhas, plantinha.

Bichinhos...sou louca pra conhecer esta cidade! Garradinha a Tiradentes!


domingo, 24 de julho de 2011

Domingo é dia de Feira

Feira de artesanato de domingo, vista da sala aqui de casa.


Não tenho tanto mêdo do nosso jovem. Ele é mais previsível



"A rebeldia voltou. E nos lugares mais inesperados. O rastilho foi aceso em Túnis, seguiu para o Cairo e depois para Sanaa, Manama, Damasco – cidades onde a ação política não é um direito. Onde as praças tiveram de ser ocupadas com o risco de prisão, tortura e morte. Mesmo assim, as manifestações só ficaram violentas porque as autoridades as atacaram.
A centelha da revolta atravessou o Mediterrâneo e acendeu outras centenas de milhares de pessoas na Grécia e na Espanha, países subitamente forçados ao empobrecimento. Na África, no Levante, no Oriente Médio e na Europa, o que se quer é liberdade, trabalho, justiça.
Nenhuma mobilização foi tão inesperada quanto a que explodiu, no mês passado, do outro lado do Atlântico Norte, numa das cidades mais ricas do mundo: Vancouver, no Canadá. Sua motivação foi frívola. Por 4 a 0, o time local de hóquei no gelo perdeu a final do campeonato. Não houve reivindicação social ou política: chateada, a gente saiu à rua e botou fogo em carros, quebrou vitrines, invadiu lojas.
Fizeram tudo isso com a leveza da futilidade, posando para câmeras de celulares, autorregistrando-se em instantâneos ambivalentes de prazer e agressão. O impulso de se preservarem em fotos e filmes era tão premente quanto o de destruir.
A bancada vienense poderia explicar assim o fenômeno: se o espetáculo do jogo não satisfez, o do simulacro da revolta o compensará; o narcisismo frustrado vira exibicionismo compartilhado.
Uma foto do quebra-quebra em Vancouver se destacou e correu o mundo. Mas por ter escapado, num instantâneo, das imagens reiteradas de violência autocongratulatória. Ela mostra o australiano Scott Jones com sua namorada, a canadense Alexandra Thomas. Ele tem 29 anos, chegou ao Canadá há apenas seis meses e nem gosta de hóquei no gelo. Tentavam fugir do caos dos egos em fúria quando Alexandra foi atingida pelo escudo de um policial e caiu. Jones deitou-se ao lado e, para acalmá-la, deu-lhe um beijo. “Pareceu a coisa certa a fazer”, explicou.
O fotógrafo Rich Lam viu apenas vultos do que pareciam dois corpos feridos no chão. E, sem perceber direito o que registrava, captou o beijo. Pronto: Alexandra e Scott viraram celebridades. Namorando há apenas seis meses, o casal cancelou uma viagem à Califórnia para cumprir uma agenda extensa de entrevistas em Nova York. A sociedade do espetáculo não pode parar."


Em algum post deste blog eu falei sobre a forma de se manifestar, de se soltar, dos povos ditos civilizados ( tô quase achando que não existe este povo ). Acho que contava sobre a maneira francesa de se comportar em festas populares. Festas de rua tipo o 4 de julho, time de futebol ganhando campeonato, Festa da Música...é um desastre total. Uma violência e um perigo de dar gosto. Todo mundo pira o cabeção, bebe muito, e, consequentemente faz muita merda. Jogam bombas nas estações de metro, quebram vidraças de lojas, queimam orelhões, colocam fogo em carros. Um horror.
Quando vi as fotos destes jovens que moram numa das cidades mais ricas do mundo, mais dita civilizadas, pensei cá com meus botões; prefiro às vezes o nosso jeito tupiniquim de ser. Como aqui a gente fala alto, ri alto, canta alto, briga, xinga, incomodando muito quem tá do lado sem nos preocuparmos  com a tal  individualidade, quando nós soltamos de verdade, sobra pouca merda pra fazer. 
Este povo aí me dá mais medo.
São menos previsíveis.
Enquanto escrevia este post o pau começou a quebrar na Noruega. Como assim? Noruega? Pois é, o país conhecido pelo seu maravilhoso bacalhau, infelizmente se fez notar esta semana de uma forma nada interessante. Sei que o índice de suicídio e bebedeira por lá é muito alto. Enfim!
Mais uma vez, eu repito.
Mêda deste povo muito certinho.

Você consegue imaginar uma garota brasileira fazendo esta pose em frente a um acidente numa das ruas de nosso país?

Esta pose aí, porraqui estamos acostumados a ver quando nosso time faz um gol.

      Ou, você enxerga um outro babaca tirando foto nessa alegria toda em frente a um incêndio numa favela? Eu não.

Copiei na íntegra este artigo da Revista Piauí, meu mais novo brinquedo. Tô encantada com a revista. Já tenho ouvido falar sobre ela nos últimos tempos, mas por sei lá qual motivo nunca tinha comprado. Comprei  semana passada e dá vontade de transcrevê-la total pra você. Mas, antes que eu te empurre guela abaixo toda a revista, entre no site e pode ler tudim.

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