quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Aborto; legalizar é parte da solução do problema




- Eu não quero uma menina.
- OK, mas nos vou anotar que é por uma outra razão, pra deixar no seu dossiê. Dizer que você é muito jovem pra ser mãe, tá bom pra você?

Cena filmada por uma câmera escondida pelo jornal britânico The Daily Telegraph, que fez esta semana uma enquete sobre aborto ligado ao sexo na Inglaterra. As investigações do jornal, mostraram trezentas clínicas clandestinas de aborto.

Ao contrário da maioria dos países da Europa, incluindo a França, as mulheres na Inglaterra, pra fazerem um aborto devem justificar sua decisão perante dois médicos, que deverão dar o seu acordo. As justificativas aceitas pela lei de 1.967, são a nível médico ( gravidez que coloca em risco a vida ou a saúde da mãe, criança com problemas de má-formação ou deficiente físico) e pro lado social ( a mãe não tem condição de criar uma criança). Fazer um aborto por causa do sexo da criança é ilegal.


Outro caso filmado em Birmingham. 
A paciente explicou que queria abortar porque estava grávida de uma menina e seu marido queria um menino. Só se fosse menino. 
- É este o seu motivo? Mas não pode! Você está no período que ainda pode fazer o aborto, mas esta é uma forma de infanticídio feminino, disse o médico.
- Será que não podemos colocar outro motivo no dossiê? Pergunta a paciente.
- Sim, porque essa não pode. Eu vou colocar que você é muito jovem pra ser mãe. Disse o médico sorrindo.

E em uma outra clínica de Londres, uma médica também concordou que outra paciente não tivesse um filho.
- Meu marido já tem um menino do primeiro casamento e a gente não quer um segundo, se justificou a mãe. 
Segundo o jornal, os pais não querem dar continuidade a uma gestação por conta do sexo da criança, eles querem "equilibrar" a família afim de não ter só meninos ou só meninas.

  • "Uma prática totalmente repugnante", foi o que disse o Ministro da Saúde. Segundo ele, as leis foram feitas pelo Parlamento, não pelos médicos e se estes não estão de acordo e tem alguma coisa contra devem dizer e não cometer atos ilegais.

    Traduzi parte deste post daqui:
    http://www.lefigaro.fr/international/2012/02/24/01003-20120224ARTFIG00448-des-avortements-selectifs-font-scandale-au-royaume-uni.php


    Não penso que alguem seja a favor do aborto puro e simplesmente. Ninguém pensa:
    - Vou engravidar porque quero fazer um aborto.
     Mas ao mesmo tempo, penso que as pessoas tem o direito de decidir sobre a sua vida, seu futuro e o futuro de uma criança que não querem naquele momento.
    Vendo estes casos e alguns outros, fiquei pensando; ainda estamos lutando no Brasil pela legalização do aborto. Temos que estar preparados pros problemas e dúvidas que virão, depois da legalização.

Andando de ônibus em BH

Sempre que entro em um ônibus me lembro de um amigo que dizia:
- Muito cuidado com o povo de ônibus.
- Uai! Por que?
- Já olhou pra dentro de um ônibus? Todos estão olhando pra fora. Vêem tudo. Não deixam passar nada.
Verdade.
Menos eu, que hoje fiz um longo percurso e só observando o povo de dentro do ônibus. Só perdi do lado de fora, uma placa que queria fotografar e não deu tempo. Um brechó chamado " Só não vendo a mãe". Adorei o nome, e se tivesse com tempo ia entrar e pedir um pai pra levar pra casa...ainda passo lá um dia pra fazer a brincadeira. Pensei também em pedir um moço bonito pra embrulhar e degustar em casa...rs.

Fiquei observando o pessoal e as poesias penduradas em cada banco. Não vi ninguém lendo. Aliás, vi uma senhora reclamando que " cada um que passa embola com essa coisa!" Ri sozinha.
Eu sempre leio e tem poesias legais. Pro meu modo de pensar, deveriam ser poesias com uma escrita mais simples, de humor. Ninguém tá com saco pra ficar queimando mais ainda os miolos com poesia concreta ( não sei se ainda chama assim) dentro de um ônibus quente com um calorão dos infernos. Por falar em inferno ontem ouvi uma boa com o Leo Jayme:
- No Rio tem as 4 estações sim; primavera, verão, outono e inferno.

Moça prevenida. Abanava com tanta velocidade o leque,  que sobrava até um ventinho pra mim.

Esta dai é mais simples. Gostei. Poesia brasiliense. Do outro lado tinha uma muito boa do Affonso Romano de Sant'Anna.

Sempre reclamei que em BH deveria colocar nomes nos pontos de ônibus. Pronto. Colocaram e ficou bem melhor pra você indicar a alguem como chegar a um lugar. E, dentro de alguns ônibus já tem o mapa do percurso também;  melhor ainda. No meu de hoje não tinha.

A av. Paraná tá precisando que alguem da Prefeitura passe por lá e olhe com olhos de revitalização.
Ninguém leu enquanto eu estava no ônibus, mas o plástico serviu pra aplacar o calor desta moça. Como dizem lá na roça:
- É bão tamém!

Este percurso todo, foi pra chegar no Mercado Central e comprar meus petiscos preferidos. 

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Óooodio de mim mesma!!!


Lembrei de outro causu da Princesa. (pra entender melhor, veja os outros no Marcadores)

Então lá fomos nós  passar a Páscoa na casa de campo dela em Avignon. 
Ela de carro novo, tacou o pé no acelerador sem nem conhecer o carro direito. Um susto atrás do outro. Teve um momento que eu disse: 
- Você não acha que tá com o pé meio pesado?
Ela respondeu na maior cara de pau:
- Não estou nem sentindo. 
No que eu disse:
- Mais um motivo pra maneirar. 
Eu mereço!
Mas não é este o caso. 
Um belo dia, ela foi tomar banho. O quarto dela  ficava no segundo andar da casa.
Eu tava fazendo não sei o que  embaixo e de repente ouvi os gritos dela:
- Socoooooorro! Socoooooorro! Iêeeeeda! Iêeeeeeeeda!
Nem me lembro no que pensei que poderia estar acontecendo. Corri pela casa que era enorme, subi as escadas num pé só e fui seguindo o som dos gritos.
Já fui entrando no quarto dela e sentindo o drama. A água vinha do banheiro quiném uma cascata.
Ela em pânico gritava:
- Faça alguma coisa, por favor!
Quem tá no meio da confusão não tem condição de pensar. A primeira coisa que fiz  foi fechar a torneira e puxar a tampa do ralo. E, logo em seguida, fui jogando no chão as toalhas de banho que estavam no banheiro. Todas...  todas enormes, felpudas e lindas toalhas Hermés.
A coisa foi se acalmando aos poucos,  menos a Princesa,  que continuava esbravejando agora com ela mesma.
E acreditem se quiser; ela gritava de ódio dela mesma. E dizia:
- O pior de tudo é que não tenho ninguém com quem  brigar, colocar a culpa. Eu fui a culpada. Coloquei a banheira pra encher e me esqueci.
E ficou mais espumando ainda quando eu concordei dizendo:
- É verdade. Dessa eu me safei...hehehe.
A raiva dela era não poder ficar brava comigo ou qualquer outro plebeu. Queria arrancar meu coro se pudesse...rs.
Mas estar em panico pela água que escorria ela tinha razão. A casa, uma antiga fazenda maravilhosa  com assoalho de madeira cheio de grandes frestas, deixaria cair lá em baixo a água molhando tapetes persas, sofás  que pertenceram  ao rei de sei lá onde, fora os Picasso e os Monet.
Um drama só.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Amigos, risos, amor, mesa farta, sol, verde e calor; todos merecemos!


Este aí, carente como ele só, colou na minha bunda. Fui fazer a gracinha de cumprimentar educadamente quem  primeiro nos recebeu e ficou achando que já era meu amigo.

Segundo seus donos ele é bebê. Imagino, que quando virar adulto vá se transformar em cavalo de tão grande.
Curuz!

Muro maravilhoso e flores mais ainda. 
Cantinho lindo!

Eu sou aquela sonhadora otimista, que acha que todo ser humano tem direito a ter um canto  pra morar. Da forma que ele quisesse e fosse possível, mas que pudesse chamar de seu.

E comemos verdura da horta caseira. Um dos grandes prazeres da vida: poder  colher e comer o que plantamos com nossas próprias mãos.

Eu não sou chegada em mato, mas poder ter todo o conforto da cidade com uma mata como quintal, isso é privilégio de poucos. 
Uma pena que seja!

E com cascatinha e tudo. Quando chove forte vira banho de cachoeira.

Isso me deixa feliz. Alguem precisou quebrar este galho mas a folha que já estava a caminho não se intimidou com o golpe. Continuou com sua missão e brotou gloriosa. Desejo longa vida pra ela e todas as irmãs que virão atrás.

Musgo. Sou ligada em um musgos. Meu primeiro contato com eles foi em presépio na minha infância.

Muito trabalho, muito esforço e muito querer, fez os meus amigos queridos poder conquistar este canto, que mais parece um pedacinho do céu.

Varandar, espreguiçar, tomar sol, ler, descansar, dormir depois do almoço, papear num fim de tarde, e às vezes passar dias sem nem tomar conhecimento deste espaço delicioso por exclusiva falta de tempo. 
Vida moderna.

O que você vê quando chega na porta da frente da sua casa? Nem digo o que eu vejo pra não quebrar este encanto de vista...rs.



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