sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Declaração de amor a Minas Gerais

Algumas pessoas desembolam idéias, como eu.
Outras escrevem bonito! Muito bonito!
Reynaldo Rocha é meu amigo carioca que é grudado nas Gerais muito mais do que muita gente que aqui nasceu.
Sorte nossa!
Beijos meu bem e antes mesmo que você dê o seu ok, já tô publicando pra todo mundo ler.

  • Minas não é meu berço. Talvez seja a minha rede embaixo da árvore. Ou a essência do que todo brasileiro é.
    Minas não é uma, já disse o poeta. São várias.
    E eu enxergo minas em Joana, me vendo nela. E em cada amigo, irmão...
    Minas é o universo condensado em uma terra de montanhas, rios e vales.
    De quem tem a consciência da finitude. A visão do mineiro não se acaba no cume da montanha. Alcança sempre o que vem depois....
    Mineiro é do mundo. Porque o mundo se faz inteiro em Minas. No silêncio que analisa. Na calma que é ação. Na briga que o oponente nem sabe que está acontecendo.
    Como um vórtice, Minas absorveu o Brasil. De mares, parias e amazônicos locais.
    E refez o bom. Incrementou a vivência. Experimentou a vida!
    Ser mineiro é saber-se reconhecível somente pelo olhar. Pelo jeito elegante. Em qualquer lugar do mundo.
    Pois ele sabe que o mundo, na verdade, está nas Geraes. Sempre estará.
    Esta terra que me acolheu e me deu o direito de dizer SOU MINEIRO, me deu tudo o que tenho de bom pelas andanças que tive que fazer mundo afora. Pelos exílios, nascimento, dores e alegrias.
    Não fui recebido com palmas ou vivas. Mas com o jeito mineiro de dizer: “mereça ser!”
    Tenho tentado estar à altura de Minas. Que me deu uma filha. Uma mineira que sabe o valor de ser de MINAS GERAIS.
    E uma oportunidade de fincar raízes em terreno alheio. Em chão de empréstimo.
    Com um orgulho maior que poderia imaginar! Sou mineiro por opção e escolha. Da qual nunca me arrependerei. Só posso agradecer.
    E não quero, não posso, não devo deixar para trás o que de melhor eu tenho!
    O mundo é lindo! Países, culturas e paisagens. Tenho amores eternos fora e Minas: Lisboa, New York, Barcelona, Paris, New Orleans, Ponte de Lima, Londres e tantos outros.
    Mas sei que meu coração descansou – e descansa – em MINAS! Na curva de um rio!
    Minas é mais que um estado. E um estado de espírito, moldado pela finitude das montanhas e alargado pela certeza do além montanhas...
    Minas! Minha!
    BOA NOITE!
     
    Olha ele aqui!

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O primeiro café da manhã a gente nunca esquece - http://www.premametta.org/

E hoje foi o nosso primeiro dia na escola que servimos um lanche pra criançada no café da manhã.
As fotos e os filmes falam por si.
Veja só!

O grão de bico ficou de molho a noite toda

Os meninos já salivando, porque viam a gente preparar o rango

Depois do molho de uma noite, lava bem o grão de bico...aliás copie essa receita, porque é uma delícia e nem vai ao fogo.

Ele fica ao dente...não é molinho não...mais pra amendoim, saca?

Lindo!

Eu sou a maior empata aula...não posso fotografar sem que eles façam pose...rs

Essa história de lanche de manhã vai atrair alunos. Como no Brasil. Quanta criança só vai a escola por conta da comida!
Fiz conta de 40 e hoje foram 53. Vamos ver amanhã. Hoje já comprei mais 20 cumbuquinhas. tivemos que dar um adjuntório com vasilhas de isopor que sobraram do pic-nic.

Esta faca tava lá em casa no Brasil e usei umas duas vezes em anos! Trouxe pra cá e ela é usada diariamente. Aqui, picotando a rapadura.

O grão de bico já nas cumbucas

Já com os pratinhos na frente e elas agradecendo aos Deuses pelo alimento. Incluíram na reza de hoje um agradecimento a mim.
 Mais um momento difícil de segurar!


Não parece pé de moleque? A rapadura macia, que eu conheço como rapadura batida, é a ideal pra comer com o grão de bico


É uma alegria contagiante...tudo vira festa, até lavar os pratos.


Onde as crianças estão lavando a louça é que vai ser o local do lanche todos os dias. Vão fazer uma rodinha pra comer. Hoje foi o primeiro dia, então comemos dentro da escola pra não fazer mais confusão do que já tava...hhheee...

E lá vai a Puja pra casa, seguida pelos súditos do coração na sua Ferrari.

MINHA QUERIDA AMIGA DO CORAÇÃO, PATRÍCIA ANTUNES, VAI DOAR MENSALMENTE O CAFÉ DA MANHÃ. MUITO OBRIGADA MEU BEM...BJOS BJOS BJOS

E VOCÊ? QUER NOS AJUDAR?
DEPOSITE EM MINHA CONTA DO
HSBC
IEDA DIAS
AGENCIA 1561
CONTA 0831621 tudo junto sem dígito
CPF 156643506 44

Agradeço do fundo do meu coração a todas as pessoas que  confiam em mim e anonimamente depositam em minha conta. Respeito a vontade de quem não quer ser mencionado.
Muito obrigada mesmo!
O Sr. Anup Kumar agradece e inclui todos vocês, todos os dias, nas preces das crianças na escola.

Oia nós de novo na VEJA online...hhheeeeeeee.....

Ontem foi o querido Augusto  Nunes que deu a força pra PREMAMETTA.  Hoje o querido Ricardo Setti. Assim nós vamu qui vamu messsssmooooo!!!!  Obrigada meus queridos e obrigada Reynaldo Rocha!



31/10/2012
 às 14:00 \ Tema Livre

História para comover e inspirar: nossa discreta e desconhecida Madre Teresa de Calcutá


A mineira Ieda e o indiano Prema Metta - que acreditam e fazem diferença - na inauguração do pequeno posto de saúde que conseguiram erguer num rincão perdido e miserável da Índia
Post do LeitorAmigas e amigos do blog, o amigo do blogReynaldo-BH, incansável batalhador pelo que acredita ser correto na vida pública e autor de muitos Posts do Leitor nesta coluna, hoje conta uma história comovedora: a de uma brasileira, praticamente anônima, que realiza, num recanto miserável da Índia, sem ajuda de governos ou de ONGs, um belo trabalho humanitário.
Guardadas as devidas proporções, uma discreta e desconhecida Madre Teresa de Calcutá.
Leiam o relato de Reynaldo:
Em meio a tantas notícias de “espertezas” e outros comportamentos de brasileiros, um pequeno gesto, um pequeno grande gesto.
Minha amiga – comentarista aqui do blog, a EIDIA – é uma mulher dessas especiais.
Que sempre se recusou a ser ativista somente frente a um teclado.
Que desconfia das ações oficiais. E mantém a capacidade de se indignar. Como todos nós.
Mas ela vai além.
O mini-posto que Ieda lutou para construir é celebrado lá, pelos locais, como Hospital
O miniposto de saúde que Ieda lutou para construir é celebrado lá, pelos locais, como Hospital
Ieda (este é o nome dela) faz a diferença. Faz da indignação, ação.
Sem rancores, bandeiras ou discursos raivosos. Faz porque entende que viver, ao final, é isto.
Ela conhece, literalmente, o mundo. Desde Paris – onde morou – à Palestina. Do Iraque aos Estados Unidos. Desde o Brasil à Índia, passando por Israel.
Ieda, em uma dessas viagens, ficou impressionada com o Brasil na década de 1950 que encontrou na Índia. Pelos costumes, pela extrema pobreza ainda muito presente apesar dos altos índices de crescimento econômico dos últimos anos e pela atroz falta de atendimento à população.
Pobreza que festeja a vida
Ao lado de um templo budista que visitava, na pequena localidade de Pathalgarh, num distrito do mais populoso Estado da Índia, Uttar Pradesh (quase 200 milhões de habitantes), no norte, ela conheceu uma comunidade de lavradores (a que pertencia o motorista que a atendia na viagem) que sobrevivem, muito pobremente, daquilo que plantam. Mas festejam a vida, com danças, cores e fé.
Ieda imediatamente, já naquele primeiro contato, resolveu que iria fazer algo. E começou a participar de um projeto idealizado pelo jovem motorista indiano, Prema Metta (mais um que acredita na utopia), que contava com um pequeno auxílio de cidadãos japoneses que haviam conhecido o local.
Ieda voltou ao Brasil e fez um movimento – solitário a início e posteriormente com apoio, embora pequeno e muito menor que o que é necessário – para angariar fundos destinados à construção de uma escola e um posto de saúde no local.
Foram leilões, doações, venda do que trouxe de lá, etc.
E aos poucos, sem NUNCA desanimar, teve a ajuda de amigos e algumas empresas de Belo Horizonte, sua cidade — desde boutiques conhecidas a cervejarias. Fez um leilão e arrecadou o que pôde.
Esta mulher chegou ao hospital com uma fratura na perna.
Esta mulher chegou ao pequeno hospital com a perna fraturada. Não existia qualquer atendimento aos habitantes a não ser a horas de distância
A sobrevivência dela? Com o próprio dinheiro. Não recebe um centavo para se manter na Índia, seja de hospedagem ou alimentação. Simplesmente porque não dá! Cada centavo tem uma destinação certa e necessária.
Energia solar, ventiladores e notebooks na pequena escola
E lá se foi Ieda. Mala com excesso de bagagem, com bonecas, livros de colorir e vários outros itens capazes de alegrar uma criança.
Em menos de um mês conseguiu, com os recursos que levantou no Brasil, colocar energia solar na pequena escola de apenas três salas. E ventilador de teto (lá é comum, nesta época, a temperatura chegar a 40 graus!).
Também doou notebooks para a escola (um) e para o professor e providenciou um estrado coberto com mantas, para tirar os meninos e meninas do chão batido de terra onde estudavam..
Mais um passo do sonho: o miniposto de saúde, que os locais chamam de hospital
E neste último sábado, 27, mais um passo do sonho foi dado. Inaugurou o que ela chama de miniposto de saúde.
E os locais denominam de hospital, pois o mais próximo fica a horas de distância. Os equipamentos médicos foram todos doados por médicos de Belo Horizonte e lojas de material cirúrgico, visitadas, uma a uma, pela Ieda. Um médico semi-voluntário, pois recebe pouquíssimo, começou a atender às pessoas.
Tenho um profundo orgulho de ser amigo de Ieda. De quem NUNCA se acomodou com a situação de injustiça. Esteja onde estiver. Que desconhece fronteiras. Que nunca julgou judeus ou palestinos. Que não acusa americanos ou iraquianos (já morou em ambos países). Mas que nunca desistiu. E nem desistirá.
Antes que a acusação – infelizmente comum – de por que não está fazendo o mesmo no Brasil, respondo por ela: já fez a vida toda! Desde a infância!
Hoje, aposentada e ganhando muito pouco, ela tem 65 anos bem vividos. Plenos e felizes. E seria como se nós, por cá, não aceitássemos a ajuda que recebemos de tantos de fora.
Era só a inauguração, mas o mini-post era tão necessário que foi preciso atendimento ali, em meio à festa
Era só a inauguração, mas o pequeno posto de saúde era tão necessário que foi preciso atendimento ali, em meio à festa
O jornal da BBC da Índia publicou reportagem com Ieda. Com foto e título: “Brasileira abre hospital!”.
Ieda – nossa EIDIA que estava sempre por cá, indignada com o Brasil – NUNCA contou (aqui ou lá) com um tostão de nenhum governo, ONG ou o que se equipare. Faz com o que tem e com ajuda de quem a conhece.
Por isso, apresento a vocês IEDA DIAS: uma BRASILEIRA que faz a diferença.
Conheça mais da Ieda visitando seu blog, neste link.

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