sexta-feira, 9 de novembro de 2012

117 pessoas atendidas em 8 horas de muito trabalho!

 To percebendo uma coisa bem legal em nosso Hospital. As pessoas já começam a sentir confiança de que estaremos aqui nos dias e horas marcados, e que por isso não precisam chegar muito mais cedo nem se embolarem pra serem atendidas. Todas serão atendidas. 
Ontem quando cheguei, às 2 da tarde só tinham estas duas senhoras.

 Um de nossos fiéis ajudantes voluntários, explicando ao paciente como funciona o atendimento

 E aos poucos eles foram chegando

 No nosso Brasil do século passado e em algumas regiões até hoje, as pessoas guardavam seu dinheirinho embrulhados em lenços. Aqui também. E as mulheres embrulham na cintura, amarrado no sari.

 Criança sempre arranja uma forma de se divertir quando fica entediado com a espera...mesmo com o pingulim encostando no chão!


 Fazendo a ficha pra ser atendido. Cada um vai ter uma espécie de crachá com foto e os dados principais. Quem já tem só pega a guia de atendimento e não precisa fazer mais ficha. Ganhamos tempo.
 Esse gatinho tossia de dar dó...tipo tosse da cachorro. Fiquei preocupada quando vi os olhinhos muito vermelhos de tanto fazer força.

 Veio com a mãe e o irmão e voltou com os medicamentos pra casa.

 Olhe só que dupla na salinha de espera, esperando pra serem atendidos! Numa hora assim, queria muito poder falar a língua da terra...Muita coisa pra conversar, perguntar, aprender!

 Muita gripe, muita tosse, muita infecção, problemas de pele por conta de falta de higiene...

 Cadeira realmente não faz muito sucesso por aqui!

 Por mais que eu queira fazer fotos de um grupo ou só algumas pessoas, não adianta! As crianças sempre pulam na frente pra saírem também.

 Já no final da tarde tive a sorte de pegar essas duas garradas na conversa, sentadinhas na beira do caminho esperando pra serem atendidas.
E o sol se pondo!

 Estas estavam voltando do mercado e pararam pra se informar. Voltarão no próximo sábado com a família

 O jantar de hoje promete...deve ser dia de pagamento...rs

E passa boi, passa boiada, passa cabrito, porco...
 
Hoje fizemos nosso primeiro atendimento em casa. Já tava anoitecendo e eu disse: 
- Melhor levar a lanterna.
- Precisa não, lá tem luz! Disse a dona da casa
Tinha sim. Uma lamparina... Um breu dentro da casa


 Mas eles não se apertam...acharam uma solução rapidim. Carregaram a cama com o paciente e tudo pro meio da rua. E foi atendido lá...


Teve outra cena muito boa hoje que nem deu tempo de fotografar. Este ajudante nosso de camisa verde, vendo uma senhora de cócoras com dificuldade de se levantar, não pensou duas vêzes. Agachou e pegou ela no colo quinem um nenem e depositou na cama na sala do médico...rs

 Dr. Sanjay e o enfermeiro examinando o moço que quebrou a perna há quatro meses atrás e nunca mais andou. Sente muita dor.
E hoje, no meio do povo, que eu precisava ficar pedindo licença pra dar espaço pro médico examinar, descobri que tem um Hospital do Governo em Gaya que atende de graça. Quase cai pra trás de susto, porque o que mais ouço aqui é que não tem atendimento gratuito.
Mas antes que me anime, amanhã cedo vou a Gaya pra visitar o Hospital e ver como funciona. 
Segundo o nosso médico, eles tem ambulancia que pode levar e buscar a pessoa em casa. Precisamos pagar a gasolina e o motorista....rs. Melhor que nada. Eu já tava pensando em colocar o senhor num tuc-tuc, mas logo me lembrei da responsabilidade minha se a situação dele piorasse. Aqui tenho que me policiar o tempo todo pra não fazer nada de impulso.
Se der certo, amanhã mesmo levo ele pro Hospital e vou buscar também aquela senhora do primeiro dia de atendimento. 
Lembra?


 Segundo o nosso médico o osso quebrado já colocou torto. Precisa de fazer uma cirurgia pra ajeitar no lugar certo.
E o Dr. Sanjay também me disse, que se eu conseguir levar este senhor pro Hospital vai ser muito bom, porque as pessoas confiam em mim (que mêda!) e dando certo, elas vão ter confiança quando ele disser que precisa ir pro Hospital,  e então eu vou junto até todos entenderem que precisam e devem usar o serviço de saude do governo.
Mas antes de ficar muito alegrinha vou lá ver o Hospital de Gaya.

E ele deu uns passos...Eu disse pro Dr. Sanjay;
- Ele não é velho, mas tá com aparência de um ancião.
Ele disse:
- Como não consegue andar por conta da dor, ele foi se curvando, mas vai voltar a andar e a trabalhar na roça dele.
Que bom!

E minha luta pra conseguir um carro continua. Neste caso por exemplo, quebrou, a gente leva na hora pro Hospital!

Me ajude com qualquer quantia!

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NÃO PENSE QUE POUCO NÃO AJUDA, AJUDA MUITO!

OBRIGADA

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Indianos sendo observados por uma brasileira

Horta da Luzia Indiana

Estas observações não são do indiano de toda a Índia. Como em todo país, as pessoas são diferentes dependendo de cada região. Falo mais sobre o povo com quem estou convivendo, do norte da Índia, gente muito pobre e muito simples.

E, nem por um momento, estou criticando ou debochando. O meu respeito por todos eles é tão grande quanto o meu amor.

 -  Indianos são curiosos pra cacete...os olhos estão o tempo todo ávidos por saber o que tá acontecendo, o que você tá falando, fazendo, vendo no lepitopi... às vezes é muito engraçado às vezes dá vontade de dar uns gritos pra espantar o povo.

- Indianos resolvem seus problemas sem te perguntar sua opinião. Ex: quero sorvete de baunilha. Ele traz salada de frutas e diz que o sorvete não é bom.

-  Não importa a hora do dia, ele aceita comer o que você oferece. Pode ter acabado de almoçar que almoça de novo. Se não come o que você ofereceu, aceita e dá pra alguém que vai comer. Não enjeita nada. O mais interessante é ter almoçado e comer com o mesmo apetite de quem está há dias sem comer...vai entender!

- Eu tô no meu quarto vendo TV. Se chegam duas ou três pessoas, uma delas com certeza vai pegar o controle remoto e mudar de canal e outra logo pega o controle desta e muda também. O que eu tava vendo nunca é o que eles querem ver. Pedir permissão? Isso não existe aqui.

-  Agradecer e falar por favor, são duas palavras que aqui ainda não chegaram. Quando é pra dizer obrigado, ele fazem uma cara parecida com cara de que gostaram, mas eu nunca sei.
Param na estrada e já vão dizendo: "Onde fica xxx ?" A pessoa fala, fala, e, antes mesmo de terminar, quem perguntou já entendeu e arranca o carro. É inacreditável. Eu sempre grito com a cabeça pra fora:
-  Thank youuuuu!

-  Em qualquer restaurante, não existe muito uma ordem pra trazer os pratos. Pode ser café da manhã ou uma refeição. A sobremesa vem junto com a comida e já tomei vários cafés da manhã que o chá chegaou sempre no final e eu comi o pão sem ele. Se esquecem um prato e você reclama, você já pode estar terminando de comer  e aí então o prato aparece. Como se fosse a coisa mais natural do mundo!

-  Qualquer autoridade por mais simples que seja desorienta o indiano. Ele não sabe como agir, quer muito agradar. Resquícios de colonização? E se eu falo mais forte ou tento expor meu pensamento, por ser mulher, viro atração. Eles não estão acostumados com mulher "aparecendo". E se assustam.

-  Me constrange caminhos serem abertos pra eu passar, uma pessoa se levantar pra eu sentar ( não é como dar lugar pra uma pessoa no ônibus) como se eu tivesse mais direito de sentar do que ela.

-  Se você vai comer na casa de um indiano, vai comer sozinho. Os donos da casa ficam te assistindo comer. Eu não estou aqui pra mudar hábitos e costumes, mas fui a um jantar outro dia e falei pro casal:
"Vocês não vão comer? Por favor, sentem-se conosco e comam." O dono da casa logo foi servido pela dona da casa e comeu feliz mas ela não veio. Mas já foi um começo. Da próxima vez, peço pra ela vir também.

-  No próximo picnic da escola vou convidar as mães. Vai ser uma boa oportunidade pra falar com elas, pra elas brincarem com os filhos, cozinharmos juntas. Eu sou de uma geração que viveu e batalhou pra  que a mulher tivesse os mesmos direitos e deveres que os homens. Vivi intensamente os anos 60, 70 e 80 do século passado. Não acho que vou prejudicar mostrando pras mulheres aqui o caminho das pedras. Elas também tem direito.

-  Na escola já percebi que tudo que se pergunta pra criança em relação à família, só pergunta do lado masculino. Nome do pai, profissão do pai, quanto ganha o pai. Ninguém tem mãe. E no entanto, eles são loucos e respeitam imensamente a mãe. Fora que, culturalmente, é "obrigação" do filho cuidar da mãe. Principalmente se o pai morrer.

-  Cada dia mais sinto parecência do Brasil com a Índia. Agora aqui deve estar lá pelo final  dos anos 60, inicio de 70 que o Brasil viveu. Aquela fase de hipocrisia sexual, de fingimento, de falso puritanismo. Fazer amor com a esposa e trepar com a amante. Homem com todo direito de fazer sexo a hora que quiser e mulher ser só o objeto de penetração. Eu pergunto sem pudor sobre as minhas curiosidades. Sim, as meninas indianas "oferecem o tuiuiú pra continuarem virgens". Você já viu este filme, não é? Eu também. Homem é cheio de maldades nos olhares, cumplicidades, atos, mas as mulheres a gente não vê. Estão em casa ou na escola. Da escola pra casa e vice-versa.

-  As mães ainda escolhem esposas pros filhos. Claro ! Elas tem acesso ao interior das casas e os rapazes não tem. Elas procuram nas moças disponíveis as qualidades que acham interessantes pros filhos e indicam. Se depois de casados eles se apaixonarem, vai ser uma sorte!

- Monges - eles são um termômetro, quiném caminhoneiros...onde eles estão comendo pode ir que é bom e barato.
Se não estão fumando, estão falando no celular. Monges adoram uma moto!

- Indianos ficam envergonhados quando o assunto é sexo...mas muito curiosos. Evidente que já sei os  nomes da "geraldina" e do "isidoro" na gíria  indiana e já ensinei também em português. E é um perigo, porque eles aprendem e é pra sempre enquanto eu me esqueço e pergunto toda hora...rs

- Outro dia fiquei muito furiosa com uma recepcionista de um lugar e soltei, brava, um "puta que o pariu!" Um amigo recebeu um telefonema da moça enquanto voltávamos pra casa e ela queria saber o que eu tinha dito...rs. Ele respondeu que eu tava brava com ele. Parece Iraque onde os intérpretes nunca diziam o que a gente falava e sempre amenizavam a história.

- Todas as besteiras que falo o tempo todo, já foram incorporadas no vocabulário dos amigos : Vai cagar! Menino chato! Tomar no cu! Abre seu olho comigo! Nem fudendo! Tô de olho em você.
Mas a que mais pegou foi "chicletes". Eles andam grudados o tempo todo; os amigos não se desgrudam. Falam no celular o tempo todo também e onde um tá aparece outro logo porque a comunicação é constante. Então apelidei o povo de "chewing-gum". Tem do numero 1 ao 6...e eles se tratam pelo número : "O chewing gum 6 vem te buscar"...rs

-  Acho que indianos não sabem o que é intimidade. Conversam todo e qualquer assunto na frente de qualquer pessoa. Já ví em restaurante, várias vezes, enquanto o garçom servia, escutava a prosa da mesa e dava palpite. E era ouvido! O que mais me espanta.

- Indiano também não sabe o que é privacidade em relação a papel. Não importa qual seja, se abro um papel eles vem ler junto. Tenho  que espantar ou fecho a folha e espero eles desconfiarem e saírem de perto. Hoje recebi uns livros que uma amiga mandou pras crianças. Abri o envelope e um amigo foi na maior naturalidade retirando os plásticos. Eu fico rindo por dentro...olho abestalhada e rindo!

- Já expliquei que, por mais amigo que seja, no Brasil a gente tem semancol. Dependendo da conversa, sai  de perto pra fumar um cigarro, tomar um café, vaza! Aqui é exatamente o contrário : eles ficam pra saber da história. E o melhor : já expulsei, literalmente, pessoas do meu quarto porque queria conversar ou fazer contas em particular, elas foram sem o menor problema e voltaram com a mesma cara. Não ficam chateadas.

- Indiano adora mandar. Aprendeu também com o colonizador. Qualquer Mané que tem sapato, manda no de havaianas.

- Não adianta você aqui querer comprar 3 ou 4 bananas, ou maçã...o vendedor coloca mais até completar 1kg....e fim de papo.

- Indiano acha que bater na porta não é suficiente pra avisar que tem alguém querendo entrar. Ele bate e entra, se você der sorte, porque nem sempre bate e vai entrando. Portanto, se você não quer ter surpresas, tranque sempre a porta do quarto do hotel quando vier aqui.

- Como em qualquer lugar do mundo, turista é explorado. Tem muita coisa que já sei de cor o preço, então nem discuto. Uma que gosto de brincar é com piloto de tuc-tuc e riquixá...sei quanto custa ir a qualquer canto de Bodhgaya. Por exemplo : do Mahabodhi Templo até em casa são 30 rúpias. E já conheço vários pilotos. Ontem peguei um desconhecido e perguntei o preço pra provocar. Ele disse na maior cara dura: 200 rúpias. Eu falei pra ele : "não sou turista não, pago 20. Quer?" Quis. Mas dei 30 quando cheguei no hotel. Também não vamos exagerar...rs.

E a lista é enorme...Vou colocar aos poucos proce não ter uma overdose....rs

E nem sonhe que me esqueci!
Por favor, continue me ajudando. Estamos conseguindo muito com sua ajuda.
Você tem visto aqui, mas ainda falta muito mais!
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MUITO OBRIGADA!

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Mudança na programação


Amigos, pra facilitar o entendimento do pessoal da TATA simplifiquei a coisa. 
Por favor  copiem o texto abaixo  e enviem pros seguintes endereços:

                                 http://www.tatamotors.com/contactus/contactus.php?ID=4


Dear Sir/Madam:

Premametta School Orphanage in Bodhgaya needs your help.  Here is the link to the School and the Prema Metta Charitable Hospital




A car would be a lot more practical for us than an ambulance

We have been talking with several people and we came to the conclusion that even though an ambulance would be the ideal for our hospital, a bigger car would be a lot more practical for us.   We can use the car to transport the sick people to the hospital but we can use it also to take the children to visit historic and touristic places around so they can get to know the history and geography of their own land.  Bodhgaya is full of history.  Siddhartha, Buddha lived here most of his life therefore it is very important that they get to know the places that he walked and lived most of his life.  We can also use the car to transport furniture and several other things to and from the school and the community can also use it to transport things in general.   I always see people carrying heavy things on their own head and things that are many times heavier than they are.   They could use the car to carry those heavy things around.   Every one that has a car knows how practical cars are.
Here in India, for us Brazilians, this car in the picture, is cheap but for Indians, even to own a bicycle is way too expensive for them,  much less to own a car.  Yesterday, my friend Reynaldo and I did some research online and we found this nice vehicle by TATA VEHICLES.   But my idea is to see if we can get one like this for free to be used by the Premametta Orphanage school.  And with your help I feel that we can make this dream a reality.
I ask you to send the link of my blog to these TATA addresses below.   I feel that the more emails they receive about the Premametta orphanage school,  the more they will get interested in helping this cause.  Therefore, you’re not going to spend a dime, only a few minutes of your time.   Can you help me?    Here are the address that I ask you to send the link of my blog.
I really appreciate you helping me with this very important cause.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Sai Ambulância, entra pau pra toda obra!

E vamos pensando e conversando e trocando ideias com os amigos e uma coisa vai puxando a outra, então chegamos a conclusão que a AMBULÂNCIA vai ser muito útil mas, na realidade, não precisamos de um carro tipo RESGATE como aí do Brasil. Aliás poderia virar um transtorno, porque não teríamos pessoal capacitado pra saber usar toda a parafernália que uma AMBULÂNCIA traz. Precisamos de um carro pra transportar pessoas doentes, levar ao hospital, precisamos de carro pra levar a criançada pra conhecer a terra deles e sua história. Bodhgaya é uma cidade cercada de história.
Sidharta, o Budha, viveu aqui grande parte da sua vida e é muito importante, pra cultura e religião local, saber, conhecer, poder visitar estes lugares.
Precisamos  de carro pra transportar móveis e utensílios tanto da ESCOLA quanto dos moradores da comunidade. 
Vejo, pelos caminhos, pessoas carregando na cabeça cargas não sei quantas vezes maiores e mais pesadas do que o próprio corpo.É impressionante o que eles levam pra lá e pra cá. Tudo na cabeça.
Enfim, poderia citar muito mais necessidades mas nem precisa. Todo mundo que tem um carro sabe das vantagens que é ter um estacionado na porta.
Pra nós brasileiros, este carro que está nas fotos abaixo é muito barato. É da fábrica indiana TATA VEÍCULOS. Pro indiano que convivo, é impensável ter uma bicicleta, ainda mais uma carro assim.
Pesquisando ontem, meu amigo Reynaldo Rocha e eu,  achamos esse achado.
 Produção da TATA VEÍCULOS.
O que estou querendo não é comprar. 

É ganhar este carro da TATA pra PREMAMETTA.

Tá achando muito? Difícil? Acho não! Vamos conseguir!

E com sua ajuda.

Vou colocar aqui os endereços da TATA pra onde peço que você envie o link do blog. 
Imagino que, quanto mais imeios eles receberem falando sobre o mesmo tema, vai despertar interesse em saber que raios de PREMAMETTA é essa.
Você não vai gastar um tostão, só me dar alguns minutinhos do seu tempo.

Me ajuda?

Então lá vão os endereços:


 argentina.marketing@tcs.com (responsável pelo marketing de toda América Latina)

Para emails direto pra Tata Motors India: http://www.tatamotors.com/contactus/contactus.php?ID=4 (em inglês)

Por favor mande este link

 http://oquevivipelomundo.blogspot.in/2012/11/sai-ambulancia-entra-pau-pra-toda-obra.html

 pros três endereços e, se possível, todos os dias, até a gente conseguir alguma resposta da TATA.

Muito obrigada meus amigos!

A car would be a lot more practical for us than an ambulance …


We have been talking with several people and we came to the conclusion that even though an ambulance would be the ideal for our hospital, a bigger car would be a lot more practical for us.   We can use the car to transport the sick people to the hospital but we can use it also to take the children to visit historic and touristic places around so they can get to know the history and geography of their own land.  Bodhgaya is full of history.  Siddhartha, Buddha lived here most of his life therefore it is very important that they get to know the places that he walked and lived most of his life.  We can also use the car to transport furniture and several other things to and from the school and the community can also use it to transport things in general.   I always see people carrying heavy things on their own head and things that are many times heavier than they are.   They could use the car to carry those heavy things around.   Every one that has a car knows how practical cars are.

Here in India, for us Brazilians, this car in the picture, is cheap but for Indians, even to own a bicycle is way too expensive for them,  much less to own a car.  Yesterday, my friend Reynaldo and I did some research online and we found this nice vehicle by TATA VEHICLES.   But my idea is to see if we can get one like this for free to be used by the Premametta Orphanage school.  And with your help I feel that we can make this dream a reality.

I ask you to send the link of my blog to these TATA addresses below.   I feel that the more emails they receive about the Premametta orphanage school,  the more they will get interested in helping this cause.  Therefore, you’re not going to spend a dime, only a few minutes of your time.   Can you help me?    Here are the address that I ask you to send the link of my blog.

I really appreciate you helping me with this very important cause.
 

É tudo que precisamos. Tem porta pra todo lado!

Como é um carro feito por indianos, já vem com o volante do lado direito e tem toda a infra pra segurar a onda dos caminhos e estradas do país!
Um sucesso!

Eu quase sempre vou pra escola de tuc tuc e, quando volto, o carro volta cheio de caroneiros mirins  na maior farra. Pras crianças, o tuc tuc já é o máximo. Imagine um carro desse parado na porta da escola esperando por eles?
Pela experiência que tive com a Puja e família, indo pra Varanasi, já vi que vou ter que começar a armazenar saco plástico pro povo devolver.  (   http://oquevivipelomundo.blogspot.in/2012/10/dr-subodh-recebe-puja-em-varanasi.html  ) 
Valha-me Jesus! 



Já vejo a criançada lotando essa belezura!

Deitando os bancos, olha a nossa Ambulância pronta pro uso!

Criança saindo pelo ladrão....rs, mudança do povo, sacos e mais sacos de tudo que os lavradores usam aqui e carregam nas costas.
Levar pessoas pra visitar parentes doentes que estão no hospital mais próximo que fica a quilômetros daqui.  Vixi!!!
 Muita atividade!

E JÁ TENHO UMA LISTA DE MOTORISTAS VOLUNTÁRIOS!

Vamo lá meus amigos, continuem a me ajudar depositando em minha conta do
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E, MAIS UMA VEZ, MUITO OBRIGADA!

domingo, 4 de novembro de 2012

Indo sempre. Sem limites!

 
Tô descobrindo que não conheço meus limites...de repente nem tenho!
 Posso ir até onde quiser.
 E tô muito feliz por isso!
E você? Tem testado os seus?

Trocando figurinhas




Colabore com alguma quantia mensal para a
 http://www.premametta.org/  
e em retribuição coloco seu link aqui no blog. 
Você pode achar pouco, mas tenho em média 600 pessoas acessando por dia o blog. Melhor estes 600 verem o nome da sua Empresa, do que nada,  né não?
Coloco o link aqui do lado direito o leitor clica nele e cai na sua Empresa...simples assim!
E eu falo sobre ela, sempre que encaixar em um assunto.
Me avise se estiver interessado.

Primeiro dia de atendimento em nosso Hospital, sucesso absoluto!

Muito obrigada, do fundo do coração, a todos que me ajudam neste projeto. Veja que é só o começo e preciso de muito mais ajuda...rs

Cheguei no hospital às 14h pra organizar e esperar o Dr. Sanjay que chegaria às 15h e  já tinha gente na porta esperando. Chuvinha fina, meninada de nariz escorrendo, mães e pais carregando os menores, pernas inchadas, pescoço com caroço enorme parecendo caxumba e o rapaz descalço na friagem...enfim...um dia que prometia muito. E cumpriu !
Nosso doutor chegou de moto, molhadim de chuva, mas com uma disposição de dar inveja. Nem deu tempo pra muita prosa e já começou a peleja.
Muitas pessoas já com a ficha de chamada em mãos e várias outras ainda fazendo a sua.
Depois que o médico fazia a consulta, eu levava o paciente pra salinha de remédios e o nosso "farmacêutico", na maior paciência e atenção, explicava direitim como usar o medicamento. Enquanto a pessoa não entendia, ele não liberava. Um amor de rapaz !
Se tinha injeção pra tomar,  já naquele momento, a pessoa voltava pra sala do médico e a nossa gentil enfermeira aplicava. 
O que mais ouvi ontem foi:
- Vou agradecer aos Deuses em minhas orações por vocês.
Muito obrigada de coração!
Eles só não sabem que, quem mais ganha com isso, somos nós, vendo a alegria das pessoas poderem ser atendidas, mesmo precariamente, mesmo sendo muito pobre e sem dinheiro algum.
Foram 49 pessoas atendidas em 2 horas e meia de trabalhos.
Uma turma grande ajudando : o médico, 1 enfermeira, 1 distribuidor de medicamentos, 1 rapaz fazendo a ficha das pessoas e mais, pelo menos, 8 pessoas contando comigo, dando suporte a essa turma. 
Eu ensinando a todos a jogarem todo o lixo na cesta de lixo, pedindo pra ficarem calmos que todos seriam atendidos, tentando falar com mães e pais que conversavam comigo como se eu tivesse entendendo tudo, tirando fotos de crianças que só vieram pra serem fotografadas...rs, explicando pro nosso "farmacêutico" que ninguém podia sair com dúvidas quanto a como usar os remédios. E no final,  explicava como se desfazer das seringas descartáveis.
E vou contando pouco a pouco como foi esse dia.
O próximo atendimento será terça-feira, 6/11 as 3h da tarde.
As fotos dizem o resto. 
E se você pensa que coloco muita foto, pro Sr. Anup Kumar tá pouco. Uma das maiores preocupações dele é mostrar pra quem nos ajuda, onde estamos colocando o dinheiro que recebemos.

 Ainda faltava 1 hora pro Dr. Sanjay chegar e as pessoas já estavam a postos


 Este é o rapaz que parecia estar com caxumba. Fotografei o pescoço dele, mas achei melhor não postar

 Salinha do doutor pronta esperando por ele

Caminha pro paciente

                                                E as fichas começaram a ser preenchidas


 Os meninos da nossa escola podem se considerar privilegiados...essa turma é bem mais necessitada do que eles!

Estamos usando três salas : à esquerda fica o médico, no meio o atendimento e à direita a sala com os remédios. Esta última é a única que tem porta. Quando der, colocamos as outras.

 Pelo visto, nosso primeiro estoque de medicamentos não vai ter vida longa.
 Preciso mais do que nunca da sua ajuda.

 A chuvinha fina e fria caindo e mães e pais chegando com seus filhotes!

 Estes dois estavam espremidos entre as mães fazendo suas fichas

 E dá-lhe nariz escorrendo!

 Uma dificuldade fazer as pessoas esperarem do lado de fora...todos querem ficar mais perto do doutor com medo de não serem atendidas. E eu explicava:
- Vocês estão atrapalhando aqui dentro. O médico não consegue nem conversar nem ouvir o coração dos seus amigos. 
Todos saiam e quando eu via, já tinha mais um monte na sala de inscrição...rs

 Uma privada pros pacientes está sendo feita aos poucos. Acabou a grana. Estamos esperando chegar mais alguma pra continuar. Outra vai ser feita pros donos da casa, médico, ajudantes.

 Nossa primeira paciente mostrando sua receita e o saquinho com os medicamentos. 

 Os remédios são dados na conta certa pra cada paciente. Nada de desperdício!

 Só tínhamos 1 tesoura e mais uma vez meu canivete salvou a pátria...fiz uma lista de coisas que faltaram e vou tentar levar na próxima terça-feira.
Graças a Deus já vi que tem doações na minha conta e vou poder comprar o que faltou...he..he...muito obrigada de novo meus amigos.

 Dra. Elisa Caetano, suas doações viraram pau pra toda obra. A luz serve pra olhos, ouvidos, nariz  e garganta..rs.... e o doutor tá encantado com o "apareio"!...rsss....
Antes de ir embora, ele se certificou duas vezes se a gaveta dele tava bem trancada...como você pode ver, ainda não tem porta na sala.

 O Dr. Sanjay chegou molhadim de moto, mas nem por isso se aquietou e 1 minuto depois já tava atendendo o povo.

 Eu com febre? Que isso!

 Nossa enfermeira super concentrada em seu trabalho. Luvas descartáveis por aqui ainda são objetos de luxo, como eram no nosso Brasil no século passado!

 Precisei ajudar a enfermeira a encontrar um lugar pra aplicar a injeção nesta senhora. Era só pele e osso!

 Nosso "farmacêutico" na maior calma e paciência com os pacientes. Explicava quantas vezes fosse necessária como usar os medicamentos. 

 Era o medidor de pressão doado pela Bia de um lado e o doado pela Elisa do outro, trabalhando sem parar!

 E a noite foi chegando então um vizinho emprestou o lampião...preciso comprar lanternas....haja dinheiro!

 Outro vizinho emprestou a luz pro Dr. Sanjay. A gente nem precisa pedir, eles correm e buscam. Quando vi já tava tudo claro! Enxuguei rapidim os olhos pra ninguém ver. Não tô fazendo drama nem querendo mostrar um lado delicado do processo, mas é difícil não se emocionar com a VONTADE DE AJUDAR  de todos.
Michette querida, suas doações estão sendo usadas o tempo todo. O doutor adorou as toalhinhas!

Mais uma agulha que teve dificuldade em encontrar carne pra se encaixar!


 Dá pra perceber que, no final de 6 dias de trabalho, o Dr. Sanjay mostrava em seu semblante um ar de cansaço, mas nem por isso ele parava. 
 Na saída, pegou sua moto e saiu na chuva de volta pra casa. Mais uns 15km e começava seu final de semana de descanso muito merecido!

 Ficou com vontade de nos ajudar também ?
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sábado, 3 de novembro de 2012

Olhe a PREMAMETTA de novo no jornal aqui na Índia!

Não disse que o Jackie Vishwakarma é um cara do bem? Chegou aqui no meu quarto agora todo feliz e falou:
- Feche os olhos, que tenho uma surpresa pra você!
Quando abri ele tava com o jornal na minha frente.
Olha a Premametta aííííi..........gennnnnnnnnnnnnnnnnnnteeeeee!!!
Muito bom!
Jornal de hoje

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COLARES - CADA UM MAIS LINDO PRA MAMÃE OU PRA VOCÊ - DIA DAS MÃES 2024

PREÇOS DOS COLARES 31 - 30,00 14 - 40,00 - VENDIDO 27 - 35,00 33 - 30,00 89 - 75,00 116 - 65,00 75 - 75,00 79 - 65,00 - VENDIDO 111 - 65,00 ...