quinta-feira, 11 de junho de 2020

SEM MOTIVAÇÃO PRA ESCREVER

Bem que eu tenho tentado mas tá difícil escrever e falar sobre qualquer coisa diferente de Covind19 ou política.
Como não sou conhecedora de nenhum dos dois assuntos, nossa escola fechada, nossa pousada sem hóspedes, sem poder sair pras ruas e colher material legal,  sem poder observar e encontrar pessoas, sem pode viajar, tá pesado..rsrs...
Continuo falando com o Anup quase que diariamente, acompanhando o que acontece por lá, mandando dinheiro sempre que recebo doações.
Semana passada mandei dinheiro pra comprar livros pras crianças continuarem estudando em casa. Os livros usados em nossa escola e todas as escolas da Índia, são usados individualmente. As crianças aprendem e fazem os exercícios no próprio livro.
Esta semana será feita uma nova distribuição de cesta básica pros nossos vizinhos da escola. Assim que chegarem as fotos mostro pra você.
Coloquei esta foto maravilhosa desta espécie de milho multicolor pros meus amigos das redes sociais e escrevi:
- A gente deveria sentir muito orgulho de viver em um planeta que produz esse arco íris de beleza.
Esta tem sido a minha esperança pra pós pandemia.
Espero que todos nós tenhamos mais carinho e mais amor pelo nosso planeta, pelos nossos irmãos, indiferente de raça, credo, cor, opções sexuais. 
Ver as pessoas simplesmente como seres humanos, sem pré julgamentos.
Espero que saiamos dessa com mais respeito pelo próximo e pela natureza.











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quinta-feira, 4 de junho de 2020

DANDO DE BEBER A QUEM TEM SEDE

Tenho orgulho de ter um amigo que tá sempre pensando em ajudar. Quem quer que seja.
Sr Anup Kumar.
Agora ele tá trabalhando pra um amigo do Japão, que está construindo uma escola em uma vila perto da nossa Bodhgaya.
O Anup é o responsável por essa construção.
O faz tudo. Cuida dos operários, compras de material, supervisiona tudo. E o melhor. Tá recebendo por isso o que tem ajudado muito nesses tempos de vacas magras.
Ok. Até aí nada de diferente.
A primeira parte da obra foi construir um comodo pra guardar materiais e ser a cozinha e lugar de descanso do povo que tá tocando a obra.
Mas antes deste cômodo, furaram um poço que vai ajudar na construção e futuramente será a fonte de água da escola.
O verão em Bodhgaya pega fogo e esse ano não tá sendo diferente. Um pouco pior.
Já bateu 50° um dia. A média tá entre 40º e 45°.
Aí o Anup teve  a brilhante ideia de deixar a água correr e fez um lugar pras vacas, cabritos, animais da região beberem água.
No que a água jorrou os clientes começaram aparecer.
Muito bom.
Orgulhosa de você meu amigo!





 I am proud to have a friend who is always thinking of helping. Whoever it is.
Mr Anup Kumar.
Now he is working for a friend from Japan, who is building a school in a village near our Bodhgaya.
Anup is responsible for this construction.
It does everything. He takes care of the workers, purchases of material, supervises everything. And the best. That's why you're getting what has helped a lot in those lean times.
Okay. So far nothing different.
The first part of the work was to build a room to store materials and be the kitchen and resting place for the people who are playing the work.
But before this room, they drilled a well that will help in the construction and in the future it will be the school's water source.
The summer in Bodhgaya is on fire and this year is no different. A little worse.
It's already hit 50 ° a day. The average is between 40º and 45º.
Then Anup had the brilliant idea of ​​letting the water run and made a place for cows, goats, animals in the region to drink water.
As the water gushed out the customers started showing up.
Very good.
Proud of you my friend!








A secura que tava a terra




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segunda-feira, 1 de junho de 2020

QUANDO A LICHIA VIRA UM PROBLEMA

"A lichia contém uma toxina que iniba a capacidade do corpo de produzir glicose. O problema afeta as crianças com baixos níveis de açúcar no sangue por não terem se alimentado nas últimas horas – daí o estômago vazio".

"Elas eram de uma comunidade muito pobre, estavam desnutridas e a única coisa que comiam exageradamente eram as lichias. Tudo desencadeou a baixa da glicemia e o mau funcionamento do cérebro"...  


E onde isso acontece todo ano? No Bihar, claro! O estado mais pobre da Índia e também o maior produtor de lichia, onde tem mais crianças subnutridas.
Todo ano nesta época em nossa escola alertamos as crianças quanto a esse problema.
A lichia é nativa e quem tá de pança vazia encontra uma forma de encher a barriga de graça.
Na realidade as crianças até comem. Só que se alimentam  mal. São muito mal nutridos. Nada de leite, ovos, frutas, queijo verduras.
Em geral ou é a chiapata, um pão feito com trigo e água, junto com algum legume. Ou arroz com algum legume. Em nossa região, onde a maioria das famílias são de lavradores, eles tem legume pra comer. Já até contei aqui.
 Por exemplo se é época de beringela comem beringela até acabar a safra. Não existe uma composição de vegetal com alguma verdura e uma carne, pra refeição ficar balanceada.
Aliás, balanceada é uma palavra que ainda não entrou no vocabulário do povo do Bihar.
E ainda por cima a grande maioria é vegetariana. Até aí, ótimo! Só que comem quase nada de proteina.
Se você ler sobre mortandade de crianças na Índia por conta de lichia, agora já vai saber porque.
A lichia é deliciosa e não faz mal.
O problema é a desigualdade social onde uns tem muito e podem comer muito bem e outros não tem nada e comem o que tem,  quando tem.


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sábado, 30 de maio de 2020

Tá no blog. Agora não respondo mais...rs


Ps.: este post foi publicado em outubro de 2012 e continua valendo.
Relendo, gostei do que escrevi.

Já perdi a conta de quantas vezes respondi a mesmíssima pergunta, desde maio deste ano, quando resolvi vir e ficar aqui na Índia, até Deus sabe quando.
A pergunta é:
- Por que a Índia, se no Brasil tem tanto pobre, tanta pessoa necessitada?
E lá vai a resposta final.
Desde a minha adolescência eu tenho um encanto por esta terra. São dois encantos gratuitos : Índia e Israel.
Eu sou da geração que usou Patchuli (uso até hoje), bata indiana, cantou junto com Ravi Shankar, conheceu com ele a cítara indiana, se encantou pelos cheiros e cores deste país.
Em 1985 vim aqui pela primeira vez. E não aconteceu com a Índia o que já rolou com outros países, que, quando da segunda visita, não teve o mesmo encanto da primeira. 
Aqui, cada vez que venho - e esta é a quinta vez - mais me emociono, mais me apaixono, mais quero ficar.
Da terceira vez que vim, pensei comigo:
- Na próxima virei sozinha e quero ficar plantada em uma cidade por, pelo menos, um mês e viver quiném minhoca, como os da terra.
E, como a força de palavras e pensamentos é tão forte que a gente não se dá conta, vim, fiquei, amei, encontrei um objetivo muito grande pra voltar e voltei.

O objetivo principal se chama    http://www.premametta.org/   O segundo, as amizades que fiz.

Parênteses 

Eu nasci no Brasil, há 65 anos, e tô careca de saber dos nossos problemas e nossas necessidades. Aprendi com minha mãe a ajudar, a ver , a enxergar o próximo. Me lembro de atravessar com ela a cidade, levando "coisas" pra pessoas necessitadas, ajudando há 60 anos, mães solteiras, sendo amiga de mulheres desquitadas - e isso pra quem viveu no Brasil dos anos 50, 60, 70, sabe muito bem o quanto era difícil e como eram "condenadas"  estas pessoas. 
Pior do que estar numa cadeia, era o isolamento em liberdade. 
E elas sofriam deste isolamento.
Me lembro de também atravessar a cidade pra ajudar crianças pobres "afilhadas por conveniência" de minha mãe. Conveniência sabida por ela, que ela nem ligava. Dava atenção e carinho com todo prazer. Me lembro de ajudar muito os que menos tinham em nossa família.
E criança vai aprendendo sem saber, assimilando e, mais tarde, vai colocando em prática automaticamente o que viu quando era pequena.
Então, agora vou dizer mais, o que nunca, nunca digo e nunca achei que fosse elegante dizer :
Em todas as minhas viagens, desde que saí do país pela primeira vez em 1979, eu trago coisas pra pessoas, desde presentes até doações que recebo fora do Brasil.
Já carreguei malas e mais malas com roupas, brinquedos, calçados, e paguei muito caro pelo excesso de peso delas. 
Paguei com todo prazer!
Da França, não tenho ideia de quantos kgs de malas eu já levei pro Brasil. 
Já levei minha prosa e meu riso pra muitas pessoas idosas, amigas ou não. Já visitei e passei dias e noites em hospital com pessoas que nem conhecia. 
O Brasil continua precisando muito de ajuda e eu continuo ajudando, mas estas crianças que conheci aqui, pode ter certeza, estão muito mais distantes de ajuda do que as nossas.
E não vou dizer mais, porque este assunto me dá aflição;. seria o mesmo que ficar falando sobre a minha grana, se eu tivesse.

Fechando o parênteses

O mundo precisa de ajuda. Não somente os países pobres como o nosso, a Índia, a Somália, o nosso Vale do Jequitinhonha, o nosso Nordeste, o Continente Africano!
Se você for pra Alemanha de hoje, um dos países mais poderosos e ricos do mundo, economicamente falando, vai achar em todo quarteirão, de qualquer rua, pessoas precisando de ajuda.
Pessoas morando bem, com todo tipo de conforto, mas que passam semanas sem abrir a boca, sem conversar, sozinhas, porque a família polidamente dá um telefonema na Páscoa, outro no Natal e quando se lembra, no dia do aniversário. Já vi isso. Já convivi com pessoas assim fora do Brasil.
Tenho amigos que visitam pessoas idosas na França uma vez por semana, só pra conversar, tomar um chá, ler jornal pra elas, levar um pão fresco.
Então, meus queridos amigos e amigos queridos que não conheço : Tá respondida a pergunta?
E pra terminar, vou também repetir o que tenho repetido desde maio :
Eu peço e vou continuar a pedir ajuda sim, porque conto e tenho recebido apoio de muita gente, mas, (sempre tem um mas) com  sua ajuda ou sem sua ajuda, eu vou continuar fazendo!  E vou conseguir!
Vai demorar um pouco mais, mas vou chegar lá, onde eu acho que vale a pena chegar :
no coração das pessoas.

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Deposite qualquer quantia em minha conta

Iêda Dias
HSBC
Agência 1561
Conta 0831621 sem dígito, tudo junto
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Agradeço muito aos queridos amigos que depositaram este mês de outubro:
Fábio Jr, Roberto Sérgio, Julia Amaral, Antonio Mário, Geraldo Salvador, Rejane Ruas, Marlize Antunes. 
Se alguém ficou de fora, por favor me diga pra eu ver o que houve.
Desculpem não ter agradecido antes, mas só agora a lesada aqui descobriu como identificar os DOCs. 



Festa do picolé

ELE CONTINUA DESCENDO E EU JÁ SUBI


A vantagem de ser otimista e estar 90% do tempo com o astral pra cima é que os amigos não te deixam cair. 
Te proibem.
Aliás eles cobram, exigem e o jeito é arribar.
Arribei. 
Sei que a situação pouco mudou. Ou nada. Mas ela vai ficar pior se eu cair junto.
Obrigada meus queridos amigos pela força.
Não tenho direito de ficar pra baixo . Todo mundo tá passando pela mesma fase barra. 
Eu tenho consciência disso. Só me dei o direito de dar uma derrapada. Deixei o corpo ir. Mas fui içada a tempo.
E vamu qui vamu.
Semana que vem preciso mandar dimdim pra escola e tenho que trabalhar
Beijos e obrigada again de novo.


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