sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

MINHA VEZ DE SER ANJO DA GUARDA DO PRÓXIMO

Há mais ou menos um mês, comecei a postar no Intagram posts e causus antigos do blog. E estou muito feliz porque o retorno dos amigos tem sido muito bom. E a alegria não é só porque estão lendo minhas histórias. As pessoas estão lendo. Isso é ótimo. Algumas que são minhas amigas já conhecem muitos destes causus mas tem também a turma que não me conhece e que não tem saco de ficar procurando pelo blog à fora coisas pra ler.

Então, junto com posts novos, vou alternar posts antigos também aqui.

Espero que vocês gostem.

 

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Minha vez de ser o Anjo da Guarda do próximo.


Estava eu em NY, voltando pro Brasil mais uma vez.  Isso aconteceu pouco tempo depois do 11 de setembro. Tô eu no aeroporto, já na ala internacional.
Vinha de Paris, e me lembro bem, que só dentro do aeroporto CDG fui revistada 6 vêzes. E em NY não ficava atrás a revista. Acho, que foi quando começamos a tirar sapatos em aeroportos. Tinha gente indignada, com a novidade.

Comprei um café e fui procurar um lugar pra me sentar. Tava difícil, aeroporto lotado. Então me sentei num banco alto, onde tem umas mesas sinuosas e as pessoas ficam umas de frente pras outras. Tava lendo um livro quando sentou um moça na minha frente. Cheia de papéis, celular, bolsa, mochila, aquele tipo meio desajeitado, cheio de tralhas. E ela me chamou a atenção, porque logo que sentou, começou a falar ao telefone e vi que falava hebraico. Como já tenho interesse pela terra, pela língua e pelo povo judeu, ficava tentando entender alguma palavra, procurando pela memória algumas que tinha aprendido nos meus tempos no kibbutz.
Ela falou, falou, entendi quase nada, escreveu também em hebraico um monte de coisas, depois juntou sua tralha e saiu. Ela não me notou. Nem me viu. Tava muito entretida com sei lá o que escreveu e com o que falou pelo celular.
Depois de um tempo, terminei meu café e resolvi dar uma caminhada pelas lojas. Quando me levantei e fui pegar minha mochila no chão, vi caído um cartão de embarque.
E por tudo que estava escrito nele, sabia que era da moça desarvorada que havia se sentado na minha frente. Tava indo pra Tel Aviv.
Juntei minha tralha e saí rápido procurando o portão de embarque dela, já que ela tinha saido rapidim, porque já tava  quase na hora de voar.
No meio daquela confusão de povo, avistei de longe o portão, e, quando olhei, ela tava sentada no chão, ao lado do guarda, mochila vazia, tudo que estava dentro dela esparramado pelo chão, e ela, desesperada procurando o cartão de embarque. Falava com o guarda,  que escutava sem a menor emoção de compaixão, ela se explicar, que ele tinha que estar em algum lugar.
Cheguei em frente a ela, parei, e ela me olhou, com um olhar de " o que foi agora? " e eu estiquei o braço e entreguei o cartão pra ela. E saí. Me virei, sem dar tempo dela dizer nada. Fiz isso sem pensar. Devia ter pelo menos falado alguma coisa. Mas, sei sim, porque. Não quis que ela ficasse me agradecendo eternamente pela salvação da lavoura.
Mas, hoje me arrependo um pouco. Imagino, que ela jamais vai entender porque alguem chegou vindo de não sei onde e este alguem sabia que ela havia perdido seu cartão de embarque. E o pior. Onde ela tinha deixado cair.
Como já aconteceu comigo algumas vêzes fatos semelhantes, onde apareceram anjos da guarda vindos de não sei onde, deixe ela pensar que fui um deles, que chegou na vida dela, no momento certo.

Dois anjos da guarda que me ajudaram, nos links abaixo.
http://oquevivipelomundo.blogspot.com/2009/12/paixao-pela-foto-e-perdidamente.html
http://oquevivipelomundo.blogspot.com/search/label/berlim

 

 

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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

FINALMENTE PARECE QUE TUDO VOLTARÁ AO NORMAL

Com a chegada da primavera, nossas crianças retornarão finalmente à escola.

Graças a Deus e até que enfim.

Está programado pra primeiro de março o retorno às aulas na Índia.















 

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QUANDO EU ERA CRIANÇA

Há mais ou menos um mês, comecei a postar no Intagram posts e causus antigos do blog. E estou muito feliz porque o retorno dos amigos tem sido muito bom. E a alegria não é só porque estão lendo minhas histórias. As pessoas estão lendo. Isso é ótimo. Algumas que são minhas amigas já conhecem muitos destes causus mas tem também a turma que não me conhece e que não tem saco de ficar procurando pelo blog à fora coisas pra ler.

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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Quando eu era criança...

Quando eu era criança, não existiam shopings. Os bairros não eram independentes como são hoje. Tudo acontecia no centro da cidade, que a gente chamava de "cidade". Tava precisando de comprar tecido? Tinha que ir na cidade. Precisando de dar um presente? Vamos na cidade comigo? E era um programão!
Na rua Rio de Janeiro tinha a Casa Sloper. Era o must em matéria de coisas finas, presentes delicados e  diferentes, era lá que a gente encontrava aquele agrado diferenciado.

Nossas mães costuravam. Se não costuravam  tinha a vizinha que costurava pra gente. Então, precisando de linhas, botões, aviamentos, como chamava naquele tempo, onde a gente comprava? Na A Principal, que era também na Rua Rio de Janeiro. O pai precisava de pijama, meias, lenços? O lugar certo era o Grande Camiseiro na Tupinambás com Rio de Janeiro. E tinha as Lojas Americanas onde tinha de tudo um pouco. Mas o que todos nós mais adorávamos era depois das compras, sentar na lanchonete e comer bolo com sorvete. Quando as vacas estavam gordíssimas, a gente comia banana-split, ou um Havai, que era um  abacaxi cortado ao meio com bolas de sorvete e mais um monte de coisa em cima. Delícia dos deuses!Como ainda não conhecíamos sexo, não tínhamos celulite nem colesterol alto, não existia nada melhor no mundo.

Meu irmão e eu fomos a todas as pré-estréias de domingo no Cine Brasil. Íamos também ao Cine Candelária e  Metrópole e me lembro, que depois de muito infernizar a ideia do meu pai e da minha mãe, eles nos deixaram ir a um programa de auditório da Rádio Inconfidência, onde entre outras atrações, cantavam calouros. E me lembro da Roberta Lombardi, hoje dona da Vide Bula, cantando uma música em italiano. Quase morri de inveja dela. Íamos também ao Cine São José e Cine Odeon. Na minha infância vi todas as chanchadas da Atlântica, todos os filmes de Joselito e Marisol, Sarita Montiel e Cantinflas.

Comprar sapatos, ou era na Balalaika ou na  Clark da Av. Afonso Pena. Esta última com sapatos mais finos e mais caros. Coisas só pras mães. Me lembro de uma sapataria que se chamava Praça Sete Calçados. Lembro das árvores da Afonso Pena, e também de quando deu uma peste de um bichinhos miudinhos pretos, que foram os culpados pela poda delas. O prefeito na época se chamava Amintas de Barros e os bichos viraram os "amintinhas"...rs... nada mudou. Os políticos continuam sendo uma praga!

 Precisando de pregos, parafusos, ferragens em geral, era na Casa Tupinambás, na rua de mesmo nome.E tinham as casas de tecidos preferidas de nossas mães. Copacabana Tecidos, Casas Pernambucanas, Gizê. Em muitas delas tinham rapazes que desenhavam os modelos de acordo com o tecido que a gente comprava. Me lembro que todo mundo esperava na fila pro moço fazer o desenho, mas não me lembro de ter feito alguma roupa com o desenho feito por eles. Mas era chic. Pra comprar uniforme de escola o endereço era um só. O Mundo Colegial. O nome é ótimo, né não? Cadernos, livros e material escolar eram comprados na Rex da Praça Sete. Inclusive o plástico pra encapar tudo. Eu, sempre gauche na vida me lembro de encapar minha tralha toda com plástico preto. Era nemo e não sabia...rs.
Tomar um café "na rua", como a gente dizia, o caminho era o Café Pérola da Praça Sete. Podia também ser no Café Nice que era do lado.

A Savassi só existia com a Padaria Savassi, e a Drogaria acho que Vidigal. Mais nada. Não existiam supermercados e tudo era comprado ao lado de casa. Todo bairro tinha os armazés, padarias, açougues. As pesssoas tinham "conta ou caderneta", onde o dono anotava o nome de quem comprou e o que foi comprado, e era pago no final do mês. Meu pai nunca teve, nunca gostou. Tinha medo de perder o controle na gastação.  Existiam lojas de móveis usados e antigos na rua Itapecerica, mas não íamos nunca porque  a rua fazia parte da "zona", que era o nome da região das putas, então era melhor nem passar perto. Comprar perfume, sabonete melhor, algum produto pro cabelo ou  presentes pras amigas,  tinha a Perfumaria Lurdes que ficava na esquina da Av. Amazonas com a rua São Paulo. Chiquérrima!

Eu adorava ir ao Mercado Central com meu pai. Era imundo, chão de terra, que virava uma lama só porque as pessoas molhavam as verduras e legumes o tempo todo. Mas era muito bom passear vendo o corredor dos passarinhos. Me lembro de um incêndio que teve no Mercado e meu pai chorou quando ouviu no rádio o locutor dizendo que todos os passarinhos tinham morrido e viraram umas bolinhas de carvão no fundo da gaiola. Eles sabiam narrar e tocar a fundo o coração de quem tava ouvindo.
E me lembro de muito mais coisa, que se você tiver interessado eu conto...rs
Na minha adolescencia quase tudo mudou. Mas aí, já é uma outra história!
 
 

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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

SAINDO DO TREM COM A CABEÇA NA LUA E O CORAÇÃO EM FESTA

Há mais ou menos um mês, comecei a postar no Intagram posts e causus antigos do blog. E estou muito feliz porque o retorno dos amigos tem sido muito bom. E a alegria não é só porque estão lendo minhas histórias. As pessoas estão lendo. Isso é ótimo. Algumas que são minhas amigas já conhecem muitos destes causus mas tem também a turma que não me conhece e que não tem saco de ficar procurando pelo blog à fora coisas pra ler.

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 sábado, 21 de abril de 2012

Saindo do trem com a cabeça na lua e o coração em festa

Resolvemos sair de Varsóvia pra Budapeste de trem. De carro a gente ia ficar muito cansada. E foi uma festa. A maioria das garotas nunca tinha andado de trem e muito menos em vagão-leito. 
Como tava todo mundo muito cansado não demorou muito pro sono chegar e foi um ronco só. O balanço do trem nina a gente.Pra variar, quem mais dormiu fui eu. De manhã todos já tinha tomado café e tava todo mundo pronto quando me acordaram. Levantei correndo, comi correndo e já estávamos chegando em Budapeste.
Quando fui me arrumar pra dormir, espremi minhas coisas como pude, porque a cabine é bem apertadinha, e coloquei minha bolsa em um armarinho.
No nosso vagão tinha um rapaz grandão e muito simpático que arrumou as camas, desarrumou, serviu café, ajudou a carregar e descarregar nossa tralhas, um amor e muito simpático.
Chegamos, descemos tudo e fomos andando pela plataforma todas contentes. O nosso vagão era um dos últimos e como a gente não tinha pressa fomos indo tranquilamente. Quando chegamos no prédio principal da estação, uma amiga disse:
- Peraí que vou fazer uma foto deste teto, que ele é muito lindo.
No que eu disse:
- Vou fazer também.
Fui pegar minha câmera e...puta que o pariu! Esqueci minha bolsa dentro do trem. Só tinha dentro dela, todo o meu dinheiro pra viajar até julho, cartões de crédito, passaporte e só Deus sabe mais o que. Entreguei minha mochila pra ela e disse:
- Vou voltar no trem pra buscar minha bolsa.
E voltei agora andando rapidinho. A última parada era Budapeste, e quando cheguei na plataforma, não tinha mais ninguém no trem. Lá longe eu vi uns dois senhores apitando e o trem já se preparava pra ir sei lá pra onde. Recolher na garagem, talvez...rs.
Aí eu comecei a correr e o trem a andar bem devagarinho. O nosso vagão era o 356 e quando cheguei no 354 pulei dentro do trem, porque era mais seguro correr dentro dele. Acredite se quiser, mas quando cheguei no nosso vagão a porta tava fechada com cadeado. Nosso rapaz já tinha terminado seu trabalho e trancado tudo. Fiquei aflita, e corri pra porta de saída e felizmente ela tava aberta. Coloquei o corpo pra fora e o trem andando mais rápido agora. Aí eu vi vindo lá longe o danado. Tranquilo com sua pasta numa mão e uma sacola na outra. Gritei pra ele que eu  tinha esquecido minha bolsa dentro da cabine e que ele precisava me ajudar a parar o trem. Ele riu, levantou a sacola e disse:
- Ela tá aqui.
Saltei do trem sem nem pensar como deveria fazer porque ele já tava andando agora bem mais rápido. Felizmente não sai catando mamona, mas me deu um pouco de medo. O coração tava batendo mais forte.
Me encontrei com o moço e ele me entregou a sacola. Além da minha bolsa, tinham duas garrafas de suco e minha pasta de dentes.
Ele falou pra mim:
- Olhe por favor pra ver se tá tudo correto.
Abri o primeiro ziper da bolsa e percebi que ele nem havia aberto, porque tava tudo como eu sempre deixo. Agradeci muito a ele, andei um pouco, tirei 10 euros da carteira, voltei e entreguei pra ele despistado, ( porque a gente nunca sabe se tá fazendo o certo em terras estranhas ) estendendo a mão e cumprimentando ele. Ele abriu a mão, e junto veio um sorriso bem grande, e me agradeceu.
 Foi bom.

Nós e as nossas trouxas esperando o trem pra ir de Varsóvia pra Budapeste.

E lá vem vindo ele lindo e loiro

Esta indicação pra mim é a cara de filme de guerra. Como fotografei de dentro do trem, ficou do lado de fora a direção do nosso destino 

Do lado direito o corredor e do esquerdo as cabines. Nós pegamos 2 cabines. Duas meninas em cada uma. Fiz umas fotos mas elas ficaram ruins demais.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

BOA IDÉIA DE LUGAR PRA LEVAR CRIANÇAS E ADULTOS NESSA PANDEMIA

 Meus queridos sobrinhos levaram seus filhotes ontem a 

Inhotim 

e não foi a primeira vez. Eles amam.

https://oquevivipelomundo.blogspot.com/2019/03/voce-ja-foi-inhotim.html 

 https://oquevivipelomundo.blogspot.com/2019/03/maravilhosos-moveis-de-inhotim.html

E amaram mais ainda porque o limite de pessoas pra entrar com  o rigoroso controle seguido de todas as normas de segurança tá tão bem feito que parecia que o parque tinha sido aberto somente pra eles.

Inhotim é um ótimo e maravilhoso lugar pra meninada correr, gastar energia e aprender muito sobre botânica e artes.

O ingresso pra adulto custa 44 reais, crianças até 5 anos não pagam e tem um restaurante aberto.

Ótima dica. 

               Os inúmeros e enormes bancos espalhados pelo parque fazem o maior sucesso

                                                                   




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