E, uma coisa que não esqueço, foram alguns móveis rústicos, lindos, que ganhei e que me acompanharam por muitos anos. Muitos mesmo! Eu adoro móvel que seja confortável e que, ao mesmo tempo, meus amigos, quando vêm à minha casa, não precisem ficar cheios de dedos e medo porque não podem pisar aqui, deitar ali... aqui tudo pode ! Tudo é prático e totalmente pra usar.
E, estes móveis, eram do Salão do Encontro de Betim. Os meus existem até hoje, em casa de amigos. Vamos fazendo troca-troca.
É este Salão que convido você a conhecer e se encantar com o trabalho do pessoal.
Há 37 anos, Dona Noemi, apoiada pelo amigo Frei Stanislau Bartold, decidiu enfrentar a pobreza e a miséria, levando dignidade à população carente de Betim, cidade próxima de Belo Horizonte, que cresceu de forma desordenada, o que resultou em sérios problemas sociais.
No local foi construído, inicialmente, um pequeno galpão rústico, onde funcionava uma cozinha que distribuía sopa às pessoas necessitadas.
Mas Dona Noemi sabia que, dificilmente, a fome seria erradicada apenas pela distribuição de alimentos. Logo, o foco do Salão voltou-se para a oferta de trabalho.
No local foi construído, inicialmente, um pequeno galpão rústico, onde funcionava uma cozinha que distribuía sopa às pessoas necessitadas.
Mas Dona Noemi sabia que, dificilmente, a fome seria erradicada apenas pela distribuição de alimentos. Logo, o foco do Salão voltou-se para a oferta de trabalho.
E foi assim que tudo começou, e vale a pena você passar uma tarde ou uma manhã conhecendo o trabalho social e artesanal dessa gente.
O Salão fica em Betim, pertinho de Belo Horizonte-MG e, entrando no site deles, você terá um mapa e muito mais dicas e informações.
Veja se não dá vontade de ir conhecer essa semana mesmo?
"Calça nova de riscado
Paletó de linho branco
Que até o mês passado
Lá no campo ainda era flor."
Mucuripe - Belchior/Fagner
O primeiro encontro é com o prazer do trabalho: o fazer das mulheres que descaroçam, batem, fiam, urdem, tingem, liçam o algodão para, depois, tecerem os panos com as cores bonitas do arco-íris. As floristas que vão transformando palhas e sementes em rosas, papoulas, sempre-vivas, em flores de todos os jeitos. Há toda a criatividade dos meninos e meninas que, com magia nas mãos, tecem os tapetes, modelam o barro, fazem os brinquedos de madeira, se inebriando com os cheiros da canela, do bálsamo, do jacarandá, da aroeira, do mogno, da violeta ou até mesmo da raridade do pau-brasil.
O segundo é o encontro com cheiros da terra : hortas e quintais, generosas em seus frutos, mangas, jabuticabas, romãs, bananas, abacates, laranjas, pêssegos e cagaitas ou nos chás tão variados: hortelã, erva-cidreira, alecrim dourado, alecrim do campo, arruda, erva-doce, poejo, marcelinha, assa-peixe, picão, canela e alfavaca.
O terceiro é aquele lado mágico de uma educação diferente. As recepcionistas nos acolhem e nos levam a descobrir todos aqueles lugares: o circo, a fazendinha, os bosques encantados, a cisterna das crianças, o tanque de mentirinha, o tear, onde os pequeninos tramam e bordam. Na fazenda de verdade as vaquinhas anãs, bezerros e silos: o minhocário, a casa dos coelhos de olhos vermelhos e pêlos branquinhos. Tem ainda o lugar onde as crianças satisfazem seus desejos com os livros e extrapolam suas energias através do esporte. “Aconselho que todos penetrem neste lugar, caminhe por entre árvores e flores, onde o céu e a terra estão em perfeita comunhão”....
http://www.salaodoencontro.org.br/
O segundo é o encontro com cheiros da terra : hortas e quintais, generosas em seus frutos, mangas, jabuticabas, romãs, bananas, abacates, laranjas, pêssegos e cagaitas ou nos chás tão variados: hortelã, erva-cidreira, alecrim dourado, alecrim do campo, arruda, erva-doce, poejo, marcelinha, assa-peixe, picão, canela e alfavaca.
O terceiro é aquele lado mágico de uma educação diferente. As recepcionistas nos acolhem e nos levam a descobrir todos aqueles lugares: o circo, a fazendinha, os bosques encantados, a cisterna das crianças, o tanque de mentirinha, o tear, onde os pequeninos tramam e bordam. Na fazenda de verdade as vaquinhas anãs, bezerros e silos: o minhocário, a casa dos coelhos de olhos vermelhos e pêlos branquinhos. Tem ainda o lugar onde as crianças satisfazem seus desejos com os livros e extrapolam suas energias através do esporte. “Aconselho que todos penetrem neste lugar, caminhe por entre árvores e flores, onde o céu e a terra estão em perfeita comunhão”....
http://www.salaodoencontro.org.br/
"Calça nova de riscado
Paletó de linho branco
Que até o mês passado
Lá no campo ainda era flor."
Mucuripe - Belchior/Fagner
Ieda,aqui em casa é assim tbem, tudo que tem é pra usar e abusar, estragou ,arruma outro.
ResponderExcluirVi o site que vc indicou, tudo por uma boa causa.
bj
Tenho certeza que sua casa é uma delícia. Ainda vou te visitar um dia...olha o perigo!...rsss.
ResponderExcluirbjos meu bem
Fui lá no site conferir, qdo tiver oportunidade quero conhecer sim.
ResponderExcluirProjeto assim é como ensinar a pescar e pode ajudar a descobrir talentos.Muita coisa bonita.
Valeu.
Bjim
Vc disse tudo, Maga! Não basta dar. Aliás, dar não resolve o problema. E deixe espaço no carro, pq vai querer adquirir muito...rs
ResponderExcluirbjos