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quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Aqui, como aí, a vida no interior, nos séculos IXX e XX, era tal e qual - 1ª parte

Minha amiga recebeu, de presente, este livro e eu tratei logo de copiar as fotos pra mostrar pra você. Adoro fotos em preto e branco; e, se são antigas, mais ainda.


Detalhe da cara de broinha da moça. Mais saudável, impossível. Bons tempos aqueles em que podíamos comer sem culpa!


Capa e contra-capa do livro, pro autor não brigar comigo.


Cardápios do início do século XX, escritos à mão. E cada letra mais linda que a outra.


Carro puxado a cachorro...e ela vende queijo de porta em porta.


A passagem do vendedor de carne, ambulante, era momento de saber as novidades da cidade e colocar a fofoca em dia.


O porco servia de alimento pro inverno inteiro. Esta foto é de 1900. Adorei os tamancos. Era uma lama só e eles deviam salvar a pátria. Nesta foto, o pobre tava a caminho do sacrifício.


A carne era conservada de várias maneiras; podia ser defumada, salgada ou seca no sol. Me lembro na minha infância, de minha mãe colocando carne em uma enorme lata cheia de gordura. Chamava carne na banha. Tudo isso é muito parecido com o nosso interior de antigamente, bem antes da chegada dos supermercados e da importação de toda espécie de alimento.


Este rapaz tá fazendo o queijo emental.


As gêmeas tão colocando o leite coalhado, nas vasilhas de alumínio, pra escorrer e virar queijo. A partir de 1900, estas vasilhas foram substituidas pelas de plástico.

A figura mais paciente da casa é que devia ser a premiada pra fazer este serviço: encher garafas com legumes pra serem consumidos também no inverno. Só depois da Segunda Guerra é que apareceram os vidros de boca larga, com tampas também de vidro, e aquela borracha pra vedar.

Amei esta foto da moça colhendo cenoura. Até hoje, apesar de toda a modernidade, as pessoas que moram no interior, plantam sua horta no verão, colhem e cozinham colocando em vidros pra comer no inverno. É uma maneira de saber exatamente a qualidade daquilo que estão comendo. E isso posso assegurar; como diariamente legumes deliciosos.


A tradicional forma de alimentação forçada - "goela abaixo" - do ganso, pra que o fígado cresça, fique enorme e com ele seja feito o famoso "foie gras". Não dou um tostão furado por ele - mas aqui todos adoram - nem tanto pelo ganso, mas porque acho ruim pra cacete. Um amigo daqui me afirmou que o ganso não sofre como muita gente imagina. Segundo ele, o bicho fica procurando comida. Imagino que, com o estômago dilatado, fica quiném a gente : quanto mais come mais quer. Saco sem fundo.
Curuz!



Nem toda região francesa é produtora de vinho. Esta foto de 1900, mostra a fabricação de cidra pra Bretanha e pra Normandia. E o tamanco de madeira lá firme!


Como no Brasil, as "Épiceries" (armazéns) vendiam de um tudo ; de linha a fumo de rolo, de café a vestimentas.  Ainda posso sentir o cheiro do Armazém do "Seu Zé", que tinha na esquina da Av. Brasil com Rua Pernambuco, em Belo Horizonte-MG. Eu devia fazer pelo menos umas quatro viagens por dia até ele. Na época, não entendia porque minha mãe já não fazia uma lista pra comprar tudo de uma vez. Hoje, imagino que era uma forma de me colocar pra circular e parar de, além de encher o saco dela,  brigar com meu irmão. Era um momento de sossego...rs.

Amanhã continuo com as fotos.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O causu da porta de 6 milhões de dólares e o rapaz distraido

Aqui na França existe uma tal de porta blindada, que qualquer muquifo tem. Pode ser o apartamento chiquérrimo da Av. Foch ou um simplesinho de Barbés, a tal da porta tá lá. Não sei porque o francês dá tanta importância a porta e se esquece das janelas. Acho que aqui ladrão só entra pela  entrada convencional. A porta. Nada de escalar muro ou pular janelas. Elas são fechadas com tramela e às vezes nem fechadas direito estão. Vai lá saber.
A tal porta, como já vi e dou testemunho, às vêzes quase derruba a parede de tão forte e pesadona que é. Casa mais simples com ela, chega a ser engraçado. Ela tem uma chapa de aço de cima a baixo e os feixos se cruzam de norte a sul e de leste a oeste.
E o pior tá por vir. Ou quase. A chave. Você recebe dois exemplares pra cada  porta, mesmo que tenha 8 pessoas na casa. Qualquer cópia pra ser feita custa quase tão caro quanto a porta, e precisa de autorização até do seu Sarkosy e da dona Carla pra copiar.
                                                                             Pois bem.




Imagine uma pessoa distraída. Foi pouco. Pode dobrar. Amigo de quem? Meu, oficórsi.
Estamos nós em Paris. Eu com um casal amigo e ele foi convidado pra ficar na casa de um amigo em comum, que ia viajar de férias com a família. Amigo de longa data, entregou a casa de olhos fechados. Só tinha uma recomendação.
A porta.
Ficou meia hora explicando pro desatento como funcionava, os cuidados que tinha que ter, e repetiu trocentas vêzes. Parece praga de urubu. Quanto mais repete, pior.
- Você só não pode em hipótese alguma, é bater a porta e esquecer a chave dentro. Aí,
tá fudido. Tem jeito de abrir sim, mas custa uma fortuna.
Na época, há alguns anos atrás, uns 300 dólares se me lembro bem..



Convidei o songa pra jantar, e ele aceitou todo contente. Banhou-se,  perfumou-se,  aprontou-se todo lindo e saiu.
Xxxxxxxxxxxlápti!!!!!!!!
Só se lembrou da chave, quando escutou o som que cravou na sua alma.
Chegou na casa onde eu estava com aquela cara de menino que fez besteira. Das grandes.
Pra piorar a situação, era sexta-feira à noite.
Bom, já imaginam o gosto amargo do jantar. Dele. Porque nós rimos o tempo todo. Pimenta......

Dormiu comigo, e sábado cedo saímos a procura de um filho de Deus pra abrir a bendita porta.
Encontramos um árabe que se prontificou a ir, preço mais alto, porque afinal de contas, era final de semana. Mais mal pago impossível.
 Saiu o árabe com uma coisa na mão e não entendi bem qual seria a forma que usaria o tal instrumento  pra um evento tão milindroso. No mínimo seria um raio lazer, ultra violeta ou protetor solar 60. Sei lá!
Dou um doce de côco pra quem advinhar com o que o moço abriu a porta em  minutos e embolsou a grana preta, diante dos olhares esbugalhados meu e do meu amigo, e as devidas bocas abertas.
Advinhou?
Isso mesmo.
Uma folha de radiografia. Daquelas pretas grandonas. Tufuiou ela na greta da porta e foi fondo, foi fondo com paciência e destreza, e a porta de 6 milhões de dólares e à prova de fogo, céu e mar se abriu linda e loira.
Meu amigo entro, procurou um barbante,  amarrou a chave, pendurou no pescoço, e só tirou na hora de entregar de novo pro dono da casa.


segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Horta da Luzia de segunda-feira


- Vou fazer uma festa com comida japonesa para o meu marido. Para combinar com a festa vou me vestir de quenga... ( queria dizer gueixa ) - E a autora da pérola, bastante distraída, tem curso superior completo...eita!

- ..... Lá vai outra da mesma.... Ela estava reclamando comigo, indignada mesmo, pois sempre que é convidada para um jantar, leva, gentilmente, uma garrafa de vinho mas, quando é na casa dela os convidados chegam sempre de mão banana!!!!!

- Você é orgulhista. Só pensa em você! - ouvi de uma senhora sendo entrevistada no Fantástico

- A geladeira é um trambone. Quase não passa pela porta.

- To exausta. Vou sair pra dar uma espairada - amiga em NY inventado palavras novas em português.

- Encontrei com o fulano. E êle? Tudo bem? Continua naquela calmidade... ( imagino que pensou em tranquilidade ) - amiga em NY inventado também.

- Ta coçando muito...acho que é anergia.

- Quero muito ir pra Fróida...lá é mais quente. A Flórida é bem quente mesmo!

- Vai pro aeroporto bem cedo. Tem muita interrogação pra ir pra Israel. Conselho recebido antes da minha viagem.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Façam suas apostas senhoras e senhores. O senhor não, retire-se por favor.


A França é realmente um país interessante. Sempre digo que eles estão lá na frente ou lá atrás em muitas situações.
Não sei se você sabe, mas o jogo é permitido por aqui e tem cassinos espalhados pelo país inteiro.
Aí, é que entra o lado particular do francês.
Quando você sente que tá jogando além da conta, que não tá conseguindo se controlar, tá a ponto de perder até
 o último centavo, você pode ir até uma delegacia de polícia e se denunciar.
- Ãhn? Como assim? Me denunciar?
- Sim. Você mesmo se denuncia e uma ficha sua é feita, e, a partir daí, você está proibido de jogar em um cassino.
- Em um? Como assim?
Bom, depende de qual área sua denúncia pode abranger. Essa é boa. Muito boa mesmo.


Suponhamos que você more no Rio de Janeiro. OK. Você se denuncia pra nâo deixarem que você jogue nos cassinos do Rio. Mas tem um cassino em Petrópolis e, quando o comichão aumenta, você pode pegar seu carrinho e escapulir pra Petrópolis. Petropólis ficou perto, então a coisa tá ficando braba pro seu lado, você agora joga a cartada ( êpa! ) quase final, e se denuncia pra uma área x ao redor do Rio; até se denunciar pro Estado inteiro e até pro Brasil inteiro se a compulsão estiver além do seu controle.


E então, sabe o que a negada faz? Se disfarça. Vai com barba postiça, peruca, bigode, mulheres com perucas de cor e tamanho diferentes dos próprios cabelos, óculos, e todo tipo de disfarce.
- E aí consegue entrar e pode jogar?
Pode. Mas, se ganhar, não leva e, se o cassino descobre que você é o danado, ele te põe pra fora, porque ele vai pagar uma multa enorme se te encontrarem lá dentro.
Deu pra entender?



Liberar o jogo no nosso país é um assunto que não ata nem desata. Não sei se as autoridades sabem, mas você não é dono do seu controle quando sente aquele "calorão" dentro de si. Não vai ser proibindo que a pessoa deixa de jogar. A turma aí não vai pro Uruguai, Paraguai ou Las Vegas pra jogar e deixam a grana deles lá fora ? Melhor seria deixar aí mesmo. Ou não? Eu não tenho opinião formada sobre este assunto.
 E você?

domingo, 12 de dezembro de 2010

Da série: lembra de mim?

Lembra de mim *? Tão lindo na primavera...


Quanto no inverno!


Em janeiro estarei de novo em Saint Nicolas la Chapelle. Ô sorte!

Merci à ma cherie copine à moi pour les photos.

* ( O nascimento de um urso - Posted by Ieda Dias on Quinta-feira, Setembro 02, 2010 in curiosidades, escultura, frança, saint nicolas la chapelle )

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Chegando em Tel Aviv...mais um sonho realizado. Ô sorte!



Primeira imagem do aeroporto de Tel Aviv...Muito bonito. Sempre cheguei e saí daqui por terra.  Não sei se pelo dia ou pela época do ano, achei que o aeroporto tava bem tranquilo. As pessoas gostam de vir mais no verão brabo; mesmo assim tá quentim. Clima seco, mas termômetro marcando 27 graus.
Como chegamos já anoitecendo, não deu pra ver grandes coisas. Amanhã vão rolar fotos legais.
Saímos pra dar uma voltinha e fazer reconhecimento dos arredores do hotel. Gostoso! Parece que tem um comércio grande. Veremos amanhã.
O hotel é simples, tudo muito limpo, branquinho, mas é mais prum albergue, sem luxo nenhum. Como pretendemos gastar dinheiro com outras coisas, tá de ótimo tamanho.
O dinheiro local, o shequel tá 3.5 por dólar. As primeiras 4 noites saíram por 800 shequel por pessoa.
Fomos jantar em um restaurante simpático e de comida muito gostosa, aqui pertim do hotel chamado Ernesto...Éramos 6 pessoas, cada um pediu um prato, 1 garrafa de vinho e 2 cocas e a conta deu  525 Shequel.
Como tô com sono, amanhã a maratona começa cedo e tá demorando pra baixar as fotos, fico por aqui. Posto amanhã mais fotos do aeroporto, hotel, restaurante e rango.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Alguém oferece a alguém e este alguém sabe quem...

Hoje, cada um vai saber pra quem tô dedicando a foto. Fui catando desde Times Square, desci a Broadway, passei pela 34, atravessei a 6ª avenida e subi a 5 ª avenida até a 59...mortinha, mas feliz. Vi muita coisa bonita, coisa engraçada, escutei, pelo menos, umas 6 línguas que pude identificar, fora as que não tenho idéia do que tavam falando, e, depois de 21.888 km andados, em lentos e tranquilos 14.592 passos, tô aqui postando pra você.

NY agora tá assim... várias pracinhas pro novaiorquino coçar saco, espalhadas pelo meio das ruas. E o povo aproveita mesmo ! Conversa ao telefone, papeia com amigos, come, fuma, faz nada. Uma gostosura! Muito legal pra quem só quer descansar e não tá a fim de entrar em algum lugar e consumir só pra se sentar um pouco. Idéia boa pra ser copiada por nós.


Coisa mais feia, hein seu McDonald's! Varrendo calçada com jato de água!


Esta é pra atiçar hermano, que é chegado numa luta de boxe. O cartaz tá em Times Square. Enorme!


A praça de Times Square tava tranquila...O dia lindo, céu azul, fresquinho...Que mais alguém pode querer da vida?


Esta loja de perua, vamo ver se acerto na mosca? Descendo a Broadway, lá pela 38.


Fazer compras na Macy's e depois descansar. Tá ruim não, né?


Subindo a 5ª avenida, sei bem quem ia querer parár aqui pra comer croissants e brioches...hummm...


Chanel lançando perfume novo....quer dizer, pode ser que eu esteja atrasada, pra variar, mas parecia novidade, diante de tanta parafernália. Bleu de Chanel. Olhem no Youtube o filme. O azul dos olhos do modelo...uau!


Esta sequência de fotos é pra sobrinha querida, apaixonada pela Carrie da série Sexy and the City. Lembram da cena do filme?


Amigo querido apaixonado por sapatos. Estes são do Botticelli...dá até pena colocar no chão e pisar em cima.

Aqui, entraria uma turma grande. Eu, junto.


Nunca consegui comprar nada da Guess....caro demais. Mas adoro! Eu e mais quem?


Quem iria encher o embornal aqui? Quem? Quem? Quem?


Esta é pra sobrinha fôfa, que é apaixonada pela dona Audrey. Tyffany e janelinha. Conjunto valioso.


Não sei se vai dar pra ver bem, mas as vitrines do seu Vuitton estão lindas, com estas lanternas de papel, todas iluminadas, dando uma luz no tom de papel pardo. Delicadíssimo!


E, antes de voltar pra casa, um pipi na Torre do seu Donald e da dona Ivana. Ótima dica em NY, onde não é fácil achar banheiros. Este é chiquérrimo! É só entrar e descer a escada rolante; fica no sub-solo.

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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Segundo mico de uma série sem fim. Eita eu!

Meu cartão caiu bem entre a parte azul e essa faixa amarela. Tinha que ter caido em pé, pra deslizar e ficar bem difícil de pegar....peleja!


Desta feita, estamos nós indo nos encontrar com uma outra amiga .
-Vamos de ônibus, é mais divertido. E corre, que ele tá chegando.
Já tinham algumas pessoas no ponto. Peguei o meu cartão recém adquirido por 27 dólares, cartão este, que dá direito a andar de onibus e metrô durante uma semana inteira, o tanto que você quiser.
Vou subir no onibus, e não sei como,  deixei a porra do cartão cair. Onde? Bem numa fresta da porta. Ai meu Deus!
-Perai um pouco ô moço...
Falei pro negão do motorista. E tento tirar, e nada, tento puxar com a unha, nada, ele escorrega. Porqueira de plástico, que escorrega quiném quiabo.
- Me empresta seu cartão...
Pedi pra minha amiga. Cutuco com o outro cartão. Nada. E o onibus, motorista, passageiros de dentro e futuros passageiros na fila atrás de mim, esperando.  Não deixo aqui meus 27 dólares nem a poder de porrete, eu pensava! O motorista com aquela cara de : " Passageiros de domingo!!! Deus me dê paciência! Deve ser turista!"
De repente, o motorista diz:
- Chegue pra trás um pouco, que vou abrir a porta.
Quiném porta de castelo...Acho que chama porta-elevadiça.
Ele abre a porta como se fosse entrar uma cadeira de rodas. Ela fica rente ao meio fio. Subo na porta e cutuco o cartão. O filho da mãe enfia mais ainda pra baixo. O motorista achou que tinha pego e começa a subir a porta. E eu:
- Peraí. Abre de novo, por favor. Vou cutucar pra êle cair no chão. Pacientemente ele abre de novo. E a fila esperando. Dou uma cutucada com o cartão da minha amiga e ele cai no chão e ela grita:
-  Cuidado com o meu cartão. Nao vai fuder com os dois. O motorista fecha a porta e pego meu cartão no chão. Na chón.
Entro no ônibus, a fila entra atrás de mim e todos me olhando com aquele sorrisinho crítico e amarelo de:
- É uma lesada mesmo!
E eu, saí distribuindo  i'm sorry, e so sorry pelo corredor, tratei de me sentar no último banco bem lá no fundo, enquanto minha amiga não conseguia parar de rir.
Mas o preju dos 27 dólares...nem mortinha!

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domingo, 7 de novembro de 2010

Dando lugar no ônibus pra uma foto

Entre as maluquices que vi e vivi nos Caminhos por onde andei, o Iraque deve ter sido o campeão dos causus.
Estava em um acampamento da empresa, que ficava há uns 30 kms de Bagdá e tinha um ônibus que fazia este percurso, levando e trazendo funcionários, mas alguns nativos também pegavam carona nele.
Então, peguei o ônibus, que tava bem cheio, rumo à capital iraquiana. Não me lembro bem, mas, acho que eu  tava em pé. Até aí, nada demais, porque continuaria assim até o final dos meus dias. A não ser brasileiro, jamais um iraquiano daria lugar pra uma mulher se sentar. Sem problema. Cultura é cultura e não seria eu que embarcaria em uma canoa furada, de querer mudar o sistema.

Acreditando ou não, não é que entra um sujeito com um quadro enorme, quase do tamanho dele, com uma foto do então presidente Sadan Hussein.  Aí, foi engraçado demais. No que ele entrou com aquele trambolho, vários homens fizeram mensão de se levantar pra dar lugar pro quadro, mas só um mais esperto foi honrado com tamanha honraria : ceder seu lugar pro retrato do homem.
E em pé ficou até o final da linha, ajudando a segurar o quadro no maior orgulho do mundo. Como se tivesse segurando um andor do Cristo, na Festa do Divino de Diamantina.
Este tipo de foto, tinha pra todo lado que a gente fosse; em todas as salas do escritótio da empresa que eu trabalhava, em todas as lojas, supermercados, mercados. Repartições públicas, então, eram lotadas deles; e na rua também. Era o homi em toda forma e estilo: com farda, terno, uniforme de guerra, com aquele pano palestino na cabeça...de todo jeito.

Me lembro de uma colega de escritório, iraquiana, que trabalhava em Bagdá, que tinha uma foto desta, bem grande em sua sala, bem atrás da cadeira dela. Num triste dia, ela recebeu a notícia de que o irmão dela tinha morrido na guerra, contra o Irã - garoto ainda. Ela se descontrolou total. Não sei se foi vítima de alguma represália, mas foi a única vez que vi alguém com ódio do Sadan e manifestando o rancor. Ela esmurrou a foto até ficar exaurida, e falava tudo que nunca pôde dizer em toda sua vida. Não conheço muitos palavrões em árabe, mas esse dia tava bom pra aprender todos eles e mais algum que ela deve ter inventado.
Lavou a alma, a pobre coitada.

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sábado, 6 de novembro de 2010

Sr.Obama antes, e muito pouco tempo depois...



Não vou dar palpite em assunto que não domino, mas, vi o Presidente Barack Obama falando na TV depois de perder mais de 60 cadeiras dos Democratas para os Republicanos, e me deu pena. Ele, que em todas as vezes que vi falando, tava sempre altivo e seguro, olhando as pessoas nos olhos,  agora virou uma pessoa tensa, ga ga gaguejando, pensando muito pra falar, talvez escolhendo muito bem as palavras. A situação, aqui, não tá boa pro lado dele. As propostas do governo dele dependem de gastar muita grana e os americanos não estão acostumados com isso. Eles gastam, ou gastavam bastante, com eles mesmos.
Vamos ver no que vai dar. Nestas fotos, não dá pra ver bem, mas o moço já tá com a cabeça branquinha!  Todos ficam assim. Jamais vou entender este tesão com o poder.


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sexta-feira, 5 de novembro de 2010

O americano aprendeu rapidinho...e já rolou o primeiro mico meu.

Saindo de casa, já achei a rua  linda, com as folhas de outono molhadas de chuva. Hoje, choveu o dia intirim, aquela chuvinha de molhar bôbo, como dizemos nas Minas Gerais. Mas, eu nem liguei e caí no mundo.

Na volta, tive que descer numa estação qualquer, pra ligar pra minha amiga e perguntar qual era a nossa estação. Mico total...não me lembrava nem a poder de reza braba. E olhe que já vim aqui mil vezes; fora o tempo em que morei...a idade não perdoa mesmo!

Fui  almoçar com uma amiga na Sexta Avenida. Depois do almoço, resolvi caminhar. Fui de trem até a Lexington e depois subi até a 79, apreciando as cores do outono e curtindo o não fazer nada. E na porta da escola, os ônibus fazem fila esperando a saída da meninada.

As folhas das árvores já estão com aquelas cores lindas, puxando pra todos os tons de amarelo, laranja e vermelho, e o povo coloca vasinhos de flores nos pés das árvores, pra alegrar o inverno que tá chegando devagarinho.


Ainda encontrei vitrines enfeitadas com as cores e as abóboras do Halloween.
Olhe que dois prediozinhos mais simpáticos pra se morar. Na área super nobre da cidade, lugar tranquilo. Nem parece que você tá em uma cidade que ferve dia e noite sem parar.

E esta, então? Linda! Dei uma espiada despistada dentro da casa. Maior bom gosto.

O japinha enfeitou a porta da loja dele e ficou uma graça.

Mais folhas amarelas de outono. Adoro esta estação.

Quando morei aqui perto, na 2ª avenida,  vinha sempre comprar neste supermercado. Meio longinho, mas a qualidade de tudo, é inigualável. Uma beleza. Frutas, frios, frutos do mar, pães. Tudo delicioso. Dê uma entradinha no site pra ter uma idéia do que tô dizendo.


Esta flora fica do lado do D'Agostino. Linda, né não?
Voltando pra casa, passei no Citarella  ( que também é uma maravilha ) e comprei 520 gramas de queijo brie, $7,27 e 3 brioches enormes, $ 3,87.  O queijo tá mais barato do que no Brasil.
No Citarella tudo é tão lindo, que dá vontade de comprar até o que a gente não gosta.

E queria dizer da diferença que percebi no atendimento em todos os lugares que passei hoje.  Andei pela rua 47, o paraiso dos diamantes. Adoro ficar olhando as vitrines com diamantes de todos os tamanhos, e as jóias. Cada uma mais maravilhosa do que a outra. Não teve uma só loja em  que parei e fiquei olhando, que não veio alguém me convidar pra entrar, ou ficou me chamando de dentro da loja.  Nunca vi isso aqui. Normalmente a gente passava por invisível. Vendedor vir atrás eu nunca vi. Entrei na GAP da Lexington. Tinham 2 pessoas olhando, todos os vendedores me cumprimentaram e disseram, que se precisasse de alguma coisa era só chamar. Achei tudo bem caro.  Entrei em uma outra loja de artigos de esporte. Vendedores super simpáticos e também o mesmo discurso. Se precisar, estamos às ordens. Por isso eu disse,  que eles aprenderam rapidinho a atender bem. As pessoas não estão comprando como antigamente. Talvez os turistas. Estes, devem estar salvando a lavoura.
Tava muito cansada, e não deu pra tirar foto nem peguei os endereços, mas nesta região tem brechós de usados que são uma maravilha. Até lá percebi uma diferença. De público. Não vi pobre. Também não é região de pobre, mas quem tava comprando era um público que nunca vi nestas lojas. Estas estavam cheias de gente. E tem muuuiiita coisa legal. Muita coisa nova. Com etiqueta. Vi blaser do Dior por 20 dólares, lindo. De lã. Muita coisa bonita. Vou voltar pra pegar os endereços pra você e fazer mais uma pesquisa de preços.

Saí com o marcador de passos. De porta a porta, andei 23 kilometros, 289 metros. Tô mortinha. Ontem que andei só pelos arredores, fiz 4 km 351 metros. Amanhã vou ficar de molho. Diminuir o gás.
Senão o bicho vai pegar feio.

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