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sábado, 14 de setembro de 2013

Como se não bastasse tudo que o povo tem pra fazer....

...povo inventa moda ou, enquanto descansa carrega pedra. 

Ai Jesuis ainda falta muito!

Como diz um amigo meu:

- Não guenta, pra que qui inventa!!!!

Tô bordando os nomes das crianças, da família do Anup, e dos amigos daqui que nos ajudam voluntariamente na Premametta School, nesta toalha linda que a Michette me deu.
Só crianças são quase 60.
Eu chego lá...rsss...




Pense um pouquinho e veja se não dá pra doar pelo menos uma peça de uniforme pra uma
 
criança da nossa escola. 

O uniforme completo 4 peças fica em R$ 45,00

 Doe o que quer puder

 R$ 11,00 cada peça


IEDA DIAS
HSBC
BANCO 399
AGENCIA 1561
CONTA 0831621
CPF 156643506 44

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IEDA DIAS
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

BANCO 104
CONTA POUPANÇA 013
AGENCIA 2381
CONTA 000186058
CPF 156643506 44

ou




quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Primeira palavra do bebê. Qual foi a sua?

Entre fios linhas e tecidos, junta-se muito papo bom, cafezinho, madeleines, e lá vamos nós. E cada vez mais percebo o quanto os povos são parecidos.
Por alguma prosa qualquer, começamos a conversar sobre infância e daí a pouco surgiu a primeira curiosidade.
Qual foi a primeira palavra que você disse? Você sabe?



Minha mãe contava, que pra alegria do meu pai e pra decepção enorme dela, um dia na peleja de me ensinar a falar, naquela de;
- Fala: papai, mamãe.
Eu lasquei um sonoro e bem pronunciado: papai! Tadinha!

Uma vizinha aqui, cujos pais são chegadinhos num palavrão, usam e abusam quiném eu, ( não aqui no blog porque manero, mas de vez em quando escapole um ) de tanto ouvir os pais declamando, sua primeira palavrinha foi um bem colocado:
- Putain!
Nosso tão amigo pqp.



Me lembro de um casal amigo, que também usava e abusava das palavras de baixo calão, ( isso não parece palavrão? ) que se assustou quando viu sua pequetita tentando abrir a porta da geladeira, e não conseguindo, lascou um ( falo, mas não tenho coragem de escrever aqui ) bem falado, e, pior ainda, usado com toda propriedade. A partir deste dia, repensaram sobre o assunto. Não muito...rs.

Meu pai contava, que quando era solteiro seu vocabulário era recheado de palavrões. Aí, quando se casou achou por bem manerar, porque logo vieram os filhos e queria dar bom exemplo. Mas, segundo ele mesmo, foi um sacrifício em vão.
- Deu no que deu. Não adiantou nada!
Dizia ele quando eu soltava um daqueles bons de ser falado. Daqueles que liberam a alma. Diferente da minha mãe, que não falava nem merda.

Minha mãe contava também, que meu irmão, diferente de qualquer criança desde já pequetito, não disse nem papai nem mamãe como primeira palavra. Nós estavamos viajando de trem, e antes dos alto-falantes ou dos letreiros que hoje indicam a próxima estação existirem, lá "evinha" um moço gritando a plenos pulmões o nome da próxima estação. No que ele anunciou:
- Bauuuuuuu...
Meu irmão repetiu no mesmo tom:
- Bauuuuuuuuuuuu...
Vamos e convenhamos, muito mais fácil do que papai ou mamãe.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Mãe...no mínimo tem que ir pro céu!

A minha foi quiném uma flexa, tenho certeza!  Feliz.

Mãe é um ser muito paciente mesmo - ou faz de conta que tá tudo bem, pra não cometer um assassinato na frente de estranhos...rs.
Não me lembro bem qual era o problema; se era uma gripe forte ou dor de garganta, só sei que partimos em direção à farmácia. Na minha infância, problemas de doença infantis eram resolvidos com o Seu Romeu, da farmácia. ( Ixi! Acabei de lembrar de um causu ótimo. Conto depois.)

Evidente que a gente ia como gado pro abatedouro. Sabia que coisa boa não ia rolar; ou um remédio amargo de dar dó ou aqueles comprimidos de Melhoral (Quem se lembra? O danado era mole, poroso e a gente colocava na boca e o tempo de pegar o copo  d'água e ele já derretia. Amargava feito o capeta e o pó não dissolvia. Ai! Nem posso me lembrar, que arrepio de aflição. Grudava na garganta, na boca, por onde fosse passando. Arhg!!!)

Hoje em dia é tudo com sabor. Não digo que são deliciosos, mas tem sabor morango, mel, açai, laranja. Engana melhor as vítimas.
E os medicamentos à base de óleo? Ninguém merecia! Já tava doente e ainda tinha que sofrer mais um pouco ingerindo aquelas coisas.
Bão, falo demais e desvirtuo do caminho.
Estávamos indo "consultar" com Seu Romeu.

E, como previsto, claro que a notícia não era boa.
-Vai ter que tomar uma injeção. O efeito é mais rápido, corta logo a infecção e não fica tomando remédio durante uma semana. É pá pum! Tomou, valeu!
Disse ele todo engraçadinho. Graça quem não tava achando era a dona da bunda ou do braço que ia levar a picada.
- Onde você prefere?
- Prefiro em lugar nenhum. Não quero injeção. Tomo comprimido direitinho. Pode me dar.
- Mas é rapidinho, não vai doer, o Seu Romeu tem uma mão leve pra aplicar injeção.
Disse a mamãe tentando me convencer do impossível.
Mão leve um cactos. Pode ser uma pluma, mas a agulha fura e dói pra cacete. E o líquido quente entrando na carne, então! Vai doer assim lá longe.
- Mãe, compre comprimido - falei, já com voz de choro.
Enquanto isso, o seu Romeu tava lá, com a latinha de alumínio fervendo no fogareiro.
Isso pode parecer jurássico, mas eu juro, me lembro muito bem e só tem uns 50 anos....heheheeeeee...ou mais um tico.

Continuando... Já pararam de rir? OK.
Ferveu aquela porra até quase secar a água e, não sei se porquê, a injeção era de alumínio ou aço inox, sei lá , mas era imensa a seringa. E ainda tinha duas alcinhas pra se apoiar os dedos indicador e médio. (Eita memória phoda essa minha) E empurrava o pino do líquido com o dedo indicador.
Uma verdadeira arma. Hoje, seria nuclear.

A essa altura, eu já tava com o berreiro aberto. Soluçava. E a mamãe, tentando manter a calma, e me acalmar. Tava difícil. Realmente era uma operação de pavor.
Se uma criança de 10 anos de hoje, topasse  com esta cena,  acharia no mínimo que era um ato terrorista ou sequestro.
E eu lá, chorando e suplicando clemência, redução da pena,  troca por trabalhos forçados, qualquer coisa, menos a injeção.

E o Seu Romeu tirou a tampinha de borracha do vidrinho com o medicamento, sugou o dito pra dentro da seringa, tirou o ar da seringa jogando uma gota fora e veio na minha direção com a arma em punho, pronto pro ataque.
Eu chorava de dar dó. E esse lenga-lenga durou mais um pouco, até que ele, já perdendo a paciência total, imagino eu, virou pra minha mãe e disse:
- Não posso esperar mais, porque o medicamento perde a validade ou estraga - sei lá. No que minha mãe puxou a manga do vestido pra  cima, virou pra ele e disse.
- Pode aplicar em mim, pra não perder nem seu trabalho nem o medicamento.
E ele aplicou minha injeção na mamãe.

Só me lembro do tanto que ela me sugigou no caminho de volta pra casa. Se fosse hoje, teria dito mil vezes :
- Nunca paguei um mico tão grande na minha vida!


Tentei achar uma foto do "aparelho", pra mostrar a quem nunca viu, mas não encontrei. Achei este, mais antigo do que o meu e o outro a foto não tá muito boa. Mas dá pra se ter uma idéia.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Causus do meu povo e do povo do próximo.

Em Cataguases, por volta de 1950, apareceu a gelatina como grande novidade. Alguém preparou uma gelatina e levou pro meu tio Alfredo provar. Ele olhou, provou e quietou pensativo. Perguntaram: " O que o senhor achou, tio Alfredo?" Sem se mexer na cadeira de balanço, tio Alfredo foi admirável: "Melhor do que bosta".
- Causu tirado do Jornal Estado de Minas, da coluna do Eduardo Reis.

Meu tio Vico, irmão do meu pai, era um brutamontes, grandão, fortão e, eu, como era criança, achava que estes "ãos" eram muito maiores ainda naquela época. O que ele tinha de grande, tinha de bom coração, além de engraçado e espirituoso pra caramba. Saudades dele !
Pra mim, não tinha coisa melhor do que, quando ele vinha almoçar ou jantar lá em casa. E minha mãe - que era a pessoa mais gentil, educada, discreta, falava baixo e com delicadeza (não sabia de onde eu tinha puxado esse lado "maria tomba homem", segundo ela....rs) - ficava doidinha de sem graça com as tiradas do tio Vico.

No que ela colocava a comida na mesa, ele se sentava todo satisfeito, porque sabia que ia comer bem, mas já com as respostas na ponta da língua, só pra sacanear.
- Posso te servir, Vico?
- Pode, obrigado.
- Arroz?
- Não, arroz lá em casa tem.
- hehe...você sempre com as suas.
- Um pouco de xuxu?
- Tenho tempo pra perder com xuxu não!
- Feijão? Pode colocar?
- Tem banana? Só se for com banana; pra empurrar o feijão.
- Um pouco de abóbora?
- "Abobra' lá em casa a gente dá pra engorda de porco. Tem pimenta?
- Tem, claro! Vou pegar.
- Como dizia meu pai "Tá ruim, sem gosto e não desce bem ? tasca pimenta.

E se matava de rir.
Isso todos puxamos dele. Rir de nós mesmos...rsrs...rsrs.

Quando eu era criança - acho que ainda fazem isso com as crianças de hoje - em toda reunião de família, aniversário ou almoço, eu tinha que cantar ou recitar. Adulto é phoda ! Adora exibir a cria. E, eu, que não entrei na fila pra pegar timidez, recitava na boa e não tava nem aí. Recita outra. Eu, pá... Agora canta não sei o quê! Eu, lalarilaia ... Mandava ver. Agora "Batatinha quando nasce". Acho que era o ápice do show. Momento apoteose. Sempre recitava essa.
Já, meu irmão, mais tímido, ou já com o senso de ridículo mais apurado, empacava e não tinha Cristo que fizesse ele mostrar seu talento. Um pede dali, outro insiste de lá, vinha a vó, tio e tia, vizinho e ele nada. Depois de muito insistir ele sempre tinha uma saída, que era empurrar pra cima de mim.
- Pede a Iêda pra recitar mais uma, que depois eu canto.
Tempo pra se livrar do mico e com isso a bendita festa acabava ou o povo se esquecia dele.
E, um tio, que era muito engraçado, se virava pra mim e dizia:
- Vamolá Iêda, vai esparramando as suas batatinhas enquanto seu irmão se decide...

Você se lembra, do tanto que tudo era enorme, grandioso, imponente, quando a gente era criança? Uma escadinha, que hoje subo em 4 passos, era uma escadaria da Penha. Aquela árvore frondosa, enorme, gigante, não passa hoje de uma bela mangueira.
Pois então!
Sempre aos domingos, meus pais nos levavam ao Parque Municipal -BH pra brincar. Era muito bom. Passávamos a manhã correndo, brincando, comendo pipoca, algodão doce, andando em todos os brinquedos, um verdadeiro céu.
E tinha aquela hora, que era a hora da prova de fogo - pelo menos pra mim, que sempre fui medrosa e pouco chegada a aventuras, que fazem o coração disparar e a adrenalina sair pelo ladrão : era a hora de descer no escorregador gigante. Pra mim, era como me jogar de um prédio de 3 andares. Mas, por alguma força, que só Deus sabe qual, quando eu dava por si, já tava subindo as escadas rumo ao cadafalso.
Num desses domingos, onde, por mal dos pecados, tinha mais criança que de costume, eu subi, subi, subi, cheguei lá em cima, me sentei, olhei pra baixo e empaquei.
Agora veja você que situação : quinhentos meninos atrás de mim, gritando, xingando, querendo que eu descesse, ou me jogasse, ou, no mínimo, morresse, mas que desempacasse a fila. E nada. Eu lá, grudada, agarrada com as duas mãos e todos os dentes no corrimão. Não descia nem a poder de reza braba. E a fila aumentando. E a turma lá embaixo ( de pais, lógico! ) dando força.
- Desce meu bem, não tem perigo, você já desceu outras vezes, é uma delícia, vem, vem, vem!
Nada.
Antes que alguma criança perdesse a cabeça de vez e o pior acontecesse, vejo minha santa mãe, dar a volta, subir a longa escada, me pegar nos braços e descemos pela escada, grudadinhas, eu feliz por ter sido salva e, ela, nunca perguntei o que sentiu.

E não posso mais perguntar. Só hoje tenho curiosidade em saber, mas agora é tarde.

Aproveito e falo pra você, que tá lendo : se tem perguntas, dúvidas, questionamentos, declarações de amor, não importa o quê, a fazer, faça logo, antes que a turma caia fora e você fique aí com essa coisa entalada na goela.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Como fazer amigos e arrebanhar pessoas


Você sabe o que é uma cour? A cour de um edifício, de um prédio? Não? É o pátio interno. A parte central.
Na França é muito comum nos prédios mais antigos. Normalmente, a entrada é por uma porta grandona, larga, alta, porque, nos antigamentes, as carruagens ou os cavalos sozinhos, passavam por ali e "estacionavam" na cour, no pátio do prédio que, hoje, seria o estacionamento. O imóvel era contruído, normalmente, quadrado, com o pátio no meio. Alguns pátios, hoje, tem jardins, outros, estacionam carros mesmo, outros tem banquinhos, árvores. Existe cada um mais lindo do que o outro. Indo à Paris, preste atenção nos portões; eles abrem em duas partes e, uma parte, normalmente, tem um porta menor, pra gente passar a pé.

Porque esse papo de pátio, prédio, portões? Uma coisa vai ligando à outra e é impressionante como, em cada papo, em cada roda de amigos, eu vou me lembrando dos causus que aconteceram nos Caminhos por onde andei.




Almoçando hoje com a família, num 0800 chic de todos os aniversários, o riso corria solto. A gozação, pegando no pé de um, enchendo o saco do outro, mas sempre rindo muito, nos divertindo. Aí, eu disse: "não existe povo no mundo, que ri mais do que a gente". "E de nós mesmos" acrescentou alguém. Foi então que, me lembrei de um causu que aconteceu em Bordeaux.

Estava na casa de um amigo que morava na cidade há, relativamente, pouco tempo; sei lá, talvez uns 6 meses. Ele morava em um prédio desses que acabei de descrever. A arquitetura de Bordeaux é linda. Linda! E o prédio dele era muito antigo. Tinha um pátio e, em torno do pátio, o prédio. E todos os apartamentos davam pro pátio, tinham uma sacada, como se fosse um corredor-varanda, quer dizer, se eu abrisse minha porta, o vizinho veria dentro da minha casa do outro lado do prédio. Então, este é um lugar que, no Brasil, no mínimo, todos se conheceriam. (Nem vou entrar na questão de serem amigos ou se meterem uns na vida dos outros)

E chegou o dia do aniversário de meu amigo e ele resolveu fazer uma festa. Uma feijoada !

Conto o resto amanhã porque os causus tão ficando muito longos. Assim disse um amigo meu : "Preguiça de ler, o causu tá muito comprido"... rs.
Traumatizei !

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