quinta-feira, 20 de maio de 2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Quero a Elisa Lucinda no meu gurufim.
O tal do morrer é complicado pra quase todo mundo. Talvez porque eu nunca tenha estado à beira da morte, não ligo muito pra ela; não fico pensando, não tenho medo e acho que, a qualquer momento que ela chegue, já tá bom, tô no lucro. Mas, reafirmo, deve ser porque ainda não dei de cara com ela porque, conheço pessoas que estão pra partir já há tempos e tão se agarrando à vida, como se vida ainda tivessem.
Esse branco ardido está fadado
Porque deixar de ser racista, meu amor,
(Da série “Brasil, meu espartilho”)
Num papo com amigos, certa vez, falando sobre morte e enterro, me veio uma idéia : ao invés daqueles enterros canseira, todo mundo esperando o tempo passar, cansados, calor ou frio danado, desgaste grande, noite que não termina, tomando aquele café horroroso de garrafa térmica que tem nas cantinas de velório, comendo chips e biscoito de polvilho, olho inchado de tanto sofrer e chorar - porque cada um que chega recomeça o chororô que já tava se aplacando - pensei o seguinte :
Quero um enterro alegre pra cacete; com muita música e telão com vídeos diversos. Vai virar uma "reivi". Já tenho, meio pronta, a trilha-sonora, todas as músicas que gosto, que representaram muito pelos Caminhos por onde andei, que me fizeram rir, lembrar, ser feliz. E músicas preferidas dos amigos também. E os vídeos?
Estes vão ser um sucesso. Pode ser vídeo de shows, bandas, cantores. Só não pode deixar de passar Uma Linda Mulher, meu filme de cabeceira. Já tenho, nem precisa comprar. E música ao vivo também. Foi aí que descobri a palavra Gurufim, e o que que significa. Me amarrei. Paixão a primeira vista.
Gurufim é enterro no morro. Enterro de sambista, de boêmio, de compositor, é aquela despedida alegre com muito samba e muita bebida.
Imaginem um pagodão daqueles com comes e bebes varando anoite, ou o dia.
Eita! Muita percussão, surdo, pandeiro, a negada cantando e eu lá. Feliz da vida, quer dizer, feliz da morte...hehe...
Muito Arlindo Cruz, Gonzaguinha, Zeca Pagodinho, Cássia Eller, Noel, Beth Carvalho, Chico, Alcione, Wilson das Neves, Lupicínio. Podem ter certeza de que estarei muito bem. Tranquila, deitadinha só de ouvido em pé. Vendo a "turma se adivertir".
Vai ser tão bom, que todo mundo vai achar que morrer só uma vez será pouco.
E, pra encerrar na boa, com um pouco de seriedade, a Elisa Lucinda recitará um belo poema ao som do surdo dando aquele toque, que fura o coração. Só então, se alguem quiser e sentir vontade, estará liberado pra dar uma choradinha, só pra não ficar parecendo que já tô indo tarde........hehehehe.... De Elisa Lucinda
Mulata Exportação
“Mas que nega linda
E de olho verde ainda
Olho de veneno e açúcar!
Vem nega, vem ser minha desculpa
Vem que aqui dentro ainda te cabe
Vem ser meu álibi, minha bela conduta
Vem, nega-exportação, vem meu pão-de-açúcar!
(Monto casa procê mas ninguém pode saber, entendeu meu dendê?)
Minha tonteira, minha história contundida
Minha memória confundida, meu futebol (entendeu meu gelol ?)
Rebola bem meu bem-querer, sou seu improviso, seu karaoquê;
Vem nega, sem eu ter que fazer nada.
Vem sem ter que me mexer
Em mim tu esqueces tarefas, favelas, senzalas, nada mais vai doer.
Sinto cheiro docê, meu maculelê, vem nega, me ama, me colore
Vem ser meu folclore, vem ser minha tese sobre nego malê.
Vem, nega, vem me arrasar, depois te levo pra gente sambar.”
Imaginem: Ouvi tudo isso sem calma e sem dor.
Já preso esse ex-feitor, eu disse: “Seu delegado...”
E o delegado piscou.
Falei com o juiz, o juiz se insinuou e decretou pequena pena
com cela especial por ser esse branco intelectual...
Eu disse: “Seu Juiz, não adianta! Opressão, Barbaridade, Genocídio
nada disso se cura trepando com uma escura!”
Ó minha máxima lei, deixai de asneira
Não vai ser um branco mal resolvido
que vai libertar uma negra:
Esse branco ardido está fadado
porque não é com lábia de pseudo-oprimido
que vai aliviar seu passado.
Olha aqui meu senhor:
Eu me lembro da senzala
e tu te lembras da Casa-Grande
e vamos juntos escrever sinceramente outra história
Digo, repito e não minto:
Vamos passar essa verdade a limpo
porque não é dançando samba
que eu te redimo ou te acredito:
Vê se te afasta, não invista, não insista!
Meu nojo!
Meu engodo cultural!
Minha lavagem de lata!
Porque deixar de ser racista, meu amor,
não é comer uma mulata!
(Da série “Brasil, meu espartilho”)
terça-feira, 18 de maio de 2010
Sempre aprendendo com os amigos: novos e antigos.
Um grande amigo meu - que já repassei aqui casos do livro dele - dizia, quando alguém lhe chamava pra ser apresentado a outro alguém: " Já conheco gente demais, quero conhecer mais ninguém não". Isso era motivo pra gente morrer de rir. E sempre que me lembro, digo a mesma coisa. Evidente que é uma brincadeira, porque não tem coisa melhor que conhecer pessoas, fazer novos amigos. Quando comecei com o blog, não sabia que ia conhecer tanta gente legal, fazer novas amizades, novos conhecimentos, aprender tanto.
Bom demais conversar com pessoas diferentes, em vários aspectos : estados diferentes, problemas diferentes e, no fundo, acabamos descobrindo que é tudo igual . Encontramos com amigos que vieram de Brasilia, de Salvador, do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, e o Augusto que veio de São Paulo; uma verdadeira salada de frutas que deu um caldo de dar água na boca; novas paixões, novos amores meus.
Descobri com o tempo e lendo a respeito da vida de blogueiros, que se você quiser se fazer conhecido, tem que frequentar outros blogs, dar palpites, convidar o povo pra ler seus escritos, enfim, se mostrar. E foi o que fiz e faço até hoje. Uma verdadeira via sacra pelos blogs dos amigos todos os dias, até mais de uma vez, pra ver o que o povo tem de novo, e o que posso aproveitar pra aprender, discutir. E passar pra vocês também.
Entre estes amigos novos, conheci um grande jornalista da Veja que tem uma coluna na Veja.com, que virou um verdadeiro vício. Comecei a ler a coluna dele no ano passado e nunca mais desgrudei. E com isso, começamos, seus fiéis leitores, a nos comunicar por imeio e, daí, a nos encontrar pessoalmente, foi um pulo.
Sábado passado tivemos o quinto encontro, com a presença gentil e sábia do nosso mestre Augusto Nunes. Meus amigos já sabem dele e junto comigo viraram perseguidores também do blog do Augusto. Mas, sendo eu a mais falante, sou a que mais posta comentários na coluna; dou palpite, aprendo, concordo, erro, acerto.
Bom demais conversar com pessoas diferentes, em vários aspectos : estados diferentes, problemas diferentes e, no fundo, acabamos descobrindo que é tudo igual . Encontramos com amigos que vieram de Brasilia, de Salvador, do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, e o Augusto que veio de São Paulo; uma verdadeira salada de frutas que deu um caldo de dar água na boca; novas paixões, novos amores meus.
Nosso encontro foi nesse lugar gostoso, tranquilo e com um atendimento e comida ótimos. Aproveito pra dar a dica.
O lugar é São Sebastião das Águas Claras, vulgo, Macacos. Adoro! Lindo! Passeio pra passar o dia ou, pelo menos, metade dele.
Vamos lá então ! Duas dicas de uma só vez : o Bambu, se você tiver a fim de comer bem num lugar muito agradável;
Augusto Nunes, pra quem quiser conhecer um jornalista inteligente, bem humorado , escreve bem pra cacete, gentilíssimo e super cavalheiro (predicados que estão meio em falta no mercado).
segunda-feira, 17 de maio de 2010
Lambendo os dedos e comendo Mafé ou Azi-desi
Como havia prometido, minha amiga da Costa do Marfim, fez o jantar, à moda da terra dela, pra minha família.
Logo cedo, fomos ao mercado pra comprar as tralhas necessárias. Fora as paradas, toda hora, pra comer uma fatia de abacaxi, tudo correu muito bem. Compramos tudo fresquinho e viemos pra casa pra começar a peleja. A cozinha africana é tal e qual a nossa ou, melhor dizendo, o contrário; nós fazemos muito o que aprendemos com eles.
Tirando as frutas, raramente ela perguntava o nome de alguma coisa. Conhecia tudo! Sempre que perguntava, era sobre frutas; queria comer todas. Ficou apaixonada com abil; queria levar pra mostrar pros filhos, mas comeu os últimos no sítio (acabou a temporada).
Logo cedo, fomos ao mercado pra comprar as tralhas necessárias. Fora as paradas, toda hora, pra comer uma fatia de abacaxi, tudo correu muito bem. Compramos tudo fresquinho e viemos pra casa pra começar a peleja. A cozinha africana é tal e qual a nossa ou, melhor dizendo, o contrário; nós fazemos muito o que aprendemos com eles.
Tirando as frutas, raramente ela perguntava o nome de alguma coisa. Conhecia tudo! Sempre que perguntava, era sobre frutas; queria comer todas. Ficou apaixonada com abil; queria levar pra mostrar pros filhos, mas comeu os últimos no sítio (acabou a temporada).
Como prometi - e já tô recebendo cobranças - lá vai a receita do prato que ela fez e que agradou a todos, sem exceção. Comemos até morrer e, hoje, domingo, liquidamos o que sobrou do almoço. Deus é mais! Comilança sem fim! Chama-se Sauce d'Arachide ou Molho de Amendoim (arachide é uma pasta ou manteiga de amendoim). Aqui, comprei um tipo Amendocrem e deu certinho. Se encontrarem a manteiga de amendoim (peanut butter), que os americanos usam muito, é a ideal.
Vamos lá: quantidade farta pra 6 pessoas.
2 kg de carne ou frango (Tipo carne pra fazer carne cozida. Eu comprei coxa e contra-coxa de frango)
3 tomates
3 tomates
1 cabeça de alho
4 cebolas médias
1 pedaço grande de gengibre
1 lata de extrato de tomate de 200 gr.
3 pimentões verdes
300 gr de pasta de amendoim
4 cubos de caldo Knnor, de galinha ou carne
1/2 kg de quiabo
2 limões
pimenta caiena
sal
Como fazer:
Limpar as carnes, tirando toda a gordura (no caso das colegas, a pele). Lavar bem com limão.
Misturar no mixer o alho todo, 2 cebolas, pimenta caiena e o gengibre.
Untar a carne com esse molho e mais o suco de um limão. Misturar bem, pra penetrar o tempero na carne e colocar em uma panela descansando por uns 15 mins.
Em outra panela, colocar a pasta de amendoim e misturar com água pra ela ficar líquida. Deixar em fogo brando e ir mexendo, pra não grudar no fundo da panela.
Acenda o fogo da carne, coloque um pouco de óleo e deixe cozinhar um pouco.
Bater o extrato de tomate com os tomates e refogar noutra panela, com óleo e uma cebola cortada em cubos. Colocar os 4 cubos de caldo Knnor e deixar cozinhar.
Cortar os pimentões em quatro e os quiabos nas pontas (eles ficam inteiros, compridos), colocar no molho de tomate com 1 copo de água e deixar cozinhar por uns 5 mins. Retirar a carne da panela e colocar o caldo que sobrar junto com esse molho de tomate.
Deixe ferver e coloque a pasta de amendoim, já líquida. Veja se a consistência é de um molho grosso.
Agora pegue uma boa e grande panela pra fritar a carne, até ficar douradinha. Depois de tudo frito, em bastante óleo quente, coloque tudo num panelão com o molho.
Corte a cebola que sobrou em cubos grandes e coloque a pimenta deixando cozinhar em fogo bem baixinho por uns 30 mins.
Prove o sal e, quando não sentir mais o gosto do amendoim, tá pronto.
Comer com arroz branquinho. Pode ser também com a sêmola do cuscus ou com farinha de mandioca (nós comemos com arroz).
Bom demais da conta, sô!
Como toda boa cozinha, é um pouco demorada, mas fica tão gostoso que vale a pena. Espero ter explicado direitinho.
Bom apetite pra todos que forem experimentar.
Acredite se quiser : Ela comprou no mercado, e levou na mala, 4 abacaxis, 4 mangas enormes, Umas 6 mixiricas polcan, abacates, um saco grandão de biscoito polvilho, polvilho azedo pra fazer pão-de-queijo e um queijo Minas enorme. Isso é o que tô lembrando ou o que vi... rs.
domingo, 16 de maio de 2010
sábado, 15 de maio de 2010
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Millôr de sexta-feira
10 reflequições
I- Todo mundo viaja. Poucos chegam lá.
II- As guerras acabam. Mas as ruas nunca ficam prontas.
III- Tinha um ar soberbo. Totalmente poluído.
IV- Dizia "Minha cara metade", como quem reclama do preço.
V- Confesso: sou pior sozinho do que mal acompanhado.
VI- Repara: quando você aprende uma palavra nova, ela aparece em todos os lugares.
VII- Solitário dorme sozinho. Rejeitado acorda sozinho.
VIII- Mostrei-lhe a lua no horizonte, redonda, linda. Mas ela prefere o Faustão.
IX- Não há pessoa mais chata do que você mesmo. Fuja da solidão.
X- Fica frio, amigo, não foi o brasileiro o inventor da corrupção. Baseado no mais profundo ensinamento da minha religião, a corrupção começou no Princípio dos Princípios, justamente no Jardim do Éden. Quando os dois proto-Safados, corrompidos pela Serpente, desrespeitaram a Lei do Senhor e comeram o Fruto da Ciência do Bem e do Mal, o desrespeito espantoso ficou conhecido como A Queda. Mas não passou assim pelo Todo (como era conhecido o Todo-Poderoso), que condenou os três culpados por uso indevido de bem público e formação de quadrilha. Logo o Anjo Gabriel, executor das ordens do Supremo, expulsou Adão e Eva do Paraíso, obrigando-os a viver na periferia, a leste do Éden. Mas a Serpente, misteriosamente, nunca foi punida.
quinta-feira, 13 de maio de 2010
Cultura na língua paralela 2 - o retorno
Depois da primeira Horta da Luzia, recebi dos amigos uma leva de novas palavras e frases que seguem, aí, embaixo.
esquadrilha de alumínio - Mais eficiente que a da fumaça.
o Susi paga = SUS - antigo INPS ou INSS
arrupiei ou arripeio toda - Até eu, quando sinto frio.
webjegue = Webjet, nova cia. aérea (Essa foi ouvido em um aeroporto, em tom sério!)
aviso-breve - Tô cumprindo.
iorguti - Adoro o natural.
cravão - Ouvi dizer que, um pedacinho na geladeira, é bom pra tirar cheiro ruim.
chipS do cartão de crédito - Ih, quase comi um com uma Coca !
decoraçã - E a casa ficou linda !
trussom de bidomi - essa carece de tradução = ultrasom do abdômen
decoraçã - E a casa ficou linda !
trussom de bidomi - essa carece de tradução = ultrasom do abdômen
lavábulo - Além de limpar as mãos, conta uma história.
esquadrilha de alumínio - Mais eficiente que a da fumaça.
o Susi paga = SUS - antigo INPS ou INSS
arrupiei ou arripeio toda - Até eu, quando sinto frio.
diproma - É o sonho dos pais: colação de grau dos filhos.
colocação de grau - também conhecida como colação de grau
sustança - Dizem que a comida chinesa não tem; come agora e tem fome 1 hora depois.
sustança - Dizem que a comida chinesa não tem; come agora e tem fome 1 hora depois.
chuva de granito - Quebrou um montão de telhas.
webjegue = Webjet, nova cia. aérea (Essa foi ouvido em um aeroporto, em tom sério!)
aviso-breve - Tô cumprindo.
restaurante serve-serve - Chegou, serviu, comeu, cascou fora !
arco - Muito bom pra desinfetar e acender fogo. Mas tenha cuidado !
tarco - bumbum de bebê cheiroso
água-verva - desinfeta a pele e cheira bem
gaufu - Também conhecido como condutor de alimento até à boca.
iorguti - Adoro o natural.
piquiza - Vai uma vegetariana ou calabresa?
sarsicha - com um bom molho, uhun ...
impazinado (empanzinado) - É o que rola depois do almoço de domingo
impazinado (empanzinado) - É o que rola depois do almoço de domingo
aula germinada - assunto pro ENEM
TV LSD = imagem que dá o mó barato!
Trocar próstata no dentista - Via oral, arrocha!
Não tenho loção do que tá acontecendo ! - Adoro essa... amo a turma no notion.
usucampião - Depois de 5 anos morando naquela casinha, lá loooonge...
Água mineral Vinólia - Se juntar com o sabonete e a água mineral Lindóia fica chic.
pobrema nos instistinos - E no Português !
Ele trabalhava sem "rezistro" - E sem assistência do Susi
Indioma - Deve ser língua de índio
artelier - Arte no atelier. Certo !
Pede uma malmitec - vou levar o que sobrou
Pede uma malmitec - vou levar o que sobrou
assustei o cheque - PUMM!!
Colocar a roupa na máquina pra sugar - ela sai sequinha, sequinha
Mas, uma das melhores frases que já ouvi na vida, foi dita por uma amiga, destas das mais
queridas, que inconformada, me disse: "A sandaia garrô na dormente do trem, uai!"
Tenho um amigo médico, muito gozador, brinca muito com os pacientes. Super bom humor. Adoro quando ele faz essa: o paciente chega, começa a falar sobre o seu problema e ele já começa a prescrever a receita. E sempre rola do paciente dizer: "Mas, doutor, eu ainda nem terminei de dizer o que eu tenho e o senhor já tá passando a receita?" E ele: "Essa é do próximo, a sua já tá pronta."
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Continuando o passeio pelas Minas Gerais.
Hoje estou encerrando o trança-trança com minha amiga da Costa do Marfim. Se alguém me convidar pra entrar numa igreja nos próximos 10 anos, vai ouvir. Vai gostar de igreja assim lá não sei onde!
Começamos pela Igrejinha da Pampulha em Belo Horizonte-MG. Ela já conhecia, mas queria fazer mais fotos.
Deus seja louvado!
E dá-lhe fotos de frente, lado, perfil, lagoa, jardim, céu e transeuntes.
A Pampulha tá muito bonita! Tá Limpa, os jardins tão bem cuidados e eu não sabia que a Igrejinha, agora, é só museu e tem sala que vende lembranças, postais, guia "de grátis" - que informou tudinho sobre a história da casa - pessoal muito educado e gentil. Paga-se R$2,00 inteira e R$1,00 meia ou maiores de 60 anos.
Valeu a ida! Passeio legal pra se fazer sábado e domingo - pra quem mora aqui em Belo Horizonte ou redondezas.
Em tempo : A moça foi, visitou, fez tudo o que quis e foi muito bem recebida por Ouro Preto e seus habitantes. Amou !
Começamos pela Igrejinha da Pampulha em Belo Horizonte-MG. Ela já conhecia, mas queria fazer mais fotos.
Deus seja louvado!
E dá-lhe fotos de frente, lado, perfil, lagoa, jardim, céu e transeuntes.
A Pampulha tá muito bonita! Tá Limpa, os jardins tão bem cuidados e eu não sabia que a Igrejinha, agora, é só museu e tem sala que vende lembranças, postais, guia "de grátis" - que informou tudinho sobre a história da casa - pessoal muito educado e gentil. Paga-se R$2,00 inteira e R$1,00 meia ou maiores de 60 anos.
Valeu a ida! Passeio legal pra se fazer sábado e domingo - pra quem mora aqui em Belo Horizonte ou redondezas.
Da Pampulha zarpamos pra Sabará que é pertinho, a estrada tá razoável e a cidade tem muita coisa pra ser vista. Como não tínhamos mais tempo e ela queria ainda ir a Congonhas, demos uma passada sem muito detalhe pelo teatrinho, que tá cada dia mais lindo (se é que isso pode acontecer); sou apaixonada por ele.
E, mais uma vez, fiquei na maior alegria. Muito estudante conhecendo a cidade e seus tesouros. Em todo lugar que entramos, tinha um bando, com guia ou professor falando e o pessoal curtindo muito.
No teatrinho tava uma festa ! Fiquei pensando que, em qualquer lugar da Europa, estariam silenciosamente admirando tudo, cochichando, discretíssimos. A nossa meninada fazia barulho como se fosse festa; riam, se divertiam, faziam perguntas, gozavam os colegas. O guia perguntou se alguém queria cantar pra sentir a acústica da sala, um bando se apresentou e ele teve que selecionar.
Ai meus tempos de escola ! Morríamos de vergonha de falar na frente dos próprios colegas, dentro de sala. Hoje, se não puxar pra trás, todos vão pra, não importa o que seja - raras exceções os tímidos.
Prefiro a nossa farra do que a educação contida européia (nesse caso). Eram alegres - sem exagero - e obedientes, quando era solicitado silêncio.
A cidade tem um Centro Turístico, logo na entrada. Pessoal muito gentil, prestativo, com muito material: mapas, eventos do momento - que, por sinal, é um festival de Ora Pro Nobis. Adoro! Entre no site pra se informar mais.
Preste atenção aos horários de abertura de igrejas e museus. No material fornecido pelo Centro de Turismo, tem tudo explicadinho. Alguns fecham pra almoço (vai entender).
Muita entrada gratuita e os preços, quando se paga, é entre 1 e 2 Reais.
E, cuidado ao caminhar; as pedras são lisas e traiçoeiras.
De lá, cascamos pra Congonhas (esse passeio todo em um dia é meio puxadinho). Eu tô aqui contando e a turista tá já dormindo. Mortinha... rs. Mas, se não tem opção e, como turista nasceu pra sofrer mesmo, então, não reclame. Vambora!
Congonhas fica a 78 km de Belo Horizonte. Estrada muito movimentada (caminho pro Rio de Janeiro) mas, boa.
Chegamos e fomos direto almoçar (barriga roncando). Congonhas tem bastante lugar legal pra comer. Como não estávamos com muito tempo, comemos uma comidinha gostosa em um self-service, mas, A Cova do Daniel é uma boa pedida.
Depois, começamos o passeio pelo top da cidade que é o Santuário de Bom Jesus de Matozinhos com seus 12 apóstolos e a Via Sacra, com as obras lindas do gênio Aleijadinho. Fico impressionada como esse sujeito trabalhou! Tem obras espalhadas por toda Minas Gerais ! Impressionante!
E toca a visitar igreja: Matriz de São José, Nossa Senhora da Conceição, Igreja do Rosário.
Pedimos informações algumas vezes e fomos muito bem recebidos por todos. Hospitalidade mineira das boas.
Passe pelo site e veja mais. E mais cuidado ainda com as pedras do calçamento; escorregam muito.
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