segunda-feira, 9 de agosto de 2010

No lugar do abraço por imeio, que tal lascar um bem apertado ao vivo?

Adoro causus, ficar sabendo de coisas, principalmente o que acontece e como fazem isso e aquilo na terra do outro. Sempre quero ver o que posso aprender, tirar dali pra minha vida.
Um dos costumes mais interessantes que descobri há muito tempo, é de como funcionava o serviço de saúde na China. Ainda não consegui descobrir porque mudou, mas eu acho a idéia muito legal. Muito interessante! Vejam só.

"O exemplo mais óbvio é a medicina. Você vai ao médico, tem um problema cardíaco e ele receita um remédio muito bom para o coração. O resultado é o aparecimento de um pequeno problema colateral no intestino, mas, para o coração, o medicamento é ótimo. Se o problema é intestino, você toma um outro remédio, que vai provocar uma pequena insônia, mas não se preocupe. Ou vai ao médico do espírito, o terapeuta ou o psicanalista, e alguns nem sequer lhe estendem a mão porque não pode haver contato físico. Mas o médico do corpo, que manda fazer uma série de exames, nem sempre tem o cuidado de perguntar sobre sua história familiar, seus hábitos, como é seu cotidiano, o que você come. Ou seja, a cultura moderna é tão cartesiana, tão fragmentada, sem percepção do todo, que não temos, como na China e no Tibete de antigamente, o médico da pessoa, nós temos o médico do detalhe. Na China antiga você pagava o médico enquanto tinha saúde. Ficando doente, ele tinha que tratá-lo de graça, porque a responsabilidade do médico é assegurar sua saúde. Nós pagamos o médico quando ficamos doentes. Então ele não se sente propriamente responsável pela preservação de minha saúde."

Não é interessante essa forma de serviço? O que você acha? Não é um bom assunto pra jogar numa roda de prosa. Um médico direto se preocupando com você, vendo o que você come, se toma os medicamentos certinho, porque senão quem sai no prejuizo é ele. Adoro. Já sugeri esse assunto algumas vezes e foi muito legal a discussão.

Me lembro muito de uma família de grandes amigos meus, que tinham um costume que também achava um barato. Casa de muitos filhos e, de vez em quando, do nada, alguém falava: - Vamos discutir sobre o quê?
E, ele mesmo, já falava sem dar tempo aos irmãos de pensar.
- Divórcio, eu sou contra.
Ou
- Aborto, sou a favor.
Ou
- Padre casa ou não casa? Sou contra.
O mais legal era que não necessariamente, cada um fosse contra ou a favor do assunto em pauta. As melhores discussões eram quando alguém defendia, com unhas e dentes, um assunto que era contra. Faz o cérebro dar um nó pra reagir ao contrário. E muito legal !

Nesses tempos de pouca prosa, poucos encontros, muito imeio, muita mensagem e torpedo, que tal encontrar em casa ou no bar e conversar ? Discutir, na boa. Rir. Se divertir e abrir a cabeça pra idéias novas. Ensine isso pro seu filho e discuta com ele. Longe de mim querer dar lição ou ser a dona da verdade. É só uma sugestão.
É muito legal, não gasta nada e a gente fica junto.

domingo, 8 de agosto de 2010

Filhos falam pros pais e o blog deseja a todos os papis um dia cheio de alegria!

Começo escrevendo pro Huguinho, que é pequetito e ainda não escreve, mas já sabe que não poderia ter caído numa casinha melhor do que a que caiu e, nem procurando com uma lanterna de lâmpada halógena, acharia um pai que o amasse mais que este Zé aí. - Eidia, sem pedir autorização do Hugo.

Os defeitos do meu pai, se concentraram somente em outros papéis sociais que ele vive. Como pai, ele é realmente irretocável, um modelo. Deve ter sido filho canseira, deve ser marido chato, difícil. Chefe, então, nem se fala. Sobrou defeito pra caramba pra suas outras atuações, porque, em pai, realmente, não ficou nenhum.
Ana Dias

Eu tenho trinta e um anos. Sou a segunda. E ele me chama de boneca. Quer mais?
Ana Dias

Tem uma letra de música cantada pelo Daniel - que por sinal nunca ouvi - mas a letra é bonita e é muito do que penso do meu papi. Ana Dias

Meu Pai
Daniel

Composição: Tivas / José Victor

Não é porque ele é meu pai
Que eu escrevi esta canção
Fiz bem mais pela beleza
De um senhor com uma grandeza
Além da imaginação

Não é porque ele é meu pai
Que eu o exalto tanto assim
É que pela minha idade
Esse anjo de bondade
Ainda cuida bem de mim

Me aconselha a todo instante
Me dá carinho dá amor
Ele é um raro diamante
De indiscutível valor

É meu amigo do peito
Eu tenho orgulho de falar
Esse homem tão direito
Diplomado em respeito
É um exemplo em nosso lar

Não é porque ele é meu pai
Que eu escrevi esses versos
É que ele se sobressai
Entre os pais do universo

Queria ser mais que um poeta
Nessa rima que se encerra
E essa canção ser um troféu
Pois pra mim é Deus no céu
E o meu pai aqui na Terra

Meu pai é uma pessoa que eu admiro bastante, é um cara que esbanja alegria, carinho e tem uma incrível capacidade de unir as pessoas! Sua sinceridade e perseverança são traços de sua personalidade marcante e admirável! Breno
Nestes espaços, se você quiser dizer algo pro seu papi, é só mandar pra mim que coloco.
Antes, tinha vergonha de abraçar meu pai, devido à educação rígida. Hoje, cubro ele de beijos e descobri que ele adora. Aprendi a honrá-lo e respeitá-lo pois, assim, nossos dias se multiplicam na face da terra. Zé.
Lieber Papi,
so etwas wie Du gibt es nicht!
Hab ich Dir das schon gesagt?
Kuss, Anne
Querido Pia:
Um igual a vocês não existe. Já te disse isso???
Beijim, Anne

Eu e meu pai nos amamos muito - apesar de nunca termos falado isso um para o outro - e nos entendemos maravilhosamente bem - pelo telefone! Mar.
Eu sempre brinco: 'meu pai não fala, dá palestra,' rs ! Às vezes, é uma canseira, mas é o jeito dele e, por fim, é até engraçado! O que sei é que, com palestra ou sem palestra, eu tenho um paizão muito querido e com quem aprendi coisas demais! Te amo papi, parabéns! Denise.
É difícil explicar o inexplicável. So posso dizer que ele é "o cara"! Lelena
Eu tenho o mesmo nome que meu pai. Ele é um outro homem, mas é meu pai! Não é pelo nome, mas é muito bom ser filho dele!!! Zé Luis.





Meu pai morreu há 30 anos, e, até hoje não passa um único só dia da minha vida, que não me lembre dele, de alguma coisa que disse, frase, riso, alegria, maneira, gosto. Se ganhasse 1 real pra cada vez que digo: "como dizia meu pai, ou se meu pai tivesse aqui agora", estaria milionária. Me lembro, de que quando tinha uns 11, 12 anos, pedi permissão a ele pra fazer alguma coisa e ele me respondeu:" o que eu tinha que passar pra você, eu já passei. Daqui pra frente, sempre vou estar aqui, ao seu lado, mas, você já pode decidir sozinha." Acho que isso foi uma grande lição pra eu ter responsabilidade e me deu maturidade pra não fazer grandes cagadas na vida. Só pequenas...rs. Um cara, que tem peito, sabedoria e perspicácia pra falar isso pra uma criança de 11 anos, é porque realmente tinha fé e confiança no que havia ensinado. O danado era phoda. Muito phoda! Poderia escrever muito mais, páginas e páginas, mas seria só pra ficar me repetindo. A essência tá aí. - eidia e irmão, que disse que assinaria o que eu escrevesse.

Qual o papai que nunca ninou seu neném?

Sou apaixonada por este grande cantor e compositor francês. Ele, além de fôfo, é engraçado e bem humorado. Faz uma poesia linda. Se chama Bénabar e, com essa carinha de garoto, tem 5 filhos. E acredito que, essa música, ele fez enquanto fazia dormir um deles.
Qual o pai que já não passou por essa situação?! Fiz uma tradução ao meu modo, espero que ele não veja um dia (pretensão minha!...rs) mas é pra você entender o humor do cara. Muito bom!
A música poderia se chamar Cantiga de Ninar ou Acalanto.

Eu coloquei dois vídeos porque, em um deles, você vai ver o Bénabar em um show e, no outro, o som é muito melhor e dá pra entender direitinho o que ele tá cantando.

Espero que você goste tanto quanto eu ; papai ou não...rs.

La Berceuse

Voilà plus d'une heure que j'te tiens dans mes bras,
Há mais de uma hora que estou com você nos braços,
voilà quelques jours que je suis tout à toi.
Há dias que tô por sua conta
Il est très tard et tu dors pas,
Já tá tarde e você não dorme
je t'ai fait une berceuse, la voilà.
Tô te ninando, vamolá.

Demain le jour sera là et les oiseaux chanteront leur joie,
Amanhã será um outro dia e os passarinhos cantarão felizes
tes paupières d'or s'ouvriront sur le soleil et sur sa chanson, ferme les yeux,
seus olhinhos de ouro vão se abrir com uma música e com o sol, feche os olhos
c'est merveilleux et dans tes rêves toutes les fées viendront te réveiller, fais dodo... pourquoi tu dors pas?
é lindo e nos seus sonhos as fadinhas virão te acordar, dorme, por que você não dorme?

Demain il faut que je me lève tôt,
Amanhã tenho que me levantar cedo
j'ai un rendez-vous important,
tenho uma reunião muito importante
si t'aimes ton père, si tu l'aimes vraiment,
Se você ama seu pai, se você o ama de verdade,
sois fatigué et dors maintenant.
fique cansado e durma agora.
J'ai sauté sur l'occas', t'avalais ton biberon
Dei uma cochilada enquanto você bebia sua mamadeira
pour un micro-sommeil de dix secondes environ,
Foram só dez segundos mais ou menos
c'était confort, j'ai bien récupéré,
foi legal, recuperei um pouco
agora dorme, pare de me ... (encher o saco) e dorme.
maintenant tu dors, t'arrêtes de nous faire... fais dodo.

Demain le jour sera là et les oiseaux chanteront leur joie, tes paupières d'or s'ouvriront sur le soleil et sur sa chanson, ferme les yeux, c'est merveilleux et dans tes rêves toutes les fées... Dors dors dors! Bordel, Pourquoi tu dors pas? Dors dors dors! Laisse dormir ton papa!
Tá quase amanhecendo, os passarinos cantando, os seus olhinhos de ouro vão se abrir, é lindo sonhar com fadinhas...dorme dorme dorme! Cacete, por que você não dorme? Dorme dorme dorme. Deixa seu pai dormir!

Ce que tu regardes en riant, que tu prends pour des parachutes,
Isso que você olha rindo, que você pensa que são para-quedas,
ce sont mes paupières mon enfant, c'est dur d'être un adulte.
são minhas pálpebras, meu neném, é duro ser adulto.
Allez on joue franc jeu, on met carte sur table,
Vamos jogar sério, coloquemos as cartas na mesa,
si tu t'endors je t'achète un portable,
se você dormir eu te compro um celular,
un troupeau de poneys, un bâton de dynamite,
um bando de pôneis, uma banana de dinamite,
j'ajoute un kangourou si tu t'endors tout de suite.
e ainda vai no pacote um canguru, mas dorme agora, imediatamente.

Tes paupières sont lourdes, tu es en mon pouvoir une sensation de chaleur engourdit ton corps, tu es bien, tu n'entends plus que ma voix, je compte jusqu'à trois, et tu vas t'endormir...
Suas pálpebras estão pesadas, você está em meu poder, protegido comigo, tudo vai bem, você não escuta mais a minha voz, eu vou contar até três, e você vai dormir...

Pourquoi tu ne veux pas dormir, pourquoi, tu dors pas?
Por que você não quer dormir, por que você não dorme?
Je te donnerais bien un somnifère,
Vou te dar um sonífero,
mais y en a plus demande à ta mère,
mas não tem mais, pergunte pra sua mãe
t'es insomniaque ou quoi?
você tem insônia, ou qual é a sua?
Puisque tu ne me laisses pas le choix,
Já que você não tá me deixando escolha,
voici le temps des menaces,
Agora só com ameaça,
si tu dors pas j'te place.
Se você não dormir vou te dar pra alguém,
Dors dors dors! Mais on dirait que ça marche.
dorme dorme dorme! Epa, acho que tá funcionando.
Tu fermes les yeux, tu es si sage,
Você fechou os olhos, você é uma gracinha,
c'est merveilleux, tu dors comme un ange,
que maravilha, você dorme como um anjo,
tu as de la chance moi aussi j'ai sommeil,
você tem sorte e eu ainda tô com sono
mais c'est le matin, faut qu'je m'habille.
mas já é de manhã, eu preciso me vestir,
Je me suis énervé mon amour, je le regrette,
eu fiquei nervoso meu amor, eu me arrependo, (me desculpe)
pour me faire pardonner j'vais te jouer un peu de trompette!
pra que você me perdoe, vou tocar um pouquinho de trompete pra você!

http://www.youtube.com/watch?v=gFo4vWGiKCY&NR=1

Dia dos Pais com crônica do Affonso Romano de Sant'Anna.


Antes que elas cresçam

Affonso Romano de Sant'Anna

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.
É que as crianças crescem. Independentes de nós, como árvores, tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular. Entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações, elas crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.

Mas não crescem todos os dias, de igual maneira; crescem, de repente.

Um dia se assentam perto de você no terraço e dizem uma frase de tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde e como andou crescendo aquela danadinha, que você não percebeu? Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele? Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?

Ela está crescendo num ritual de obediência orgânica e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça, mas apareça. Ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre patins, cabelos soltos sobre as ancas. Essas são as nossas filhas, em pleno cio, lindas potrancas.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão elas, com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda nos ombros ou, então com a suéter amarrada na cintura. Está quente, a gente diz que vão estragar a suéter, mas não tem jeito, é o emblema da geração.

Pois ali estamos, depois do primeiro e do segundo casamento, com essa barba de jovem executivo ou intelectual em ascensão, as mães, às vezes, já com a primeira plástica e o casamento recomposto. Essas são as filhas que conseguimos gerar e amar, apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias e da ditadura das horas. E elas crescem meio amestradas, vendo como redigimos nossas teses e nos doutoramos nos nossos erros.

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.

Longe já vai o momento em que o primeiro mênstruo foi recebido como um impacto de rosas vermelhas. Não mais as colheremos nas portas das discotecas e festas, quando surgiam entre gírias e canções. Passou o tempo do balé, da cultura francesa e inglesa. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas. Só nos resta dizer “bonne route, bonne route”, como naquela canção francesa narrando a emoção do pai quando a filha oferece o primeiro jantar no apartamento dela.

Deveríamos ter ido mais vezes à cama delas ao anoitecer para ouvir sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de colagens, posteres e agendas coloridas de pilô. Não, não as levamos suficientemente ao maldito “drive-in”, ao Tablado para ver “Pluft”, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.

Elas cresceram sem que esgotássemos nelas todo o nosso afeto.

No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, comidas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhas. Sim, havia as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, os pedidos de sorvetes e sanduíches infantis. Depois chegou a idade em que subir para a casa de campo com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma aqui na praia e os primeiros namorados. Esse exílio dos pais, esse divórcio dos filhos, vai durar sete anos bíblicos. Agora é hora de os pais na montanha terem a solidão que queriam, mas, de repente, exalarem contagiosa saudade daquelas pestes.

O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso, os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável afeição. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso, é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que elas cresçam.

sábado, 7 de agosto de 2010

Ilusão de ótica X bom humor X censura

Este vídeo já é antiguinho, mas rever ainda é muito bom. Os dois irmãos brincando e o pequeno sacaneando o maiorzinho, que sofre, mas não consegue fazer outra coisa, que dizer pro pequenino, que tá doendo. Não consegue dar um cascudo nele...rs. Muito fôfo!
E os canadenses fizeram uma bolsa com a foto das duas fofurinhas. Eu quero uma!http://www.youtube.com/watch?v=_OBlgSz8sSM

Passeando aqui por esta máquina de fazer mais doido (mais ainda) caí neste site canadense e achei legal mostrar pra quem ainda não viu.
A criatividade das pessoas não tem fim. Designers fizeram alguns produtos brincando com imagens e eu achei engraçado. Melhor do que eu, pra dizer o que achou, as autoridades canadenses já deram sua opinião sobre alguns dos trabalhos; os das malas, mais precisamente. Deixo pra cada um tirar sua própria conclusão . Veja mais abaixo.
Adorei as toalhas de banho. Conheço muita mulher que ficaria feliz em ter uma dessas. Quem sabe assim, os maridos saberiam qual é a toalha deles.
A camiseta também é muito boa. Ri sozinha imaginando, algumas caras que conheço, aí em cima deste corpitcho.
Esta de barriga de tanquinho, numa figura bem barriguda, ia ficar bom demais. Tô achando que vou encomendar uma - que já tem endereço certo.....hehehehe.
Estas são as malas polêmicas. Abaixo, o que disseram as autoridades canadenses e a resposta dos criadores.
“Brincar com assuntos sérios, como tráfico de substâncias ilegais, não é engraçado e devemos cuidar da segurança de quem viaja”, disse um porta-voz do Ministério dos Transportes. Os designers publicaram uma carta-aberta: “Nossa intenção nunca foi provocar riscos e sim risos”.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Seguro viagem pra Austrália torna-se obrigatório, pra emissão de visto a estudantes

Além do seguro-viagem obrigatório, de 30.000 Euros, para a Comunidade Européia (Tratado de Schengen), agora também há este obrigatório, pra Austrália.

Um dos principais destinos mundiais para intercâmbio, a Austrália passou a adotar nova regra para a emissão de visto de estudante. De acordo com a embaixada australiana, é obrigatória a contratação do Overseas Student Health Care (OSHC), um seguro de saúde com a mesma duração da permanência total no país, não somente para o período dos estudos. O OSHC é operacionalizado por seguradoras locais e dá ao estudante o direito de utilizar o sistema Medicare Benefits Schedule (rede pública australiana). "O seguro tem que ser contratado na Austrália, através da escola que, por sua vez, deve apresentar um documento comprovando a contratação. A nova regra vale desde o início do mês de julho", explica Ana Santana da Schultz Vistos, empresa especializada em vistos consulares.

Embora obrigatório, a cobertura do seguro é restrita. Cobre serviços hospitalares e não-hospitalares, prescrição de remédios e utilização de ambulâncias, porém, em todos os atendimentos, o estudante terá que arcar com parte do pagamento, tendo como base a tabela da Medicare Benefits Schedule. Em atendimentos não-hospitalares, por exemplo, o usuário arcará com 15% do custo. No entanto, para quem pretende viajar com uma segurança a mais, a dica é complementar com a contratação de um plano de assistência em viagem, mais completo. Há vários planos de assistência oferecidos no Brasil, por isso é muito importante que o viajante pesquise e escolha o mais adequado, aquele que atenda suas necessidades, custo-benefício e, principalmente, o tempo de permanência. "Além de cobrar à parte por atendimento e não ter atendimento em português, o OSHC deixa de fora questões importantes como fisioterapia, oftalmologia e odontologia, por isso é importante complementar", explica Luciano Bonfim, gerente comercial nacional da VitalCard Assistência em Viagem. "Um dos planos da VitalCard mais indicados neste caso é o Long Stay que cobre até 14 meses e oferece cobertura mundial com central de atendimento em português, repatriação sanitária e atendimento em caso de gripe H1N1", reforçou Bonfim.

Informação passada por um amigo que trabalha com intercâmbio. Quer saber mais? Entre neste link.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Causus do meu povo e do povo do próximo.

Em Cataguases, por volta de 1950, apareceu a gelatina como grande novidade. Alguém preparou uma gelatina e levou pro meu tio Alfredo provar. Ele olhou, provou e quietou pensativo. Perguntaram: " O que o senhor achou, tio Alfredo?" Sem se mexer na cadeira de balanço, tio Alfredo foi admirável: "Melhor do que bosta".
- Causu tirado do Jornal Estado de Minas, da coluna do Eduardo Reis.

Meu tio Vico, irmão do meu pai, era um brutamontes, grandão, fortão e, eu, como era criança, achava que estes "ãos" eram muito maiores ainda naquela época. O que ele tinha de grande, tinha de bom coração, além de engraçado e espirituoso pra caramba. Saudades dele !
Pra mim, não tinha coisa melhor do que, quando ele vinha almoçar ou jantar lá em casa. E minha mãe - que era a pessoa mais gentil, educada, discreta, falava baixo e com delicadeza (não sabia de onde eu tinha puxado esse lado "maria tomba homem", segundo ela....rs) - ficava doidinha de sem graça com as tiradas do tio Vico.

No que ela colocava a comida na mesa, ele se sentava todo satisfeito, porque sabia que ia comer bem, mas já com as respostas na ponta da língua, só pra sacanear.
- Posso te servir, Vico?
- Pode, obrigado.
- Arroz?
- Não, arroz lá em casa tem.
- hehe...você sempre com as suas.
- Um pouco de xuxu?
- Tenho tempo pra perder com xuxu não!
- Feijão? Pode colocar?
- Tem banana? Só se for com banana; pra empurrar o feijão.
- Um pouco de abóbora?
- "Abobra' lá em casa a gente dá pra engorda de porco. Tem pimenta?
- Tem, claro! Vou pegar.
- Como dizia meu pai "Tá ruim, sem gosto e não desce bem ? tasca pimenta.

E se matava de rir.
Isso todos puxamos dele. Rir de nós mesmos...rsrs...rsrs.

Quando eu era criança - acho que ainda fazem isso com as crianças de hoje - em toda reunião de família, aniversário ou almoço, eu tinha que cantar ou recitar. Adulto é phoda ! Adora exibir a cria. E, eu, que não entrei na fila pra pegar timidez, recitava na boa e não tava nem aí. Recita outra. Eu, pá... Agora canta não sei o quê! Eu, lalarilaia ... Mandava ver. Agora "Batatinha quando nasce". Acho que era o ápice do show. Momento apoteose. Sempre recitava essa.
Já, meu irmão, mais tímido, ou já com o senso de ridículo mais apurado, empacava e não tinha Cristo que fizesse ele mostrar seu talento. Um pede dali, outro insiste de lá, vinha a vó, tio e tia, vizinho e ele nada. Depois de muito insistir ele sempre tinha uma saída, que era empurrar pra cima de mim.
- Pede a Iêda pra recitar mais uma, que depois eu canto.
Tempo pra se livrar do mico e com isso a bendita festa acabava ou o povo se esquecia dele.
E, um tio, que era muito engraçado, se virava pra mim e dizia:
- Vamolá Iêda, vai esparramando as suas batatinhas enquanto seu irmão se decide...

Você se lembra, do tanto que tudo era enorme, grandioso, imponente, quando a gente era criança? Uma escadinha, que hoje subo em 4 passos, era uma escadaria da Penha. Aquela árvore frondosa, enorme, gigante, não passa hoje de uma bela mangueira.
Pois então!
Sempre aos domingos, meus pais nos levavam ao Parque Municipal -BH pra brincar. Era muito bom. Passávamos a manhã correndo, brincando, comendo pipoca, algodão doce, andando em todos os brinquedos, um verdadeiro céu.
E tinha aquela hora, que era a hora da prova de fogo - pelo menos pra mim, que sempre fui medrosa e pouco chegada a aventuras, que fazem o coração disparar e a adrenalina sair pelo ladrão : era a hora de descer no escorregador gigante. Pra mim, era como me jogar de um prédio de 3 andares. Mas, por alguma força, que só Deus sabe qual, quando eu dava por si, já tava subindo as escadas rumo ao cadafalso.
Num desses domingos, onde, por mal dos pecados, tinha mais criança que de costume, eu subi, subi, subi, cheguei lá em cima, me sentei, olhei pra baixo e empaquei.
Agora veja você que situação : quinhentos meninos atrás de mim, gritando, xingando, querendo que eu descesse, ou me jogasse, ou, no mínimo, morresse, mas que desempacasse a fila. E nada. Eu lá, grudada, agarrada com as duas mãos e todos os dentes no corrimão. Não descia nem a poder de reza braba. E a fila aumentando. E a turma lá embaixo ( de pais, lógico! ) dando força.
- Desce meu bem, não tem perigo, você já desceu outras vezes, é uma delícia, vem, vem, vem!
Nada.
Antes que alguma criança perdesse a cabeça de vez e o pior acontecesse, vejo minha santa mãe, dar a volta, subir a longa escada, me pegar nos braços e descemos pela escada, grudadinhas, eu feliz por ter sido salva e, ela, nunca perguntei o que sentiu.

E não posso mais perguntar. Só hoje tenho curiosidade em saber, mas agora é tarde.

Aproveito e falo pra você, que tá lendo : se tem perguntas, dúvidas, questionamentos, declarações de amor, não importa o quê, a fazer, faça logo, antes que a turma caia fora e você fique aí com essa coisa entalada na goela.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Quarta feira também tem Millôr

"Todo governante se compõe de 3% de Lincoln e 97% de Bush "
("inclusive o nosso" - eu)

"A alma enruga antes da pele"

"Na casa do vizinho sempre sobra excitação"

"Aviso aos navegantes: Em Brasília ainda tem dois deputados do baixo clero sem patrocinador"

"A diferença entre a galinha e o político é que o político cacareja e não bota o ovo"

Todas as pérolas são do grande Millôr Fernandes.

Quarta feira é dia de Horta da Luzia


- O susto me deu taquicardíaca - (funcionária de uma amiga)

- O carro corria muito , tava numa faixa-etária de 120 km - (ouvido na casa de amiga)

- Adorei o passeio. O que mais gostei foi os animaus. (criança na TV - amei e gravei na hora)

- Nome da razão social da empresa - (funcionária de uma amiga)

- Essa pimenta a gente vende muito. Fala que ela é afrodizica. (ouvi na TV)

- Tamo quase chegando em Blozonte - ( ouvi no onibus sábado)

- Muito difícil de conseguir, é democracia demais - (a campeã; funcionária de uma amiga)

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Tem gente precisando da gente. Vamos ajudar!

Os problemas da nossa terra estamos carecas de conhecer, e, na luta pra tentar mudar. Mas do outro lado do mundo, tem pessoas precisando de nossa ajuda. Uma assinatura de solidariedade vai ajudar muito. Vamolá ajudar, assinar, e passar pra frente a corrente. Esta, é uma corrente que quero passar.


E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...