quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Alguém oferece a alguém e este alguém sabe quem...

Hoje, cada um vai saber pra quem tô dedicando a foto. Fui catando desde Times Square, desci a Broadway, passei pela 34, atravessei a 6ª avenida e subi a 5 ª avenida até a 59...mortinha, mas feliz. Vi muita coisa bonita, coisa engraçada, escutei, pelo menos, umas 6 línguas que pude identificar, fora as que não tenho idéia do que tavam falando, e, depois de 21.888 km andados, em lentos e tranquilos 14.592 passos, tô aqui postando pra você.

NY agora tá assim... várias pracinhas pro novaiorquino coçar saco, espalhadas pelo meio das ruas. E o povo aproveita mesmo ! Conversa ao telefone, papeia com amigos, come, fuma, faz nada. Uma gostosura! Muito legal pra quem só quer descansar e não tá a fim de entrar em algum lugar e consumir só pra se sentar um pouco. Idéia boa pra ser copiada por nós.


Coisa mais feia, hein seu McDonald's! Varrendo calçada com jato de água!


Esta é pra atiçar hermano, que é chegado numa luta de boxe. O cartaz tá em Times Square. Enorme!


A praça de Times Square tava tranquila...O dia lindo, céu azul, fresquinho...Que mais alguém pode querer da vida?


Esta loja de perua, vamo ver se acerto na mosca? Descendo a Broadway, lá pela 38.


Fazer compras na Macy's e depois descansar. Tá ruim não, né?


Subindo a 5ª avenida, sei bem quem ia querer parár aqui pra comer croissants e brioches...hummm...


Chanel lançando perfume novo....quer dizer, pode ser que eu esteja atrasada, pra variar, mas parecia novidade, diante de tanta parafernália. Bleu de Chanel. Olhem no Youtube o filme. O azul dos olhos do modelo...uau!


Esta sequência de fotos é pra sobrinha querida, apaixonada pela Carrie da série Sexy and the City. Lembram da cena do filme?


Amigo querido apaixonado por sapatos. Estes são do Botticelli...dá até pena colocar no chão e pisar em cima.

Aqui, entraria uma turma grande. Eu, junto.


Nunca consegui comprar nada da Guess....caro demais. Mas adoro! Eu e mais quem?


Quem iria encher o embornal aqui? Quem? Quem? Quem?


Esta é pra sobrinha fôfa, que é apaixonada pela dona Audrey. Tyffany e janelinha. Conjunto valioso.


Não sei se vai dar pra ver bem, mas as vitrines do seu Vuitton estão lindas, com estas lanternas de papel, todas iluminadas, dando uma luz no tom de papel pardo. Delicadíssimo!


E, antes de voltar pra casa, um pipi na Torre do seu Donald e da dona Ivana. Ótima dica em NY, onde não é fácil achar banheiros. Este é chiquérrimo! É só entrar e descer a escada rolante; fica no sub-solo.

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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Segundo mico de uma série sem fim. Eita eu!

Meu cartão caiu bem entre a parte azul e essa faixa amarela. Tinha que ter caido em pé, pra deslizar e ficar bem difícil de pegar....peleja!


Desta feita, estamos nós indo nos encontrar com uma outra amiga .
-Vamos de ônibus, é mais divertido. E corre, que ele tá chegando.
Já tinham algumas pessoas no ponto. Peguei o meu cartão recém adquirido por 27 dólares, cartão este, que dá direito a andar de onibus e metrô durante uma semana inteira, o tanto que você quiser.
Vou subir no onibus, e não sei como,  deixei a porra do cartão cair. Onde? Bem numa fresta da porta. Ai meu Deus!
-Perai um pouco ô moço...
Falei pro negão do motorista. E tento tirar, e nada, tento puxar com a unha, nada, ele escorrega. Porqueira de plástico, que escorrega quiném quiabo.
- Me empresta seu cartão...
Pedi pra minha amiga. Cutuco com o outro cartão. Nada. E o onibus, motorista, passageiros de dentro e futuros passageiros na fila atrás de mim, esperando.  Não deixo aqui meus 27 dólares nem a poder de porrete, eu pensava! O motorista com aquela cara de : " Passageiros de domingo!!! Deus me dê paciência! Deve ser turista!"
De repente, o motorista diz:
- Chegue pra trás um pouco, que vou abrir a porta.
Quiném porta de castelo...Acho que chama porta-elevadiça.
Ele abre a porta como se fosse entrar uma cadeira de rodas. Ela fica rente ao meio fio. Subo na porta e cutuco o cartão. O filho da mãe enfia mais ainda pra baixo. O motorista achou que tinha pego e começa a subir a porta. E eu:
- Peraí. Abre de novo, por favor. Vou cutucar pra êle cair no chão. Pacientemente ele abre de novo. E a fila esperando. Dou uma cutucada com o cartão da minha amiga e ele cai no chão e ela grita:
-  Cuidado com o meu cartão. Nao vai fuder com os dois. O motorista fecha a porta e pego meu cartão no chão. Na chón.
Entro no ônibus, a fila entra atrás de mim e todos me olhando com aquele sorrisinho crítico e amarelo de:
- É uma lesada mesmo!
E eu, saí distribuindo  i'm sorry, e so sorry pelo corredor, tratei de me sentar no último banco bem lá no fundo, enquanto minha amiga não conseguia parar de rir.
Mas o preju dos 27 dólares...nem mortinha!

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terça-feira, 9 de novembro de 2010

Fotografando o dia-a-dia do povo em NY. No caso, o povo hoje sou eu.


Hoje, fui matar as saudades de Astória e da Steinway, que é uma rua comercial que já percorri diversas vezes, quando morava vizinha dela, e sempre volto lá quando venho a NY. Adoro! É realmente um passeio por um bairro da cidade. Tava chuviscando, mas as flores estavam lá, firmonas na calçada, esperando pra serem levadas pra alguma casa ou escritório ou hospital. Prontinhas pra enfeitar e dar alegria.




A banca de legumes e verduras fica no passeio, você mesmo coloca na sacola e vai lá dentro pra pagar.



Tá com pressa e indo correndo pro trabalho? Não é desculpa pra não comer uma frutinha que já vem cortadinha do tamanho de uma bocada, e tem palito de madeira servindo de garfo. Geladinha.


A primeira vez que vi servir fruta assim, foi na Tailândia. Fiquei encantada!

Estes aí tavam na maior farra, esperando também alguém que os levasse pra casa. O mais saliente, quando me viu parar, se animou todo...tadim...só uma foto e bye bye.


Não sei porquê este tava numa gaiola separada dos outros. Quem entende de cachorro deve saber.


Dona Cher e Dona Aguilera vão fazer show no Thanksgiving...sorry, não poderei ir, estarei em Israel...he...he...he....Cartaz na estação do metrô.


Desci esta escadona indo pras profundezas do metrô e, quando entrei no vagão, alguns me olharam com cara de: "mais uma maluca na cidade!"


Passei contando os assentos: são 76 lugares sentados em cada vagão, mas cabe um milhão de pessoas em pé na hora do sufoco. Cada trem tem 10 vagões. Enooorrrme! O bilhete pra andar, quantas vezes você quiser, de metrô ou ônibus, durante 1 semana, tá custando 27 dólares. Se você vai pegar muito o trem, vale à pena. Pagando avulso, sai muito caro.
Amanhã conto o meu segundo mico, com o cartão do metrô.


Esta louça, a coisa mais linda do mundo, achei numa loja da Steinway.


Um bule deste não convida prum chazinho com bolo ?



Pra turma que gosta de sanduba, a cidade oferece muita opção. Estes carrinhos são encontrados em toda esquina. O cheiro tava bom.


No meio de carrinho de cachorro quente, MacDonald's e lojas de tralhas vindas da China, surge uma Victoria's Secret. Procê ver o que não faz uma boa propaganda; dá o maior glamour pra uma loja que é comum e simples e, se não fosse pela placa conhecida, passaria totalmente desapercebida. Entrei pra dar uma olhada, tem coisas legais, mas não é nenhuma Brastemp. Às vezes, acho alguma coisa legal pra comprar pra mim.


Já chegando, aqui na esquina de casa, achei estes dois chinesinhos ganhando uns dólares, enfiando lata de refrigerante vazia nas máquinas. A máquina quase não acompanhava na contagem, devido à rapidez com que eles enfiavam as latinhas no buraco...de centavo em centavo...Tem lugar pra colocar vidro, plástico e latinha.




O jornaleiro fica fechadinho dentro da banca de revistas, se protegendo do frio e só coloca a mãozinha pra fora, pra pegar a grana.

E fim! Cheguei em casa, fiz uma bela de uma salada, comi com pão integral e suco de laranja Tropicana, que eu adoro, e agora postei aqui pra você e, até amanhã com mais NY.


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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Quem pergunta quer resposta...

Logo que cheguei em NY, fotografei a Igrejinha em frente de casa e ela tava fechada. Ontem, tivemos a sorte de passar e estar aberta. Chegamos devagarim,  com jeito, pra perguntar ao padre - que depois soubemos que era bispo - se podia fotografar, e ele, todo gentil, não só disse que podia, como correu pra iluminar a Igreja.
Quero ir qualquer dia desses assistir a uma missa lá, pra ver  qual a diferença de uma missa na Igreja Católica. Eles são gregos ortodoxos.
E o bispo acho que não recebe muita visita, porque custamos a nos livrar dele.
Danou numa falação sem fim, começou a contar a origem da Igreja dele, falou de romanos, bizantinos, antiga Constantinopla - hoje Istambul - que ele insiste em chamar de Constantinopla, e dá-lhe constantinos e otomanos, e os gregos não engolem a história da Turquia não pertencer mais a eles, falou sobre o desaparecimento da cruz onde Cristo foi crucificado, e então os seguidores de Jesus, depois da crucificação, foram ao local do martírio pra recuperar a cruz, que, a essa altura do campeonato, já era considerada uma relíquia e, chegando lá, tinha tanta cruz que não sabiam mais qual era a dele, então pegaram as três supostas cruzes de Jesus e os dois ladrões e, de repente, passou um funeral, então eles pediram, aos donos do enterro, o corpo emprestado pra medir nas três cruzes... credo!... e não é que ele coube direitinho em uma das cruzes  - nesse momento, fiquei sabendo que as cruzes eram feitas sob encomenda, quiném caixão, cada qual no seu cada qual - donde deduzimos  que o enterro era do próprio Cristo - e o bispo falou o nome dele em grego, em turco e em inglês e nenhum deles nós entendemos e pedi pra ele repetir, ele repetiu soletrando e piorou a situação, não entendi nada e ficou por isso mesmo.  O sotaque do danado era super forte e, como acontece nestas ocasiões, eu sou craque em compreender e traduzir. 
(Tenho um grande amigo que fala inglês fluente, é craque, professor, tradutor, o cacete a quatro e, com  tanta sabedoria, não entende quase nada do que este povo que fala mal inglês e tem muito sotaque, diz. Eu sou a tradutora dele em nossas viagens. E ele fica indignado:
 - Não sei como você entende o que este povo diz!
E eu digo.
- É porque falo tão mal o inglês, quanto eles.)

Olhe o mundo de quadros de santos. Não tem imagens, só quadros, mas não ousei perguntar porquê, senão tava lá até agora. Ficou pra uma outra vez.
Os  mosaicos são verdadeiras obras de arte. Eu adoro!



É um mundo de cores e brilho. Muita cor, muito brilho, muito ouro!!!


O bispo derramando história na minha amiga, que nem piscava, com medo de olhar pra mim e a gente ter um ataque de riso.
Isto aí não entendi direito, se são restos mortais de alguém vindos de Jerusalém ou ossada de algum sacrificado nas batalhas da Igreja através dos tempos.
Eu vou voltar lá com calma, pra ele me contar mais causus. Não pense que acabou. Dividirei com voce.

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domingo, 7 de novembro de 2010

Lagosta, camarão, pão delicioso, papo e riso solto





Onde? Ontem, minha amiga e eu almoçanmos às 4 da tarde no Red Lobster...uma delícia, e um prato pra duas pessoas muito farto. Salada com pãezinhos de entrada. Na saída, sobraram dois pães e pedimos um guardanapo pra enrolar e trazer pra casa. A  moça não só trouxe o guardanapo, como também mais um saco cheio de pães....esta fartura americana pra comer me encanta, como dizem os de lingua espanhola...rs.
Total da conta? Vamolá:
refrigerante à vontade, salada, batata assada, pães, vários molhos e o prato principal, 34 dólares. 6 pratas de gorgeta. Total de 40 dólares. 20 pra cada. A gente sempre compara, não tem jeito. Não sei se comeria lagosta, camarão frito, empanado, e o resto todo por 30 reais aí na nossa terra.
Existem vários Lobster pela cidade. Comemos no da 88-01 Queens Blvd.
Eles tem cheesecake que tava com uma cara ótima, eu adoro, e já salivei logo que vi. Mas, a pança ficou tão repleta, que não coube depois desta confusão de lagosta e camarão. Ficou pra próxima.

Eu já falei aqui sobre os dois dois melhores cheesecake de NY. Um não posso comer mais, porque era o do restaurante do World Trade Center. Agora sobrou o de Times Square. Vou lá essa semana pra comer antes de continuar viagem pra Israel, e pego o endereço direitim pra você.
E a celulite junto com as gordurinhas agradecem penhoradamente batendo palmas.
Quero nem saber!!! Tô de férias!!!

http://www.redlobster.com/
Entre aqui pra salivar junto comigo


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Dando lugar no ônibus pra uma foto

Entre as maluquices que vi e vivi nos Caminhos por onde andei, o Iraque deve ter sido o campeão dos causus.
Estava em um acampamento da empresa, que ficava há uns 30 kms de Bagdá e tinha um ônibus que fazia este percurso, levando e trazendo funcionários, mas alguns nativos também pegavam carona nele.
Então, peguei o ônibus, que tava bem cheio, rumo à capital iraquiana. Não me lembro bem, mas, acho que eu  tava em pé. Até aí, nada demais, porque continuaria assim até o final dos meus dias. A não ser brasileiro, jamais um iraquiano daria lugar pra uma mulher se sentar. Sem problema. Cultura é cultura e não seria eu que embarcaria em uma canoa furada, de querer mudar o sistema.

Acreditando ou não, não é que entra um sujeito com um quadro enorme, quase do tamanho dele, com uma foto do então presidente Sadan Hussein.  Aí, foi engraçado demais. No que ele entrou com aquele trambolho, vários homens fizeram mensão de se levantar pra dar lugar pro quadro, mas só um mais esperto foi honrado com tamanha honraria : ceder seu lugar pro retrato do homem.
E em pé ficou até o final da linha, ajudando a segurar o quadro no maior orgulho do mundo. Como se tivesse segurando um andor do Cristo, na Festa do Divino de Diamantina.
Este tipo de foto, tinha pra todo lado que a gente fosse; em todas as salas do escritótio da empresa que eu trabalhava, em todas as lojas, supermercados, mercados. Repartições públicas, então, eram lotadas deles; e na rua também. Era o homi em toda forma e estilo: com farda, terno, uniforme de guerra, com aquele pano palestino na cabeça...de todo jeito.

Me lembro de uma colega de escritório, iraquiana, que trabalhava em Bagdá, que tinha uma foto desta, bem grande em sua sala, bem atrás da cadeira dela. Num triste dia, ela recebeu a notícia de que o irmão dela tinha morrido na guerra, contra o Irã - garoto ainda. Ela se descontrolou total. Não sei se foi vítima de alguma represália, mas foi a única vez que vi alguém com ódio do Sadan e manifestando o rancor. Ela esmurrou a foto até ficar exaurida, e falava tudo que nunca pôde dizer em toda sua vida. Não conheço muitos palavrões em árabe, mas esse dia tava bom pra aprender todos eles e mais algum que ela deve ter inventado.
Lavou a alma, a pobre coitada.

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E LÁ VAI O DIMDIM!

E o dindin que você doou vai virar Q uero ver se até segunda-feira mando o dindim dos presentes dos tiukinhos. Ainda não mandei porque tem u...