sábado, 28 de agosto de 2010

Saudades do Iraque...quem diria!

Estas fotos me fazem lembrar, meus tempos morando em acampamento no Iraque. Era assim? Os refeitórios eram assim? Tinha esse monte de opções e de coisas boas pra comer? Claro que não! Evidente que não! A empresa era brasileira.
Tínhamos refeitório legal e comíamos tudo do melhor, na medida do possível (já contei sobre isso aqui). Às vezes, passávamos semanas sem comer nenhum legume ou verdura fresca; era um tal de ervilha, palmito e azeitona, que não era fácil. Mas, a culpa, era da própria dificuldade em tempos de guerra - contra o Irã - com portos fechados. Então, não tinha como chegar até a gente um monte de coisa. E me lembrei também de mais um empecilho : o comércio paralelo; acontecia muito de caminhão sair de algum lugar com frutas, legumes e chegar no acampamento com quase nada da carga. Era vendida pelo caminho pros nativos. Graninha fácil, feita pelos motoristas.

Já com os EUA a coisa foi diferente. Eles mesmos é que devem transportar o que consomem. Imagino eu.
De qualquer forma, tenho certeza absoluta que, a grande maioria destes soldados, vai sentir muita falta destes refeitórios. Ninguém tem em casa, uma infinidade de opções no dia-a-dia. Nem em dia algum.

Eu, que já trabalhei durante muitos anos em cozinha industrial, sei muito bem o quanto custa a montagem de uma cozinha assim. Coisa de primeira linha. Levaram tudo dos EUA. Nada do que você vê nessa foto, foi comprado no Iraque. Pode ter certeza. Até a mão-de-obra foi importada. Viram as carinhas do povo?
Chineses, indianos, egípcios.
Até a Coca-Cola entrou. No nosso tempo só tinha Pepsi.

A única coisa que identifico, como criação iraquiana, é a decoração. Bem ao gosto deles.

Guerrinha cara essa ! Só por curiosidade, entre em um site qualquer e veja quanto custa um balcão deste de saladas. Vai se assustar.Guerra realmente é um bom negócio pra muita gente; é muito neguinho que arruma a vida com ela, por isso, a grande dificuldade em dar fim a um estorvo desse. Ninguém quer deixar de ganhar. É o famoso "nego quebra a dentadura, mas não larga a rapadura."
Estão nem aí pras pessoas que tão perdendo tudo que tem; inclusive a vida.
A grana gasta com estes refeitórios é só um grãozinho de areia . Mas vários grãos fazem uma grande diferença.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Ópera - Confesso que nunca assisti, mas ainda vou um dia!

Começando a temporada 2010/2011, a Ópera de Paris apresenta, de 09 de setembro a 09 de outubro, O Navio Fantasma,  de Richard Wagner ( ver post. de 08/02/2010 ). 

E também,  Eugène Onéguine, de Piotr Ilyitch Tchaïkovski (8 vogais e 15 consoantes. Deus me defenda!) de 17 de setembro a 11 de outubro de 2010.

Quem é amante de ópera, deve estar familiarizado com estes nomes. Eu confesso que não sou. Copiei letra por letra, com medo de errar. Mas, passo a dica pra quem está indo pra Paris em setembro/outubro e quer aproveitar pra apreciar um grandioso espetáculo.

Estes são os preços, só pra dar uma idéia pra você. Vão do melhor lugar até os menores preços nos balcões. E você pode comprar os ingressos pelo site ou por telefone. Como preferir.

Catégorie Optima : 140 €         
Première catégorie : 140 €        
Deuxième catégorie : 115 €       
Troisième catégorie : 90 €         
Quatrième catégorie : 75 €
Puis 55 €, 20 €, 15 €.

http://www.operadeparis.fr/

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Por que o mundo tá pouco ligando pro Paquistão?

Segundo as Nações Unidas, as inundações no Paquistão, fizeram muito mais estragos ao país, do que o tisunami do Oceano Índico em 2004, o terremoto do Paquistão em 2005 e o do Haiti em 2010 juntos. Entretanto, as Nações Unidas, as ONGs e o governo paquistanês relutam em prestar assistência às vítimas, que estão esperando há semanas.

Depois do terremoto no Haiti, 3.1 milhões de americanos fizeram - pelo celular - cada um, uma doação de 10 dólares à Cruz Vermelha; a organização com isso recebeu 31 milhões de dólares. Uma recente campanha do mesmo tipo, organizada para o Paquistão, não arrecadou mais que 10.000 dólares. Em 2004, depois do tsunami, as organizações de ajuda humanitária recolheram 1.249,80 dólares por vítima; este número era de 1.087,33 dólares depois do terremoto no Haiti. O terremoto de 2005, no Paquistão, recebeu um gesto maior de generosidade: 388.33 dólares por vítima. Por hora, as organizações não receberam mais do que 167,36 dólares por vítima das inundações.

Por que a comunidade internacional não se movimenta diante deste desastre natural, que está sendo um dos mais devastadores dos nossos tempos? Eis aí, sem dúvida, um mistério dos mais envolventes - e dos mais graves - do momento.


http://www.slate.fr/story/26461/pakistan-inondations-planete-indifference-humanitaire

Se você quiser ler o artigo completo, entre neste link. Você pode me dizer: "mas nós já temos problemas demais pra resolver no Brasil e não precisamos catar problema lá fora". Temos sim, mas lendo o artigo do Mosharraf Zaidi, dá pra entender um pouco, como funciona a cabeça das pessoas, dos povos, dos países, diante de um problema, que não é diretamente deles. O autor do maravilhoso texto, disse uma coisa que aconteceu comigo agora : procurei, pra ilustrar o post, fotos das montanhas do país, da culinária, de um rio, da diversidade cultural e musical, etc e não achei. Nada disso é mostrado pro mundo.

COLARES - CADA UM MAIS LINDO PRA MAMÃE OU PRA VOCÊ - DIA DAS MÃES 2024

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