quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Descobrindo o Marais, suas casas, jardins, ruelas e culinária

Hoje vou sugerir uma caminhada super legal pra você fazer em Paris.
Você vai sair do Halles, ao lado do Centro Georges Pompidou, na direção da estação de metrô Rambuteau, vai atravessar a rua Renard e pegar a rua du Rambuteau, em frente.
Se gostar, já compre umas frutinhas pra ir comendo pelo caminho. Tem bancas com frutas novinhas nos passeios. Uma delícia !
Quando você atravessar a rua des Archives, a Rambuteau muda de nome e vira rua des Francs Bourgeois. À esquerda você já vê o prédio com os lindos jardins do Arquivo Nacional. Vale dar uma voltinha lá dentro.
Andando mais um pouco, à esquerda, se quiser você vai ao Museu Picasso, mas não é o objetivo do passeio de hoje. Não seja rebelde e continue em frente.
Hoje você vai ficar bisbilhotando os jardins, fachadas, portas e portões de prédios antigos, lindos, contruídos em cima de uma região pantanosa,  que originou o  nome do bairro - Marais ou marrecagem, brejo.
Os jardins do Museu Carnavalet também são lindos e fica neste caminho.
A partir do número 21, começam as lojinhas e os pequenos restaurantes - cada uma mais bonita que a outra - e a rua é estreitinha, que dá pra ficar pulando de um lado pro outro. Entrando na l'Occitane,  Mac, Camper, onde compro sapatos que amo, Body Shop e logo você chega na rua de
Turenne.
Neste cruzamento de ruas, já dá pra ver no próximo quarteirão, os prédios da Place des Vosges.
A vista é uma beleza ! A amplidão da praça, com suas colunas e arcos e os vários cafés e restaurantes que circundam a praça, enchem os olhos. Faça um contorno na praça. Vale a pena ! Continuando reto, à esquerda vai ver, no primeiro andar, uma placa dizendo que alí morou Victor Hugo.
Observe quantas ruelas saem na praça bem no meio dos arcos.
Vale também entrar nos jardins da praça, ver as fontes, sentar um pouco e observar um dia na vida do francês : lendo sentadinho num banco, levando as crianças pra brincar ou só descansando.
Viu bem a praça ? Gostou? Agora é hora de comer um falafel - delícia judaica - na rua des Rosiers. Você vai voltar pela Francs-Bourgeois e virar à esquerda na  Rue Malher, logo a direita já é a rua Rosiers.
Você está  no coração do Marais, bairro antigo que já foi tradicional, virou bairro boêmio, conheceu um período de decadência e voltou à moda com força total, sendo hoje um dos bairros mais valorizados e democráticos de Paris. Várias tribos se misturam e convivem em harmonia por lá.
A partir daí, escontrará padarias deliciosas, restaurantes e os famosos sanduíches feitos pelos judeus do bairro.




Sente-se, como os nativos,  em qualquer lugar, pra degustar as delícias da culinária do bairro.


Todas as fotos são de casas que existem. Vai ser fácil identificar cada uma. Adoro as fachadas em madeira, pintadas com cores fortes. O bairro é lindo!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Mãe...no mínimo tem que ir pro céu!

A minha foi quiném uma flexa, tenho certeza!  Feliz.

Mãe é um ser muito paciente mesmo - ou faz de conta que tá tudo bem, pra não cometer um assassinato na frente de estranhos...rs.
Não me lembro bem qual era o problema; se era uma gripe forte ou dor de garganta, só sei que partimos em direção à farmácia. Na minha infância, problemas de doença infantis eram resolvidos com o Seu Romeu, da farmácia. ( Ixi! Acabei de lembrar de um causu ótimo. Conto depois.)

Evidente que a gente ia como gado pro abatedouro. Sabia que coisa boa não ia rolar; ou um remédio amargo de dar dó ou aqueles comprimidos de Melhoral (Quem se lembra? O danado era mole, poroso e a gente colocava na boca e o tempo de pegar o copo  d'água e ele já derretia. Amargava feito o capeta e o pó não dissolvia. Ai! Nem posso me lembrar, que arrepio de aflição. Grudava na garganta, na boca, por onde fosse passando. Arhg!!!)

Hoje em dia é tudo com sabor. Não digo que são deliciosos, mas tem sabor morango, mel, açai, laranja. Engana melhor as vítimas.
E os medicamentos à base de óleo? Ninguém merecia! Já tava doente e ainda tinha que sofrer mais um pouco ingerindo aquelas coisas.
Bão, falo demais e desvirtuo do caminho.
Estávamos indo "consultar" com Seu Romeu.

E, como previsto, claro que a notícia não era boa.
-Vai ter que tomar uma injeção. O efeito é mais rápido, corta logo a infecção e não fica tomando remédio durante uma semana. É pá pum! Tomou, valeu!
Disse ele todo engraçadinho. Graça quem não tava achando era a dona da bunda ou do braço que ia levar a picada.
- Onde você prefere?
- Prefiro em lugar nenhum. Não quero injeção. Tomo comprimido direitinho. Pode me dar.
- Mas é rapidinho, não vai doer, o Seu Romeu tem uma mão leve pra aplicar injeção.
Disse a mamãe tentando me convencer do impossível.
Mão leve um cactos. Pode ser uma pluma, mas a agulha fura e dói pra cacete. E o líquido quente entrando na carne, então! Vai doer assim lá longe.
- Mãe, compre comprimido - falei, já com voz de choro.
Enquanto isso, o seu Romeu tava lá, com a latinha de alumínio fervendo no fogareiro.
Isso pode parecer jurássico, mas eu juro, me lembro muito bem e só tem uns 50 anos....heheheeeeee...ou mais um tico.

Continuando... Já pararam de rir? OK.
Ferveu aquela porra até quase secar a água e, não sei se porquê, a injeção era de alumínio ou aço inox, sei lá , mas era imensa a seringa. E ainda tinha duas alcinhas pra se apoiar os dedos indicador e médio. (Eita memória phoda essa minha) E empurrava o pino do líquido com o dedo indicador.
Uma verdadeira arma. Hoje, seria nuclear.

A essa altura, eu já tava com o berreiro aberto. Soluçava. E a mamãe, tentando manter a calma, e me acalmar. Tava difícil. Realmente era uma operação de pavor.
Se uma criança de 10 anos de hoje, topasse  com esta cena,  acharia no mínimo que era um ato terrorista ou sequestro.
E eu lá, chorando e suplicando clemência, redução da pena,  troca por trabalhos forçados, qualquer coisa, menos a injeção.

E o Seu Romeu tirou a tampinha de borracha do vidrinho com o medicamento, sugou o dito pra dentro da seringa, tirou o ar da seringa jogando uma gota fora e veio na minha direção com a arma em punho, pronto pro ataque.
Eu chorava de dar dó. E esse lenga-lenga durou mais um pouco, até que ele, já perdendo a paciência total, imagino eu, virou pra minha mãe e disse:
- Não posso esperar mais, porque o medicamento perde a validade ou estraga - sei lá. No que minha mãe puxou a manga do vestido pra  cima, virou pra ele e disse.
- Pode aplicar em mim, pra não perder nem seu trabalho nem o medicamento.
E ele aplicou minha injeção na mamãe.

Só me lembro do tanto que ela me sugigou no caminho de volta pra casa. Se fosse hoje, teria dito mil vezes :
- Nunca paguei um mico tão grande na minha vida!


Tentei achar uma foto do "aparelho", pra mostrar a quem nunca viu, mas não encontrei. Achei este, mais antigo do que o meu e o outro a foto não tá muito boa. Mas dá pra se ter uma idéia.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Você tem dupla nacionalidade? Dois passaportes? Preste atenção!


Não sei você, mas eu tenho a maior preguiça do mundo de ler manuais, bulas, instruções em geral. Então, pensando assim, vou passar estas dicas em conta gôtas. Não vou bombardear você que tem dupla nacionalidade com muitas informações. Lá vão algumas,  pra ninguem ser pego de surpresa nos aeroportos e  portos da vida.
Escrevendo este post, lembrei de pessoas que são loucas pra ter um bicho de estimação, tipo cachorro. OK. Comprou o cachorro, que lindo, brincou com ele, tá adorando, mas agora tem que cuidar do bicho. Dar vacina, alimento, água, levar pra passear, fazer xixi, dar banho e sei lá mais o que.
Passaporte, é meio parecido. Não é só pegar e guardar na gaveta todo contentinho da vida. Pra ele ter válidade e estar sempre pronto pra ser usado, cuidados precisam ser tomados. Vamos lá.

Tipo almanaque. Você sabia que:


“Todo brasileiro é obrigado a entrar e a sair do Brasil com passaporte brasileiro. Os brasileiros nascidos no exterior e maiores de 21 anos, que não tenham feito o registro de seu nascimento nas repartições consulares brasileiras deverão viajar ao Brasil com seu passaporte estrangeiro, para, no Brasil, regularizar a questão da sua cidadania e solicitar o passaporte brasileiro.”

"Você mora fora do Brasil. Se seu passaporte vence em janeiro de 2.011 por exemplo, e, como para ir ao Brasil é obrigatório usar o passaporte brasileiro, você precisa providenciar a renovação. Só tem um “pequeno” problema. Você não votou, ou não vota há algum tempo ou o seu título eleitoral foi cancelado. É necessário estar regularizado com a Justiça Eleitoral para poder renovar o passaporte por isso, não deixe a burocracia para a última hora."

"Os cidadãos com dupla nacionalidade não devem jamais esquecer que mantêm direitos e deveres em relação aos países que lhe concedem nacionalidade (serviço militar, situação eleitoral, fiscal, etc). Ademais, a dupla nacionalidade pode implicar limitações na reivindicação de certos direitos, como nos casos de pedido de assistência consular dentro de um país onde também é considerado como nacional. A título de exemplo: um indivíduo com dupla cidadania, brasileira e colombiana, sempre que se encontrar dentro do território colombiano será tratado, pelas autoridades locais, exclusivamente como colombiano, e nunca como estrangeiro, ainda que apresente documentos brasileiros e alegue essa condição. Estas restrições podem ocorrer, por exemplo, em casos de separação, divórcio, litígio em relação ao direito sobre guarda de filhos, heranças e questões de pagamento de impostos, entre outros."

Tem um fato que também merece bastante atenção. É quanto a milhagem. Preste atenção em sempre que for viajar, colocar as milhas no mesmo nome, quer dizer, exatamente o nome do passaporte. De um dos dois. O brasileiro ou o estrangeiro.Tenho amiga que teve problema quanto a isso.
Principalmente a turma do casa/separa/casa/separa. Se o nome do passaporte não bater com o nome da passagem, você pode também não poder viajar e ter sua reserva cancelada. Derrepente você se separou, mas o passaporte continua com nome de casada/o. Se você topar com uma pessoa mais intransigente, não vai ter documento que prove, que você é você.

Eu posso até pecar por excesso de cautela, mas ser pega de surpresa vai ser meio difícil.

Um exemplo.

Vou viajar agora no início de novembro, e só devo voltar ao Brasil no meio de janeiro de 2.011. Como vou entrar e sair dos países pra onde vou, mais de uma vez, e meu passaporte vence em maio de 2.011, já fiz um novo. Por que? Porque, nós precisamos que o passaporte tenha validade de no mínimo 6 meses pra entrar em algum país.  Entrando em novembro ele vai estar válido, mas entrando um mês depois de novo, algum fiscal pode encrencar. Então, seguro morreu de velho. Já tô com o novo em mãos.
E como faço há anos, o passaporte antigo, vai grampeado no novo. Assim, os vistos que ainda tem validade não precisam ser renovados.

Depois volto com mais dicas.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Pausa na viagem pra uma surpresa maravilhosa.

Desde a  primeira vez que fui à Suiça me apaixonei. País lindo. Paisagens como se estivessem sempre prontas pra serem fotografadas a qualquer momento.
Estava passeando por Luzern, cidade tranquila, tudo limpinho, clarinho, verdinho, certinho, funcionando, sem barulho, arrumadinho.  Lago, patinhos, aquela coisa meio cidade  Estação de Águas, em Minas Gerais. Feita pra quem quer paz e correr de stress.

E, caminhando, escutei uma música, parecia um coral, e vi que vinha de uma igreja. Turista sem rumo é muito bom. Qualquer som, ou cor, ou uma torre, é motivo pra ele mudar o rumo pra verificar o que é aquilo.

Mas aquela música foi uma das melhores coincidências da minha vida. Passei na hora certa. Entrei na igreja e tinha quase uma orquestra, com um coral numeroso ensaiando pra algum evento.
Ninguém na igreja, aí, me sentei e fui contemplada com um sessão de música da melhor qualidade, vozes belíssimas, por mais de 1 hora. Nem me mexia, com medo de que alguém pudesse pedir pra eu me retirar. Fiquei lá tentando ser invisível.
Visíveis mesmo, só algumas lágrimas que desciam sem que eu pudesse controlar, tamanha a emoção que sentia naquele  momento. Realmente um prêmio; daqueles que a gente só tem a sorte de ganhar uma  única vez na vida.


COLARES - CADA UM MAIS LINDO PRA MAMÃE OU PRA VOCÊ - DIA DAS MÃES 2024

PREÇOS DOS COLARES 31 - 30,00 14 - 40,00 - VENDIDO 27 - 35,00 33 - 30,00 89 - 75,00 116 - 65,00 75 - 75,00 79 - 65,00 - VENDIDO 111 - 65,00 ...