terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Dica de hotel no Cairo - Você e o Sam ao piano. Muito bom!

Se você é amante de cinema e bom observador, vai reconhecer este cenário : a fachada, o bar, o elevador e a mesa de telefone PBX, já foram filmados e fotografados muitas vezes. É uma volta ao passado. E, quando achei este hotel no http://www.booking.com/, não imaginei que poderia ser tão interessante. Muito mais do que esperei.

Localizado no coração do Cairo, o Hotel Windson fica a poucos passos de algumas das mais famosas atrações da cidade : o Museu Egípcio, Praça da Ópera, Khan Khalili Bazaar, Abdine do Palácio e do Rio Nilo, a poucos passos de distância do metrô do Cairo e é facilmente acessível para os pontos mais distantes. O Windsor é um oásis de tranquilidade, no meio da doideira que é a cidade, tem uma longa história de hospitalidade e é muito acolhedor.


Construído na virada  do século XIX, serviu à família real egípcia, e, por muitos anos, como clube dos oficiais coloniais britânicos, antes de ser comprado, por um hoteleiro suíço, como um anexo do lendário Shepherds Hotel e transformado no "Hotel Windsor Maison Suisse". Hoje, os quartos do Windsor mantém um ambiente de grandeza desbotada e o famoso Bar Barril continua a ser um interessante ponto de encontro. Recentemente, o hotel tem aparecido, com destaque, em vários filmes egípcios e de Hollywood.
 
                                        
                                                                  Placa da entrada.



Detalhe da passagem de raio x, que buzinava toda vez que a gente passava. E era só, nada era feito e nem o sorriso do guarda da entrada, nem a cara do povo da recepção, demonstrava alguma surpresa. Deve ser só uma campainha dizendo "Tem gente!"


Quem tem mais de 40 anos, deve se lembrar deste PBX....um barato! E ainda funciona direitinho. Falamos de quarto pra quarto, pra recepção e pra fora do Hotel. Coisa de louco!



Olhe a simplicidade da mesa de cabeceira do nosso quarto. A televisão também era antiga, nem ousei ligar e também pouco iria adiantar. Além do mais, tínhamos pouco tempo pra ver tanta coisa linda que o país nos oferecia e TV a gente vê em casa.



O elevador é uma peça literalmente rara onde só cabem duas pessoas, além do condutor. Quando a gente toca a campainha, chamando o moço, acorda metade do hotel...rs. Pra subir com as malas, cada um de uma vez; primeiro elas, depois você. Os dois juntos, sei não!!! Melhor não tentar.


Veja se pode! É realmente viajar no tempo. Pra fazer subir e fazer descer, é só dar um tranco nessa manivela. E tem outra : ninguém conseguiu decifrar como foi dada a numeração pros quartos; qual a lógica.  Se bem que, procurar lógica no mundo árabe, é meio como caçar agulha no palheiro. A gente, acostumado com "quarto 301"- terceiro andar, lá, pira o cabeção. Nada a ver o número do quarto com o andar. Nil e Zé tavam no primeiro andar, quarto 509. Dadá e eu no sexto andar, quarto 50. Deixamos pra lá. Mas, quando o cara parava no andar, automaticamente a gente dava uma hesitada pra sair - completamente condicionados....rs.
E,  Nil e o Zé, mudaram de quarto no segundo dia. Sairam do primeiro andar, quarto 509, pro quarto andar, quarto 19. Então tá!


                             
                         As poderosas na recepção, se achando membros da realeza egípcia. Fôfas.


Olhe o charme do bar. Me senti uma Ingrid Bergman em Casablanca. E tinha piano! Deixei um bilhete na recepção dizendo pro Humphrey, que já esperava por ele no bar. Era dia de folga do Sam - Pena! -
Ainda bem que o Wireless funcionava chic o que ajudou a passar o tempo.



Como a gente chegava mortinho do passeio do dia, jantamos no restaurante do hotel todas as noites. Comida delícia e preço ótimo. Aí, tem um causu engraçado (sempre tem, né?)
No primeiro dia eu, que amo sorvete, sempre quero experimentar o sorvete local. Pedi, o garçon sumiu e voltou daí a um tempo se desculpando e dizendo que tinha acabado. OK. Tudo bem, comi outra coisa.
No dia seguinte, perguntei se já tinham comprado, ele sumiu e voltou mais sem graça ainda, dizendo que não.
No terceiro dia, ele, já rindo, disse:
- Hoje você vai comer sorvete de qualquer maneira. Eu prometo. E cumpriu.
Comi mesmo! Me arrependo de não ter me lembrado de fotografar. Uma pena! Ele deve ter dito na cozinha:
- Se virem e arranjem um sorvete pra moça, senão nós vamos ficar desmoralizados.
Chegou com as taças todas bonitinhas, sorvete delicioso. Agradeci muito, mas a gente não conseguia parár de rir. E ele também. Alguém deve ter ido na rua, comprou picolés, tipo Magnum, e picotaram ele todo, colocaram na taça e nos serviram. E se lembraram de sumir com o palito. Fôfos demais, né? Ninguem reclamou. Só agradecemos a gentileza e o carinho do atendimento. Demos uma boa gorjeta e ele ficou feliz da vida. Caprichamos mesmo...tipo gorjeta do Bil Gates...rs.
Dadá, muito curiosa,  já tinha se informado de quanto eles ganhavam por dia, e então demos uma grana referente a uns 5 dias de trabalho. Pra nós foi pouquinho, mas pra ele, uma festa!



Dadá saindo do elevador. Ele sempre parava a uns 40 cm do nível do chão. Acho que o moço fazia de propósito, porque, assim, ele tinha chance de pegar no braço da gente pra ajudar a pular fora do elevador...rs.



No dia de irmos embora, na recepção. Eu conheço esta carinha do Zé. Devia de estar pensando:
- Essa Dadá não tem jeito mesmo! Como pode fazer uma pergunta desta, nessa hora?
Outra coisa engraçada foi que, todos os empregados do hotel, fizeram quiném o pessoal na Índia. Eles tem um código pra te dizer que querem uma gorjeta. Perguntam, como quem não quer nada:
- Você vai embora amanhã, né?
Ele já tá sabendo direitinho até a hora que você vai sair. E, como saímos às 5 da matina, o povo ficou em polvorosa, com medo de não ganhar nada.
Então, eles diziam:
- Desejo um ótima viagem e pena que não vou estar aqui amanhã pra me despedir. Vai ser meu dia de folga (o hotel inteiro folgou no dia que viemos embora....rs).
Tratei de convocar todo mundo, arrecadei e trocamos o dinheiro, separei tudo na minha mão e, cada um que vinha contar a história, eu já dava a grana. Alegria geral! Ficaram o resto do dia dando adeuzinho pra gente, toda hora que passávamos por eles. Muito bom.
E, pra variar, Dadá - a distraída - ficou encumbida de dar gorjeta pra duas moças do café da manhã. Claro que se esqueceu e deu o dinheiro todo pra uma só, que deve de tá pulando de alegria até agora. Teve que desembolsar mais grana pra dar pra outra. O ruim foi só uma pessoa ter recebido o dobro de todos. Deixei este problema pra trás. Eles que entendam como quiserem (explicar seria pior).

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Continuando com a comilança - NY não dorme no ponto

Eataly, o maior mercado de alimentos artesanais italianos e mercado de vinho no mundo, está finalmente em Nova York. Dois anos depois de Oscar Farinetti abrir seu alimento inovador e mercado do vinho em Turim, na Itália, ele fez uma parceria com Mario Batali, Bastianich Joe e Matticchio Lidia Bastianich de Batali-Bastianich (B & B) Grupo Hospitality para transformar um 50.000m ² -  o Distrito Flatiron em Meca premier de New York City culinária.
E como aproveitaram bem o espaço! Ficou lindo. Se você conseguir tirar os olhos por alguns minutos das prateleiras maravilhosas, dos vários ambientes de restaurantes e cafés, das pessoas trabalhando e produzindo na hora alimentos super fresquinhos pra você consumir no local ou levar pra casa, vai ver que o teto é lindo e o chão é uma maravilha. Foi aproveitado o que tinha de bonito em matéria de mosaico e cimentaram o resto. Muito bacana. Alguém pode olhar e dizer: o acabamento já acabou? Mas eu olho, e acho, que foi iluminada a idéia de quem pensou em aproveitar o bonito da antiga fábrica de brinquedos. A mistura de maquinário moderníssimo com o prédio antigo ficou um charme só.


Café moido na hora... só o cheiro já me faz feliz.


Não sou muito chegada nos doces, mas sei que a maioria gosta, então abra o apetite. Pelo menos, lindos e feitos com muito capricho, isto eu não posso negar.


A parte de frutos do mar, chega a ter cheiro de maresia...rs.



Parei nos pães, que são minha paixão e vi todos. Li sobre todos, e compramos o artesanal com recheio de azeitonas pretas e o com figo...uma delícia!




Pastas, pastas e mais pastas. Em todos os formatos e misturas possíveis.


Este canudo de macarrão deve de ser pra ser recheado e depois picotado, né? Vai saber!



O acougue é lindo também. Como nada disso não, mas sei apreciar o trabalho da moçada.


E a pasta fresquinha enrolada na hora....hummmm....



Pode se sentar, que o anãozinho aguenta.


Frutas, sempre valorizam a foto da gente. Tenkis.


Outra paixão. Queijos.



Sucos e mais sucos.



Pensei em comprar um queijinho deste pra gente roer durante o ano de 2.011, mas a Dadá não  adorou a idéia. Não sei se não gostou do queijo ou se foi o mêdo deu emendar este restinho de 2.010 com 2.011 e ficar por aqui.

Este lugar de encher os olhos, fica a esquina da rua 23 com a 5ª Ave. O metro N pára na porta.


sábado, 4 de dezembro de 2010

Entre, mesmo que não vá comprar nada. Só pra se encantar com tudo

Flanando por NY, quer entrar em uma loja e ficar doidinho da silva, sem saber pra onde olhar, e o que vai querer primeiro?
Vá a Eli's
1411 da 3ª Ave.,  na altura da rua 80.

Aí vai só uma pequena amostra do mundo de opções que a Eli's oferece. Vinhos, frutas, comida pronta de toda espécie que você possa imaginar, chocolates, a padaria é de enlouquecer, legumes,  verduras, frutas, tudo,  tudo,  que um supermercado-delicatessen pode oferecer, dentro da melhor qualidade, e produtos que você não encontra em qualquer esquina.



http://www.elizabar.com/

Apresento a você o Yad Mordechai e alguns dos meus amigos - parte 2


Primeiro contato com um morador.


De brincadeira, disse que tinha um "passaporte" pra entrar no Kibbutz. Levei um álbum de fotos do tempo que lá morei.  E começou daí a emoção.... ele foi olhando as fotos e falando sobre cada uma das pessoas. A primeira noticia triste. O filho da Ioana "caiu", ( como eles dizem ) no dia que completava 20 anos, no conflito contra o Líbano em 2.006. Imagino o baque que não foi esta perda pra todos. Com todos que me encontrei, sempre era a primeira coisa que diziam. 
- Você ficou sabendo?
 No "passaporte" tem foto dêle no colo da mãe.
Na mesma foto, o pai da Ioana, que tambem já se foi. E a grande amiga, Berta, mãe dela,  sofreu um AVC  e hoje se encontra numa casa específica pra pessoas com dificuldades, dentro do próprio Kibbutz. A Berta foi uma das pessoas que mais me ajudou, deu apoio e  amizade,  quando lá estive.


Eu, me lembrando dos velhos tempos, quando colocávamos os pequeninos neste carrinho, as vêzes 5, 6 de uma vez, e saíamos pra passear com eles pelo Kibbutz. Quando me lembrei do carrinho, a Ioana correu e tirou êle de debaixo de umas tralhas, dizendo:
- Ele ainda existe. Olhe aí.


Ioana vendo as fotos, inclusive a com o filhote no colo. Hesitei em mostrar, mas ela continua linda, forte, otimista, me falou sobre ele com tranquilidade e me mostrou onde ele foi enterrado. Ao lado do avô, no cemitério pertinho do Museu.


Pra variar, o povo comendo. Menos eu, que não consegui engolir nada o dia todo. Falei pra Bela e pra Ioana, que sabia como o dia delas era pxado, e que não queria atrapalhar o trabalho. que elas ficassem à vontade, e eu ia andando com o pessoal e mostrando tudo. 
Ioana disse:
- Você já atrapalhou. Eu ia fazer compras com a Bela e já mudamos pra amanhã...tô por conta de vocês.
Rimos muito.


Queria ter feito muitas fotos, mas não me lembrava. Era tanta novidade, tanto causu, tanta emoção, que se não fôsse a Patricia  fazendo algumas fotos, não teria quase nada pra mostrar pra vocês e guardar de lembrança.
O "autorama", como eu chamo,  é a máquina que lava louça. Continua trabalhando sem parar. A própria pessoa que comeu coloca a louca que usou, enquanto as bandejas passam devagarinho, e,  do outro lado elas são lavadas com água fervendo, e já saem sêcas....trabalhei muito aí, empilhando tudo depois de limpo e o povo pegando tudo de novo...hehehe.



A estátua do Yad Mordechai ao lado da primeira caixa d'água  que foi bombardeada em um conflito. Como caiu, ficou. Lembrar é importante. Não deixar acontecer de novo, mais ainda.


Olhe só o que fizeram pra proteger as crianças. Um teto super reforcando, anti-bomba. Em cima de todas as casas delas. As crianças se dividem em casas pela idade. Lá, elas passam o dia estudando, brincando, comendo, fazendo a sesta, até à tardinha, quando vão pra casa dos pais. No meu tempo, iam pra casa dos pais no final da tarde, jantavam, brincavam, mas voltavam pra dormir na casa delas. Isto mudou.
Esta foi a casa que trabalhei. Continua a mesma. Foi muito bom rever. Muito mesmo!


Patrícia conhecendo a casa por dentro. Tava cheio de crianças. E era hora de recreação. Cada um faz o que quer nesta hora. Tinha criança espalhada pra todo lado, mas o ambiente era calmo e falavam baixinho,  porque alguns ainda dormiam depois do almoço. Muito fofos.


E nós,  com o comandante ao fundo.



Nesta foto dá pra ver melhor a proteção que fizeram pro teto das casas.
No final do dia, quando nos despedimos, a Ioana falou que foi a visita mais "engraçada" que ela teve nos últimos tempos. Queria  dizer "emocionante", mas eu não corrigi. A garganta já tava dando um nó, e ela, muito graçinha, tentando se comunicar em português. Só carinho! Entendi bem o que ela tava sentindo.

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