Localizado no coração do Cairo, o Hotel Windson fica a poucos passos de algumas das mais famosas atrações da cidade : o Museu Egípcio, Praça da Ópera, Khan Khalili Bazaar, Abdine do Palácio e do Rio Nilo, a poucos passos de distância do metrô do Cairo e é facilmente acessível para os pontos mais distantes. O Windsor é um oásis de tranquilidade, no meio da doideira que é a cidade, tem uma longa história de hospitalidade e é muito acolhedor.
Construído na virada do século XIX, serviu à família real egípcia, e, por muitos anos, como clube dos oficiais coloniais britânicos, antes de ser comprado, por um hoteleiro suíço, como um anexo do lendário Shepherds Hotel e transformado no "Hotel Windsor Maison Suisse". Hoje, os quartos do Windsor mantém um ambiente de grandeza desbotada e o famoso Bar Barril continua a ser um interessante ponto de encontro. Recentemente, o hotel tem aparecido, com destaque, em vários filmes egípcios e de Hollywood.
Placa da entrada.
Detalhe da passagem de raio x, que buzinava toda vez que a gente passava. E era só, nada era feito e nem o sorriso do guarda da entrada, nem a cara do povo da recepção, demonstrava alguma surpresa. Deve ser só uma campainha dizendo "Tem gente!"
Quem tem mais de 40 anos, deve se lembrar deste PBX....um barato! E ainda funciona direitinho. Falamos de quarto pra quarto, pra recepção e pra fora do Hotel. Coisa de louco!
Olhe a simplicidade da mesa de cabeceira do nosso quarto. A televisão também era antiga, nem ousei ligar e também pouco iria adiantar. Além do mais, tínhamos pouco tempo pra ver tanta coisa linda que o país nos oferecia e TV a gente vê em casa.
O elevador é uma peça literalmente rara onde só cabem duas pessoas, além do condutor. Quando a gente toca a campainha, chamando o moço, acorda metade do hotel...rs. Pra subir com as malas, cada um de uma vez; primeiro elas, depois você. Os dois juntos, sei não!!! Melhor não tentar.
Veja se pode! É realmente viajar no tempo. Pra fazer subir e fazer descer, é só dar um tranco nessa manivela. E tem outra : ninguém conseguiu decifrar como foi dada a numeração pros quartos; qual a lógica. Se bem que, procurar lógica no mundo árabe, é meio como caçar agulha no palheiro. A gente, acostumado com "quarto 301"- terceiro andar, lá, pira o cabeção. Nada a ver o número do quarto com o andar. Nil e Zé tavam no primeiro andar, quarto 509. Dadá e eu no sexto andar, quarto 50. Deixamos pra lá. Mas, quando o cara parava no andar, automaticamente a gente dava uma hesitada pra sair - completamente condicionados....rs.
E, Nil e o Zé, mudaram de quarto no segundo dia. Sairam do primeiro andar, quarto 509, pro quarto andar, quarto 19. Então tá!
As poderosas na recepção, se achando membros da realeza egípcia. Fôfas.
Olhe o charme do bar. Me senti uma Ingrid Bergman em Casablanca. E tinha piano! Deixei um bilhete na recepção dizendo pro Humphrey, que já esperava por ele no bar. Era dia de folga do Sam - Pena! -
Ainda bem que o Wireless funcionava chic o que ajudou a passar o tempo.
Como a gente chegava mortinho do passeio do dia, jantamos no restaurante do hotel todas as noites. Comida delícia e preço ótimo. Aí, tem um causu engraçado (sempre tem, né?)
No primeiro dia eu, que amo sorvete, sempre quero experimentar o sorvete local. Pedi, o garçon sumiu e voltou daí a um tempo se desculpando e dizendo que tinha acabado. OK. Tudo bem, comi outra coisa.
No dia seguinte, perguntei se já tinham comprado, ele sumiu e voltou mais sem graça ainda, dizendo que não.
No terceiro dia, ele, já rindo, disse:
- Hoje você vai comer sorvete de qualquer maneira. Eu prometo. E cumpriu.
Comi mesmo! Me arrependo de não ter me lembrado de fotografar. Uma pena! Ele deve ter dito na cozinha:
- Se virem e arranjem um sorvete pra moça, senão nós vamos ficar desmoralizados.
Chegou com as taças todas bonitinhas, sorvete delicioso. Agradeci muito, mas a gente não conseguia parár de rir. E ele também. Alguém deve ter ido na rua, comprou picolés, tipo Magnum, e picotaram ele todo, colocaram na taça e nos serviram. E se lembraram de sumir com o palito. Fôfos demais, né? Ninguem reclamou. Só agradecemos a gentileza e o carinho do atendimento. Demos uma boa gorjeta e ele ficou feliz da vida. Caprichamos mesmo...tipo gorjeta do Bil Gates...rs.
Dadá, muito curiosa, já tinha se informado de quanto eles ganhavam por dia, e então demos uma grana referente a uns 5 dias de trabalho. Pra nós foi pouquinho, mas pra ele, uma festa!
Dadá saindo do elevador. Ele sempre parava a uns 40 cm do nível do chão. Acho que o moço fazia de propósito, porque, assim, ele tinha chance de pegar no braço da gente pra ajudar a pular fora do elevador...rs.
No dia de irmos embora, na recepção. Eu conheço esta carinha do Zé. Devia de estar pensando:
- Essa Dadá não tem jeito mesmo! Como pode fazer uma pergunta desta, nessa hora?
Outra coisa engraçada foi que, todos os empregados do hotel, fizeram quiném o pessoal na Índia. Eles tem um código pra te dizer que querem uma gorjeta. Perguntam, como quem não quer nada:
- Você vai embora amanhã, né?
Ele já tá sabendo direitinho até a hora que você vai sair. E, como saímos às 5 da matina, o povo ficou em polvorosa, com medo de não ganhar nada.
Então, eles diziam:
- Desejo um ótima viagem e pena que não vou estar aqui amanhã pra me despedir. Vai ser meu dia de folga (o hotel inteiro folgou no dia que viemos embora....rs).
Tratei de convocar todo mundo, arrecadei e trocamos o dinheiro, separei tudo na minha mão e, cada um que vinha contar a história, eu já dava a grana. Alegria geral! Ficaram o resto do dia dando adeuzinho pra gente, toda hora que passávamos por eles. Muito bom.
E, pra variar, Dadá - a distraída - ficou encumbida de dar gorjeta pra duas moças do café da manhã. Claro que se esqueceu e deu o dinheiro todo pra uma só, que deve de tá pulando de alegria até agora. Teve que desembolsar mais grana pra dar pra outra. O ruim foi só uma pessoa ter recebido o dobro de todos. Deixei este problema pra trás. Eles que entendam como quiserem (explicar seria pior).
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