quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Capturei do blog do Millôr...cada vez melhor!

Quando a gente pensa, que não pode mais melhorar, pode sim. Millôr. Cada vez melhor! Coloque o site dele no seu Favoritos, pra ter certeza que não vai perder.
Capturei do site dêle este vídeo. E, quando penso que eu já vi isso tudo, aí, eu tenho certeza que sou uma pessoa de sorte. Ô sorte!



http://www.vatican.va/various/cappelle/sistina_vr/index.html

Museu do Cairo - Uma beleza de dar dó!

Quem nos levou ao Museu do Cairo, foi o Pancho ou Rain Man, como eu o apelidei, assim que ele se apresentou. Andava igualzim ao Dustin Hofman, no filme. De cucaracho, ele não tinha nada, mas deve ter conseguido este nome porque fala espanhol; rápido pra cacete e com sotaque.
Eu sou suspeita pra falar sobre guias, porque acho sempre que eles falam demais da conta; tenho a maior preguiça e sempre dou um jeito de escapulir deles. Alguns não gostam, mas eu não ligo. Peço licença e caio fora. Tem dó! Quem tem saco pra ficar escutando todas aquelas datas, dias, horas, nome de todo mundo, séculos. Tô fora! Meu sonho é conseguir um guia que só fale quando eu perguntar... e pouco. Se começar a encompridar a explicação, que eu possa ter liberdade de mandar parár.
Me lembro que, na Índia, quando pedi licença pra cair fora, o guia ficou todo sentido e disse que só tava querendo fazer da melhor maneira possível o trabalho dele. No que eu concordei no ato : "Realmente, você é muito bom" ... e arrematei pra não deixar dúvidas - "muito bom, mas prefiro andar sozinha".
Com o Rain Man, foi a mesma coisa. Felizmente ele só espantou, mas não disse nada (talvez eu nem tenha dado tempo). Dodora foi comigo e a gente já tava lá longe, quando olhei pra trás e vi que ele ainda mostrava pro povo a mesma pilastra. Deus me defenda!





No Museu do Cairo, não podemos fotografar nada. Não só não podemos, como não se entra com camera. Peguei estas fotos na Internet.


Taí um Museu que me deixou numa dúvida danada. Não sei se me apaixonei por ele ou fiquei com pena e, por isso, me apaixonei. As peças são de uma beleza incrível. Quando a gente consegue ver, porque a poeira e a sujeira é tanta, que parece que algumas delas estão ainda com a terra que as cobriam, quando foram encontradas. Teia de aranha pra todo lado, muitas, mas muitas peças sem indicação alguma. Algumas indicações estavam tão imundas, que não dava pra ler.
E é muito interessante porque, 90% das peças, ficam ao alcance das mãos. Não sei como aquilo ainda vinga até hoje. Não vi policiamento fardado - ou quase nenhum. Pode ser que estejam à paisana ou que tenha câmeras e aparato eletrônico sofisticado pra protejer aquilo tudo - mas duvido muito que tenha. O prédio também não está à altura de toda a riqueza e beleza que tem dentro dele. Há anos está precisando de uma reforma. E eles ganham muita grana, porque vive lotado e ainda existem os empréstimos de peças pra exposições temporárias e sei lá mais o quê, que sustente um museu. Só sei que, tudo aquilo, merecia estar em um prédio lindo, limpo, com iluminação adequada, não só pra proteger, como pra valorizar as obras.


É ouro demais da conta. Muito mesmo. Se tivesse bem cuidado, limpo, teríamos que ver de óculos escuros. Essa história da sujeira deste museu é antiga - pelo menos pra mim (há anos que ouço pessoas comentando).
Não sei o quê o povo egípcio pensa a respeito da riqueza de seu país, desta riqueza em especial, mas, outra coisa que me espantou muito, foi que a cidade já tá colada nas Pirâmides.
A Esfinge de Gisé - guardiã das Pirâmides - linda ! - já tá atrapalhando a vista do deserto, de um prédio construído ao lado dela - ao lado mesmo. Esfinge de um lado da rua, prédios do outro. Muito doido. Se a gente se impressiona com a falta de respeito aí no Brasil e o descaso do governo com as nossas coisas,  acho que, se o governo do Cairo não abrir o olho, daqui a pouco, as Pirâmides vão fazer parte do quintal do povo e vamos pagar pra entrar, na portaria do prédio. Sério !



Nefertiti.
Nunca pensei que fosse me emocionar ao vê-la. Me emocionei, e muito. Ela é de uma beleza, de uma delicadeza, que comove (e tava sem esta coisa na cabeça - não sei porquê).


Dodora e eu rimos muito desta tralha toda que era colocada junto com as múmias, pra ser usado na eternidade, caso necessário. Eu comecei a brincadeira e dizia:
- Você não acha que isso aí tá meio amontoado? Meio desorganizado?
Mas, uma coisa legal e interessante que vi lá é que, do lado de quase tudo, tem uma foto de quando e como foi encontrado.
Então, estes utensílios que tinham pertencido, em vida, ao morto, são amontoados porque é tudo muito grandioso, exagerado mesmo, e não tinha espaço pra ajeitar melhor (tá aí a razão do amontoado e a foto comprova).
Imaginei os escravos amontoando a tralha toda, lá na urna e, na saída, falando pra múmia do faraó:
- Se o o senhor precisar de alguma coisa, é só fuçar que vai achar; tá meio amontoado, mas o senhor juntou tralha demais nessa vida. Se vire!


Impressiona muito, também, a conservação das cores das pinturas. Lindas!


Nas Pirâmides, foram encontradas urnas e mais urnas dentro de urnas. Tem uma sequência maravilhosa, que não achei foto em lugar algum, pra mostrar, que é todo o patrimônio encontrado do Tutancamon. É de ficar de boca aberta. As urnas são grandes como um quarto, tipo 4mX4m e vão diminuindo e se encaixando na outra. No total eram 10; três delas estão em Louxor, as outras no Museu do Cairo.
Conclusão minha, depois de conversarmos e discutirmos a respeito : como as entradas das Pirâmides eram minúsculas e a gente tem que entrar, às vezes, agachados - não entrei e não  entro, nem morta! - cheio de corredores e labirintos, primeiro colocaram toda aquela coisa no meio do deserto, depois foram fazendo a Pirâmide ao redor...rs.

Você tem outra idéia?

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Dica de Hotel excelente e bom preço em TelAviv

Outra bola dentro que demos, foi encontrar no http://www.booking.com/, o  Maxim Hotel em TelAviv.
Localização perfeita, o serviço muito bom, pessoal super atencioso.
O café da manhã, pro meu gosto e de muitos, era perfeito. Mas, nem todos. Vi um dia um americano querendo ovos, bacon, linguiça...foi engraçado. A chefe da cozinha explicava pra ele, que ele estava em um Hotel com cozinha  "kosher" ( O termo kasher, ou kosher, designa os alimentos que foram preparados de acordo com as leis judaicas de alimentação (kashrut), de origem bíblica. Tais leis são seguidas por motivos puramente espirituais)  e, ou ele não entendia ou dizia, que ele não era judeu e não tinha que comer o que não queria. Ela meio sem paciência depois de muita discussão mandou ele procurar outro hotel. Ou ele só ia ficar 1 dia, ou atendeu ao conselho dela, porque não o vi mais por lá.



Recepção e hall de entrada.


D. Patrícia, pensativa, enquanto esperava o povo pra sair. Um shequel por este pensamento...rs.


Eu nadei de braçada. Comi de tudo que tinha. Só sentia fome de novo lá pelas 4, 5 da tarde. Só tinha coisa que eu gosto.




A gente ainda podia pedir, omelete, ovos fritos ou mexidos.


Vista da janela do Hotel. Muito simplesinha! É só atravessar a rua e cair nas águas limpinhas do Mediterrâneo. O Hotel fornece toalhas de banho pra levar pra praia, tem estacionamento, se ele lotar você coloca num  estacionamento pago do lado, mas tem desconto. Às 5 da tarde, era servido chá com café ou café com leite e bolos. Quer mais?
Vá no site dar uma checada.
Éramos 5 e pegamos dois quartos. No quarto pra três tinham dois banheiros completos, espaço, secador de cabelo, shampos, TV legal, geladeira, cama delícia, ar condicionado. Pagamos 50 dólares por dia pra cada.
Conforto legal.



terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Dica de hotel no Cairo - Você e o Sam ao piano. Muito bom!

Se você é amante de cinema e bom observador, vai reconhecer este cenário : a fachada, o bar, o elevador e a mesa de telefone PBX, já foram filmados e fotografados muitas vezes. É uma volta ao passado. E, quando achei este hotel no http://www.booking.com/, não imaginei que poderia ser tão interessante. Muito mais do que esperei.

Localizado no coração do Cairo, o Hotel Windson fica a poucos passos de algumas das mais famosas atrações da cidade : o Museu Egípcio, Praça da Ópera, Khan Khalili Bazaar, Abdine do Palácio e do Rio Nilo, a poucos passos de distância do metrô do Cairo e é facilmente acessível para os pontos mais distantes. O Windsor é um oásis de tranquilidade, no meio da doideira que é a cidade, tem uma longa história de hospitalidade e é muito acolhedor.


Construído na virada  do século XIX, serviu à família real egípcia, e, por muitos anos, como clube dos oficiais coloniais britânicos, antes de ser comprado, por um hoteleiro suíço, como um anexo do lendário Shepherds Hotel e transformado no "Hotel Windsor Maison Suisse". Hoje, os quartos do Windsor mantém um ambiente de grandeza desbotada e o famoso Bar Barril continua a ser um interessante ponto de encontro. Recentemente, o hotel tem aparecido, com destaque, em vários filmes egípcios e de Hollywood.
 
                                        
                                                                  Placa da entrada.



Detalhe da passagem de raio x, que buzinava toda vez que a gente passava. E era só, nada era feito e nem o sorriso do guarda da entrada, nem a cara do povo da recepção, demonstrava alguma surpresa. Deve ser só uma campainha dizendo "Tem gente!"


Quem tem mais de 40 anos, deve se lembrar deste PBX....um barato! E ainda funciona direitinho. Falamos de quarto pra quarto, pra recepção e pra fora do Hotel. Coisa de louco!



Olhe a simplicidade da mesa de cabeceira do nosso quarto. A televisão também era antiga, nem ousei ligar e também pouco iria adiantar. Além do mais, tínhamos pouco tempo pra ver tanta coisa linda que o país nos oferecia e TV a gente vê em casa.



O elevador é uma peça literalmente rara onde só cabem duas pessoas, além do condutor. Quando a gente toca a campainha, chamando o moço, acorda metade do hotel...rs. Pra subir com as malas, cada um de uma vez; primeiro elas, depois você. Os dois juntos, sei não!!! Melhor não tentar.


Veja se pode! É realmente viajar no tempo. Pra fazer subir e fazer descer, é só dar um tranco nessa manivela. E tem outra : ninguém conseguiu decifrar como foi dada a numeração pros quartos; qual a lógica.  Se bem que, procurar lógica no mundo árabe, é meio como caçar agulha no palheiro. A gente, acostumado com "quarto 301"- terceiro andar, lá, pira o cabeção. Nada a ver o número do quarto com o andar. Nil e Zé tavam no primeiro andar, quarto 509. Dadá e eu no sexto andar, quarto 50. Deixamos pra lá. Mas, quando o cara parava no andar, automaticamente a gente dava uma hesitada pra sair - completamente condicionados....rs.
E,  Nil e o Zé, mudaram de quarto no segundo dia. Sairam do primeiro andar, quarto 509, pro quarto andar, quarto 19. Então tá!


                             
                         As poderosas na recepção, se achando membros da realeza egípcia. Fôfas.


Olhe o charme do bar. Me senti uma Ingrid Bergman em Casablanca. E tinha piano! Deixei um bilhete na recepção dizendo pro Humphrey, que já esperava por ele no bar. Era dia de folga do Sam - Pena! -
Ainda bem que o Wireless funcionava chic o que ajudou a passar o tempo.



Como a gente chegava mortinho do passeio do dia, jantamos no restaurante do hotel todas as noites. Comida delícia e preço ótimo. Aí, tem um causu engraçado (sempre tem, né?)
No primeiro dia eu, que amo sorvete, sempre quero experimentar o sorvete local. Pedi, o garçon sumiu e voltou daí a um tempo se desculpando e dizendo que tinha acabado. OK. Tudo bem, comi outra coisa.
No dia seguinte, perguntei se já tinham comprado, ele sumiu e voltou mais sem graça ainda, dizendo que não.
No terceiro dia, ele, já rindo, disse:
- Hoje você vai comer sorvete de qualquer maneira. Eu prometo. E cumpriu.
Comi mesmo! Me arrependo de não ter me lembrado de fotografar. Uma pena! Ele deve ter dito na cozinha:
- Se virem e arranjem um sorvete pra moça, senão nós vamos ficar desmoralizados.
Chegou com as taças todas bonitinhas, sorvete delicioso. Agradeci muito, mas a gente não conseguia parár de rir. E ele também. Alguém deve ter ido na rua, comprou picolés, tipo Magnum, e picotaram ele todo, colocaram na taça e nos serviram. E se lembraram de sumir com o palito. Fôfos demais, né? Ninguem reclamou. Só agradecemos a gentileza e o carinho do atendimento. Demos uma boa gorjeta e ele ficou feliz da vida. Caprichamos mesmo...tipo gorjeta do Bil Gates...rs.
Dadá, muito curiosa,  já tinha se informado de quanto eles ganhavam por dia, e então demos uma grana referente a uns 5 dias de trabalho. Pra nós foi pouquinho, mas pra ele, uma festa!



Dadá saindo do elevador. Ele sempre parava a uns 40 cm do nível do chão. Acho que o moço fazia de propósito, porque, assim, ele tinha chance de pegar no braço da gente pra ajudar a pular fora do elevador...rs.



No dia de irmos embora, na recepção. Eu conheço esta carinha do Zé. Devia de estar pensando:
- Essa Dadá não tem jeito mesmo! Como pode fazer uma pergunta desta, nessa hora?
Outra coisa engraçada foi que, todos os empregados do hotel, fizeram quiném o pessoal na Índia. Eles tem um código pra te dizer que querem uma gorjeta. Perguntam, como quem não quer nada:
- Você vai embora amanhã, né?
Ele já tá sabendo direitinho até a hora que você vai sair. E, como saímos às 5 da matina, o povo ficou em polvorosa, com medo de não ganhar nada.
Então, eles diziam:
- Desejo um ótima viagem e pena que não vou estar aqui amanhã pra me despedir. Vai ser meu dia de folga (o hotel inteiro folgou no dia que viemos embora....rs).
Tratei de convocar todo mundo, arrecadei e trocamos o dinheiro, separei tudo na minha mão e, cada um que vinha contar a história, eu já dava a grana. Alegria geral! Ficaram o resto do dia dando adeuzinho pra gente, toda hora que passávamos por eles. Muito bom.
E, pra variar, Dadá - a distraída - ficou encumbida de dar gorjeta pra duas moças do café da manhã. Claro que se esqueceu e deu o dinheiro todo pra uma só, que deve de tá pulando de alegria até agora. Teve que desembolsar mais grana pra dar pra outra. O ruim foi só uma pessoa ter recebido o dobro de todos. Deixei este problema pra trás. Eles que entendam como quiserem (explicar seria pior).

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