segunda-feira, 7 de junho de 2021

É MUITO BOM ELOGIAR

Tô eu agora de manhã esperando um ônibus. Parou um e eu perguntei pro motorista se ele passava perto da Santa Casa. Ele disse que não, mas com uma voz firme (pra não dizer autoritária...rs...) me disse:
- Entre e sente aí neste banco.
Obedientemente eu entrei e sentei.
Aí ele arrancou e foi falando:
- Aqui não passa ônibus que vai pros lados da Santa Casa, mas vou deixar a senhora no ponto do ônibus X que para na porta da Santa Casa.
Agradeci muito e fui fondo.
Aí ele falou:
- Antes de descer a senhora mostre um documento aqui pra câmera pra não precisar pagar a passagem.
OK
Uns 10 minutos depois ele parou em um ponto e mais uma vez "ordenou":
- A senhora sente aí (ponto de ônibus) e espere que o ônibus X vai passar.
Agradeci muito, mostrei o documento pra câmera, desci e me sentei, esperei e ele passou mesmo me deixando na porta da Santa Casa.
Fiquei meio abestalhada com o causu e me arrependi amargamente de não ter perguntado o nome dele.
Muito gracinha e gentil.
Ganhei meu dia.
 
Publicada em
30/03/2015 14:34
 
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sexta-feira, 4 de junho de 2021

O QUE SERÁ DO AMANHÃ...


"Como será amanhã?
Responda quem puder
O que irá me acontecer?
O meu destino será
Como Deus quiser
Como será?"

O amanhã, de João Sérgio



Quando eu me mudei pra casa onde moro hoje, eu tinha 33 aninhos. Isso foi em 1981. Lá se vão 34 anos a mais de vida e de aprendizado com todos aqueles que moram ou moraram neste prédio.
Como é um prédio de apartamentos pequenos, construído há mais de 70 anos, os moradores antigos eram pessoas solteiras, viúvas, desquitadas ( divórcio? Que isso? ).
Eu cheguei e era a mais nova do prédio. Se tinha música mais alta, vinha daqui de casa. Criança? Nunca teve. Se teve, foi só enquanto era bebezinho. Logo depois já não sobrava espaço pro embondo e a família se mudava.
Outra lembrança que tenho.
Era raríssimo o mês que não tinha um aviso de enterro ou missa de sétimo dia colado ao lado dos elevadores. Era um baixa mensal. No mínimo.
E ao longo destes anos, pouquíssimos daquele tempo que vim pra cá ainda restam.
E pensei  em escrever exatamente por conta de um morador que até muito pouco tempo atrás tava super bem, animado, andando rápido e hoje me encontrei com ele quase se arrastando pra sair do lugar. Envelheceu fisicamente em pouco tempo. O Parkinson tá acelerando a passos vistos e os passos do meu vizinho só diminuindo.
Então parei na portaria e fiquei conversando com os porteiros, alguns bem antigos no prédio.
Falamos sobre envelhecer. A necessidade de poder andar, principalmente pra quem mora sozinho.
Este senhor ainda consegue ir em um restaurante que tem há poucos metros daqui, mas é impressionante como a dificuldade aumenta visivelmente.
Sempre que tô chegando com algum peso, sacolas ou o que seja, e que algum porteiro pergunta se tô precisando de ajuda eu digo:
- Vamu queimar munição à toa não. Daqui a pouco vocês vão precisar me levar no colo até em casa...rss....
E  todos tem muito carinho por mim. Mesmo agora que a população mudou muito e tá cheio de gente nova, estudantes, casais, pra eles eu ainda sou a mesma. Eles não me veem envelhecer. Sou ainda a Iedinha. 
Pode?
E cuidam de mim, conhecem meus amigos, dão noticia da minha vida, reclamam que viajo muito. E eu participo na medida do possível da vida de todos. 
Sei quem se separou, quem se casou de novo, já fui a enterro de filhos, emprestei grana em momentos difíceis, tudo que posso doar tô doando, enfim, a família se ajuda.Quero saber se aquele problema de saúde da mulher foi solucionado, fico feliz com a compra de um carro novo, enfim. Também tomo conta da vida deles...rs.
Tô ficando velha mesmo! Estas observações a gente não faz aos 20 anos de idade!
Vejo quase 100% dos moradores passar pela portaria e ignorar nossos guardiões como se eles fossem invisíveis.
Raramente escuto um bom dia, um boa noite, um como vai?
As antigas moradores sempre desciam com um embrulhinho de alguma coisa pra comer. Um bolo, um café, uma fruta. Eu continuo com este hábito.
Aliás, eles amam quando eu viajo, porque assim sabem que a limpa do freezer vai render coisa boa por um longo tempo...rs...
Espero que as promessas sejam cumpridas e que o Carlinhos realmente vá me levar ao Parque Municipal pra tomar um solzinho pela manhã, nem que seja uma vez por semana.
E que eles continuem vindo aqui ou me interfonando perguntado porque tô sumida, se fico dois dias sem passar pela portaria.
Posso ficar confiante, porque se for por ordem de idade tem uma turma que vai viver muito mais que eu.

Publicada em
19/04/2015 16:50
 

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quarta-feira, 2 de junho de 2021

AUSCHWITZ E TREBLINKA CONTINUAM BEM AQUI. E ALÍ. E LÁ.

As disputas pelo poder, a seca, a fome, vão empurrando as pessoas de lá pra cá. Elas tentam encontrar um lugar pra sobreviver. Fogem da lama e caem no atoleiro. Fogem de uma guerra e caem no deserto sem recurso algum de sobrevivência.
Sempre que a conversa cai nos campos de concentração da Segunda Guerra, com aquele mundo de judeus, prostitutas, ciganos, homosexuais presos e sendo submetidos a toda espécie de sofrimento e tortura, a indignação maior vem quando pensamos o porque esse povo não se rebelou, não chutou o pau da barraca, já que estavam todos condenados, já que não havia saída, uma grande rebelião daria pelo menos pra muitos,  a liberdade.
E pouco mais de meio século depois, continuamos a ver povos serem massacrados de todas as formas sem terem pra onde ir ou como fazer pra se livrar de seus algozes. Quem está muito por baixo perde as forças.
E  mais uma vez, ou melhor, como sempre, o mundo continua calado. Poucas vozes se levantam pra ajudar essa gente no grito deles. Eles tem que contar com o grito alheio.
Força ali não existe.
 
Não precisamos ir tão longe pra ajudar estas pessoas. Basta ajudar o que está do nosso lado. Sempre pensei assim. Se cada um ajuda seu chegado, o abraço fica largo e o mundo vira um aconchego só. 
Sonho meu? 
Pode ser. 
Mas sonhar e fazer não custa nada. Esta semana ouvi uma frase do Jorge Amado e adorei:
- Eu acredito na amizade e a exerço.
Simples assim!
                                  
Vista aérea do campo de refugiados de Dadaab, Quênia
 
Escola em Dagahaley, no campo de refugiados de Dadaab, Quênia 
 
Crianças no Vale do Jequitinhonha

Estas pessoas olham em volta, a vista gira 360º e não veem nada. Não tem um rio, não tem verde, não tem o que ser feito pra que eles possam trabalhar e continuar a viver. Só com muita ajuda dos povos que tem muito pra dar, eles terão um mínimo de dignidade humana.

O que me tira o prumo em todas estas fotos, é o olhar. O olhar é sempre o mesmo. Uma mistura de indignação, tristeza, desesperança, espera.
 
 Crianças no acampamento Ifo,  campo de refugiados de Dadaab, Quênia .

Não dá vontade de carregar essa broinha pra casa e dar muito carinho, muito beijo, roupa limpa, caminha, cobertor?

Esta não é a idade pra já estar com este cenho franzido deste jeito!
 
 Encarar este olhar por mais do que alguns segundos, é uma tarefa difícil
 
 Menina do Vale. 
Do nosso Vale! 
Bendita altivez!

Atendimento em tenda-ambulatório em Dadaab, Quênia
 
 Todos os olhares são de espera!

Tomara que tenha sobrado alguma gota d'água

Já viu na sua vida uma foto mais solitária que esta?
 
 Postagem mais atual que nunca  
 
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terça-feira, 1 de junho de 2021

OLHE EU INVENTANDO MODA! PASSO A DICA PRA VOCÊ

Ganhei de uma amiga querida uma sombrinha há muito tempo atrás. A primeira que vi com a armação de alumínio. Levíssima, ótima. Um belo dia, quebrou aquela bolota que a gente segura.
Ontem, com a chuvinha que caiu aqui em BH, saí com minha sombrinha, mas a parte quebrada ficou machucando a minha mão. Assim que cheguei em casa, abri minha caixinha de tampas de perfume. Como assim, tampas? Você nunca percebeu o tanto que são lindos os frascos de perfumes e suas tampas? Pois é. Não jogo nenhuma fora. Tô guardando as mais lindas, porque quero fazer um móvel pequeno, cheio de gavetinhas e vou usar todas elas como puxadores.
Voltando à sombrinha.
Assim que abri a caixinha vi esta tampa. Caiu como uma luva. Não sei porque a gente usa essa expressão. Detesto luva! Sempre me caem mal.
Bom, o resto foi simples. A parte quebrada é de plástico. Taquei fogo nela. Quando tava molinho e bem quente, só coloquei a tampa e segurei firme.
Taí. Sombrinha nova!
Este truque serve pra outras coisas.
Você tem uma maçaneta quebrada?
Bote a imaginação pra funcionar e vão surgir ideias super legais.

A pão dura aqui ainda não jogou o vidro fora, porque ainda tem perfume pra usar mais uma vez.
J'adore, de Christian Dior...Adoro!

Olha que charme! E ficou anatômica! Parece que foi feita para, a tampinha.

Não ficou chiquérrima?
 
Publicada em
05/10/2011 00:03


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