sábado, 19 de março de 2022

NEM TENHO PALAVRAS PRA AGRADECER

    Não sei se com vocês acontece isso, mas comigo é assim. Quando vejo em filme americano alguem agradecer com um tkank you algum favor recebido ou algum ato sensacional feito pelo outro eu fico agoniada.

Pra mim pra pessoa ver o quanto fiquei agradecida tenho que falar obrigada pelo menos mil vezes.

Claro que não tô certa . As vezes um olhar diz tudo. Não precisa mais que isso.

Então vou tentar só dizer uma vez e com o meu coração.

Muito obrigada

a todos que estão ouvindo o meu pedido de socorro e me ajudando.

Aos amigos Lu Colombo, Ricardo Almeida, Celia Konig, Ewerton Trindade, Reinaldo Peixoto, Franco e Chica Tazza, Soraya Christina, Rodrigo Brito, Dilma Steiner, Verônica Almeida e aos amigos que me ajudam mensalmente Jouber Madureira, Álvaro Gama, César Garcia, Paola Vieira, Adriana Sanábio, Patrícia Sanábio,Vera Teodoro, Lellenzinha.



quinta-feira, 17 de março de 2022

PRESENTEI E GANHE PRESENTE

 Eu só não posso é desistir. Não posso, não devo e nem quero.

Tá difícil?

Tá muito.

Entre meus amigos a conversa que mais tem rolado é sobre a dificuldade que todos estamos tendo pra fazer o dinheiro render e dar conta de pagar nossas contas.

Todo mundo sentindo o peso. Desde as pessoas com menor salário até as que já tiveram uma qualidade de vida melhor.

Estes últimos anos estão um aperto que nem Deus tá dando conta.

E eu tenho o compromisso de ajudar minhas crianças. Um compromisso que é comigo. Não tem nenhum papel assinado me obrigando a nada.

Daqui há pouco serão 11 anos que entrei de cabeça nesse projeto, já passei por muita dificuldade e agora a provação tá sendo dura de matar.

Eu não tô conseguindo dinheiro nem pra pagar um professor o salário dele.

Consegui um dinheiro pra remendar a escola e paramos porque acabou.

Enfim.

Não tá fácil pra você pra mim nem pra ninguem.

Mais uma vez vou deixar alguns exemplos de como você pode nos ajudar.

De modo geral as pessoas quando pensam em doar, pensam em uma quantia que elas não tem pra doar.

A gente só doa o que tem. Se doar o que não tenho amanhã tô pedindo pra mim.

Se você puder me doar 3 reais, com ele posso comprar 1 kilo de arroz lá na Índia.

Se me der 5 reais posso comprar tempero pra uma semana cozinhando na escola.

Se me der 10 reais posso pagar a diária do moço que estava consertando o chão quebrado e teve que parar.

Com 15 reais eu compro um sapatinho pra uma criança.

Entende porque eu tô sempre dizendo que qualquer quantia me ajuda. E muito!

Por favor faça um 

PIX 

E ME AJUDE

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Você vai ganhar um quadrinho deste aí abaixo e/ou outros que estou fazendo assim que fizer uma doação de qualquer valor.

São reproduções de pintores famosos e eu fiz umas colagens pra diferenciar. E meu querido amigo Clenildo fez e doou as moldurinhas de madeira ajudando a 

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terça-feira, 15 de março de 2022

NEM ANTES DA HORA NEM DEPOIS DA HORA

 Tudo tem o seu momento certo.

Hoje vou falar sobre 

Pilates.








Nunca fui chegada a exercícios físicos. Gosto de caminhar. Ando muito. Vou á pé pra todo lado. Mas entrar em um ambiente fechado e ficar 1, 2, 1, 2... não era minha praia.

Claro que tenho amigos e amigas que se exercitam há anos!

E muito ouvi sobre por que você não começa?

E vou falar por mim. Eu só acordo quando eu acordo. Não sou muito de ir porque alguem foi. 

E eu só acordei pro Pilates há uns quatro anos. 

Me arrependo? Não. Não chega a ser arrependimento, mas fico triste por não ter acordado antes. Mas acordei a tempo. Isso é o que importa.

Como a grande maioria das pessoas que pratica, não passa pela minha cabeça parar um dia. Sinto falta, me faz bem, a mudança que sinto em meu corpo e em minha disposição pós Pilates é muito grande.

E como tudo em minha vida, graças a Deus, dou uma sorte muito grande.

Caí em um lugar especial. Primeiro me agradou porque era no mesmo quarteirão onde eu morava. Hoje não é longe, mas nunca procurei algum lugar aqui perto pra ficar mais prático. Grudei lá.

E tenho a melhor professora do planeta. A mais simpática, competente, atenciosa, gentil, compreensiva, aguenta o meu vocabulário sem nunca ter me dado um aviso prévio...rsrs...enfim, venha conhecer a Flávia e o marido dela o Walasse. Eles trabalham juntos. 

Lá vai o endereço

Restaure Corpus

Rua dos Guajajaras, 63

Telefone (31) 3222-6275

www.restaurecorpus.com

Instagran : @ restaurecorpus

whatsapp : 31 97271007




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terça-feira, 8 de março de 2022

FELIZ NOSSO DIA!

 

Agradeço à minha querida mamãe. 

Mulher muito à frente do seu tempo.

Devo a ela muito. 

Ou tudo. 

Ou quase tudo.

Obrigada minha querida.

Parabéns a todas nós mulheres.

Merecemos por demais da conta, sô!


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sexta-feira, 4 de março de 2022

VOCÊ SABE COM QUEM TÁ FALANDO?

Gosto muito da  jornalista Cora Ronai.

Amo os textos que ela escreve e a forma como conta os causus.

Este causo tem algum tempo mas é bom demais e pensei em dividir com você.

Vai que você ainda não leu e passa pelo mesmo constrangimento que a Cora.

Hora de sentir um alívio...rs



"Era um daqueles fins de tarde gloriosos que a gente acha que só existem no Rio, e eu estava na praia com as crianças, que ainda eram pequenas. Veio uma amiga, e conversamos um bocado antes que ela seguisse em frente.
-- Quem é ela? -- perguntou a Bia.
Tive que confessar que não fazia ideia. Bia voltou a brincar com o baldinho. Um amigo veio fazer um cafuné nela e no Paulinho e dar um alô. Conversamos, e a cena se repetiu:
-- E esse, quem é?
-- Não sei, meu bem. Eu sei que conheço, mas não lembro quem é.
E assim foi com mais algumas pessoas, até que a Bia interrompeu o novo interlocutor:
-- Quem é ela? -- perguntou, apontando para mim.
Ele achou a pergunta engraçada, e caprichou na resposta:
-- É a minha amiga Cora Rónai. Você ainda nem existia e eu já conhecia ela há muito tempo!
-- E ele quem é, mãe?
-- Ora, mas eu sou... -- começou o rapaz.
-- Não, você fica quieto! Eu quero que ela responda.
-- Ele é o meu amigo.
-- Mas como é o nome dele?
E eu, que quis cavar um buraco do tamanho do mundo na areia e sumir dentro dele, fui obrigada a dizer, mais uma vez, que não me lembrava. A praia acabou. O amigo foi embora acabrunhado, e a Bia veio ouvindo bronca durante todo o caminho para casa.
::::::
Conheci o meu primeiro marido na orquestra juvenil do Teatro Municipal. Achei bonito o moço que sentava lá nos primeiros violinos, e fiquei torcendo para que, no próximo ensaio, ele viesse com a mesma camisa laranja, para que eu me lembrasse de quem era. A nossa vida talvez tivesse sido diferente se ele não tivesse repetido a camisa.
::::::
Essas duas histórias resumem a aflição da minha vida: sou o que, antigamente, se chamava "péssima fisionomista", ou seja, um desastre social sempre prestes a acontecer. Foi preciso esbarrar acidentalmente num programa de TV para descobrir que essa minha característica não é uma espécie de falha de caráter, como eu imaginava, mas sim uma desordem neurológica.
Eu sabia há tempos que existe uma condição chamada prosopagnosia, palavra que, em grego, significa "incapacidade de reconhecer feições". Como a maioria das pessoas que sabem disso, porém, eu também achava que essa condição só dizia respeito a casos extremos, em que pessoas deixam de reconhecer até os parentes mais chegados, em geral devido a traumas ou cirurgias. É que só muito recentemente a medicina passou a identificar o problema também em pessoas que nasceram assim, e isso ainda não foi muito divulgado.
Vou morrer me sentindo um pouco menos culpada em relação à humanidade graças ao "60 minutes" que, no domingo passado, se dedicou ao assunto. Foi um momento de revelação. Fiquei sabendo que a prosopagnosia afeta, em diversos graus, cerca de 2% da população mundial, e que não foi identificada antes porque, afinal, ninguém se queixa ao médico de que não reconhece as pessoas. Nascemos assim e vamos vivendo, pronto. Oliver Sacks não tinha certeza de que era a si mesmo que se via no espelho; Jane Goodall, que sabe distinguir cada chimpanzé da Tanzânia, tem a maior dificuldade com gente.
Achei o programa incrivelmente reconfortante. Pela primeira vez vi a história da minha vida sendo contada por outras pessoas, da angústia de não reconhecer amigos, colegas de trabalho e vizinhos à dificuldade de acompanhar o enredo de alguns filmes ou novelas por não conseguir identificar as personagens. Percebi ainda que as duas histórias com que abri essa coluna, longe de serem as anedotas particulares que eu imaginava, são verdadeiros clássicos da prosopagnosia: os amigos na praia, que não reconheci porque estavam fora dos ambientes em que costumava encontrá-los, o moço associado à camisa.
::::::
Não estou entre os casos mais severos; há gente que tem dificuldade em reconhecer pais, filhos, irmãos. Depois de assistir ao programa corri para a internet, onde li uma quantidade de artigos e acabei fazendo alguns testes. Um deles, criado com rostos de celebridades pelos centros de pesquisa sobre prosopagnosia do Dartmouth College, da Universidade de Harvard e do University College de Londres (faceblind.org), situa a margem de acerto de quem o faz em relação ao resto das pessoas. Dos 30 rostos que me foram apresentados, acertei 11, ou seja, 37%; o resultado normal está em 85%.
Reconheci Gandhi, Kennedy e Cher; não reconheci Brad Pitt, Madonna, Tom Cruise e, imaginem, Paul McCartney.
Não sei o que me faz reconhecer algumas pessoas e outras não; só sei que o reconhecimento não tem nenhuma ligação com os meus sentimentos. Reconheço pessoas por quem não sinto nada, e frequentemente não reconheço gente de quem gosto muito. Acho George Clooney uma maravilha da natureza, mas só consigo identificá-lo nas propagandas de café, e ainda assim por causa das xícaras e do logotipo da empresa.
Sobrevivo a uma vida social mais ou menos ativa porque criei uma série de mecanismos de defesa. Cumprimento amigos e desconhecidos com a mesma afabilidade, o que já me causou a amargura de saudar uma ou duas pessoas a quem, em pleno juízo, jamais daria bom dia; e, nas festas, me oriento pelas conversas, pela linguagem corporal e pelas roupas para saber com quem estou falando. Mesmo assim tenho certeza de que, para muita gente, sou a antipatia em pessoa, uma criatura de lua que ou passa batido ou diz "Muito prazer!" a amigos de décadas.
Ainda não há cura para a prosopagnosia. E, muitas vezes, nem para os mal entendidos que ela causa".
(O Globo, Segundo Caderno, 4.3.2016)


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