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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Já com saudades da viagem. Vamo ver fotos?


Meu primeiro pratinho do café da manhã em TelAviv


Café da manhã da Patrícia. Juro!


Almoçando em Petra.


Mulheres egípcias tomando assento na traseira da camionete. Cada um no seu quadrado.


Aqui Dadá, uma grande conhecedora de fios, nuances e qualidade,  dando o seu parecer sobre o algodão egípcio. Acho que aprovou. Sem louvor.


Como trabalhar o papiro e fazer folhas, em três tempos. Pegar o caule, cortar em pedaços, deixar de molho na água. Descascar a parte verde, cortar em lâminas finas o miolo, e passar na prensa. Deixe secar e pode começar a desenhar.



Coisa mais bonitinha do mundo, sentadinha comportada, enquanto espera o  povo fazer xixi.


E não é que o Hotel de Eilat tinha o nome da Dadá nas xícaras? Advinhe se tem uma fazendo compania as xícaras dela em NYC?



Rei Hussein da Jordânia, ( que Alá o tenha! )  El Dodora e Abdallah II herdeiro do trono. Pela ordem de importância na Jordânia. Não no Brasil.


Em NYC tanto em uma birosca no fim do mundo, como num restaurante chiquérrimo, procure este sêlo na porta. Se não tiver, ou se a letra for B ou C., se você quiser entrar, a partir daí a responsabilidade é sua....rs.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Canal de Suez - Você sabia que lá tem um túnel ? Eu não !


Santa ignorância a minha!  Quando comecei a ler sobre o que faríamos nesta viagem, fui lendo, fui lendo, olhei por várias vezes o caminho terrestre que nos levaria de Israel pro Egito, ficava imaginando qual seria ele, medi os quilômetros, fiz contas do tempo de estrada, mas nunca pensei no Canal de Suez. Nem me passou pela cabeça que iríamos atravessá-lo, e, muito menos, por debaixo dele. Pois tem um túnel e eu nunca soube.


Ele não é antigo, mas também nem tão novo (finalizado nos anos 80) e não me lembro de ter lido nada a respeito. Enfim, tá lá e passamos por ele.
Agora, o mico... bem, não chega a ser um micão mas, quando o motorista falou que entraríamos  dentro de poucos minutos no continente africano, já assustei, porque nunca associo o Egito à
África - isso eu sei, mas me esqueço. E, quando ele falou Canal de Suez, na minha cabeça veio o Canal do Panamá, então, fiquei rindo sozinha por dentro, senão o povo ia cair de pau em cima de mim, de tanto gozação, mas pensei : "Porra! Andamos pra burro e já chegamos ao Panamá!"
E aí foi uma doideira geral. Todos ficamos em alvoroço, pegando câmeras e o motorista apavorado já foi avisando:
- Nem a poder de reza braba pode fotografar.
Que pena! Ele é tão bonito; tanto a boca de entrada como dentro e a boca da saída.
Escondida, fiz as fotos que "Deus me castigou" e ficaram péssimas....rs.


Vimos policiais fortemente armados nos dois lados do Canal.


E, pouco mais pra frente, no deserto do Sinai, vimos uma base da ONU. Não deu tempo de fotografar, mas achei este vídeo aqui no Youtube e dá pra ver bem legal.




As fotos ficaram muito ruins. Um testemunho da minha desobediência...rs. Aqui, já saindo.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Museu do Cairo - Uma beleza de dar dó!

Quem nos levou ao Museu do Cairo, foi o Pancho ou Rain Man, como eu o apelidei, assim que ele se apresentou. Andava igualzim ao Dustin Hofman, no filme. De cucaracho, ele não tinha nada, mas deve ter conseguido este nome porque fala espanhol; rápido pra cacete e com sotaque.
Eu sou suspeita pra falar sobre guias, porque acho sempre que eles falam demais da conta; tenho a maior preguiça e sempre dou um jeito de escapulir deles. Alguns não gostam, mas eu não ligo. Peço licença e caio fora. Tem dó! Quem tem saco pra ficar escutando todas aquelas datas, dias, horas, nome de todo mundo, séculos. Tô fora! Meu sonho é conseguir um guia que só fale quando eu perguntar... e pouco. Se começar a encompridar a explicação, que eu possa ter liberdade de mandar parár.
Me lembro que, na Índia, quando pedi licença pra cair fora, o guia ficou todo sentido e disse que só tava querendo fazer da melhor maneira possível o trabalho dele. No que eu concordei no ato : "Realmente, você é muito bom" ... e arrematei pra não deixar dúvidas - "muito bom, mas prefiro andar sozinha".
Com o Rain Man, foi a mesma coisa. Felizmente ele só espantou, mas não disse nada (talvez eu nem tenha dado tempo). Dodora foi comigo e a gente já tava lá longe, quando olhei pra trás e vi que ele ainda mostrava pro povo a mesma pilastra. Deus me defenda!





No Museu do Cairo, não podemos fotografar nada. Não só não podemos, como não se entra com camera. Peguei estas fotos na Internet.


Taí um Museu que me deixou numa dúvida danada. Não sei se me apaixonei por ele ou fiquei com pena e, por isso, me apaixonei. As peças são de uma beleza incrível. Quando a gente consegue ver, porque a poeira e a sujeira é tanta, que parece que algumas delas estão ainda com a terra que as cobriam, quando foram encontradas. Teia de aranha pra todo lado, muitas, mas muitas peças sem indicação alguma. Algumas indicações estavam tão imundas, que não dava pra ler.
E é muito interessante porque, 90% das peças, ficam ao alcance das mãos. Não sei como aquilo ainda vinga até hoje. Não vi policiamento fardado - ou quase nenhum. Pode ser que estejam à paisana ou que tenha câmeras e aparato eletrônico sofisticado pra protejer aquilo tudo - mas duvido muito que tenha. O prédio também não está à altura de toda a riqueza e beleza que tem dentro dele. Há anos está precisando de uma reforma. E eles ganham muita grana, porque vive lotado e ainda existem os empréstimos de peças pra exposições temporárias e sei lá mais o quê, que sustente um museu. Só sei que, tudo aquilo, merecia estar em um prédio lindo, limpo, com iluminação adequada, não só pra proteger, como pra valorizar as obras.


É ouro demais da conta. Muito mesmo. Se tivesse bem cuidado, limpo, teríamos que ver de óculos escuros. Essa história da sujeira deste museu é antiga - pelo menos pra mim (há anos que ouço pessoas comentando).
Não sei o quê o povo egípcio pensa a respeito da riqueza de seu país, desta riqueza em especial, mas, outra coisa que me espantou muito, foi que a cidade já tá colada nas Pirâmides.
A Esfinge de Gisé - guardiã das Pirâmides - linda ! - já tá atrapalhando a vista do deserto, de um prédio construído ao lado dela - ao lado mesmo. Esfinge de um lado da rua, prédios do outro. Muito doido. Se a gente se impressiona com a falta de respeito aí no Brasil e o descaso do governo com as nossas coisas,  acho que, se o governo do Cairo não abrir o olho, daqui a pouco, as Pirâmides vão fazer parte do quintal do povo e vamos pagar pra entrar, na portaria do prédio. Sério !



Nefertiti.
Nunca pensei que fosse me emocionar ao vê-la. Me emocionei, e muito. Ela é de uma beleza, de uma delicadeza, que comove (e tava sem esta coisa na cabeça - não sei porquê).


Dodora e eu rimos muito desta tralha toda que era colocada junto com as múmias, pra ser usado na eternidade, caso necessário. Eu comecei a brincadeira e dizia:
- Você não acha que isso aí tá meio amontoado? Meio desorganizado?
Mas, uma coisa legal e interessante que vi lá é que, do lado de quase tudo, tem uma foto de quando e como foi encontrado.
Então, estes utensílios que tinham pertencido, em vida, ao morto, são amontoados porque é tudo muito grandioso, exagerado mesmo, e não tinha espaço pra ajeitar melhor (tá aí a razão do amontoado e a foto comprova).
Imaginei os escravos amontoando a tralha toda, lá na urna e, na saída, falando pra múmia do faraó:
- Se o o senhor precisar de alguma coisa, é só fuçar que vai achar; tá meio amontoado, mas o senhor juntou tralha demais nessa vida. Se vire!


Impressiona muito, também, a conservação das cores das pinturas. Lindas!


Nas Pirâmides, foram encontradas urnas e mais urnas dentro de urnas. Tem uma sequência maravilhosa, que não achei foto em lugar algum, pra mostrar, que é todo o patrimônio encontrado do Tutancamon. É de ficar de boca aberta. As urnas são grandes como um quarto, tipo 4mX4m e vão diminuindo e se encaixando na outra. No total eram 10; três delas estão em Louxor, as outras no Museu do Cairo.
Conclusão minha, depois de conversarmos e discutirmos a respeito : como as entradas das Pirâmides eram minúsculas e a gente tem que entrar, às vezes, agachados - não entrei e não  entro, nem morta! - cheio de corredores e labirintos, primeiro colocaram toda aquela coisa no meio do deserto, depois foram fazendo a Pirâmide ao redor...rs.

Você tem outra idéia?

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Dica de hotel no Cairo - Você e o Sam ao piano. Muito bom!

Se você é amante de cinema e bom observador, vai reconhecer este cenário : a fachada, o bar, o elevador e a mesa de telefone PBX, já foram filmados e fotografados muitas vezes. É uma volta ao passado. E, quando achei este hotel no http://www.booking.com/, não imaginei que poderia ser tão interessante. Muito mais do que esperei.

Localizado no coração do Cairo, o Hotel Windson fica a poucos passos de algumas das mais famosas atrações da cidade : o Museu Egípcio, Praça da Ópera, Khan Khalili Bazaar, Abdine do Palácio e do Rio Nilo, a poucos passos de distância do metrô do Cairo e é facilmente acessível para os pontos mais distantes. O Windsor é um oásis de tranquilidade, no meio da doideira que é a cidade, tem uma longa história de hospitalidade e é muito acolhedor.


Construído na virada  do século XIX, serviu à família real egípcia, e, por muitos anos, como clube dos oficiais coloniais britânicos, antes de ser comprado, por um hoteleiro suíço, como um anexo do lendário Shepherds Hotel e transformado no "Hotel Windsor Maison Suisse". Hoje, os quartos do Windsor mantém um ambiente de grandeza desbotada e o famoso Bar Barril continua a ser um interessante ponto de encontro. Recentemente, o hotel tem aparecido, com destaque, em vários filmes egípcios e de Hollywood.
 
                                        
                                                                  Placa da entrada.



Detalhe da passagem de raio x, que buzinava toda vez que a gente passava. E era só, nada era feito e nem o sorriso do guarda da entrada, nem a cara do povo da recepção, demonstrava alguma surpresa. Deve ser só uma campainha dizendo "Tem gente!"


Quem tem mais de 40 anos, deve se lembrar deste PBX....um barato! E ainda funciona direitinho. Falamos de quarto pra quarto, pra recepção e pra fora do Hotel. Coisa de louco!



Olhe a simplicidade da mesa de cabeceira do nosso quarto. A televisão também era antiga, nem ousei ligar e também pouco iria adiantar. Além do mais, tínhamos pouco tempo pra ver tanta coisa linda que o país nos oferecia e TV a gente vê em casa.



O elevador é uma peça literalmente rara onde só cabem duas pessoas, além do condutor. Quando a gente toca a campainha, chamando o moço, acorda metade do hotel...rs. Pra subir com as malas, cada um de uma vez; primeiro elas, depois você. Os dois juntos, sei não!!! Melhor não tentar.


Veja se pode! É realmente viajar no tempo. Pra fazer subir e fazer descer, é só dar um tranco nessa manivela. E tem outra : ninguém conseguiu decifrar como foi dada a numeração pros quartos; qual a lógica.  Se bem que, procurar lógica no mundo árabe, é meio como caçar agulha no palheiro. A gente, acostumado com "quarto 301"- terceiro andar, lá, pira o cabeção. Nada a ver o número do quarto com o andar. Nil e Zé tavam no primeiro andar, quarto 509. Dadá e eu no sexto andar, quarto 50. Deixamos pra lá. Mas, quando o cara parava no andar, automaticamente a gente dava uma hesitada pra sair - completamente condicionados....rs.
E,  Nil e o Zé, mudaram de quarto no segundo dia. Sairam do primeiro andar, quarto 509, pro quarto andar, quarto 19. Então tá!


                             
                         As poderosas na recepção, se achando membros da realeza egípcia. Fôfas.


Olhe o charme do bar. Me senti uma Ingrid Bergman em Casablanca. E tinha piano! Deixei um bilhete na recepção dizendo pro Humphrey, que já esperava por ele no bar. Era dia de folga do Sam - Pena! -
Ainda bem que o Wireless funcionava chic o que ajudou a passar o tempo.



Como a gente chegava mortinho do passeio do dia, jantamos no restaurante do hotel todas as noites. Comida delícia e preço ótimo. Aí, tem um causu engraçado (sempre tem, né?)
No primeiro dia eu, que amo sorvete, sempre quero experimentar o sorvete local. Pedi, o garçon sumiu e voltou daí a um tempo se desculpando e dizendo que tinha acabado. OK. Tudo bem, comi outra coisa.
No dia seguinte, perguntei se já tinham comprado, ele sumiu e voltou mais sem graça ainda, dizendo que não.
No terceiro dia, ele, já rindo, disse:
- Hoje você vai comer sorvete de qualquer maneira. Eu prometo. E cumpriu.
Comi mesmo! Me arrependo de não ter me lembrado de fotografar. Uma pena! Ele deve ter dito na cozinha:
- Se virem e arranjem um sorvete pra moça, senão nós vamos ficar desmoralizados.
Chegou com as taças todas bonitinhas, sorvete delicioso. Agradeci muito, mas a gente não conseguia parár de rir. E ele também. Alguém deve ter ido na rua, comprou picolés, tipo Magnum, e picotaram ele todo, colocaram na taça e nos serviram. E se lembraram de sumir com o palito. Fôfos demais, né? Ninguem reclamou. Só agradecemos a gentileza e o carinho do atendimento. Demos uma boa gorjeta e ele ficou feliz da vida. Caprichamos mesmo...tipo gorjeta do Bil Gates...rs.
Dadá, muito curiosa,  já tinha se informado de quanto eles ganhavam por dia, e então demos uma grana referente a uns 5 dias de trabalho. Pra nós foi pouquinho, mas pra ele, uma festa!



Dadá saindo do elevador. Ele sempre parava a uns 40 cm do nível do chão. Acho que o moço fazia de propósito, porque, assim, ele tinha chance de pegar no braço da gente pra ajudar a pular fora do elevador...rs.



No dia de irmos embora, na recepção. Eu conheço esta carinha do Zé. Devia de estar pensando:
- Essa Dadá não tem jeito mesmo! Como pode fazer uma pergunta desta, nessa hora?
Outra coisa engraçada foi que, todos os empregados do hotel, fizeram quiném o pessoal na Índia. Eles tem um código pra te dizer que querem uma gorjeta. Perguntam, como quem não quer nada:
- Você vai embora amanhã, né?
Ele já tá sabendo direitinho até a hora que você vai sair. E, como saímos às 5 da matina, o povo ficou em polvorosa, com medo de não ganhar nada.
Então, eles diziam:
- Desejo um ótima viagem e pena que não vou estar aqui amanhã pra me despedir. Vai ser meu dia de folga (o hotel inteiro folgou no dia que viemos embora....rs).
Tratei de convocar todo mundo, arrecadei e trocamos o dinheiro, separei tudo na minha mão e, cada um que vinha contar a história, eu já dava a grana. Alegria geral! Ficaram o resto do dia dando adeuzinho pra gente, toda hora que passávamos por eles. Muito bom.
E, pra variar, Dadá - a distraída - ficou encumbida de dar gorjeta pra duas moças do café da manhã. Claro que se esqueceu e deu o dinheiro todo pra uma só, que deve de tá pulando de alegria até agora. Teve que desembolsar mais grana pra dar pra outra. O ruim foi só uma pessoa ter recebido o dobro de todos. Deixei este problema pra trás. Eles que entendam como quiserem (explicar seria pior).

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Lavando depressa a roupa suja antes que ela fuja de novo

E chego em NY com todas as minhas roupas gritando pra ir pro tanque. As minhas e as da Dadá. A fome de aproveitar tudo da viagem, não me deu tempo de lavar nada. E ainda teve  desvio. Que desvio?
Seguinte: saindo de Eilat, depois de Petra e do Egito, subimos pra boiar no Mar Morto, e voltar pra TelAviv. Deixamos o Hotel, tralhas e mais tralhas, povo cheio da compras e sacolas, colocamos tudo dentro do carro e zarpamos. Tudo muito bom, tudo muito bem, e, quando chegamos no Hotel em TelAviv, peguei minhas coisas e não encontrei duas sacolas de plástico, grandes, onde tava toda a roupa suja, sandália, transformador e outras tralhas, que nem me lembrava mais quais eram, que enfiei nelas de última hora.
Perguntei pra todos e não tava com ninguém, então só podia ter ficado no Hotel de Eilat. Eita peleja. Nil ligou pra lá, e tava sim. Guardaram e nos informaram, que era só mandar o FEDEX buscar, que eles entregariam e trariam pro nosso Hotel em TelAviv. Chic.
Taca o Nil a ligar pro FEDEX, dando todos os dados, e nos informaram que elas demorariam de 2 a 3 dias pra serem entregues. Tudo bem, ainda ficaríamos 1semana. Tempo de sobra.
E me esqueci delas. Na quinta-feira à noite,  lembrei das danadas e perguntei na portaria do Hotel.
- Por acaso não entregaram um pacote pra mim?
Cara da recepção.
- Era seu  pacote? Vieram entregar mas não aceitei. Não tinha nome.
-Claro que era, eu avisei.
Só, que trabalham vários na recepção e mudava o povo todo dia. Este, não ficou sabendo da minha roupa extraviada.
- Mas não tava com meu nome?
- Não.
Na confusão das muitas novidades, o Nil, que ligou pra mim, se esqueceu de dar meu nome. Só deu o nome do Hotel.
Esperamos sexta-feira, e, calmamente lá pelas 9 da manhã ligou ele de novo pro FEDEX. Descobrimos, que o escritório não ficava emTelAviv, ficava numa cidade próxima, e que fechariam ao meio dia e não abririam no sábado. E eu ia viajar na madrugada de domingo. Legal!

Então lá vai mais uma dica quando você viajar pra Israel ou países musulmanos. Sexta-feira e sábado, tudo fecha. Pra um ou pra outro. O FEDEX pra agradar a gregos e troianos fecha nos dois dias. Segundo quem atendeu o telefone, não daria tempo de trazer minha encomenda, mas, poderiamos buscá-la até o meio dia.
Descemos pra portaria e fomos nos informar sobre onde ficava a bendita cidade.
Já contei aqui, que quando trabalhei no Kibbutz, que fica a 12 km de Asquelom, quando alguém ia pra lá, dizia que tinha viajado. País pequeno andar 12 km vira viagem.
Aconteceu a mesma coisa. O terrorista do recepcionista do Hotel, perguntou:
- Vocês tem GPS?
- Não.
Pegou um mapa de TelAviv, com uma cara de; "vocês tão fudidos",  e nos mostrou até onde o mapa ia. E disse:
- Daqui pra frente, vocês perguntam. E fiquem de olho nas placas!

Neste dia me lembrei, de quando todo mundo começou a ter um imeio, um endereço eletrônico e eu não tinha, então falei pra mim mesma:
- Será que vou ter que ter mais isso agora, pra não ficar à margem desta sociedade em que vivo?
Teria.
E agora é o tal do GPS. Se você não tem, é como se tivesse excluido da capacidade de se locomover.
Falei pro pessoal:
- Só não dou uma resposta pro moço, pra não ser grosseira, ele tá sendo super gentil. Mas pensei no ato:
- Temos boca.

E partimos pra  Petach Tikva
                        90 Jabotinski ST
                        Petach Tikva 
em busca das sacolas perdidas.

Como íamos passar o dia em Jerusalém, demos sorte, porque a cidade não ficava muito fora da rota. Evidente que encontramos, chegamos a tempo, recuperamos as roupas perdidas e, olhe o estado em que encontramos as sacolas. Pensei que eles colocariam pelo menos em uma caixa de papelão. Qual o que!
Do jeito que pegaram no Hotel de Eilat elas chegaram pra mim. Paguei 40 shequel pela entrega pela metade. Podia ter pedido desconto, né? Nem me lembrei. Também não valeria a pena. Perderíamos minutos preciosos do dia maravilhoso, que tivemos em Jerusalém.

Povo esquisito!!!


Se vazou alguma peça por este buraco, jamais vou saber...rs.


As roupitchas finalmente no seu destino. Ocupei quatro máquinas e aproveitei pra lavar tudo que vi pela frente nesta casa.
E já passo a dica pra você. Gastei 10 dólares. Cada máquina cobra $ 1,25  pra lavar e a secadora cobra $ 0,25 por dez minutos. Como tinha muita coisa pesada, como toalhas de banho, gastei 5 pratas pra lavar e 5 pra secar.

E quem quiser que conte outra...

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Horta da Luzia na Viagem de 2.010.



O riso corria frouxo o tempo todo. Viagem já deixa a gente desorientado, cansado, muita informação em pouco tempo, gente falando o tempo todo no ouvido, então a cada hora surgia cada frase mais engraçada do que a outra, cada pergunta de arrepiar os cabelos. E todo mundo sempre atento pra pegar o mico do próximo. E de vez em quando a gente pegava um rindo sozinho, e todos queriam saber o que era. Não dava outra. Ele tava se lembrando de alguma besteira. E tem mais; no grupo tinha a turma que vive fora do Brasil há muitos anos, então, a mistura de língua era inevitável. Só pra começar lá vão alguns dos micos e de frases engraçadas que anotei. Com o tempo vou me lembrar de mais.

Saindo de casa em direção ao aeroporto de NY, já dentro do táxi, Dadá fala na maior tranquilidade do mundo:
- Xô ver se meu passaporte tá válido.

Dadá contando uma passagem da História pra todos nós:
- Porque os cristianos.... ( leia-se critãos )

- Nil falando sobre um artigo que tinha lido em algum lugar, sobre a descendência de uma família:
- Toda a decadência da família....
E não entendia porque a gente não tava entendendo o caso, até que eu me toquei:
- Não seria descendência?

Dadá no Hotel em Eilat, deitou pra relaxar e ligou a TV. Tava passando  um filme com legenda em hebraico. Pra quem não sabe, em 2.009 estivemos juntas também na viagem à Índia:
- Essa língua é mais fácil que o hindu. Vou aprender em um dia. O hindu eu demorei uns dois dias pra pegar.

Eu, lendo o letreiro do Hotel em Eilat:
- Chegamos, olhe ali o el Pierre.
Dodora falava pouco, mas sempre atenta corrigiu no ato.
- Não é el, o Hot tá queimado.

Dadá perguntando pra todos:
- Amanhã vamos pra Jesusalém?

Nil desorientado contando um caso:
- Porque tinha uma ilha no mar....  ( ân??? )

Dadá saindo de um banheiro público no Cairo, brava:
- Este povo devia me pagar pra eu usar este banheiro. Tava imundo, fedido, água no chão pelas canelas e a moça só pedindo dinheiro. E o pior era o cheiro de " creolaine".

A mesma Dadá perguntando pro guia depois  de uma longa explicação dele:
- Igreja do ano IV? Antes ou depois de Cristo?
Juro que o guia olhou pra mim, com a maior cara de interrogação, e só entendeu quando a turma toda caiu na risada.

- Puta que o pariu!!!
Esta era eu, falando o tempo todo pra todos. Me acabava pra ler tudo sobre todos os lugares, fazendo tradução direta do meu Guia, que era em francês, e a negada, não prestava atenção. Depois de  minutos que tinha acabado de falar, sempre alguem perguntava. O que é isso mesmo que a gente tá vendo?

Da próxima vez, a primeira coisa que vou adquirir antes de sair de casa, vai ser um chicote. Me aguardem com a lambada.

E, pra finalizar por hoje, porque já tô dormindo em pé, Dadá pela manhã,  me falou antes de sair pro trabalho:
- Passei uma semana do cão. O fuso horário de 7 horas é phoda. Lá pelas 5 da tarde, tente não sair de perto de uma cama, porque você vai cair sem ver, de tanto sono. Foi tiro e queda. Desmaiei as 5 e tô acordando agora,  às 9 da noite. Vamos ver se durmo de novo. Ou o que vai ser de mim...rs.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

De volta pra NY

Cá estou eu de volta a NY, ja acordadérrima às 4 e meia da madrugada, como se fôsse meio dia, e esta semana vou tirar pra disfusar, escrever sobre Israel, Egito e Jordania. São 7 horas de diferenca de horário. Pira o cabeção de qualquer ser humano.
Me aguarde, porque tem muita dica boa de tudo. Hotel, comida, passeios, e, principalmente do meu Kibbutz querido.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Pelo deserto afora...da África ao Oriente Médio...só beleza e alegria!

Saimos do  Cairo às  5 da manhã,  todo mundo pingando de sono, pulamos no carro e cada um se acomodou como pode pra dormir. Com a arrumação pra sair do hotel, eu despertei, então, resolvi fotografar o amanhecer do dia no deserto. E acho que fiz fotos legais. Fui fazendo a cobertura até chegar no Mar Vermelho, em Eilat. 



Paramos pra tomar café da manhã. Apesar do sono, ainda rimos muito com os sanduiches de queijo parmesão comidos às 7 da madrugada, embrulhados no papel higiênico. A fome faz coisas!



O nosso piloto Alef (sempre dou sorte com motoristas), super simpático, prestativo e, toda vez que eu ia fazer uma foto, ele diminuía a velocidade do carro. Deixei de fazer muitas, porque, senão, a gente tava na estrada até agora.


Tem umas partes deste deserto,  que me faz lembrar muito a saída pra Ouro Preto; qquela região de minério.


Aeroporto em pleno deserto, quase chegando a Israel.


Olhe que beleza de montanha ! E cheia de cores puxadas pro tom de rosa. Linda!


Ilha de Santa Catarina. Segundo a turma de mergulhadores, que ficamos conhecendo, o lugar mais lindo do mundo pra mergulhar.


Este mar, rachando de azul, quando chega perto da praia, é verde claro. Bonito demais da conta.


Nil comprou um tapete no Cairo, chiquérrimo, feito em seda, e olhe ele aí com a sacola do tapete. Linda também. Patricia comprou outro mais simples, mas eu reivindiquei uma sacola e fui atendida...rs.


E dá-lhe fila pra sair e entrar dos países. Num percurso de uns 400 metros, fomos revistados e tivemos os passaportes verificados, umas 5 vezes.

De volta pra casa. Até domingo vamos curtir bastante este país maravilhoso.

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