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sábado, 6 de outubro de 2012

O que me chama a atenção hoje...

Ando muito envolvida com fotografia desde que comecei o blog. E agora envolvida com escola, então vejo o que me interessa. O que me chama mais a atenção.
Achei estas fotos feitas em salas de aula pelo mundo, pelo fotógrafo britânico Julian Germain muito legais e repasso pra quem ainda não viu. Ele fez um livro só com elas.
Como não consegui legenda pra todas, resolvi não colocar nenhuma e vamo tentar juntos descobrir cada lugar nesse mundão de Deus. Acho um exercício legal!

 A dica fica na parede ao lado direito da foto

 Dica na marca da empresa que doou a mesa

 Eu que já convivi com essa turma tenho mais facilidade em descobrir. São parecidos, mas não são iguais...rs. Nesta sala não tem pobre.

 Dica do indiano na classe

 Consegue saber de onde vem esse povo? Se você não identificar, não se preocupe. Nunca ninguém me disse:
- Você é brasileira.
Já fui confundida com egípcia, italiana, indiana, africana, americana, italiana. Como disse a Regina Casé, a gente tem a cara do mundo!

O que me fez descobrir de onde são as garotas, não posso dizer

 Essa é fácil

 Repare na cara de "atitude" da moçada. De onde eles são?

Dica: falta mistura de povos nesta sala

 Fácil

 Amei essa sala. Queria estudar nela. Onde? Esta cabeleira negra é inconfundível! Breve será coberta pelo véu.

 Também não é difícil

 A timidez das garotas me confundiu. Tenho dois palpites.

 Trazer o cachorro pra escola é demais, né não? Só eles mesmos!

 Imagino que o fotógrafo pegou a turma num dia especial. Dia de festa folclórica. Facilitou pra nós

 Olhe o nosso povo aí pra confundir mais uma vez!

Esta sala "clean", não deixa dúvidas!

Dica: escudinho azul na roupa do garoto

 Esta turma foi invadida, agora são os invasores

E o mundo se mistura mesmo. Adorei essa foto! 
"É a volta do cipó de arueira no lombo de quem mandou dar"... Vandré previu há muitos anos atrás.

 As fotos da parede entregaram o jogo!

 Turma linda! Amei as mãos nas paredes!

 Eu poderia ter feito esta foto ontem

 Vizinhos

 Nossos vizinhos

 Boa foto pra confundir a gente. Mas prestando atenção nas origens do povo fica fácil descobrir onde eles estão.

 Uniforme inconfundível! Sala tão asséptica quanto uma sala de cirurgia. Gostei não!

Estas garotas não negam a raça!


http://www.juliangermain.com/

A capa do livro de fotos de salas de aula pelo mundo, do Julian Germain,  é de uma escola de Belo Horizonte. E ele ajuda também uma escola da Serra do Cipó.
E ainda tem muita gente perguntando o que eu vim fazer aqui na Índia!

Se você puder colaborar com o nosso projeto da   http://www.premametta.org/   deposite sua doação na minha conta do

HSBC
Iêda Dias
Ag.: 1561
Conta.: 0831621
CPF.: 156643506 44
Muito obrigada

domingo, 30 de setembro de 2012

Ser feliz! Por aí...


O mundo vai ser bem melhor no dia que a gente não precisar mais de passaporte pra voar por aí....sem fronteiras, sem divisões, sem possessões

Qualquer ajuda a www.premametta.org será muito bem vinda. 
Obrigada antecipadamente

Iêda Dias
HSBC
Agência: 1561
Conta: 0831621
CPF: 156643506 44

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Por que o mundo tá pouco ligando pro Paquistão?

Segundo as Nações Unidas, as inundações no Paquistão, fizeram muito mais estragos ao país, do que o tisunami do Oceano Índico em 2004, o terremoto do Paquistão em 2005 e o do Haiti em 2010 juntos. Entretanto, as Nações Unidas, as ONGs e o governo paquistanês relutam em prestar assistência às vítimas, que estão esperando há semanas.

Depois do terremoto no Haiti, 3.1 milhões de americanos fizeram - pelo celular - cada um, uma doação de 10 dólares à Cruz Vermelha; a organização com isso recebeu 31 milhões de dólares. Uma recente campanha do mesmo tipo, organizada para o Paquistão, não arrecadou mais que 10.000 dólares. Em 2004, depois do tsunami, as organizações de ajuda humanitária recolheram 1.249,80 dólares por vítima; este número era de 1.087,33 dólares depois do terremoto no Haiti. O terremoto de 2005, no Paquistão, recebeu um gesto maior de generosidade: 388.33 dólares por vítima. Por hora, as organizações não receberam mais do que 167,36 dólares por vítima das inundações.

Por que a comunidade internacional não se movimenta diante deste desastre natural, que está sendo um dos mais devastadores dos nossos tempos? Eis aí, sem dúvida, um mistério dos mais envolventes - e dos mais graves - do momento.


http://www.slate.fr/story/26461/pakistan-inondations-planete-indifference-humanitaire

Se você quiser ler o artigo completo, entre neste link. Você pode me dizer: "mas nós já temos problemas demais pra resolver no Brasil e não precisamos catar problema lá fora". Temos sim, mas lendo o artigo do Mosharraf Zaidi, dá pra entender um pouco, como funciona a cabeça das pessoas, dos povos, dos países, diante de um problema, que não é diretamente deles. O autor do maravilhoso texto, disse uma coisa que aconteceu comigo agora : procurei, pra ilustrar o post, fotos das montanhas do país, da culinária, de um rio, da diversidade cultural e musical, etc e não achei. Nada disso é mostrado pro mundo.

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Medo de cair no mundo? Nada disso. O mundo me acolhe.


- Homens atacam hospital paquistanês e matam 12 pessoas

- Empresário brasileiro sequestrado na África.

- Ataque curdo contra base naval turca mata 7 soldados.

- Tempestade tropical deixa 99 mortos na América Central.

- Trinta mortos em acidente de ônibus em Camarões.

- Explosão em mina de carvão mata 17 pessoas na China.

- Bandidos roubam van, com crianças a bordo, durante fuga em São Paulo.

- Policiais acusados de matar moto-boy em São Paulo são soltos.

- Rio já registra 17 mortes por dengue este ano.

- Quatro morrem em ataque à base da PM do Rio.

- Mulher sequestrada é achada morta no interior de São Paulo.

- Atirador mata um e fere pedestre em São Paulo.

- Assassinatos de mulheres, na América Central, chega a níveis epidêmicos.

Não, meu bem, você não se enganou de blog, sou eu mesma, contando dos "Caminhos por onde andei". Por que coloquei todas estas manchetes acima? Vou explicar.
Dei uma pequena passada pelos jornais e, em 10 minutos, recolhi estas notícias.

Tô me organizando pra viajar no final do ano, como escrevi ontem, e recebi alguns imeios de amigos queridos preocupados com a minha caminhada pelo, nada seguro, Estado de Israel. Então, vou dizer o que penso sobre escolher onde ir e quando deixar de ir por problema de segurança.
Pra ser muito honesta, não sei o que me levaria a não ir a algum lugar; talvez fronteiras fechadas por uma guerra civil, uma grande epidemia, se bem que, hoje em dia, tá difícil epidemia localizada; as doenças se espalham, pelo mundo, na mesma velocidade dos voos dos aviões que transportam seus vírus ou bactérias ou o que seja.
Já tive amigos que deixaram de viajar pra me encontrar em Paris, nos anos 80/90, tempo de muitos atentados à bomba por lá. O medo das bombas não era o maior, tinham sobrenome árabe. "E daí?" Disse eu, mas não foram e perderam.
Durante todo o período da guerra do Iraque contra o Irã, estive lá, presente e voltei.
Visitei, também, o Sri Lanka em tempo de guerra civil e fui a todos os lugares que quis mas, evidente que não me interessei em visitar os lugares de maior conflito.
Morei em Israel, ao lado da Faixa de Gaza e nunca vivi um problema sequer. E eles existiam ! Sempre existiram !
Estava em NY logo depois do 11 de setembro. Qualquer avião que passasse sobre a cidade era motivo pra todos olharem pra cima e esperar o pior. Passou, ou melhor, ainda levam uns sustos de quando em vez mas, vão levando.
Acham que conto muito com a sorte? Talvez. Ou talvez seja porque nunca vou pensando que tô indo pra ficar. Sempre vou, contando com a volta.
E a tendência desse mundo louco, cada vez mais populoso, com cada vez mais misturas de raças, costumes, culturas e hábitos é de que só piore. Não tenho grande esperança que isso vá dar em boa coisa.

O negócio pra mim é aproveitar o máximo que puder, o tempo que tenho saúde, alegria de viver e de compartilhar. E os anos voam... Muita coisa que tinha o maior pique de fazer, já não tenho mais.

Então, meus amigos, não se preocupem comigo, que tô indo. E, se der alguma merda, se coincidir deu estar no lugar errado, na hora errada, podem ter certeza que não procurei por isso não. Aconteceu ! Virarei manchete por um dia e depois tudo voltará a ser como antes no quartel do Abrantes.
E eu estaria fazendo o que sempre fiz, com muito prazer : correndo mundo.
Beijos e muito obrigada aos amigos pela preocupação. Sinal de amor !

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Eu fui, amei e quero que você vá também





















































































Esses são alguns lugares, desse nosso planeta lindo, que eu já visitei e gostaria tanto que eles continuassem existindo pra que você, que ainda não conhece, pudesse conhecer algum dia.

China, Filipinas, São Paulo, Pará, Índia, Patagônia.

Temos muito trabalho pra ver se conseguimos reverter a situação. Então...

Mãos à obra. Cada um sabe de cor o que precisa fazer.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Quando a modernidade vira perigo. Próximo, muito próximo






















Não é motivo pra pânico, mas é motivo pra muita atenção, tomar cuidado e ficar de olhos abertos.

Tô falando de crianças e pré-adolescentes no computador.Tenho ouvido fatos que estão apavorando os pais. E a nós parentes e amigos.

A meninada se acha muito esperta, mas não é mesmo!!!

Se você começar a perceber que seu filho anda meio assustado, mudando a imagem da tela do computador quando você se aproxima, dormindo mal, indo mal na escola, nervoso, sobressaltado, é melhor dar uma conferida no que ele anda vendo na internet. Ou o que alguém pode estar fazendo com ele.

Casos com pessoas próximas tem acontecido.

As crianças abrem o jogo achando que estão falando com alguém, de igual pra igual . Contam tudo: " Tô em casa só com a empregada , minha mãe tá trabalhando e só volta a X horas, meu pai viajou, ele só volta semana que vem, trabalha na empresa tal , ele é muito legal, me deu Y de presente que custou X reais, caro, né? mas ele ganha muito dinheiro, o carro dele é um XYW." E por aí vai, entrega tudo.

Aí é que entra o perigo maior. Aos poucos, e com a sabedoria de adulto escroto que é, começa a pressionar a criança e a ameaçar, sem que ela perceba. A ameaça maior é quanto a não dizer nada pros pais sobre a conversa "entre eles". "Só nossa. Nosso segredo."

Me lembro de quando era criança, tinha vontade que meu pai fosse soldado, porque impunha pra cacete dizer: "Meu pai é soldado, o seu não é." Era o poder total. A força. Numa discussão de criança, era o tiro certeiro pra ganhar a disputa.

Hoje tudo mudou, mas os filhas da mãe que adoram molestar crianças e assaltar casas, enfim, aproveitar e tirar qualquer tipo de proveito, estes nunca mudaram.

Só aumentaram.
Acho que os pais devem conversar entre eles e trocar idéias. Trocas experiências.
Deixe sempre o computador do quarto dele ou o da casa, em uma posição de uma forma que você passando veja a tela. Tem vários truques, que os sites abaixo podem dar idéia. Podem não. Dão idéia.Tem muita coisa interessante que ajuda a prevenir.

Yoani, nós todos, e a esperança que nunca morre.



“Bueno, parece que tampoco fue el 2009, quizás será el 2010 ese año que estamos esperando”.

Peguei essa frase do blog da Yoani - que já recomendei aqui - cubana que batalha, sem descansar, pra uma vida melhor pra ela e o povo da sua terra.

E pensei : "Essa é a cara da esperança".
Esperança não só do povo cubano mas do povo brasileiro em geral, de países africanos, da comunidade judaica e da comunidade palestina - que vivem a incerteza de estar vivo no dia seguinte; do gay que batalha pela igualdade, pela adoção de crianças, pelo casamento legalizado; do negro que, por mais inserido que esteja em uma sociedade, ainda sofre a discriminação por ter essa pele linda, brilhante e tão diferente - pele negra que também precisa de protetor solar, como qualquer outra. Do gordo que sofre uma discriminação como se fosse culpado pela carga que carrega, literalmente! Esperança de nós brasileiros que moramos em cidade grande, de poder voltar a andar pra onde quisermos, sem medo, podermos sair à noite, passear pelas ruas, sentar em praças, deixar as crianças irem sozinhas à escola que fica a dois quarteirões de casa. Esperança de pessoas que moram em cidades menores, nesse imenso país, de que não chegue até eles esse medo que nos apavora há tanto tempo.

Esperança que vai passando de um ano pra outro.

Muitos conseguem dar uma boa baixa na lista de prioridades. Outros até conseguem fechar a lista anual.

Mas tem uma maioria que tem problemas em comum. Essa tá sempre adiando e é mais pra essa que gostaria de falar e, dando um toque, uma dica :

Votem com consciência. Prestem atenção no seu candidato. Recorram às listas e anotem os nomes dos cafajestes que tem um passado "puleiro de pato". Prestem atenção aos Arrudas da vida. Não confiem achando que eles vão mudar.

Quem muda é criança. Se molda.

Adulto não.

Se não me contiver, escrevo páginas e páginas sobre esperança, desejos, anseios, necessidades.

Todos nós temos o direito de ter uma vida legal, um lugar pra morar, grana pra pagar a luz, o aluguel, um plano de saúde, de comer em um restaurante, um passeio no parque com o filho, e viajar.

Viajar, que é um dos melhores presentes que você pode dar a você mesmo. Sobre isso falo com muito conhecimento de causa.

Dê essa oportunidade a você. Não viaje no seu voto.

E você vai se agradecer.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Cheiros e lembranças









O olfato é uma referência muito boa, muito legal. É impressionante como tantos cheiros me levam, como num passe de mágica, no mesmo segundo que o sinto, ao lugar motivo da lembrança.

Tem um cheiro de madeira nova, roupa de cama nova, casa nova, tudo novo, que é o cheiro do meu quarto no acampamento que morei no Iraque. Eu tava usando tudo, absolutamente tudo, pela primeira vez.

O cheiro de Confort, o amaciante, me lembra NY, só Deus sabe o porquê.

Cheiro de flor eu não gosto, passo longe de flora, me lembra o enterro de um amigo muito querido. Não acreditava que ele podia estar morto e passei o velório inteiro, olhando pra ele tentando fazê-lo se reanimar, com a força da minha mente. Claro que não consegui, mas o cheiro das flores grudou em minhas narinas pra sempre.

Cheiro de incenso : Índia, Nepal, na hora.

Cheiro de temperos fortes, curry, cardamono, canela, cravo, tâmara, açafrão, dá-lhe souk (mercado) de Bagdá. Adorava!

Cheiro de pipoca, só me lembra de cinema quando eu era criança. E pipoca doce, então, me faz lembrar até de filmes. O pipoqueiro fazia de propósito, lembram? Uns 15 minutos antes do filme terminar, ele garrava a fazer pipoca e o cheiro já conhecia o caminho que devia percorrer. Catava gente da primeira à última poltrona. Já saíamos do cinema salivando.

Tem um cheiro de empadinha, coxinha, empanados desse tipo, que me faz lembrar uma máquina que conheci na Holanda, que eu colocava a moeda e escolhia um enroladinho e ele saía quentinho. Não sei como não tive uma dor de barriga de tanto comer aquilo. Era bom demais !

Me lembro de um cheiro maravilhoso de café às 4 horas da manhã. Morava em NY com mais 2 amigas e uma delas trabalhava à noite, chegava sempre entre 4 e 5 hs da madrugada e fazia café. Eu acordava com o cheiro forte do café no apartamento fechado. Às vezes brigava com ela, mas no fundo, ficou uma lembrança de um tempo muito bom.

De um perfume que não posso nem ouvir o nome, que arrepio até a alma. Era usado por uma amiga com quem eu dividia apartamento em Paris. Ela saía antes de mim pela manhã e passava. Eu só faltava pedir a morte mas, como também amo perfume, não brigava, não me sentia no direito. Chumbo trocado.

Agora, tem um cheiro que faz doer de saudade. É o cheiro de pessoas.

Não o cheiro do perfume, do sabonete, mas o cheiro natural de algumas pessoas. Já aconteceu, mais de uma vez, de eu ficar "puxando" lá no fundo da minha memória olfativa, um cheiro que não queria perder. Pavor dele sumir. E consegui por muito tempo. Mas não pra sempre.

Ele se foi. Este dói tê-lo perdido.

COLARES - CADA UM MAIS LINDO PRA MAMÃE OU PRA VOCÊ - DIA DAS MÃES 2024

PREÇOS DOS COLARES 31 - 30,00 14 - 40,00 - VENDIDO 27 - 35,00 33 - 30,00 89 - 75,00 116 - 65,00 75 - 75,00 79 - 65,00 111 - 65,00 110 - 80,0...