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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Meu amigo de fé meu irmão camarada, sempre levantando a minha bola

Lá vai Ieda Dias. De novo. Com malas e malas. 
E com sonhos. Alguns realizados, outros a realizar. 
Da França – onde foi estar com uma amiga especial – de volta para casa!
Casa? Qual casa? A casa de Ieda é o mundo. 
Ou melhor, é o coração dela. Ela nunca volta, pois nunca foi. Nunca irá de volta.
Está indo para Bodhgaya. Para a Premametta. 
Com excesso de bagagem. Com as roupas na mala de mão e os donativos em duas malas de 23 quilos!
A sorte de Ieda é que – ainda – não cobram excesso de bagagem por honestidade, doação e amor. Teríamos que fazer um esforço intenso para arrecadar o suficiente para que ela fosse para uma de suas casas!
Esperam por Ieda, 60 crianças. Nossas crianças. De todos nós que assumimos o mesmo sonho. E que pudemos ajudar na construção efetiva de UMA ESCOLA! De verdade! Homenageio o amigo Moacir em nome de todos os que ajudaram!
Em meu nome (e sei que do Setti): OBRIGADO!
Que continuemos a ajudar! Agora a nossa Madre Tereza das Minas Gerais precisa manter a roda rodando. Um mínimo que seja. Que pague professores (SIM! Agora no plural!), a comida (SIM! Temos uma cozinha!), a energia (SIM! A luz chegou à escola!) e a Internet (SIM! Temos conexão das crianças com o mundo!).
Qualquer pouco é muito. Qualquer auxílio é um suporte. Lembrem-se que um Real alimenta duas crianças!
Lá vai Ieda. De embornal nas costas, viajando horas e horas para retornar ao sonho! Emotiva, sei que irá chorar ao chegar e ver o que lutou como leoa para erguer.
O choro bom de saber-se viva. De saber-se plena. De saber-se grata!
Que fique a lição a todos nós: quando a causa é boa, o Universo conspira a favor! De onde, como e quando, ninguém nunca sabe. Mas a Premametta é a prova disto.
Ieda é a Quixote que sequer tem um Rocinante. Mas tem FÉ, paixão pela vida. E respeito pelo ser humano!
Pouco, não é? Não, não é. Em tempos de consumismo, mercantilismo, exploração de seres humanos, o que deveria ser somente VIDA acaba por ser exceção.
Obrigado a todos! E vou – vamos – agradecer AINDA mais pela continuidade do sonho construído.
Afinal, tão importante quanto criar castelos é mantê-los.
Ieda não cria castelos no ar!
Nos ensina a construir castelos, pontes e cidadelas!
Onde? Pouco importa! A casa de Ieda Dias é o mundo!
WELCOME HOME, my dear friend! 


A PREMAMETTA ESCOLA TÁ QUASE PRONTA.
DAQUI PRA FRENTE VOU CONTINUAR A PRECISAR DE VOCÊ PRA MANUTENÇÃO.
PAGAR PROFESSORES, REFEIÇÃO DAS CRIANÇAS, UNIFORME, UM DENTISTA OU MÉDICO DE VEZ EM QUANDO...coisas do dia a dia.

Preciso muito de doações fixas mensais. Não importa a quantia, 5, 10, 20, 100 reais. O que importa é eu saber que vou poder contar com sua ajuda no final do mês e assim não deixar faltar nada pra nossas crianças.
Por favor, pense nisso e tente me ajudar

IEDA DIAS
HSBC
BANCO 399
AGENCIA 1561
CONTA 0831621
CPF 156643506 44

ou


IEDA DIAS
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
BANCO 104
CONTA POUPANÇA 013
AGENCIA 2381
CONTA 000186058
CPF 156643506 44

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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Amanheci chorando...de alegria!!!



Abri o computador agora de manhã e recebo este presente do meu querido amigo Reynaldo Rocha
Obrigada meu querido. Obrigada do fundo do meu coração.
Conheço de cor cada foto, cada carinha, cada tijolo, cada saco de cimento, cada sorriso, casa samosa, cada voluntário...
Agradeço todos os dias ao meu Deus por ter tido a sorte de conhecer esta escola, estas pessoas, e poder estar ajudando um tico pra que estas crianças tenham um futuro melhor.
E pra completar, veja as palavras dele agora a pouco no Facebook
"Reynaldo Rocha Está é IEDA DIAS. Uma mineira - que Ricardo Setti chamou de nossa Madre Tereza da BH! e Augusto Nunes entrevistou no VEJA ON LINE - que resolveu, por si mesma, que o mundo não tem fronteiras. Conhecendo MUNDO, ela foi (pelo destino ) a Índia. E lá assumiu criar uma escola que dê FUTURO a crianças tão pobres como as do Vale do Jequitinhonha. Para quem sempre pergunta: por que lá? ela responde: por que são crianças. Dilvulguem e AJUDEM. Obrigado! "O Solidário não quer solidão!"

Por favor nos ajude!
A escola da 


tá ficando uma belezura de dar gosto.
Falta ainda dinheiro pra comprar os postes e colocar a luz

IEDA DIAS
HSBC
BANCO 399
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IEDA DIAS
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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Poesia para um amigo que perdeu seu cão




  1. Reynaldo,

    Um recado do Pepê para você:

    Presta atenção!
    Eu expliquei tudo para o Senhor,
    Que preferia ficar aqui,
    Do lado de fora do Portão.
    Jurei para Ele,por todos os cafunés,
    Que não vou dar trabalho nenhum.
    Não irei cheirar as pernas alheias,
    Nem sequer vou latir ou correr.
    Aqui,pacientemente,vou esperar por você,
    Mastigando um osso celestial.
    E não importa quanto tempo você levar,
    Não arredarei daqui as minhas patas.
    Pois se entrasse aí sem você,
    Para mim,isso lá por trás do portão,
    Não seria o Céu,não.

    Abraço
    Moacir

    Meu querido e novo amigo Moacir, mandou este recado pro Reynaldo e que eu considero uma verdadeira poesia. Brinquei com o Rey no dia que ele escreveu o Réquiem pro Pepê, que queria que ele escrevesse pra mim quando eu morresse e participasse do meu gurufim junto com a Elisa Lucinda. A fila tá aumentando. Quero o Moacir também. 
    É nisso que dá ter a grande sorte de ter amigos phoda. Phoda não, phodíssimos!

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Réquiem a um cão




Cadê meu companheiro que apareceu em minha vida quando eu era, sem nenhum exagero, o mais solitário que já havia sido? 
Cadê meu amigo que entrou na minha vida como uma esperança, uma lição, um ensinamento e uma esperança de futuro?
Um cão aleijado. Ele nunca se deu bem com carros e motos. Nasceu em uma casa com todo o conforto. Foi posto para viver na rua quando a dona que o pegou filhote, morreu. E sobreviveu, com dois anos de vida, ao desafio de ser – agora – um cão de rua.
Duas vezes atropelado. Por um carro e por uma moto. Coberto de feridas foi “adotado” por seres humanos plenos de grandeza, donos de em mercadinho, que o acolheram (mesmo que do lado de fora) trataram e o alimentaram.
E eu o descobri por uma reportagem do Estado de Minas informando do infortúnio dele. Dezenas de adotantes apareceram no O Lobo Alfa.
Mas ele era meu. Ou melhor, eu era dele.
Ainda triste por mais um atropelamento e abandono, o conheci triste e cansado. Mas foi absolutamente passageiro! No mesmo dia em que convenci ao amigo Crispim que ele ERA MEU (sem saber que na verdade eu sempre fui dele), já estava alegre e pronto para reiniciar mais uma etapa da vida. Uma amiga me levou até lá (na época estava sem carro) e adotei o Pepê.
Foram quatro anos maravilhosos! O Pepê ainda no apartamento, me ensinando que a vida recomeça. Que a alegria vence o desânimo. Sendo o cara que me ouvia, entendia (mesmo em silêncio, mas observado cada palavra como se entendesse!) e me acarinhando!
Defendendo-me de assaltos. Quando vim para cá morar em uma mata, poucos sabem, mas Pepê foi fundamental para esta escolha.
E aqui, desde o primeiro dia (quando pulou na piscina sem saber que esta nova piscina era muito maior que a piscina do apartamento, que ele usava e abusava!), foi o dono da casa! (só voltou à piscina no meu colo, quando a Maya do Thiago mostrou que era bom! Mesmo assim, no colo!).
Quando estive em hospitais, estava o tempo todo à espera. Sempre o primeiro a me receber.
NUNCA se importou em dividir o espaço e carinho meu com outros lobos. Sejam os que vieram e ficaram, sejam os que me visitavam, como a Maya e os cães do condomínio que brincavam com ele aqui em casa.
Amado pelos jardineiros! Não sei por que, amava jardinagem. Acompanhava atentamente, pulando e fazendo carinho, nos jardineiros aqui de casa, da rua e até dos vizinhos.
Recebia visitas com a cara mais alegre e os carinhos mais explícitos possíveis. Adorava idosos. Os acompanhavam pelo condomínio em troca de um afago na cabeça.
Era especial.
Cadê o falso vigia que ficava no muro de minha casa, latindo para quem passava e indo correndo, abanando o rabo, se estes passantes dessem a menor chance de contato? E passavam a ser os amigos (mais uns) do vigia que não vigiava: tentava ser amigo!
Assim, aqui na rua, são muitos os que passavam e sabiam que um mestiço de cooker com sabe-se lá o que, iria acompanha-los, lamber as mãos, fazer “gracinhas” e JAMAIS ser agressivo.
Mancava. Por vezes, muito. A dor dos atropelamentos anteriores cobrava o preço. E tomava o comprimido sem precisar sequer estar “embrulhado” em qualquer coisa que o enganasse. Ele sabia o que era e já sabia que fazia bem!
Aceitava os novos companheiros (ou antigos, como o amigo das ruas, o Hulck) sem sentir ciúmes ou disputar espaços. Sabia-se o preferido e não rejeitava os outros: antes, o acolhiam.
Deixou de ser o cão que vivia dentro de casa – com a chegada do Boninho – sem demonstrar rancor ou dor. Aceitou e continuava feliz. (Bono é um spitz alemão muito pequeno e a convivência entre ambos poderia ser perigosa. Embora eu soubesse que jamais seria, tive que optar: ou Pepê seria mais um da matilha de 4 do lado de fora (com os companheiros de rua) ou seria um cão de companhia! Ela não havia nascido para isto).
Teve mais de 12 filhotes no condomínio (todos adotados) até ser castrado. E continuava namorador! Sempre foi.
Manco, corria mais que os outros! Uma vez me chamou para libertar o Hulck (que é o Lobo Alfa) de uma casa em um bairro ao lado do condomínio. Me levou até lá!
Quando eu ficava mais triste, soltava os cães à noite. Eles (os outros) saiam e voltavam. Pepe ficava com a cabeça no meu colo, no banquinho do jardim, até que eu melhorasse.
Cadê Pepê? Está ali, em frente a minha janela. NA terra, que sempre cavava para se refrescar.
Mas não late mais. Não coloca a cabeça na janela para receber o afago e ir brincar. Não irá mais pedir a carne do churrasco. Não irá mais latir para a rua, como se fosse o guardião que nunca quis guardar nada: só alegrar quem passava pela rua.
Cadê o lobo que tomou uma facada aqui no condomínio e sobreviveu? Que em uma semana já estava, de novo, nos jardins e pracinhas do pedaço? O caroneiro que pegava carona com o Thiago?
Este condomínio, para mim, está mais triste. Lua não para de ganir/chorar.
Hulck, em pleno dia, está por si mesmo no canil.
Lourinho está deitado no mesmo lugar onde Pepê ficava vigiando a rua.
E eu estou sem lugar como se fosse um cara sem rumo, criança de 55 anos, idiota para quem não sabe o que é amar estes peludos e com uma saudade que é maior – que se haja um Deus, que me desculpe! – do que senti de alguns humanos.
Pepê, não tava combinado! Eu iria antes. E você já tinha até com quem ficar! 


Um beijo pra você meu querido amigo Rey
bjos Pepê


Texto escrito pelo meu querido amigo Reynaldo, agora à tarde, depois de enterrar o seu cão, seu amigo, seu filho, seu companheiro de luta

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Amigo, convidando amigo, intimando amigo, ajudando amigo...



    Aí, o Reynaldo Rocha meu querido amigo que não se cansa de correr atrás do nosso sonho, propôs ao amigo dele Moacir a ajudar a PREMAMETTA.
    O Moacir, como não dorme em serviço logo mandou pros seus clientes um pedido de socorro.

    "A coisa é simples.
    Reynaldo não pode dizer não a você,eu não posso dizer não ao Reynaldo,meus amigos não podem dizer não a mim.O difícil é a gente emocionar -se o suficiente para pedir ajuda.Para assumir o projeto alheio."

    Segundo ele,
    " O texto,segundo o meu pessoal lá, não podia ser muito “pesado”.Então usaram a belíssima foto de abertura do seu blog,alguma coisa da incrível história da Ferrari de Puja e descreveram seu trabalho com as palavras do Reynaldo

    E o seguinte texto:

    "Meus amigos,
    Eu tenho um amigo,que tem uma amiga chamada Ieda,que tem 60 pequenos amigos indianos para quem está,com muito esforço,construindo uma escola,em
    Bodhgaya,na Índia.
    Muito longe? Que nada.Logo ali,virando uma esquina do mundo.
    Nós somos do mundo.Cidadãos do vasto mundo.O mundo é o nosso endereço,a nossa matéria,o nosso produto.
    Viajar pelo mundo é, ou o sonho ou a necessidade de vocês.E tornar isso possível é o meu ofício.
    Precisamos cuidar desse mundo.É tão fácil.Dez reais e talvez – quem sabe? – aquelas 60 crianças possam ter mais futuro.
    Possam aprender,como nós aqui,que podemos sim,com pequenos gestos,tornar o mundo mais vasto,mais de todos,mais parecido conosco.


  1. Conto com vocês".

    E quando eu pedi permissão a ele pra fazer o agradecimento aqui no blog ele disse:

    "Não quero, no entanto, divulgação do meu nome ou do nome da empresa,obrigado querida.Quero SIM -
    me prometa! – que você diga a cada uma daquelas crianças, que virando uma esquina do mundo,num cantim chamado Brasil,eles tem um old friend.Cujo
    nome é Moacir.
    Só isso".

    E quando penso que tô ficando velha e chorona, descubro que não é nada disso. Basta ter um mínimo de sensibilidade pra se encantar, apaixonar e chorar de alegria com um gesto deste.
    Até ontem já tinham 120 adesões de clientes e o Moacir autorizou que fosse (a pedido dos clientes) debitado na conta deles diretamente.

    Muito obrigada meu querido Moacir. Obrigada de coração pela sua doação pessoal. Não vejo a hora de voltar pra Bodhgaya e reencontrar minhas crianças. Ainda bem que tá quase chegando essa hora.
    Obrigada mil vezes a todos os seus amigos,  que imediatamente após o seu pedido, se juntaram a nós.
    Ô sorte!!!! Como diz bem o querido Wilson das Neves.

    Se você tem uma Empresa, seja ela do tamanho que for, com o número de funcionários que for, pense na possibilidade de copiar essa ideia. A princípio o Reynaldo pensou em doações de 1 real. O Moacir que inflacionou...rs....Pra nós da Premametta, que gastamos R$ 0,50 com o café da manhã de cada criança, 1 real é dinheiro pra caramba. Serão duas barrigas cheinhas prontas pra começar mais um dia de escola.
    O Moacir optou por depositar pra nós o conjunto da obra no final de cada mês.


    IEDA DIAS
    HSBC
    BANCO 399
    AGENCIA 1561
    CONTA 0831621
    CPF 156643506 44

    ou

    CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
    IEDA DIAS
    BANCO 108
    CONTA POUPANÇA 013
    AGENCIA 2381
    CONTA 000186058
    CPF 156643506 44

    ou

    bjos bjos e vamu qui vamu
    eidia


quarta-feira, 17 de abril de 2013

Meu amigo Reynaldo Rocha empurrando, dando força, sempre! Obrigada querido!


REYNALDO ROCHA

Jamais escrevi um comentário neste blog – ou no Setti – absolutamente plural, com um pedido de publicação. Ficaria envergonhado ao extremo. Se são publicados é porque meu irmão Augusto os lê com os olhos da amizade.
Mas há sempre uma primeira vez. Sem que com isso, a vergonha não seja intensa do mesmo modo. Avaliei, pesei, me envergonhei por antecipação e resolvi correr o risco de pedir a publicação na nossa Feira sempre Livre!
E explico a razão. Tem nome, endereço, CPF e rosto. Chama-se IEDA DIAS. Que está na seção Entrevista, no blog do Augusto. Quem não viu precisa ver. Especialmente a parte 2.
Tenho insistido na AÇÃO efetiva de todos nós. No combate à Era da Mediocridade. Que saiamos da zona de conforto que existe frente a um teclado e que façamos algo efetivo. Tento fazer. Passeatas, manifestos, etc.
É reconfortante visitar um asilo de idosos para bater papo, preparar um lanche (com os cuidados alimentares para a terceira idade) e levar uns cães para fazer companhia. Ou oferecer sopas e pães quentes nas frias noites de BH, além de cobertores para drogados, bêbados e desassistidos. Aprendo muito mais com eles do que o pouco que ofereço.
IEDA é radical! Assumiu 100 crianças (sim, já são cem). Do outro lado do mundo. E luta para dar-lhes um futuro. Para que as meninas sejam respeitadas, pois ainda há na Índia um entulho cultural que relega as mulheres a um terceiro plano. Que ensina o básico ─ e entre o básico figura o inglês, para que sejam cidadãos do mundo.
Originária de um país – o nosso – que exporta vergonhas, IEDA já foi matéria de jornal (de âmbito nacional, na Índia) e da BBC! Como exemplo de dedicação.
Sem nenhum vestígio de soberba ou orgulho. Só com a alegria de viver.
Então, qual o motivo deste post, já que a entrevista está no ar no nosso site do Augusto?
Para agradecer ao Augusto e ao Setti. Ambos, desde o momento zero, apoiaram nossa Morena. Até porque a conhecem de outras batalhas.
E para cobrar de todos. Sei que é deselegante e até ofensivo. Por favor, não entendam assim.
Cobro – de quem assim queira, obviamente ─ alguma ajuda. Valor? Que tal UM real? Será aceito com entusiasmo pela IEDA. Com mais um real, mais um menino vai ter um calçado (na Índia uma sandália custa 2 reais). Com este real (e mais 3 outros) compra-se uma calça jeans para o inverno (agora está 39 graus!) que se aproxima. E no inverno a temperatura chega a ZERO grau.
As contas bancárias para a ajuda são aqui do Brasil! IEDA, nas mesmas, informa o CPF e diariamente posta no blog http://oquevivipelomundo.blogspot.com.br/  a utilização de cada CENTAVO que recebe!
Um dia, no Brasil, ONGS e PACS serão assim. IEDA É!
Aos amigos que justamente criticam (como eu) a inoperância das oposições no Brasil, não seria o caso de NÃO termos o mesmo comportamento de insensibilidade que vemos neles?
Ajudem!
E lembrem-se: “Não pergunte por quem os sinos dobram! Eles dobram por você!”.

Nota.: Artigo que saiu hoje na coluna do meu querido amigo AUGUSTO NUNES, na VEJA.COM
 http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/videos-veja-entrevista/

PRA AJUDAR NOSSO PROJETO FAÇA SUA DOAÇÃO AQUI: 

                                                          IEDA DIAS
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quinta-feira, 28 de março de 2013

Mimo, mimada, eu mimada, menina mimada e amada. Obrigada!

Reynaldo Rocha 

Eidia Dias,Morena, o mundo é um só. Nós que somos muitos.Insistimos em fronteiras que por vezes, sequer respeitam o curso de um rio.Desprezamos os que nos une e valorizamos o que nos separa.Como se, por exemplo, uma criança não fosse somente uma criança...E que por elas, sejam de onde for, somos todos responsáveis. E o mundo, para Iedas, é sempre pequeno. Pouco importa se serão 30, 40, 50 horas até o interior da Índia. Será um pulo, um "logo ali" comum nas das Geraes. Um “inté”, pois que para a nossa Morena o outro lado do mundo não existe. É o mesmo de cá!Lá vai Ieda. De malas nas costas, embornal nas mãos, e sonhos. Muitos sonhos que ela recusa-se a sonhar só. Ou somente por si. É uma dádiva conhecer IEDA DIAS. Não pontifica, critica ou dá aulas. Dá exemplos. Os válidos, pois não são seus atos para assim serem, comoções de algum caderno. A vida é que demonstra, para quem tem antenas para sentir, o que muito de nós falamos: Ieda faz.Ieda é um cometa! Pode riscar o céu, mas sempre volta! Porque o mundo, para a Morena, é um céu. Não tem começo, fim ou fronteiras. A nossa EIDIA não conhece a alegria que não seja compartilhada. Não é santa (os santos, com raras exceções são chatos!). Ieda é vida!Não conhece “salvácion si no es com todos!” Queria escolher uma música para lembrar esta passagem por cá – pouso seguro de nossa cidadã do mundo! – em BH. Esses dias de luta, esforço, mobilização e amizade que sempre nos doou! Pensei em uma música de Minas. Uma outra que a letra dissesse algo que gostaria de dizer. Seria meio óbvio...Mas creio que escolhi a certa!Uma canção de Lenine gravada em La Citè de la Musique em Paris. Nada mais Ieda... Assim como não seria se fosse New York, Bagdá, Londres, Zurich ou Los Angeles. Tanto faz. Nestes locais, nossa Morena sempre estará em casa! Embora o lar esteja aqui, na Afonso Pena...E com uma interpretação (para ela se lembrar destes trópicos) de alguém especial como ela. Ramiro Musotto!Um argentino-baiano! Já seria inusitado. Mas era um argentino (foi cedo para o andar de cima, antes da hora, muito antes!) que vivia em Salvador, ensinando berimbau... aos baianos! Um instrumentista com um swing absolutamente baiano! Que falava o único baianes-espanhol que se conhece! Que não via diferença entre qualquer país, conquanto houvesse música e paixão.Lenine, este brasileiro que fez de nossa música, uma interação mundial.E Yuza, uma cubana exilada, que somente quer tocar (segundo o que ela mesmo afirma!). É o não é Ieda Dias, na essência do viver? Sem nenhuma fronteira.Minha amiga querida: volta logo!Porque você está levando muitos corações contigo!Devolva quando voltar! Beijos. 

http://www.youtube.com/watch?v=zoPtuYndmh8
Dizer o que além de muito, muito obrigada do fundo do meu coração. Vou alí e volto já. Quando você acordar já tô de volta, e volto e vou e vou e volto e vou até ir pra sempre. Amém...
Namastê amigo querido!

domingo, 24 de março de 2013

SEMANA DE AGRADECIMENTO - 1


O REYNALDO ANTONIO ROCHA escreveu tão lindio, que mereceu tradução da querida amiga Anne pra que todos pudessem ler.
Muito obrigada de coração aos dois.
bjos bjos bjos

Reynaldo Rocha – A friend of Ieda’s wrote in facebook:
  • As a friend of Ieda’s, I would like to make a comment. How many companies are there in Brazil to talk about Social Responsibility? How many are there that use this “speech” just for a Marketing action, without being committed or being serious about it? How many are there that are different?   Like Krug Bier! The best brewing house in Belo Horizonte, making the best beer in BH (and at a splendid place), could be a winning proposal. As it already is – a winning proposal. Without making any fuss about it, without making of the true social responsibility a Market argument, it embraced a cause! Was it for being a friend of Ieda’s? I bet it was not ONLY that!  It was for a serious purpose. For Premametta.  Ieda assures us that it is not a Project as so many national non serious NPOs (Non Profit Organizations), for which each collected R$ 1,00, more than 70% of it go to the maintenance of  the organization. In Ieda’s case, for each collected one real, R$ 1,10 are meant for the final goal! MYSELF, as a friend and admirer of our MORENA, follow her daily struggle, intense, dedicated and quixotic (and who tells us Don Quixote did not reach goals, was happy and made life happy of lots of people??) I would like to thank Krug Bier! If I have already been a customer by excellence, I became one even more: a costumer for what it stands for, for its honesty, sensitivity and social action. I know that Ieda (and friends) would not have been able to walk this far without Krug, without its owners, its employees and help-mates. Yesterday, KRUG BIER lent another name to its own one: House of PREMAMETTA in Brazil. For PREMAMETTA’s pride! There could not have been better “ambassadors” then these ones. KRUG,thus, showed us that moral support is essential! Transforming this support into bread, food, clothes and SCHOOLING is essential! We hope that this example, shown to each one of us, be followed as well! THANK YOU! 
Reynaldo Rocha Eu gostaria, como amigo da Ieda, dar um pitaco. Quantas empresas no Brasil falam em responsabilidade social? Quantas usam este artifício para ser somente uma ação de marketing, sem aderência ou seriedade? Quantas são diferentes? Como a Krug Bier! A melhor cervejaria de BH com a cerveja mais elaborada (e um espaço fantástico!0 poderia ser mais uma proposta vencedora. Como é. Sem alarde, sem da verdadeira responsabilidade social um argumento mercadológico, abraçou uma causa. Foi por amizade a Eidia Dias? Garanto que não SÓ! Foi pela seriedade da proposta, pela Premametta. Ieda dá a tranquilidade de não ser um projeto com as pouco sérias ONG´s nacionais, que de cada real arrecado, mais de 70% se destinam à manutenção das mesmas. No caso de Ieda, de cada real arrecadado, R$ 1,10 são empregados no objetivo final. EU que, como amigo e admirador de nossa Morena, acompanho a luta diária, intensa, dedicada e quixotesca (e quem disse que Quixote não alcançou resultados, foi feliz e fez muitos ainda mais felizes?) gostaria de agradecer à Krug Bier! Se já era freguês pela excelência, sou ainda mais: freguês pelo que representam, na honestidade, sensibilidade e ação social. Sei que Ieda (e amigos) não teria como caminhar sem a Krug, sem os proprietários da mesma, seus funcionários e colaboradores. Ontem, A KRUG BIER emprestou mais um nome ao próprio: Casa da PREMAMETTA no Brasil. Para orgulho da PREMAMETTA. Não poderia haver melhores "embaixadores" do que estes. A KRUG, enfim, mostrou que apoio moral é essencial. Mas que transformar este apoio em pão, comida, roupa e EDUCAÇÃO é essencial!

sexta-feira, 22 de março de 2013

OBRIGADA QUERIDO AMIGO REYNALDO ANTONIO ROCHA

Agradeço muito pessoalmente, mas gosto de agradecer em público também.
Querido amigo Rey, muito obrigada pela força, muito obrigada por me empurrar quando fico com sintomas de ré. Muito obrigada pela ajuda moral e $$$$.
Vamu qui vamu!
E trate de arribar logo, que vamos nos encontrar em Bodhgaya.
bjos bjos bjos

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Obrigada muito meu querido amigo...

Se mereço isso tudo eu não sei...mas agradeço de coração as suas lindas palavras meu querido amigo.
Feliz Natal pra você também!


"Sem querer, sem planejar, tudo foi acontecendo de forma que a entrega das sandalhinhas caiu em pleno 25 de dezembro. 
Feliz Natal crianças budistas!
O Deus que mora em mim, saúda o Deus que mora em vocês.
NAMASTÊ!

No post de hoje é melhor não prestar atenção na qualidade das fotos. O que vale é a emoção do momento. Fico querendo pegar as carinhas felizes das crianças, mas fazer tudo ao mesmo tempo não dá.
Há uns dias atrás fiz um pedido a você querido leitor do blog, pra me ajudar a comprar sandálias pras crianças. Por que sandália nesse frio? Porque é mais fácil de colocar e mais barato. E pra maioria, a sandália é a preferida. É um tal de tira e põe pra entrar nas casas então ela é mais prática.
Você me ajudou e aqui lá vai o registro de uma alegria coletiva"

Reynaldo Rocha Tudo junto e misturado. Sem entender e sem precisar entender.
Basta sentir. Pois existem momentos que o sentimento explica e a razão não absorve.
Este Natal foi um destes momentos mágicos. 
Por mim? Não. E sim. 
Nada de novo em meu Natal, que sempre foi um tanto triste sem que eu saiba o por que. E solitário, sabendo o por que. 
Em companhia de minha companheira, na quietude destas montanhas de Minas. Mas, ensimesmado como sempre. 
O mesmo sentimento de estar alheio a uma festa que nunca fui convidado. Quem teve família pequena – ou por empréstimo – sabe do que falo. Da sensação de estar ainda mais só do que já se é. 
E aí, a novidade que não veio em uma estrela-guia, mas em uma pessoa-luz, invade a vida, toma as rédeas de um dia e me dá uma sensação de há algo que Deus quer me mostrar. Através do Deus que habita em outro. 
Estou só? Sem família? E quem optou – e vivencia! – ter como uma família o próprio mundo? 
Não há festa? Aprendi que a gente faz a festa!
Todos estão celebrando uma partilha, cercados entre os seus e ignorando o vizinho de porta? Que tal ter centenas de amigos celebrando juntos?
É triste? O que fazer para ser alegre?
Ser Ieda Dias ou ser alguém que possa ter antenas para perceber o que a vida nos mostra, por ela e com ela. 
É Natal na Índia! Para um grupo de meninos e meninas, é Natal. Sem manjedoura e nem mesmo sem que saibam ao certo o que significa Natal. 
E a um Cristo alegre e feliz. Por ver a verdadeira celebração que Ele ensinou. E que quase todos nós, deixamos em alguma curva desta jornada que ousamos chamar de vida. 
É Natal em Bodhgaya. Sem ceias, castanhas e bebidas. Sem presentes com laços e abraços sem laços. 
Sem Papai Noel, Santa Klaus ou Pai Natal. 
É Natal por que o espírito do eu nos foi ensinado foi espalhado sem alardes ou anúncios. Presentes sem trocas. Sorrisos não forçados. Alegria verdadeira. Definitivamente, é Natal. 
Sem que Ieda se programasse – ou se dar conta – foi em um 25 de dezembro que crianças descalças puderam ter (algumas) o primeiro calçado para suportar o inverno que já chega por lá. 
Em uma Providência Divina (as coincidências que são transcendentais), o Universo fez a sua parte. Deu-nos – mais uma vez – uma bela lição. Sem arrogâncias, prepotências ou propagandas. Mas com humildade, VIDA e FÉ. 
Como explicar o que Ieda viveu e nos permitiu viver com ela? 
Quem tenha esta explicação, que nos mostre. Ou não.
Tudo junto e misturado.
Só sei que desde muito tempo, este ano eu posso dizer: É NATAL!
Eu VI o Natal.
E ele se mostrou, a mim, na Índia. Como a provar que o mundo é um só. A humanidade é uma. A vida é única. 
A FÉ é de diferentes tons e sons. 
Este ano, graças a Deus com o auxílio da IEDA DIAS, posso desejar DO FUNDO DO CORAÇÃO, a todos, acreditando:
FELIZ NATAL!
OS: a minha amiga Ieda, que tenho orgulho de tê-la como tal, um imenso obrigado. Sem saber – como são os atos do coração – a magia do Natal se mostrou a um velho descrente. O Deus que habita em mim AGRADECE (e te manda um beijo) ao Deus que habita em você!

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Declaração de amor a Minas Gerais

Algumas pessoas desembolam idéias, como eu.
Outras escrevem bonito! Muito bonito!
Reynaldo Rocha é meu amigo carioca que é grudado nas Gerais muito mais do que muita gente que aqui nasceu.
Sorte nossa!
Beijos meu bem e antes mesmo que você dê o seu ok, já tô publicando pra todo mundo ler.

  • Minas não é meu berço. Talvez seja a minha rede embaixo da árvore. Ou a essência do que todo brasileiro é.
    Minas não é uma, já disse o poeta. São várias.
    E eu enxergo minas em Joana, me vendo nela. E em cada amigo, irmão...
    Minas é o universo condensado em uma terra de montanhas, rios e vales.
    De quem tem a consciência da finitude. A visão do mineiro não se acaba no cume da montanha. Alcança sempre o que vem depois....
    Mineiro é do mundo. Porque o mundo se faz inteiro em Minas. No silêncio que analisa. Na calma que é ação. Na briga que o oponente nem sabe que está acontecendo.
    Como um vórtice, Minas absorveu o Brasil. De mares, parias e amazônicos locais.
    E refez o bom. Incrementou a vivência. Experimentou a vida!
    Ser mineiro é saber-se reconhecível somente pelo olhar. Pelo jeito elegante. Em qualquer lugar do mundo.
    Pois ele sabe que o mundo, na verdade, está nas Geraes. Sempre estará.
    Esta terra que me acolheu e me deu o direito de dizer SOU MINEIRO, me deu tudo o que tenho de bom pelas andanças que tive que fazer mundo afora. Pelos exílios, nascimento, dores e alegrias.
    Não fui recebido com palmas ou vivas. Mas com o jeito mineiro de dizer: “mereça ser!”
    Tenho tentado estar à altura de Minas. Que me deu uma filha. Uma mineira que sabe o valor de ser de MINAS GERAIS.
    E uma oportunidade de fincar raízes em terreno alheio. Em chão de empréstimo.
    Com um orgulho maior que poderia imaginar! Sou mineiro por opção e escolha. Da qual nunca me arrependerei. Só posso agradecer.
    E não quero, não posso, não devo deixar para trás o que de melhor eu tenho!
    O mundo é lindo! Países, culturas e paisagens. Tenho amores eternos fora e Minas: Lisboa, New York, Barcelona, Paris, New Orleans, Ponte de Lima, Londres e tantos outros.
    Mas sei que meu coração descansou – e descansa – em MINAS! Na curva de um rio!
    Minas é mais que um estado. E um estado de espírito, moldado pela finitude das montanhas e alargado pela certeza do além montanhas...
    Minas! Minha!
    BOA NOITE!
     
    Olha ele aqui!

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Olha a PREMAMETTA aí na VEJA on line, GEEENNNNTTEEEE!!!


30/10/2012
 às 19:47 \ Feira Livre

Reynaldo-BH: Ieda Dias, uma brasileira que faz a diferença

O hospital idealizado por Eidia
REYNALDO ROCHA
Nossa amiga EIDIA,  ─ comentarista aqui do blog ─ é uma mulher destas especiais.
Que sempre se recusou a ser ativista somente frente a um teclado.
Que desconfia das ações oficiais. E mantém a capacidade de se indignar. Como todos nós.
Mas ela vai além.
Ieda (este é o nome dela) faz a diferença. Faz da indignação, ação.
Sem rancores, bandeiras ou discursos raivosos. Faz porque entende que viver, ao final, é isto.
Ela conhece, literalmente, o mundo. Desde Paris ─ onde morou ─ ao Iraque. Desde a Palestina a Israel. Do Brasil à Índia.
Ieda, em uma destas viagens, ficou impressionada com o Brasil na década de 1950 que encontrou na Índia. Pelos costumes e pela extrema pobreza e falta de atendimento à população.
Ao lado de um templo budista que visitava, conheceu uma comunidade de lavradores que sobrevivem daquilo que plantam. E festejam a vida, com danças, cores e fé. Ieda, imediatamente ─ já naquele primeiro contato ─ resolveu que iria fazer algo. E começou a participar de um projeto ─ idealizado pelo jovem motorista indiano (mais um que acredita na utopia ─ chamado Prema Metta). Que contava com um pequeno auxílio de japoneses que haviam conhecido o local.
Ieda voltou ao Brasil e fez um movimento ─ solitário a início e com o apoio, pequeno e muito menor que o que é necessário ─ para angariar fundos para construção de uma escola no local e um posto de saúde.
Foram leilões, doações, vendas do que trouxe de lá, etc.
E aos poucos, sem NUNCA desanimar, teve a ajuda de boutiques conhecidas, cervejarias e amigos. Fez um leilão e arrecadou o que pode.
A sobrevivência dela? Com o próprio dinheiro. Não recebe um centavo para se manter na Índia, seja de hospedagem ou alimentação.
Simplesmente porque não dá! Cada centavo tem uma destinação certa e necessária.
E lá se foi Ieda. Mala com excesso de bagagem, com bonecas, livros de colorir, panos e tudo o mais que poderia fazer uma criança feliz.
Em menos de um mês conseguiu ─ com os recursos que levantou aqui ─ colocar energia solar na pequena escola de umas três salas. E ventilador de teto (lá é comum, nesta época, fazer 40 graus!). Idem um estrado coberto com mantas, para tirar os meninos e meninas do chão batido de terra onde estudavam. Doou notebooks para a escola (um) e para o professor.
No dia 27 de outubro, mais um passo do sonho foi dado. Inaugurou o que ela chama de miniposto de saúde. E os locais denominam de hospital. O que fica mais próximo, fica a horas de distância.
Tenho um profundo orgulho de ser amigo de Ieda. De quem NUNCA se acomodou com a situação de injustiça. Esteja onde estiver. Que desconhece fronteiras. Que nunca julgou judeus ou palestinos. Que não acusa americanos ou iraquianos (já morou em ambos os países). Mas que nunca desistiu. E nem desistirá.
Antes que a acusação ─ infelizmente, comum ─ de por que não está fazendo o mesmo no Brasil, respondo por ela: já fez a vida toda! Desde a infância! Hoje ela tem 65 anos bem vividos. Plenos e felizes. E seria como se nós, por cá, não aceitássemos a ajuda de tantos de fora que nos ajudam.
O jornal da BBC da Índia publicou reportagem com Ieda com foto e título: “Brasileira abre hospital!”. (Nota: vejam  e entendam o que é este hospital: inteiramente gratuito, fará o básico com o muito pouco que Ieda pode garantir! Mas um HOSPITAL para quem, como a senhora idosa da foto, que estava há sete dias com uma perna quebrada!).
Ieda ─ nossa EIDIA que estava sempre indignada com o Brasil ─ NUNCA contou (aqui ou lá) com um tostão de nenhum governo, ONG ou o que se equipare. Faz com o que tem e com ajuda de quem a conhece.
Por isso, apresento a vocês IEDA DIAS: uma BRASILEIRA que faz a diferença.

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