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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

A família de Toutankhamon - E que família!



Cabeça e pubis raspados, silhueta andrógina, longos cílios, orelhas furadas, o mais célebre e mais fascinante dos faraós amava a caça, a estratégia e os jogos eróticos.
Foi no décimo primeiro ano de governo de seu pai, o rei Akhénaton, que nasceu Toutankhamon.
Formou-se um vai e vem nos corredores do palácio, e então todos perceberam que estava chegando a hora do parto. E, naquela época, um parto era esperado com muita aflição, porque normalmente ou morria a mãe, ou o filho, ou os dois juntos.
As análises feitas através do DNA afirmam, que a hipótese mais provável, é de que Néfertiti seja mesmo sua mãe. Ela deu quatro filhos ao Rei.  Tout ( pra abreviar esse nome comprido ) foi o quinto filho.
O coitado devia ser feio de dar dó. Tinha um queixo à la Noel Rosa, e um pé cambota, daquele que pisa tão torto que a planta do pé quase não toca o chão. O outro pé era chato, e tinha as falanges enormes. Coitado! Estes problemas eram consequência de casamentos consanguíneos. Ah! Tinha também lábio leporino. Era uma mistureba só entre a mesma familia. Só podia dar numa peleja dessa!


O avô e a avó

Tout viveu também com a avó. Aprendeu cedo a ler e escrever os hieroglifos. Foi encontrado em sua tumba, muito material de leitura e mesmo uma prensa pra fabricar papiro.
Ele ficou órfão de mãe muito cedo, e sua irmã se ocupou de Tout. Ela com 9 anos e ele com 4. Pais engravidavam filhas, e ele teve filhos com suas irmãs. Quando ele completou 8 anos, seu pai casou-se com uma de suas filhas, irmã de Tout.
Foi quando ele começou também a se interessar pela caça. Adorava. Difícil imaginar, que naquela época leões circulavam pelo Egito. E outras feras também.
Aí morre o pai e logo depois ele é coroado Rei, casando em seguida com a viuva do pai, sua irmã...Deus é mais!
Ele gostava de vinho e mandou plantar vinhedos ao sul do palácio. Foram encontrados também em sua tumba, vários jarros contendo vinho. Não encontrei registro se estavam bebíveis.
Tout  também teve malária. Pra melhorar a situação que já era um desajeito só!
Devido ao seu pé cambota, ele começou a usar bengala e 131 foram encontradas em sua tumba. Eu vi...rs.
Ele teve duas filhas prematuras, que nasceram mortas e suas múmias também foram encontradas junto com seus restos mortais.
Ele morreu entre 18 e 19 anos provavelmente de um acidente de carroça, ( aquela dos filmes romanos, de duas rodas, puxadas por um ou mais cavalos ) que quebrou seu fêmur esquerdo e o médicos não conseguiram salvá-lo.
Olhe que interessante. As flores depositadas em seu túmulo,  permitem dizer que a exumação do corpo foi feita entre março e abril, já que o procedimento de mumificação durava 70 dias. Então ele deve ter morrido em janeiro. Sua altura  na época era 1.67m. Dezenas de kilos de ouro foram usados pra contruir seu sarcófago e sua máscara. Juntos, pesaram  110 kilos de ouro. E, em torno de 4.000 objetos foram encontrados junto dele. Os mumificadores não se esqueciam de mumificar o sexo em posição de combate e com a boca aberta pra não lhes tirar as funções vitais.
Parte sinistra e meio que horror:
ele foi esquartejado, decapitado, rasgado, pra ser examinado e pra que suas jóias pudessem ser retiradas.  Começaram retirando sua máscara mortuária de ouro. Ela estava colada no rosto por uma resina tão dura, que uma faca quente não conseguiu cortar. Então expuseram a múmia no sol escaldante do deserto durante muitas horas pra amolecer. Finalmente ele decapitaram  pra melhor trabalhar. Para recuperar os amuletos que foram guardados dentro do seu corpo, este foi aberto de fora a fora. Cortaram os braços na altura do pulso pra retirar os braceletes. Pra examinar melhor a múmia,  separaram as duas pernas dos quadris, depois amputaram na altura dos joelhos e dos pés. Deus do céu, que serviçinho mais tôsco!
No total, a múmia foi picotada em 18 pedaços. Alguns anos mais tarde, o bilau, um polegar e a orelha direita do faraó desapareceram. Os dois primeiros foram encontrados na areia, sob a qual repousa a múmia.
Curuz!


Papai

Tout é filho de um incesto entre um irmão e uma irmã.

Mamãe


Filhinho


Bem Noel Rosa mesmo...detalhe do meu pé na foto. Não vou fazer outra, porque custei a conseguir uma boa. Vai assim mesmo. Entro pra história junto com o Tout.


Obs.: Copiei as fotos e fiz a tradução ao meu modo, da revista francesa Le Point 1.997-1.998,  número especial sobre o Egito. A reportagem é enorme e muito interessante. Depois conto mais.


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Causus e mais causus dos tempos vividos no deserto


Foram tantos... a gente não pensa no momento, mas muito do que  acontece em nossas vidas, deveríamos anotar. O tempo passa e a gente se esquece.
Adoro me reunir com os amigos dos tempos que trabalhei no deserto, pra gente se lembrar de causus, acontecimentos e rir muito. Tem muito causu de chorar também, mas destes a gente não quer se lembrar. Pra que? Não vai mudar nada, e, só vai fazer apertar o coração. Ao passo, que os causus engraçados, continuam engraçados e cada um que conta um "conto acrescenta mais um ponto".
Hoje me lembrei de alguns e vou contar antes que me esqueça de novo.

Peão de obra comigo no avião, num vôo Bagdá-São Paulo, cortando caminho pela Dinamarca. Trocentas horas de vôo. Serviram mais uma refeição e ele me pergunta:
- Será que tamo almoçando, tomando café da manhã ou jantando?
E eu respondi.
- Sei não, mas come, porque  não sabemos quando virá o próximo rango.

No mesmo vôo, ele me entrega o câmera, e fazendo pose com a bandeja recém-servida me diz:
- Tira uma foto minha com "a janta".
Quase não consigo, de tanto que achei engraçado.

No tempo da guerra contra o Irã, a maior diversão da negada, era esperar todo mundo dormir, silêncio absoluto no deserto, só cortado pelo ruido forte dos aviões que passavam de vez em quando. Então era o momento de pegar um montão de pedras e jogar em cima dos nossos alojamentos. A parte externa era de lata, e o barulho das pedras caindo, era tal e qual uma rajada de metralhadora. Sacanagem das brabas. Muita gente saiu correndo pelo deserto depois desta metralhada. Principalmente os recém-chegados, que eram os mais premiados e os melhores alvos.

Mais uma de susto. Os acampamentos eram cheios de quebra-molas pro pessoal não desembestar na velocidade. Então neguinho ficava acordado, só pra pegar caminhão caçamba vazio na madrugada, e passar zunando por eles. Outro barulho infernal de metralhadora, que também fez muita gente sair correndo pelo deserto à fora.

Outra boa, era peão fazendo conecção na Europa.
Peões éramos nós todos, antes que você diga que tô sendo preconceituosa.
Depois de tanta confusão que arrumaram, foi criado pela Iraq Airwais um vôo direto. Rio-Bagdá.
Inverno rigoroso em Londres, por exemplo. Neguinho tinha saído do Maranhão, 38 graus na moleira. Chegava no Hotel em Londres, tomava um banho e saia pra dar umas voltas como se tivesse em casa. Não dava 20 passos e voltava quiném uma bala.
- Que porra de frio é esse?
Nunca tinha ouvido falar em inverno, muito menos em neve e continuava com o traje que tinha trazido do verão maranhense.

Outra. Saia do Hotel pra reconhecer o terreno e fazer umas comprinhas. Com nossa moeda, que na época era o Cruzado. Não conseguia comprar nada e voltava pro Hotel reclamando.
- Raio de dinheiro esse, que não vale nada mesmo! Ninguem aceita!

Vários, no meio do caminho, tipo Londres, Kopenhage, queriam voltar. Desistiam da empreitada. E saiam a caça da rodoviária mais próxima. Muitos voltaram pro Hotel, pelas mãos da polícia.

Outros que voltaram pelas mãos da polícia, eram os que saiam sem ter noção de onde estavam, nem mesmo o país, e muito menos um cartão do Hotel. Depois de muito perder, eram rebanhados pela polícia local, que entrava em contato com nossa Embaixada pra saber quem eram aqueles ET's.,  e pra onde deveriam ser devolvidos.



Me lembro de um grupo grande que viajou comigo, almoçando em um Hotel em Roma.Veio a entrada, ninguem comeu, esperando o resto. Os garçons retiraram os pratos intactos. Veio o prato principal, que também não foi tocado, esperando o arroz e o feijão. Quando os garçons vieram retirar, quase apanharam. - Além de não trazer nada direito, vem tudo pingado e ainda levam sem esperar a gente comer!
A sobremesa foi devorada quase ainda na mão dos garçons.

Peão já na época de vir embora pro Brasil, depois de mais de ano enfurnado no deserto:
- Tem dois dias que não como. Deste lugar, não quero levar nem a merda!

Peão mais preto que urubu falando antes de voltar pra casa:
- Esse lugar acabou comigo. Quando cheguei aqui, era lourim de olho azul!

Uma coisa eu nunca entendi. Todo peão tinha na sua bagagem sabonete Phebo. Daquele preto.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Nevou do jeito que eu gosto...


Nevou lindamente. Neve sequinha, flocões, quase pelotas de neve. Coisa mais linda! Não me canso de admirar.


Rapidinho os galhos secos ficaram branquinhos. Só não devia estar agradando ao moço trocando o pneu do carro. Antes embaixo de neve do que de chuva!


Você já viu pé de algodão em flor? Se não viu, te apresento. Tal e qual. Lindo!


Cadê os passarinhos? Encondidinhos em alguma fresta, telhado, sótão. As casinhas vão precisar esperar o verão chegar pra receber visitas.


A cidadezinha do lado, ficou escondida em meio ao branco da neve. Só dava pra ver em frente de casa.



Tô ficando boa nisso. Não ficou legal esta foto? Parece algodão doce. Ou aquele palito com açúcar que me esqueci como se chama.


                                           E advinha o que fiz depois de bater esta foto?

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Quer começar um dia feliz? Passe um perfume gostoso.

Adoro perfume. Amo me sentir perfumada. Sinto a maior curiosidade em perguntar pra alguém que  tá com um perfume gostoso, qual o nome dele, onde a pessoa comprou. Já começei vários papos por conta de perfume. E ninguém fica com cara feia se você lhe pergunta:
- Que perfume você tá usando? É uma delícia!



Pode existir uma flor tão maravilhosamente colorida e linda como esta, e, que ainda por cima tenha um dos cheiros maios deliciosos de se sentir? Que pode, pode! Mas, Deus quando pensou na lavanda, tava realmente inspirado. Ou apaixonado! Deve ter sido uma de suas últimas criações. Tava apaixonado pelo total de sua obra e quis completar com uma planta linda e ainda por cima com um perfume único, que dura uma eternidade.

Tenho saches de lavanda de mais de dez anos. A cada vez que dou uma boa esfregada neles, o cheiro volta como se tivessem sido colhidas indagorinha as flores. Bom demais!



Esta região, que mais parece tirada de um quadro de pintura de Monet ou Van Gohg, se chama Gorges du Verdon e fica no sul da França. Região da lavanda. Aqui, ela se sente em casa e mostra todo o seu esplendor. "Gorge" em francês, quer dizer, - garganta, e em Verdon os desfiladeiras são entrecortados pelo Lac Saint-Croix, de deixar qualquer um de boca aberta. Bonito demais.


E, quando a gente chega nas planícies, a paisagem, que já era estonteante, fica melhor ainda, com a visão dos campos de lavanda.


Uma grande amiga, que mora em frente ao lago, ( mora mal...rs) me presenteou ano passado com um vidro de lavanda, feita em destilaria "à la ancienne" - quer dizer, à moda antiga. E eu usei o ano passado bastante, mas, economizando com medo que ele terminasse antes de eu conseguir um novo vidro.
Pedi a ela que me trouxesse desta vez, 1 litro. E ela trouxe. Acabei de receber. Imagine você o quanto eu tô feliz. Daqui a pokim já vou tomar meu banho, pra dormir já devidamente perfumada com meu novo presente.

Uma amiga trouxe e a outra querida me deu de presente. Ô sorte!!!!




Descendo a escada rumo ao meu quarto, com as mãos cheias de coisas, minha amiga me disse:
- Cuidado pra não cair e se machucar.
No que eu respondi:
- Machucar não é nada, só não posso é quebrar meu litro precioso de lavanda.


http://www.locations-moustiers.com/lavandes_hauteprovence/lavandes.htm
http://www.net-verdon.com/

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Já com saudades da viagem. Vamo ver fotos?


Meu primeiro pratinho do café da manhã em TelAviv


Café da manhã da Patrícia. Juro!


Almoçando em Petra.


Mulheres egípcias tomando assento na traseira da camionete. Cada um no seu quadrado.


Aqui Dadá, uma grande conhecedora de fios, nuances e qualidade,  dando o seu parecer sobre o algodão egípcio. Acho que aprovou. Sem louvor.


Como trabalhar o papiro e fazer folhas, em três tempos. Pegar o caule, cortar em pedaços, deixar de molho na água. Descascar a parte verde, cortar em lâminas finas o miolo, e passar na prensa. Deixe secar e pode começar a desenhar.



Coisa mais bonitinha do mundo, sentadinha comportada, enquanto espera o  povo fazer xixi.


E não é que o Hotel de Eilat tinha o nome da Dadá nas xícaras? Advinhe se tem uma fazendo compania as xícaras dela em NYC?



Rei Hussein da Jordânia, ( que Alá o tenha! )  El Dodora e Abdallah II herdeiro do trono. Pela ordem de importância na Jordânia. Não no Brasil.


Em NYC tanto em uma birosca no fim do mundo, como num restaurante chiquérrimo, procure este sêlo na porta. Se não tiver, ou se a letra for B ou C., se você quiser entrar, a partir daí a responsabilidade é sua....rs.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Povo disfusado inventa moda

A diferença de hora entre os EUA e a França hoje, é de 6 horas. Não é fácil entrar no fuso. Agora, por exemplo, são 4.30 da madruga, -4 graus lá fora, e eu acesona. Acordei como se fosse meio-dia. Me esforçei e dormi à meia-noite. Mas, foi como se tivesse passado por uma boa siesta. São 10 da noite lá, agora. Eitia peleja! E meu corpitcho ainda não se deu conta desta mudança. Ontem, não parei o dia todo. Inventei moda pra ver se me cansava. Dormi à meia-noite pensando em acordar umas 7, 8 horas depois, que é meu sono normal. Ainda não foi esta noite. Veremos na próxima!

Pensei então em fotografar o nascer do sol na montanha linda bem em frente ao meu quarto. Toda coberta de pinheiros, mas a neve não tá ajudando muito o pessoal que veio pras estações de esqui. Normalmente nesta época, estes pinheiros tão branquinhos.

O céu agora, tá lindo. Cheinho de estrelas. Sem poluição, redescubro que elas continuam lá, não sumiram. Só desapareceram pros olhos de quem mora nas grandes cidades. Aqui na roça tudo continua tal e qual.





Como estamos em um vale, cá embaixo, quase na estrada, somos os últimos a receber a luz do sol. Ele apareceu depois de 10 horas, depois de ter clareado as montanhas e o vales vizinhos.
                                                                    Um espetáculo diário de beleza.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A moda agora é essa. Texto num dia, fotos no outro!


Tô agradando de voar com a Delta. Pode não parecer, mas os aviões são espaçosos e o pessoal é muito simpático, solícito e gentil. Impossível estas três palavras não virem juntas...rs.rs.rs. Só uma reclamação. A tarifa pra trocar a data de um bilhete é muito alta. Bem maior do que a média.


Não precisou de pedir a pose. Já tava pronta.


Quem tá embaixo deste mundo de nuvens, custa a crer, que acima delas brilha um sol maravilhoso e existe um céu azulzim.


Já de manhãnzinha, os primeiros sinais de terra à vista. Europa velha de guerra!



Montanhas cobertas de neve dos Alpes suiços, segundo o piloto. Acho que ele tava no primeiro vôo sob seu comando. Não parava de dar notícias, e nem sempre eram novas. O que pode ficar acontecendo numa noite escura sobre o Atlântico? Ele repetia o tempo de vôo, horário de chegada, temperatura em Nice, minha escala pra seguir pra Paris. Não fui só eu que notou. No final o pessoal já se entreolhava, quando ouvia o sinal de que lá vem um aviso,  pensando:
- O que será que ele vai repetir agora? Qual será a velha nova?



Primeiras águas azuis mediterrâneas na costa da França.


A neve vai sumindo quando o mar se aproxima.



Não é à toa, que muita gente escolhe esta costa pra vir passar suas férias, ou mesmo morar. É uma beleza só.


Os iates da negada esperando pra navegar. E amanhã, todos estarão nas Caras da vida!


Acho este Hotel uma marmota só. Detonou com a beleza da praia. Quem tem casa atrás dele, deve ter ficado numa alegria .... Derrepente o mar sumiu!


Já seguros, em terra firme. Será que ainda podemos continuar usando estes termos?
Sei não!


E o buraco do tatu com seu túnel do tempo, se prepara pra nos recuperar.


Esta fofura foi com seu papai me buscar no aeroporto de Paris. Como eu disse no texto abaixo, minha mala não apareceu na primeira hora.
Muito amor. Amor de criança. Buscar pessoas em aeroporto não é o sonho de uma criança de 7 anos. A não ser pela possibilidade de ganhar mais um presente que o Papai Noel mandou...rs.rs.rs.
Quando ele viu que a mala não aparecia, foi bom demais. Me rodeou, rodeou e lascou a pergunta feita depois de muito bem articular dentro da sua cabeçinha:
- Tinha alguma coisa importante dentro da mala?
E eu, só pra sacanear.
- Minhas roupas. Como vou poder tomar banho e me trocar. Cê tem alguma coisa pra me emprestar?
Ele riu um risinho amarelo. E vi que nova tentativa seria feita.
- Tem alguma coisa pra Julie ? (amiguinha dele )
Sacaneando de novo.
- Pra Julie? Acho que não. Só uma roupas minhas mesmo.
O coitadinho murchou. Amuou na cadeira e não queria mais prosa. Devia de estar pensando.
- Que tiro n'água! Perdi meu tempo!
E o mais engraçado, foi quando a recepcionista nos pediu pra segui-la e identificar a mala que ia ser explodida, aí ele criou alma nova. Saiu quiném um foguete atrás dela. Pela ordem, ela, ele, o pai e eu.
Outra decepção. A mala não era a minha.
E nem quando ela apareceu eu disse nada. Voltou pra casa caladinho, foi chegando e procurando um brinquedo pra nele afogar as mágoas.

Abri a mala, embrulhei o que tinha trazido, e fui lá no quarto dele levar. Ele me olhou com uma cara de:
- Como é que eu não me acostumo com esssa sacana!
E adorou as bobaginhas. Qualquer coisa alegra criança. Acho, que o que eles mais amam é ver o papel de presente.
E o bom humor e a alegria voltaram pro rostinho do danadinho.

COLARES - CADA UM MAIS LINDO PRA MAMÃE OU PRA VOCÊ - DIA DAS MÃES 2024

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