Jorge, Paula, eu e Ju. Pertinho de Bordeaux a 35 km fica St.Emilion, uma cidadezinha estilo romano muito linda. A região tem em torno de 900 vinículas e a cidade foi tombada pela UNESCO.
A gente pode visitar a maior parte das vinículas e ser atendida pelos proprietários e funcionários. Muito simpático isso. E o melhor da festa. Degustar os vinhos mais cobiçados do mundo. Uma beleza de passeio. Claro que pode comprar também.
Além do vinho, a cidade que foi construida com as pedras do próprio solo, de uma cor ocre maravilhosa, tem igrejas, catacumbas, ossários, galerias subterrâneas, pequenos restaurantes e cafés ,que alegram a vista e deixam o paladar aguçado.
Curiosidade: Iêda também é cultura...rs... Quando visitarem os vinhedos prestem atenção que no começo de cada fileira de parreira tem uma roseira plantada. Aí vocês vão pensar como eu pensei na primeira vez que vi. Que povo mais caprichoso... Além de serem mesmo caprichosos, a roseira funciona como um termômetro, um alarme. Elas são observadas o tempo todo, porque as pragas que atacam os vinhedos, em primeiro lugar atacam as roseiras.
Legal, né?
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
Meu Banco no mundo...muito chic.
Foto da Ju Fui muito bem recebida em todas as Agências que entrei. Tem também caixa eletrônico do HSBC prá todo lado. Nunca passei aperto. Adorei poder usar meu cartão de débito automático sacando direto na minha conta corrente. Chiquérrimo. Na hora de conferir tudo chegando no Brasil, nem um problema. Parabéns HSBC. As vêzes fico brava com vocês por causa de taxas muito altas, mas quando funciona fico satisfeita.
A foto foi tirada em um segundo, porque o guardinha desceu as escadas correndo prá dizer que é proibido.
A foto foi tirada em um segundo, porque o guardinha desceu as escadas correndo prá dizer que é proibido.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Na Índia como os indianos...nem sempre.
Em Pushkar fomos convidadas pelo nosso guia prá jantar em um restaurante tipicamente indiano. Uma delícia. Claro que demos um monte de foras e claro que riram muito da gente.
Juliana em frente ao cardápio. Melhor comer o que trouxerem, não vamos inventar de pedir.
Ju, Melo, Dadá e Paula sendo servidas em pratos descartáveis feitos com folhas de bananeira.
Não adiantava falar que não queria ou queria pouco. Eles colocavam o que desse na telha deles. Não estavam sendo indelicados. Queriam que a gente experimentasse de tudo. Num momento, falei que não queria porque o prato estava cheio, e o indiano na maior tranquilidade empurrou com a mão o arroz do meu prato pro lado, e arranjou espaço prá colocar o que queria. Seja o que Deus quiser! Só rindo. Não dá prá ficar nervoso. Rimos demais. Serviram várias cumbuquinhas com molhos, cremes, caldos em geral. E dá-lhe pimenta.
Fomos bebendo, comendo uma a uma com pão. Sem talheres. Tudo com as mãos. E os indianos rindo e a gente crente que estava abafando. Quando chegou o prato grande e serviram as outras vinte e poucas iguarias que eram prá ser comidas com os molhos, ( olhamos os nativos comerem nessa hora) aí que eles rolaram de rir mesmo. Já tinhamos liquidado com todos os liquidos.
Contando os micos do próximo...rsrsrs.....
Estávamos mais uma vez na casa dos amigos Neide/Fred em Paris. Juliana e eu.
Cada dia um de nós ia a padaria de manhã e comprava tudo que tivesse vontade fazendo surpresa pros que ficavam esperando. Café da manhã dos deuses prá tabela calórica nenhuma botar defeito.
Chegou o dia da Ju. Falar francês? Claro que nada. Decorou. Croissants s'il vous plait, e achou que tava pronta prá batalha.
- Ju: Bonjour madame, croissants s'il vous plait.
- Vendedora: combien?
- Ju: croissants s'il vous plait.
- Vendedora: combieeeeennnnn ????? Já perdendo a paciência e a fila crescendo.
- Ju : croissants s'il vous plait. Já pensando... Será que tá tão ruim assim meu francês?
- Vendedora agora já bufando como bom francês: COMBIEN? 1, 2, 3, 4, mostrando com os dedos.
No que rapidinho ela mostrou com os dedos, pagou e pulou fora.
Muito espertinha a vendedora não caiu na bobagem de perguntar "ordinaire ou au beurre", como é de costume, porque sabia o que lhe esperava.
É facinho, mas nem todos sabem.
s'il vous plait = por favor
combien = quantos?
ordinaire = comum/simples
au beurre = com manteiga
A partir deste dia Ju garante que toda vez que passava em frente a padaria a vendedora se escondia dela. Mêda.
Grécia - Que Arco é esse? E essa Deusa?
Antes de visitar a Grécia pela primeira vez, a Sandra, companheira de viagem tava lendo Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar. A D. Marguerite coitada, demorou anos e anos prá escrever o livro e eu ( sem paciência) na página 20 já fui largando, porque achei chato demais. Bom lembrar disso porque vou tentar ler de novo. Sandra se deliciou com a historia do Imperador.
Chegamos nós em Athenas. Ela toda metida sabendo de tudo, dando notícia de tudo. Só prá ela. Se eu perguntasse qualquer coisa, ela dizia: não leu o livro? Que pena! E não falava mesmo. Rimos demais com essa história. Mas ela não perdeu por esperar. Estávamos só no princípio da nossa viagem.
Aguardem Grécia - parte 2.
Chegamos nós em Athenas. Ela toda metida sabendo de tudo, dando notícia de tudo. Só prá ela. Se eu perguntasse qualquer coisa, ela dizia: não leu o livro? Que pena! E não falava mesmo. Rimos demais com essa história. Mas ela não perdeu por esperar. Estávamos só no princípio da nossa viagem.
Aguardem Grécia - parte 2.
Você é brasileiro? Não? Que pena!
Acredite se quiser...
Quando fui à China há muitos anos atrás, um amigo chinês que trabalhava comigo no Iraq me deu uma carta prá eu entregar a um amigo dele em Beijing (Pekim). Ok. Só tinha um senão. Se eu não encontrasse o cara ou eu comia a carta, ou rasgava em mil pedaçinhos, colocava no vaso e dava descarga. O amigo trabalhava com turismo e poderia nos ajudar. Muito bom.
Peguei a carta meio como que carregando uma brasa não mão, já que tava escrita em chines e não tinha idéia do que.
Chegando em Beijing fui até o endereço, um prédio como se fosse uma Secretaria de alguma coisa, serviço público. Mostrei o nome dele na recepção e depois de muito vai e vem, a moça me disse a qual andar devia ir. Subi e desci escada, fui a várias salas, subi, desci, um prédio esquisito parecia que tava em reforma, ao mesmo tempo parecia que estavam de mudança, sei lá. Enfim, não encontrei.
Voltei à recepção falei de novo com a moça e ela depois de muito confabular com pessoas, me colocou no telefone com o moço. Êeeeba!!!!!! Falei com ele, super gentil, disse que tava numa reunião e que não poderia falar comigo naquele dia e que eu voltasse no dia seguinte. Ok. Voltei.
Recepção de novo, mesma moça, mesma peleja prá me comunicar, não conheço, nunca me viu, não é aqui, nunca vi, mas falei com ele ontem, você que ligou prá ele, eu não, você está enganada, eu não, não sou louca, você só pode estar brincando, o próximo da fila, obrigada e até mais ver.
Fui embora. Até hoje sou encucada com essa estória.
Ps.: não comi a carta. Usei a segunda opção.
Peguei a carta meio como que carregando uma brasa não mão, já que tava escrita em chines e não tinha idéia do que.
Chegando em Beijing fui até o endereço, um prédio como se fosse uma Secretaria de alguma coisa, serviço público. Mostrei o nome dele na recepção e depois de muito vai e vem, a moça me disse a qual andar devia ir. Subi e desci escada, fui a várias salas, subi, desci, um prédio esquisito parecia que tava em reforma, ao mesmo tempo parecia que estavam de mudança, sei lá. Enfim, não encontrei.
Voltei à recepção falei de novo com a moça e ela depois de muito confabular com pessoas, me colocou no telefone com o moço. Êeeeba!!!!!! Falei com ele, super gentil, disse que tava numa reunião e que não poderia falar comigo naquele dia e que eu voltasse no dia seguinte. Ok. Voltei.
Recepção de novo, mesma moça, mesma peleja prá me comunicar, não conheço, nunca me viu, não é aqui, nunca vi, mas falei com ele ontem, você que ligou prá ele, eu não, você está enganada, eu não, não sou louca, você só pode estar brincando, o próximo da fila, obrigada e até mais ver.
Fui embora. Até hoje sou encucada com essa estória.
Ps.: não comi a carta. Usei a segunda opção.
Viagem aproxima ou pode acabar com uma amizade.
Sempre brinco, que se você quer conhecer uma pessoa, viaje com ela. Não precisa namorar muito nem noivar. Viaje junto por no mínimo um mes.
Em uma viagem você fica sabendo como ela se sai em diversas situações, e se você gosta dessas "saídas" e tá disposto a conviver com elas prá sempre.
Vamos lá: tem bom senso de direção? rumo? mapas? boa em matemática? socialmente é gentil? caridosa? tolerante? paciente? educada? tem um bom conhecimento geral? é ranzinza? sovina? inconstante? egoísta? e por aí a fora. Viajando você tem oportunidade de constatar todas essas dúvidas.
Só não se esqueça, que a recíproca é verdadeira. E não se iluda que ela possa estar forçando um comportamento. Levantando e dormindo com alguém 24 hs durante um mes, não dá prá fingir. Ninguém aguenta.
Se terminaram a viagem querendo fazer outra, vocês passaram no teste. Podem marcar a data do casório, ou selar a amizade forever.
Em uma viagem você fica sabendo como ela se sai em diversas situações, e se você gosta dessas "saídas" e tá disposto a conviver com elas prá sempre.
Vamos lá: tem bom senso de direção? rumo? mapas? boa em matemática? socialmente é gentil? caridosa? tolerante? paciente? educada? tem um bom conhecimento geral? é ranzinza? sovina? inconstante? egoísta? e por aí a fora. Viajando você tem oportunidade de constatar todas essas dúvidas.
Só não se esqueça, que a recíproca é verdadeira. E não se iluda que ela possa estar forçando um comportamento. Levantando e dormindo com alguém 24 hs durante um mes, não dá prá fingir. Ninguém aguenta.
Se terminaram a viagem querendo fazer outra, vocês passaram no teste. Podem marcar a data do casório, ou selar a amizade forever.
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